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Já pode ler a edição 424

O Meu Super está em destaque na edição 424 do Hipersuper. O diretor-geral João Melo partilha, em entrevista ao nosso jornal, as estratégias que têm levado ao crescimento e expansão da cadeia de supermercados, que se tornou uma referência quando falamos de proximidade.

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O Meu Super está em destaque na edição 424 do Hipersuper. O diretor-geral João Melo partilha, em entrevista ao nosso jornal, as estratégias que têm levado ao crescimento e expansão da cadeia de supermercados, que se tornou uma referência quando falamos de proximidade.

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Nesta edição pode também ler uma entrevista com a diretora executiva da ACIBEV. Ana Isabel Alves fala sobre o impacto socioeconómico do setor do vinho em Portugal, que gera 168 mil empregos e contribui significativamente para as receitas fiscais do país. A entrevista aborda ainda as políticas de preço, a importância da PAC e as novas tendências de consumo.

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Estivemos na apresentação da Cofidis Portugal que revelou as conclusões do estudo europeu que analisa os hábitos de compra e pagamento dos consumidores. Carla Monteiro, responsável comercial da CofidisPay, destaca os principais resultados desse estudo fala sobre os objetivos e valores que a empresa continuará a defender.

A Missão Continente apresentou o Relatório de Impacto Social, que demonstra o compromisso da marca com a inclusão social, saúde e educação. Mais de 11 mil pessoas foram beneficiadas através de diversos projetos, mostrando a importância da transparência e do envolvimento comunitário. Fomos falar com Nádia Reis, diretora de comunicação e responsabilidade social do Continente, que sublinha: a transparência é mesmo “pedra basilar, é estrutura central naquilo que é a atuação da Missão Continente”.

Nesta edição de junho leia também a entrevista com Leonor Assunção, brand manager da marca Nacional do Grupo Cerealis, que destaca o papel significativo da marca no grupo e como tem equilibrado a sua herança com a necessidade de inovação para se manter relevante num mercado em constante mudança.

Esta edição, inclui também com um artigo sobre as bebidas de verão que combinam sabor, conveniência e responsabilidade ambiental, refletindo as mudanças nos hábitos de consumo e a crescente preocupação com a sustentabilidade. Escrevemos ainda sobre a importância das conservas no verão, enfatizando a conveniência e a praticidade desses produtos e a importância dos molhos e condimentos, especialmente em saladas e grelhados.

Também estivemos na apresentação das tendências de consumo nos setores da panificação, pastelaria e chocolate para 2024, com foco em sustentabilidade, saúde e inovação. O estudo “Taste Tomorrow” identifica as preferências dos consumidores por produtos naturais, saudáveis e sustentáveis​​.

Fomos ouvir Bruno Borges, CEO da iServices, que fala sobre a evolução da empresa, os planos de expansão e as tendências no setor de tecnologia e Gonçalo Morais Tristão, presidente do CEPAAL, que entrevistamos, na sequência do 7º Congresso Nacional do Azeite. O responsável aponta a criação de mais valor à produção nacional como um dos grandes desafios do setor e a questão da água como um grande obstáculo.

Pode ler ainda como as alterações ao estilo de consumo moldam inovação nas águas e os artigos de opinião de Emanuele Soncin, business unit director de Portugal, Espanha e França da Checkpoint Systems, Sara Monte e Freitas partner da Monte e Freitas | ERA Group, Filipe Luz head of sales strategy & team performance da CEGOC, Vitor Ribeiro Gomes, CEO da Pendular e Patrícia Martins, consultora industrial na Bosch Industry Consulting e a análise de César Valencoso Consumer Insights Director da Kantar sobre as Oito regras para uma inovação bem sucedida no Grande Consumo.

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Paletes representam 28,9% dos envios rodoviários em Portugal

O relatório destaca o relevo das mercadorias em paletes em Portugal relativamente ao resto da Europa, referindo que a quota média no continente se situa nos 25,4%.

É o que indica um estudo sobre o mercado português de transporte em paletes aborda a posição atual deste segmento de transporte. Publicado pela Red & Pallets, avança que o transporte em paletes representa 28,9% do total de mercadorias transportadas por estrada no país e refere que em 2022 o volume anual de mercadorias em paletes ascendeu a 41,5 milhões de toneladas, face ao total de 143,48 milhões de toneladas transportadas por camião nas estradas portuguesas.

O relatório destaca o relevo das mercadorias em paletes em Portugal relativamente ao resto da Europa, referindo que a quota média no continente se situa nos 25,4%. “Estes mais de três pontos percentuais de diferença confirmam a competitividade deste segmento de transporte na atividade logística das empresas portuguesas”, defende a Red & Pallets.

O estudo parte dos dados recolhidos para indicar que representam “uma sólida recuperação do transporte de carga em paletes” após o forte impacto da pandemia em 2020. “Desde então, o transporte em paletes aumentou 26,6%, ao passo que o transporte global rodoviário viu o seu crescimento limitado a 9,4%”, exemplifica.

Ainda de acordo com o estudo, Portugal país realiza anualmente um total de 3,8 milhões de serviços de carga em paletes, transportando uma média de 10,9 toneladas, em trajetos que cobrem uma distância de 358,4 quilómetros.

Os dados fornecidos pela Red & Pallets indicam que Portugal e Espanha somam em conjunto um volume aproximado de 550 milhões de carga em paletes. “Deste modo, a Península Ibérica apenas fica atrás da Alemanha no ranking europeu dos principais mercados de transporte em paletes, superando a França, a Polónia e os Países Baixos”, destaca a empresa.

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Alimentar

Bolt Food expande operações para Guimarães

Depois da entrada na ilha da Madeira, a Bolt Food reforça a presença no Minho, com esta expansão para Guimarães.

