Indústria alimentar e das bebidas exportou 3.345 milhões de euros nos primeiros cinco meses
As exportações da indústria alimentar e das bebidas cresceram 10,64% de janeiro a maio deste ano, em comparação ao mesmo período de 2023, informa o INE.
Ana Grácio Pinto
Olitrem reforça investimento em inovação com dois novos laboratórios próprios
Cegid com nova aquisição reforça presença em Espanha com aquisição da Microdata
Auchan com nova gama focada em produtos para a nutrição desportiva
Garland com nova rota marítima direta para a Irlanda
Montiqueijo conquista pela primeira vez o selo Quality Awards
Salesforce lança tecnologia voltada para a produtividade e a união de compras em loja e online
CBRE e B. Prime responsáveis pela comercialização de novo armazém na Quinta da Marquesa
Exportações da indústria alimentar e bebidas ultrapassam valores de 2023
Intermarché é o patrocinador oficial da Taça da Liga Portugal
Meu Super eleito Escolha do Consumidor na categoria Supermercados de Proximidade
Nos primeiros cinco meses de 2024 as exportações da indústria alimentar e das bebidas traduziram-se em vendas de 3.345 milhões de euros, revelam os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).
O valor representa um crescimento de 10,64% face a igual período de 2023, com a União Europeia a representar 2.241 milhões de euros.
“Os dados do INE permitem ainda perceber que nos primeiros cinco meses de 2024, e por comparação a igual período homologo de 2023, há uma variação de 14,81% ao nível das exportações para os 27 Estados-membros”, refere um comunicado divulgado pela FIPA (Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares)
Outro dado a destacar refere-se às exportações para países fora da União Europeia, que haviam decrescido no primeiro trimestre do ano por comparação a igual período de 2023, e começam “a revelar alguma pujança”.
No global dos primeiros cinco meses de 2024 as vendas alcançaram 1.104 milhões de euros, “ou seja um crescimento de 3,05% face a igual período do ano passado”, destaca a FIPA.
Défice decresceu
Ainda por comparação a igual período de 2023, o défice da balança comercial da indústria alimentar e das bebidas decreceu nos primeiros cinco meses do ano e situa-se agora em 7,27%.
“Os dados do INE revelam que a indústria alimentar e das bebidas está, uma vez mais, a responder às expetativas, mesmo quando tem de enfrentar situações complexas ao longo de toda a cadeia”, afirma o presidente da FIPA.
Jorge Tomás Henriques acrescenta que os próximos tempos “continuarão a ser marcados por uma elevada imprevisibilidade e muitos desafios à vida das empresas”, mas sublinha que “o espírito de cooperação e união em prol da competitividade e da sustentabilidade da indústria portuguesa agroalimentar irão marcar cada vez mais o futuro da economia nacional”.
A indústria alimentar e das bebidas é a indústria transformadora que mais contribui para a economia nacional, tanto em volume de negócios (22,4 mil milhões de euros) como em valor acrescentado bruto (3,8 mil milhões de euros).
É a indústria transformadora que mais empregos gera, sendo responsável por mais de 112 mil postos de trabalho diretos e cerca de 500 mil indiretos.
“Assume, simultaneamente, uma grande importância no desenvolvimento do tecido empresarial, nomeadamente nas zonas do interior onde o setor situa as suas unidades industriais, e na afirmação do potencial de evolução da autossuficiência alimentar do país”, destaca a FIPA.