STEF consolida atividades e operações de crescimento no primeiro semestre
O Conselho de Administração do Grupo STEF aprovou as contas do primeiro semestre deste ano, um período em que a retoma do consumo alimentar tardou a concretizar-se.
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A multinacional de serviços de transporte e logística de produtos alimentares com temperatura controlada apresentou as contas do primeiro semestre de 2024, afetadas pela demora na retoma do consumo alimentar.
“Durante este período, a retoma do consumo alimentar tardou a concretizar-se, afetando o nosso volume de negócios, que cresceu moderadamente, e o nosso resultado operacional, que diminuiu ligeiramente. Quanto ao nosso resultado líquido, este reflete o elevado nível das taxas de juro durante o período”, explicou o presidente e diretor-geral do Grupo STEF.
Stanislas Lemor revelou ainda que os primeiros seis meses do ano “assinalam a consolidação das nossas atividades e a continuação do nosso desenvolvimento na Europa graças a várias operações de crescimento externo”. “Neste contexto, o nosso Grupo prosseguiu a sua política de investimentos, pois estamos convencidos de que esta é uma garantia de desempenhos para o futuro”, sublinhou.
Durante o período, o endividamento líquido do Grupo passou de mil milhões de euros para 1,3 mil milhões de euros, em resultado da sua estratégia de investimento – crescimento externo, imobiliário e veículos. Por mercados, a STEF França viu a rentabilidade da atividade dos produtos frescos diminuir num contexto de estagnação do consumo alimentar.
A atividade dos produtos congelados registou “uma diminuição dos seus fluxos e uma queda da taxa de preenchimento dos seus armazéns que afeta a rentabilidade”, mas as atividades TSA (produtos temperados secos e alimentares) e acondicionamento “registam uma boa dinâmica, o que lhes permite manter um desenvolvimento contínuo”. A atividade food service “continua a progredir num contexto de abrandamento do crescimento do mercado da restauração”, revela o Grupo.
No âmbito da STEF Internacional, Itália registou “uma dinâmica comercial positiva e mantém um bom controlo dos seus recursos operacionais” e Espanha beneficia dos efeitos positivos do desenvolvimento das atividades food service.
Já em Portugal, “a forte dinâmica comercial” e a estratégia de especialização implementada nos últimos dois anos “permitem consolidar as suas posições nos diferentes mercados”, revela a STEF. No Reino Unido, a empresa registou também um crescimento do seu volume de negócios e “mantém a sua rentabilidade, apesar de um abrandamento das atividades internacionais”.