A Bolt Food chegou à Cidade Berço, no âmbito da sua estratégia para aumentar a presença no Norte do país.

De entre os mais de 80 parceiros na região, Burger King, McDonald’s, KFC, Pizza Hut e Poke House são algumas das cadeias disponíveis. Por seu lado, Deguste by Pedro Pinto, o restaurante chinês Jardim Bambú, Marco Bellini è que sabe ou Noz Moscada são alguns dos restaurantes mais tradicionais na região que aderiram às entregas via Bolt Food.

Para assinalar a sua chegada, até ao final de outubro os utilizadores da plataforma em Guimarães poderão usufruir de 20% de desconto em todos os pedidos, com entregas gratuitas num raio de até dois quilómetros.

Manuel Castel-Branco, responsável pela Bolt Food em Portugal, refere que “Guimarães é uma cidade emblemática” e onde a marca que proporcionar “uma ampla variedade de opções de restauração através da plataforma com preços mais competitivos do mercado”. “Esta expansão é um grande passo para conseguirmos garantir que cada vez mais portugueses na região do Minho conseguem ter acesso fácil e rápido às suas refeições preferidas, ao mesmo tempo que apoiamos os negócios locais a chegarem a mais clientes”, define.

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Entrevista

“O e-commerce é uma realidade cuja posição pretendemos reforçar no imediato”

Pedro Subtil destaca o crescimento financeiro do Grupo os Mosqueteiros em Portugal e sublinha que estes resultados mostram um desempenho positivo, destacando-se a contínua expansão e o fortalecimento da presença no mercado português.

Em entrevista ao Hipersuper, o presidente do Grupo os Mosqueteiros em Portugal comenta os resultados de 2023, destacando um crescimento sólido com um volume de negócios de 2,9 mil milhões de euros, um aumento de 7,8% face ao ano anterior. O Grupo, que gerou mais de 350 novos postos de trabalho e inaugurou 10 novas lojas, totalizando 357 pontos de venda, reafirma o seu compromisso com a expansão no país. Pedro Subtil aborda também os desafios da estrutura de gestão descentralizada e os planos ambiciosos para 2024, incluindo a abertura de novas lojas e o reforço do comércio eletrónico.

Quais os principais resultados do Grupo os Mosqueteiros em Portugal em 2023? Como compara com os anos anteriores?
Em 2023, o Grupo os Mosqueteiros em Portugal obteve resultados significativos, registando um volume de negócios de 2,9 mil milhões de euros, o que representa um crescimento de 7,8% em comparação com 2022.
Além do crescimento financeiro, o Grupo inaugurou 10 novas lojas, totalizando 357 pontos de venda e criou mais de 350 novos postos de trabalho, fechando o ano com mais de 14 500 colaboradores. Estes resultados mostram um desempenho positivo, destacando-se a contínua expansão e o fortalecimento da presença no mercado português.

Quais foram os dados de crescimento para cada uma das insígnias – Intermarché, Bricomarché e Roady – em 2023? Destaca alguma?
Em 2023, o Intermarché cresceu 7,7%, atingindo um volume de negócios de 2,8 mil milhões de euros. O Bricomarché registou um crescimento de 7,3%, com um volume de negócios de 184 milhões de euros. A insígnia que se destacou particularmente foi a Roady, com um crescimento de 11%, alcançando um volume de negócios de 48 milhões de euros

A estrutura organizacional do Grupo os Mosqueteiros distingue-se no mercado. Quais são as principais vantagens e desafios deste modelo de gestão para o Intermarché em Portugal?
A estrutura organizacional do Grupo os Mosqueteiros distingue-se no mercado pela sua gestão global partilhada pelos proprietários das lojas, mais de 287 aderentes, que operam de forma independente. Este modelo de gestão oferece diversas vantagens e desafios para o Grupo em Portugal. As principais vantagens incluem a proximidade com as comunidades, onde os proprietários das lojas, sendo parte das comunidades locais, conseguem adaptar a oferta às necessidades específicas dos clientes, garantindo um serviço mais personalizado e próximo. Além disso, a autonomia e flexibilidade proporcionadas pela independência dos empresários permitem uma rápida adaptação às mudanças do mercado e uma gestão mais ágil, que pode responder eficazmente a desafios e oportunidades locais. Outra vantagem é o compromisso e envolvimento dos proprietários, que, sendo também gestores, têm um elevado nível de compromisso com o sucesso das suas lojas, resultando em melhor atendimento ao cliente e eficiência operacional.
Adicionalmente, o Grupo os Mosqueteiros está em contínuo desenvolvimento e sempre aberto a todos os que desejem investir no seu próprio negócio. Oferecemos a oportunidade para empreendedores se tornarem parte de uma rede sólida e bem-sucedida, beneficiando da notoriedade, apoio logístico e comercial de um grupo internacional. Esta estrutura permite que os empreendedores tenham o seu próprio negócio, integrando uma estrutura comum que facilita o crescimento e sucesso no competitivo mercado de retalho.

Houve mudanças nos canais de distribuição em 2023? Que papel desempenha o comércio eletrónico na estratégia do grupo?
O e-commerce é, sem dúvida, uma realidade cuja posição pretendemos reforçar no imediato. Sabemos o quanto o consumidor valoriza a conveniência, a poupança de tempo e a rapidez de compra e de entrega, se associarmos a isso a oferta qualitativa e de baixo preço do Intermarché teremos os drivers essenciais para continuar a desenvolver este canal com sucesso.
Em 2023 tivemos uma nova ferramenta a reforçar os nossos canais de distribuição através de uma parceria de sucesso com a Uber Eats.
Temos já um conjunto de cerca de 70 lojas podendo por agora chegar às 120. Disponibilizamos uma gama de cerca de 9500 referências e estimamos ficar próximos de duplicar o nosso volume de negócio face a 2023. São dados muito interessantes e embora ainda exista um longo caminho a percorrer é um exemplo de que estamos empenhados em introduzir este e outros serviços, para atingir o sucesso e a modernidade nos canais de distribuição da nossa insígnia.

