INE confirma crescimento da economia no 2º trimestre
A economia portuguesa cresceu 1,5% no segundo trimestre do ano, em termos homólogos, e 0,1% em cadeia, confirmou o INE. O Instituto indica, ainda, uma descida na taxa de desemprego.
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O Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmou esta sexta, 30 de agosto, que a economia portuguesa cresceu 1,5% no segundo trimestre do ano, uma “taxa idêntica à verificada no trimestre precedente”, informa. O INE confirma, assim, a estimativa rápida divulgada no final de julho. Indica ainda que, comparando com o primeiro trimestre deste ano, o PIB aumentou 0,1% em volume.
“O contributo positivo da procura interna para a variação homóloga do PIB aumentou no segundo trimestre, verificando-se uma aceleração do investimento e do consumo privado”, revela o INE. Por outro lado, o contributo da procura externa líquida para a variação homóloga do PIB foi negativo, “após ter sido positivo nos dois trimestres anteriores”. Em causa estiveram as importações de bens e serviços, que aceleraram de forma mais acentuada que as exportações de bens e serviços.
“No segundo trimestre de 2024, o contributo da procura externa líquida para a variação homóloga do PIB em volume, passou de positivo no trimestre anterior (+0,5%), a negativo (-0,5%), observando-se um crescimento de 3,6% das exportações de bens e serviços (2,4% no primeiro trimestre), e de 4,8% das Importações de bens e serviços (1,4% no trimestre precedente)”, explica o INE.
Menos desemprego… Mas também menos emprego
Quanto ao trabalho, o Instituto avança que a taxa de desemprego diminuiu em julho deste ano, comparativamente a meses anteriores, mas os números do emprego também baixaram.
O INE revela, nas estimativas provisórias de julho, que a taxa de desemprego situou-se em 6,2%, valor inferior a junho e aos três meses anterior (-0,2%) e igual ao período homólogo de 2023.
“A população desempregada (331,8 mil) diminuiu em relação aos três períodos de comparação: 3,7%, 4,6% e 0,6%, respetivamente”, lê-se na publicação do INE. O desemprego surge assim, nestes dados, em quebra desde março. Entre a população dos 16 aos 24 anos, a taxa de desemprego também caiu, ficando nos 20,9%.
No entanto, também diminuiu em julho a taxa de emprego, para 63,6%, mas mantem-se ainda significativamente acima da marca de cinco milhões de pessoas ativas no mercado de trabalho. “A população empregada (5.041,2 mil) registou um decréscimo em relação ao mês anterior (0,1%) e a três meses antes (0,5%) e um acréscimo por comparação a um ano antes (0,5%)”, revela o INE.
Este aumento incide, sobretudo, nas perdas de emprego para adultos, com o número de jovens no emprego a manter-se ainda acima do valor observado em maio.
Os dados de subutilização de trabalho justificam, em parte, o facto da descida de emprego não ser acompanhada pelo aumento no desemprego. A taxa situou-se em 10,9%, valor inferior ao de junho de 2024 (0,1%), ao de abril do mesmo ano (0,1%) e ao de julho de 2023 (0,6%). Subiu ainda o número de inativos disponíveis, mas que não procuram trabalho (2.525,4 mil) em relação a todos os períodos de comparação: 1,4%, 2,0% e 0,6%, respetivamente.