Como avalia o impacto da situação económica atual em Portugal nas operações do grupo? Que medidas têm sido tomadas para mitigar esses impactos?
A situação económica atual em Portugal apresenta desafios significativos, especialmente para as famílias, e o Grupo os Mosqueteiros está plenamente consciente do impacto que isso tem nas suas operações. Para mitigar esses impactos, temos implementado várias estratégias e campanhas destinadas a defender o poder de compra dos consumidores, que é uma prioridade no nosso posicionamento.
Uma das principais medidas é o nosso “Compromisso”, que se foca em garantir preços acessíveis e justos, sem comprometer a qualidade dos produtos. Além disso, o grupo tem investido fortemente no desenvolvimento de produtos da marca própria Por Si, que oferecem uma excelente relação qualidade-preço e são uma alternativa competitiva para os consumidores que procuram poupar sem abdicar da qualidade.
Este enfoque na defesa do poder de compra dos consumidores está no ADN do Grupo os Mosqueteiros, desde sempre, pelo que continuamos comprometidos em apoiar as famílias portuguesas durante tempos económicos desafiantes, mantendo o nosso compromisso com a qualidade e a acessibilidade.

Quais os planos para 2024 quando falamos de abertura de lojas? Qual o investimento previsto?
Para 2024, o Grupo os Mosqueteiros tem um plano ambicioso que faz parte de uma estratégia de crescimento para os próximos anos. Estamos a planear abrir cerca de 15 novas lojas por ano, ao longo de cinco anos, o que resultará na criação de aproximadamente 3.000 postos de trabalho durante este período, ou seja, uma média de 500 novos empregos por ano. Este plano de expansão prevê um investimento na ordem dos 240 milhões para os próximos 5 anos.
Este investimento permitirá não apenas a expansão do nosso parque de lojas, mas também fomentará o empreendedorismo, ao recrutar novos aderentes que terão a oportunidade de criar o seu próprio negócio. Acreditamos que esta estratégia contribuirá significativamente para o desenvolvimento da economia local, enquanto dinamiza a nossa relação comercial com parceiros e fornecedores.

Como olha para a compra por parte da Auchan da totalidade da operação do Grupo Dia em Portugal? O Intermarché cai no ranking. Como olha para estes números?
A aquisição do Grupo Dia em Portugal pela Auchan, validada pela Autoridade da Concorrência, representa uma mudança significativa no panorama do retalho nacional. No entanto, no Intermarché, estamos confiantes na solidez da nossa estratégia de proximidade e na oferta de produtos de qualidade a preços acessíveis, o que nos permitirá continuar a fortalecer a nossa posição no mercado.
Desde a nossa chegada a Portugal em 1991, temo-nos focado em estar próximos dos nossos clientes, oferecendo uma experiência de compra diferenciada. A nossa presença de norte a sul do país, aliada à dedicação à sustentabilidade e à adaptação às especificidades de cada região, são pilares fundamentais que nos permitem manter a confiança dos nossos clientes. Mesmo com esta mudança, acreditamos que a nossa abordagem única continuará a ser uma escolha preferencial para muitos consumidores.

Apesar do crescimento, a verdade é que o Intermarché tem perdido quota de mercado. Qual a estratégia para combater esta perda?
Para enfrentar esta nova realidade competitiva, o Intermarché está a adotar várias estratégias, incluindo a expansão contínua da nossa rede de lojas. Desde o início do ano, já abrimos três novas lojas Intermarché.
Estamos a apostar também num novo conceito de loja, com um forte investimento no novo conceito “Feito Aqui”, com comida fresca e saudável preparada no local, com uma oferta de uma ampla variedade de receitas. A aposta no segmento de refeições de qualidade é complementada com a secção de “Pronto a Comer”, que disponibiliza uma seleção de produtos frescos e congelados, projetada para atender à crescente procura por opções rápidas e saudáveis. Outra característica distintiva deste novo conceito de loja são as novas secções que apresentam uma oferta exclusiva de queijos de corte, frutas e legumes, garrafeira refrigerada, refeições frescas e talho, proporcionando uma variedade de produtos que refletem as tradições culinárias locais e internacionais.
Estamos também a investir em inovação e tecnologia para melhorar a experiência de compra dos nossos clientes, além de reforçar o nosso compromisso com práticas sustentáveis e responsabilidade social. Acreditamos que estas iniciativas, juntamente com o nosso foco na qualidade dos produtos e no serviço ao cliente, nos permitirão manter uma posição sólida entre os líderes do mercado e continuar a crescer de forma significativa em Portugal.

O Intermarché valoriza as comunidades locais onde cada loja está inserida. Como é que o Intermarché garante a valorização, por exemplo, dos mercados de proximidade?
O Intermarché valoriza as comunidades locais onde cada loja está inserida, e esforça-se para se adaptar às necessidades específicas dessas comunidades de diversas formas. Um dos principais exemplos é o nosso apoio contínuo a associações e coletividades locais. Ao colaborar com estas organizações, conseguimos responder a necessidades específicas e contribuir para o bem-estar social e cultural das áreas em que operamos.
Além disso, valorizamos também os produtores locais através do nosso “Programa Origens”, que promove e integra produtos nacionais nas nossas lojas. Este programa permite que os clientes tenham acesso a produtos frescos e autênticos, diretamente dos produtores locais, enquanto ajuda a fortalecer a economia local.

Qual o balanço quando falamos de novas lojas? Quais são os planos de expansão do grupo para 2024? Estão previstas novas aberturas de lojas?
O balanço em termos de novas lojas tem sido positivo, alinhado com o nosso plano de crescimento. Temos um business plan que projeta a abertura de cerca de 15 lojas por ano ao longo de cinco anos, abrangendo as três insígnias do grupo: Intermarché, BricoMarché e Roady. Este plano de expansão está em plena execução, refletindo o nosso compromisso com o crescimento e a consolidação da nossa presença em Portugal.
Para 2024, mantemos a nossa estratégia de expansão, com um investimento anual entre 17 e 20 milhões de euros, destinados à abertura de novas lojas, valores que fazem parte de um plano mais amplo de investimento de 240 milhões de euros ao longo de cinco anos, que permitirá reforçar a nossa rede e criar novas oportunidades de emprego e negócios em diversas regiões. Estamos empenhados em continuar a crescer de forma sustentável e a fortalecer o nosso impacto económico e social nas comunidades onde operamos.

A inovação é um fator de diferenciação. Como trabalham este eixo para se distinguirem no mercado português?
A inovação é, de facto, um dos pilares fundamentais que nos permite distinguir no mercado português. No Intermarché, trabalhamos constantemente para introduzir novos conceitos e produtos que atendam às necessidades em evolução dos nossos clientes e nos permitam destacar da concorrência.
Uma das formas como incorporamos a inovação é através do desenvolvimento de novos conceitos de loja que melhoram a experiência de compra dos nossos clientes. Estas inovações incluem o design moderno das lojas, a introdução de serviços como o self check-out para tornar o processo de compra mais eficiente e rápido, e as novas secções que apresentam uma oferta exclusiva de queijos de corte, frutas e legumes, garrafeira refrigerada, refeições frescas e talho, proporcionando uma variedade de produtos que refletem as tradições culinárias locais e internacionais.
Além disso, os novos produtos “Por Si” reflete também o nosso compromisso com a inovação. Esta gama de produtos é cuidadosamente desenvolvida para oferecer qualidade e valor, adaptando-se às tendências de consumo e preferências dos clientes. Estamos sempre atentos às mudanças no mercado e às expectativas dos consumidores, o que nos permite introduzir produtos que não só satisfazem as suas necessidades, mas também lhes oferecem novas experiências.
Ao focarmo-nos na inovação contínua, garantimos que o Intermarché permanece na vanguarda do setor de retalho em Portugal, proporcionando aos nossos clientes soluções que realmente fazem a diferença nas suas vidas diárias.

Gostava de falar mais dos produtos PorSi. Qual o peso de vendas desta marca? Representa um aumento?
Os produtos da marca PorSi têm tido um impacto significativo nas vendas do Grupo os Mosqueteiros. Em 2023, a marca PorSi atingiu um volume de negócios de 395 milhões de euros, o que representa uma progressão de 18,05% em relação ao ano anterior. Este aumento demonstra a crescente popularidade e aceitação dos produtos da marca entre os consumidores, que valorizam a combinação de qualidade e preço acessível que a marca oferece.
A marca PorSi tem-se destacado ao proporcionar uma vasta gama de produtos que se alinham com as necessidades e preferências dos nossos clientes. Este crescimento contínuo reforça o nosso compromisso em expandir e melhorar a oferta de produtos, garantindo que continuamos a satisfazer as expectativas dos consumidores e a consolidar a nossa posição no mercado.

Os planos passam por aumentar esta oferta? Quais os segmentos? Alternativas saudáveis, por exemplo?
Sim, os nossos planos incluem expandir a nossa oferta, especialmente em segmentos que refletem as tendências atuais de consumo, como as alternativas saudáveis. Estamos comprometidos em oferecer uma variedade ainda maior de produtos que atendam às crescentes preocupações dos consumidores com a saúde e o bem-estar.
Uma parte importante desta estratégia é o desenvolvimento e expansão das nossas gamas “Por Si Viva Bem” e “Por Si Bio”. A linha “Por Si Viva Bem” é focada em proporcionar opções alimentares que promovem um estilo de vida saudável, incluindo produtos com menos açúcar, menos gordura e ingredientes mais naturais. Esta gama é ideal para consumidores que procuram melhorar a sua alimentação sem abdicar do sabor e da conveniência.
Por outro lado, a linha “Por Si Bio” é composta por produtos biológicos que atendem aos padrões de produção sustentável e ecológica. Esta gama é direcionada para consumidores que valorizam produtos naturais e ambientalmente responsáveis.
Ao aumentar a nossa oferta nestes segmentos, estamos a responder aos interesses dos nossos clientes, oferecendo-lhes escolhas que se alinham com os seus valores e estilos de vida. Este foco em alternativas saudáveis reflete o nosso compromisso em promover o bem-estar dos nossos clientes e em adaptar-nos às tendências de mercado em constante mudança.

Uma marca que tem sido premiada com prémios como, por exemplo, o Sabor do Ano. Como olham para este reconhecimento?
Para nós, Intermarché, receber prémios como o “Sabor do Ano” é uma validação importante do nosso compromisso com a qualidade e a satisfação dos nossos consumidores. Este tipo de reconhecimento reforça a nossa dedicação em manter elevados padrões de excelência em todas as etapas, desde a seleção de produtos até à experiência final do cliente. Vemos estas distinções como uma motivação adicional para continuar a melhorar e inovar, garantindo que os nossos produtos não só atendem, mas superam as expectativas dos nossos clientes.
Estes prémios também refletem o esforço e a paixão da nossa equipa, que trabalha incansavelmente para assegurar que cada produto cumpre os mais altos padrões de qualidade e sabor. Continuaremos a investir em qualidade, inovação e sustentabilidade, pois acreditamos que estes são os pilares essenciais para manter e expandir o nosso sucesso no mercado.

E a marca de vinhos Seleção de Enófilos que conheceu um novo conceito em 2023. Qual o balanço? Foi uma aposta vencedora?
De facto, a nossa marca Seleção de Enófilos apresenta-se rejuvenescida desde o início de 2023, mas mais do que isso a marca tem-se reforçado em gama com uma oferta de regiões demarcadas e monocastas de elevada qualidade.
Tem sido uma aposta ganha, sem dúvida, numa altura em verificamos uma estabilidade das vendas na categoria dos vinhos no mercado, as nossas lojas apresentam o crescimento acima dos 10% em YTD na nossa marca Seleção de Enófilos, o que é bastante significativo e demonstrativo da qualidade dos nossos vinhos.

A aposta na marca própria retira espaço nas prateleiras para marcas de fabricante? Qual a estratégia?
A nossa estratégia no Intermarché é encontrar um equilíbrio entre os produtos de marca própria e as marcas de fabricante, garantindo que oferecemos uma seleção diversificada que se ajusta às necessidades dos nossos clientes. A aposta em produtos de marca própria não visa retirar espaço às marcas de fabricante, mas sim complementar a oferta, proporcionando opções de qualidade a preços competitivos.
A nossa marca própria é desenvolvida com o objetivo de oferecer alternativas que garantam valor e qualidade, atendendo às expectativas dos consumidores que procuram produtos acessíveis sem comprometer os padrões. No entanto, reconhecemos que muitos clientes têm preferências específicas por certas marcas de fabricante, pelo que continuamos a dar-lhes um espaço importante nas nossas prateleiras.
Ao manter este equilíbrio, conseguimos responder de forma eficaz às diferentes expectativas e necessidades dos consumidores, assegurando que todos encontram o que procuram nas nossas lojas. Esta abordagem permite-nos oferecer uma experiência de compra completa, que combina variedade, qualidade e valor.

Que ações de responsabilidade social o grupo desenvolveu em 2023? Quais são os planos para 2024 nesta área?
Em 2023, desenvolvemos várias ações de responsabilidade social no Grupo os Mosqueteiros, focadas principalmente em apoiar a comunidade local, promover a sustentabilidade e criar impacto positivo nas regiões onde operamos. Em 2023, contámos com mais de 3 milhões de euros em donativos nos mais de 362 pontos de venda das nossas três insígnias e nas estruturas centrais, no seguimento do nosso compromisso contínuo para com as comunidades.
As nossas iniciativas contribuíram também para a criação de emprego, apoio à produção nacional e colaboração com instituições locais para dinamizar o tecido económico e social. Trabalhámos para garantir práticas sustentáveis em todas as nossas operações, assegurando um equilíbrio entre o desenvolvimento económico e a preservação ambiental.
Para 2024, pretendemos intensificar os nossos esforços na área da responsabilidade social, continuando a apoiar causas locais e expandindo as nossas iniciativas de sustentabilidade. O nosso compromisso é contribuir ainda mais para o desenvolvimento económico das regiões onde estamos presentes, sempre com um enfoque no bem-estar social e na preservação ambiental.

Hoje investir nos colaboradores é cada vez mais valorizado. Como trabalham este eixo? Existem programas de formação ou outras iniciativas de desenvolvimento de recursos humanos por exemplo?
Valorizamos o investimento nos nossos colaboradores e acreditamos que isso é essencial para o sucesso a longo prazo. Trabalhamos este eixo através de várias iniciativas focadas em proporcionar uma qualidade de vida no trabalho otimizada, com benefícios centrados em três pilares: bem-estar do colaborador, família e saúde.
Oferecemos uma variedade de programas de formação em várias áreas, permitindo que os nossos colaboradores desenvolvam novas competências e cresçam profissionalmente. Acreditamos que a formação contínua é fundamental para preparar os nossos colaboradores para os desafios futuros e garantir um crescimento sustentável do grupo. Em 2023, o Grupo os Mosqueteiros reforçou o seu compromisso com o desenvolvimento dos recursos humanos através de um protocolo de formação com o CECOA, destinado a fortalecer as competências dos colaboradores e melhorar a sua competitividade.
Além disso, introduzimos benefícios como dias de férias suplementares, reconhecendo a importância do descanso e da recuperação para a produtividade e satisfação no trabalho. Também oferecemos a possibilidade de teletrabalho, permitindo que os colaboradores conciliem melhor a vida pessoal e profissional, e proporcionamos acesso a seguros de saúde, assegurando o bem-estar físico e mental dos nossos colaboradores. Com estas e outras iniciativas, o Grupo os Mosqueteiros reforça o seu compromisso com a qualidade de vida no trabalho, garantindo que os colaboradores se sintam valorizados e motivados.

Mais de 100 lojas do Grupo os Mosqueteiros receberam o selo PME Líder. Qual o real significado desta distinção?
Este reconhecimento destaca o mérito e desempenho excecionais das nossas lojas. O selo PME Líder reconhece a excelência operacional e a robustez financeira, bem como as estratégias de crescimento sólidas que implementamos, que nos permitem enfrentar e responder eficazmente às exigências do mercado. Este reconhecimento reforça a confiança do mercado nas nossas empresas, aumentando a nossa reputação e credibilidade junto de clientes e parceiros, abrindo portas a novas oportunidades de negócio e melhores condições de negociação.
Além disso, o selo sublinha o nosso compromisso com a sustentabilidade, inovação e qualidade na gestão, espelhando o impacto positivo que temos na economia local através da criação de emprego e apoio à produção nacional e instituições locais. Trabalhamos diariamente para garantir que as nossas lojas dinamizem o tecido económico e social nas comunidades onde operamos.
Esta distinção serve de incentivo para continuarmos a elevar os padrões de excelência que nos caracterizam, sempre com o objetivo de superar as expectativas dos nossos clientes e contribuir para o desenvolvimento económico das comunidades onde estamos presentes.

Qual é a sua visão para o futuro do Grupo os Mosqueteiros em Portugal? Onde vê o Grupo, por exemplo, daqui a cinco anos?
A nossa visão para o futuro do Grupo os Mosqueteiros em Portugal é continuar a fortalecer a nossa presença no país, mantendo sempre o ADN que nos caracteriza. Planeamos investir significativamente tanto a nível nacional como regional, com a abertura de cerca de 80 novas lojas nos próximos anos, o que contribuirá para o desenvolvimento económico local.
Ao expandir a nossa rede de lojas, não só criaremos novos postos de trabalho para colaboradores, mas também ofereceremos oportunidades para empresários que queiram aderir ao nosso grupo e abrir o seu próprio negócio. Este crescimento permitirá criar valor não apenas para a empresa, mas também para o país e para as pessoas, incluindo colaboradores, clientes e empresários.
O nosso objetivo é continuar a apoiar as comunidades locais, promovendo parcerias que incentivem o consumo de produtos regionais e ajudem a dinamizar as economias locais. Daqui a cinco anos, vejo o Grupo os Mosqueteiros como um líder ainda mais consolidado no mercado português, reconhecido pelo seu compromisso com a qualidade, inovação e responsabilidade social, sempre focado em criar valor para todos os que interagem connosco.

 

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

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iServices inaugura nova loja exclusiva de produtos de marca própria

A nova loja pretende trazer uma nova dimensão à experiência dos consumidores da iS, com um balcão especial onde será possível personalizar capas de telemóveis na hora, além de contar com a vasta gama de acessórios e gadgets tecnológicos.

A iServices inaugurou a sua primeira loja exclusiva da marca própria, iS, na Rua Garret, em Lisboa e assinalou o lançamento dos novos produtos num evento no Rossio Gastrobar.

Para Bruno Borges, CEO da iServices, “a inauguração da nossa primeira loja iS na Rua Garret marca um novo capítulo para a iServices e reforça o nosso compromisso em proporcionar inovação e personalização aos nossos clientes. Localizada no coração de Lisboa, numa zona emblemática e turística, esta loja oferece uma experiência tecnológica e acessível a todos os que nos visitam, quer sejam lisboetas ou turistas.”

No evento foram apresentados os mais recentes lançamentos da iS: smartwatches, headphones, e uma nova linha de acessórios e gadgets que elevam a experiência tecnológica dos utilizadores.

Vânia Guerreiro, diretora de marca e comunicação da iServices, salienta que “este evento é a celebração das conquistas da iS e da sua expansão global. O que começou com cabos e capas, hoje representa inovação e qualidade. O futuro da iS é promissor e estamos entusiasmados para partilhar as novidades com todos aqueles que fazem parte desta jornada.”.

 

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Vinhos do Alentejo promovem roteiro de formação profissional

A Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), em parceria com a Associação de Escanções de Portugal, está a promover a “Wine Talks & Tour”, composta por mais de 80 horas de formação dedicada a profissionais de hotelaria, restauração, garrafeira, distribuição e similares. 

A iniciativa inclui 10 sessões e cada uma é dividida em três momentos. Tem início na Rota dos Vinhos do Alentejo, em Évora, onde João Barroso, coordenador do Programa de Sustentabilidade dos Vinhos do Alentejo (PSVA), e Teresa Gomes, escanção e sommelier, aliam o conhecimento técnico a uma experiência sensorial, promovendo provas cegas e permitindo que o participante possa conhecer a região de uma outra perspetiva. Segue-se um almoço harmonizado com vinhos e uma visita a um produtor que – pelas suas características e história – se distinga.

A primeira sessão, que decorreu a 18 de setembro, incidiu sobre as vinhas velhas e incluiu uma visita ao produtor João Portugal Ramos, onde os participantes tiveram oportunidade de conhecer vinhos de vinhas que vão desde os 40 aos 100 anos. Entre os temas em agenda para as próximas sessões, que terminam em dezembro, estão as castas nativas da região, o vinho biológico, o enoturismo, os espumantes, entre muitos outros.

Para o coordenador do PSVA, João Barroso, “esta é uma oportunidade única para mergulhar na essência do Alentejo, através de vinhos que refletem a nossa história e a responsabilidade ambiental dos nossos produtores. Queremos mostrar que a sustentabilidade está no centro da nossa viticultura e que o impacto disso é evidente em cada gota, em cada garrafa.”

A escanção e sommelier, Teresa Gomes, afirma que “este é um formato totalmente inovador, no qual queremos não apenas falar de vinhos, mas provocar uma verdadeira reflexão sobre o território e os processos que tornam estes vinhos únicos”.

A organização informa que a próxima sessão do “Wine Talks & Tour”, marcada para o dia 2 de outubro, já está esgotada e que os profissionais interessados na seguinte “Wine & Roots”, sessão dedicada a equipas estrangeiras a colaborar em Portugal, podem inscrever-se em https://www.vinhosdoalentejo.biz/listadeprogramas. As vagas são limitadas a 12 participantes, por sessão.

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ESG

Grupo Os Mosqueteiros define eixos do seu plano de sustentabilidade

Economia circular, transição energética, pessoas, transformação agrícola, pegada de carbono, empreendedorismo responsável – são estas as seis prioridades do Grupo os Mosqueteiros.

O Grupo Os Mosqueteiros estabeleceu, em Portugal, seis eixos prioritários centrados nas suas estratégias de sustentabilidade.

A economia circular é apresentada como uma estratégia essencial para responder aos desafios ambientais contemporâneos. Nesse sentido, a prioridade do Grupo é a redução da utilização de embalagens de uso único e matérias-primas virgens. “Em Portugal, foi evitada a utilização de 29 toneladas de matéria-prima virgem de plástico e cartão, através da incorporação de plástico e cartão reciclado, nas embalagens de marca própria e foram reutilizadas mais de 5 000 000 caixas no transporte de produtos frescos”, revela o Grupo. Relativamente à gestão de recursos hídricos, houve uma aposta na eficiência que permitiu reduzir o consumo de água nas bases logísticas e sede em 10,8% relativamente a 2022.

No eixo da transição energética, houve o investimento em Portugal, no aumento da sua produção fotovoltaica, “permitindo atualmente a utilização de aproximadamente 3200MW/ano de fontes renováveis, o que representa cerca de 40% do consumo da Base de Alcanena e 25% da Base de Paços de Ferreira”. A partir de 2024, todos os novos pontos de venda do Grupo os Mosqueteiros serão inaugurados com painéis fotovoltaicos, e “serão disponibilizados postos de carregamento elétrico nos pontos de venda, facilitando o uso de veículos elétricos pelos clientes e colaboradores”, indica o Grupo.

Retenção de talento e redução da pegada

A atração e retenção de talento é outra prioridade, otimizada através da implementação de benefícios e da oferta de formação em várias áreas. “Para além disso, o Grupo os Mosqueteiros introduz dias de férias suplementares” bem como a possibilidade de teletrabalho.

No âmbito da transformação agrícola, um dos pilares é a aposta em fornecedores locais e no ‘Programa Origens’, criado em 1999 que conta com a participação de mais de 500 produtores, destinada a promover a produção nacional. No futuro, entre os objetivos do Grupo estão a promoção de um modelo económico agrícola “mais sustentável e eficiente, adaptado às exigências contemporâneas”.

Em relação à redução da pegada de carbono, o Grupo tem apostado em medidas para enfrentar as fontes de emissões diretas e indiretas com mais impacto, tais como a redução do consumo de combustíveis fósseis e de energia nas suas instalações. “Em 2023, a redução do consumo de energia nas suas instalações permitiu uma redução de 2600 toneladas de CO2 em Portugal”, revela.

O empreendedorismo responsável é o sexto eixo do plano de sustentabilidade e tem sido dinamizado através dos pontos de venda implantados de norte ao sul do país, que reforçam a economia local e garantem “que os impostos são pagos no local, beneficiando diretamente as comunidades em que opera”. Ainda alinhado com este objetivo, em 2023, o Grupo contou “com mais de três milhões de euros em donativos nos mais de 362 pontos de venda das três insígnias e nas estruturas centrais, no seguimento do seu compromisso para com as comunidades”, destaca.

Em Portugal, o Grupo os Mosqueteiros está presente com as insígnias Intermarché, Bricomarché e Roady, tem mais de 358 pontos de venda e emprega mais de 14 mil colaboradores.

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ESG

Recheio Talks marca início de semana dedicada à sustentabilidade

A Semana da Sustentabilidade vai prolongar-se até ao dia 29 de setembro, data em que se celebra o Dia Internacional da Consciencialização sobre as Perdas e Desperdício Alimentares.

O Dia Nacional da Sustentabilidade foi o mote para a 2ª edição da Recheio Talks, dedicada ao tema “Produção Sustentável – O Futuro da Alimentação” que teve como objetivo promover a reflexão sobre a sustentabilidade, a produção, o consumo e o futuro da alimentação. Este encontro, que decorreu na loja da marca em Cascais, contou com a participação especial de Rodrigo Castelo, Chef do Ano Boa Cama Boa Mesa 2024.

“O Recheio promove uma relação muito próxima com os seus clientes, por isso sabemos bem o impacto que as questões relacionadas com a sustentabilidade têm para o seu negócio e quais os desafios que enfrentam diariamente. A Semana da Sustentabilidade é uma oportunidade para refletirmos em conjunto sobre os vários desafios e também para partilhar boas práticas. O caminho da sustentabilidade é complexo e obriga a um compromisso constante, pelo que é importante fomentar momentos como estes, de partilha de informação e experiências”, explica Vanessa Silva, diretora da marketing do Recheio.

A Semana da Sustentabilidade vai prolongar-se até ao dia 29 de setembro, data em que se celebra o Dia Internacional da Consciencialização sobre as Perdas e Desperdício Alimentares. Neste âmbito, realizar-se-á a 2ª edição do “Desafio entre Chefs”, que tem como propósito alertar para o desperdício alimentar e fomentar o desperdício zero. Esta iniciativa contará com o contributo de Diogo Rocha, Chef do restaurante Mesa de Lemos.

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Retalho

NielsenIQ tem novo diretor estratégico para Painel de Consumidores

Na sua nova função, irá conduzir a estratégia de crescimento do negócio de Consumer Panel em Espanha e Portugal, desenvolver a oferta de produtos da NIQ, melhorar a plataforma integrada Discover e apoiar o crescimento da equipa local de especialistas.

A NielsenIQ (NIQ) nomeou Luís Simões como o novo CPS Strategic Projects e Iberia Lead. Na sua nova função, irá conduzir a estratégia de crescimento do negócio de Consumer Panel em Espanha e Portugal, desenvolver a oferta de produtos da NIQ, melhorar a plataforma integrada Discover e apoiar o crescimento da equipa local de especialistas.

Com o objetivo de criar estratégias vencedoras, os fabricantes e retalhistas de produtos de grande consumo necessitam de uma compreensão completa tanto da procura dos consumidores como da oferta em lojas físicas e digitais. Juntamente com os serviços de Retail Measurement, os serviços de Consumer Panel, ou Painel de Consumidores (CPS), da NIQ fornecem a compreensão mais completa e clara dos consumidores e distribuidores.

Desta forma, e como parte do ambicioso plano de investimento da NIQ na Europa, o Painel de Consumidores em Espanha aumentará de 8.000 para 12.000 membros do painel até 2025. Os clientes podem aceder aos dados através da plataforma Discover, alimentada por IA e a única plataforma disponível que integra totalmente os dados dos consumidores e dos retalhistas.

Com um historial de mais de 25 anos no setor, Luís Simões ocupou vários cargos sénior em todo o mundo, incluindo o de Diretor de Estratégia Global na Kantar Worldpanel, onde liderou a sua maior transformação, com a aquisição da Numerator nos EUA, a adoção de tecnologias avançadas, ou o lançamento de alguns serviços, como o Usage, Out of Home ou Media ROI.

Luís Simões continuará a exercer funções desde Barcelona, onde se juntou à equipa alargada e reforçada da NIQ, que, desde a fusão com a GFK, está sediada no edifício Nexus em Pedralbes.

A NIQ anunciou recentemente a integração de dados de painéis de consumidores e medições de retalho na sua plataforma NIQ Discover, proporcionando aos retalhistas e marcas a Full View, impulsionada pelos dados mais abrangentes e pela tecnologia mais avançada.

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Logística

Estudo defende que procura por imóveis logísticos vai aumentar nos próximos anos

As condições operacionais são desafiantes, mas a procura dos ocupantes por imóveis logísticos deverá registar um aumento, Esta é uma das conclusões do European Real Estate Logistics Census 2024.

Embora 51% dos ocupantes acreditem que as condições de negócio são hoje mais favoráveis do que há um ano (em comparação com 42% em 2023 e 35% em 2022), 69% reduziram ou atrasaram os planos gerais de expansão do negócio devido às atuais condições económicas. “Contudo, o que é crucial é que dos 69%, apenas 6% suspenderam os seus planos indefinidamente, enquanto 32% atrasaram um a dois anos e 24% entre 2 e 5 anos”, refere o estudo.

O inquérito sugere que é provável que se desenvolvam novos requisitos logísticos durante o segundo semestre de 2024, em 2025 e anos seguintes, já que “29% dos ocupantes da amostra esperam necessitar de mais espaço nos próximos 12 meses, enquanto 70% planeiam manter a sua dimensão atual” e “53% dos ocupantes esperam necessitar de mais espaço nos próximos um a três anos (+15 pontos percentuais)”, revela o documento.

Em relação aos planos de expansão, estes estão concentrados nos principais mercados da Europa Ocidental, com a Alemanha a ser considerado o mercado-alvo por 26% dos ocupantes com planos de expansão, seguida pela França com 24%.

Quanto às prioridades, os inquiridos revelaram que estão em foco os fatores ESG e eficiência energética, assim como robótica, automação, tecnologia IA e a revolução dos transportes.

Eletrificar frotas e relocalizar

A eletrificação das frotas continua a ser um tópico de interesse, com 29% dos ocupantes a afirmarem que planeiam reduzir a utilização de transportes intensivos em carbono nos próximos três anos, “mas a incerteza permanece no que à alocação do investimento diz respeito”.

Sobre projetos de relocalização, 25% dos ocupantes afirmaram que tinham reduzido (relocalizado) a sua cadeia de abastecimento para mitigar o risco de perturbações nos últimos três anos. “O reshoring será, provavelmente, um impulsionador para o mercado nos próximos anos: 45% dos inquiridos vê esta solução no horizonte, reconhecendo o seu potencial “revolucionário” para os ativos logísticos”, destaca o estudo.

Diversificar a base de fornecedores e flexibilizar as rotas continua na agenda, com 27% e 17%, respetivamente, a afirmar que o farão nos próximos três anos.

E para 74% dos ocupantes de imóveis logísticos, o bem-estar dos colaboradores desempenha um papel importante na sua estratégia.

“De acordo com os dados agora apresentados, os próximos anos serão bastante dinâmicos e positivos para o setor da logística e as diferentes dimensões ESG desempenharão um papel cada vez mais importante”, defende Pedro Figueiras, head of I&L da Savills Portugal. Sobre o mercado nacional, o responsável afirma que Portugal tem apresentado “enormes progressos neste campo” o que, a par de outros fundamentais de mercado “como os custos competitivos em relação a outros países da Europa Ocidental e a sua localização estratégica” colocam, “cada vez mais”, o país na mira dos diversos players internacionais.

Reflexo deste grande interesse é o resultado do mais recente estudo da Savills “Nearshoring Index 2024”, que coloca Portugal como o país mais atrativo do mundo para as empresas que procuram aproximar as suas cadeias de abastecimento aos mercados de consumo.

A quarta edição do European Real Estate Logistics Census foi dinamizada pelos analistas de mercado da cadeia de abastecimento Analytiqa em nome da Tritax EuroBox, um investidor em logística imobiliária na Europa, e pela Savills, consultora imobiliária internacional. Responderam 642 ocupantes, investidores, promotores, proprietários, gestores de ativos, consultores e agentes de todo o mercado europeu.

Realizado durante o verão de 2024, responderam 642 ocupantes, investidores, promotores, proprietários, gestores de ativos, consultores e agentes de todo o mercado europeu.

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Retalho

JD abre no Fórum Castelo Branco

A JD, loja de streetwear e estilo desportivo, vai abrir um espaço no Fórum Castelo Branco.

A partir do dia 28 de setembro, a JD Sports tem aberta uma loja no piso 0 do Fórum Castelo Branco.

Num espaço de 330 metros quadrados, terá produtos de  marcas como Nike, adidas, Hoodrich, Jordan, New Balance, The North Face, Converse e Reebok.

A inauguração vai ser assinalada com várias ativações, entre as quais um ‘jogo de cacifos’ – quem visitar a loja recebe um código a ser utilizado para abrir um cacifo, onde poderão estar artigos da JD.

A JD Sports tem vindo a introduzir coleções no mercado desde 1981, e tornou-se uma referência no campo da moda desportiva.

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