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Festival Entre Quintas leva música à Lezíria

A Casa Cadaval e a Quinta do Casal Branco reúnem-se de novo para a realização da 5ª edição do Festival ‘Entre Quintas’, uma experiência de diálogo entre a música e a experiência vitícola

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Festival Entre Quintas leva música à Lezíria

A Casa Cadaval e a Quinta do Casal Branco reúnem-se de novo para a realização da 5ª edição do Festival ‘Entre Quintas’, uma experiência de diálogo entre a música e a experiência vitícola

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Tchaikovsky, Schumann, Chopin, Liszt, Schubert, Vivaldi, Mozart, Bartók, Dvorak e Händel vão ecoar pela Lezíria em dois fins de semana, de 28 de junho a 7 de julho.

O Festival ‘Entre Quintas’ apresenta um programa de concertos e recitais de diferentes géneros para todas as idades e gostos. Serão também homenageadas duas mulheres emblemáticas pela sua grande cultura e sensibilidade artística: Olga Cadaval, que foi absolutamente fundamental na criação e importância do Festival de Música de Sintra, e Maria Lívia Braamcamp Sobral. Ambas foram proprietárias da Casa Cadaval e Quinta do Casal Branco, respetivamente.

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“A música e a experiência vitícola são duas artes que devem ser apreciadas com todos os sentidos, com tranquilidade e delicadeza. Por isso, quisemos mais uma vez contribuir para que estes dois mundos se cruzem e potenciem, trazendo à Lezíria solistas nacionais e estrangeiros de qualidade reconhecida e algumas estreias mundiais”, afirmam Teresa Schönborn e José Lobo de Vasconcelos da Casa de Cadaval e da Quinta do Casal Branco, respetivamente.

 

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Manpower TBO com nova área de outsourcing de indústria e processos logísticos

A Manpower TBO está a reforçar a sua atividade nos setores os setores da indústria e logística com uma nova área que vai ser liderada por Paula Guedes, com a gestão operacional a cargo de Manuel Santos e João Pinto.

Segundo a Manpower, na área de outsourcing industrial, os seus serviços permitem gerir operações industriais de mão-de-obra intensiva, como abastecimento e recolha em linhas de montagem, embalamento ou armazenamento, promovendo uma maior eficiência e flexibilidade nos processos industriais.
Já no outsourcing dos processos logísticos, é realizada a gestão de processos logísticos, que incluem logística de armazéns, manipulações de produto e embalamento, picking, operações de carga e descarga, entre outros.

“Com esta nova atividade queremos reforçar o nosso compromisso para com os nossos clientes, apoiando-os nos seus processos, ao longo de toda a cadeia de abastecimento. Através desta externalização, os clientes poderão concentrar-se nos seus objetivos estratégicos, ao mesmo tempo que garantem a eficiência das suas operações e uma maior flexibilidade de custos, aumentando a sua agilidade face às variações de mercado”, sublinha Paula Guedes, manager de Indústria e Logística da Manpower TBO.

Sobre o autorHipersuper

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Logística

Savills Predibisa no norte passa a Savills

A Savills sublinha em comunicado que, após a aquisição em 2023, esta transição é um passo natural que consolida a sua presença da marca em Portugal.

A Savills anuncia a conclusão do rebranding da Savills Predibisa, passando agora a operar exclusivamente sob a insígnia Savills no norte do país. Esta evolução é para a empresa mais do que uma simples alteração de nome: “simboliza o crescimento contínuo, uma visão renovada para o futuro e o reforço do compromisso com a excelência no mercado imobiliário”.

A Savills sublinha em comunicado que, após a aquisição em 2023, esta transição é um passo natural que consolida a sua presença da marca em Portugal, mantendo a sua essência: colocar o cliente no centro da atividade. “Com uma equipa dedicada, próxima e atenta às necessidades do mercado, a Savills continua a oferecer soluções personalizadas, com uma ambição renovada e orientada para o futuro”, refere.

“A Savills Predibisa passa a ser exclusivamente Savills. Esta mudança natural surge no contexto da estratégia inicialmente definida no nosso crescimento através da integração da Predibisa, reforçando o nosso ADN, a par do rigor e da confiança que os nossos clientes depositam em nós. O nome muda, mas o nosso compromisso com a excelência e a ambição para o futuro permanecem inalteráveis, reforçando a determinação da Savills em continuar a liderar o mercado, trazendo soluções ainda mais personalizadas e inovadoras, com o objetivo de criar um impacto duradouro em tudo o que fazemos.”, afirma Paulo Silva, head of country da Savills Portugal, no comunicado.

Sobre o autorHipersuper

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Exportação

Roland Thiemann é o novo diretor da Anuga FoodTec

“Com o seu alcance internacional e o foco em temas inovadores, a Anuga FoodTec é uma plataforma essencial para a indústria alimentar e de bebidas. Estou entusiasmado por reforçar ainda mais este papel e oferecer novas perspetivas para o setor”, afirma Roland Thiemann.

A Anuga FoodTec nomeou Roland Thiemann como seu novo diretor. O novo responsável sucede a Matthias Schlüter, que deixa a Koelnmesse, que organiza a Anuga FoodTec e a ProSweets Cologn, após 24 anos de colaboração, incluindo 14 anos à frente da Anuga FoodTec.

Roland Thiemann trabalhou nos últimos anos como consultor independente, apoiando empresas na Austrália e na Alemanha no desenvolvimento de estratégias de inovação, criação de novas marcas, produtos e soluções de embalagem sustentáveis. A sua experiência em estratégias de entrada no mercado e lançamentos bem-sucedidos de novos produtos posiciona-o de forma ideal para liderar o desenvolvimento estratégico da Anuga FoodTec, sublinha a Koelnmesse em comunicado.

“Com o seu alcance internacional e o foco em temas inovadores, a Anuga FoodTec é uma plataforma essencial para a indústria alimentar e de bebidas. Estou entusiasmado por reforçar ainda mais este papel e oferecer novas perspetivas para o setor”, afirma Roland Thiemann.

Oliver Frese, diretor de operações da Koelnmesse, deixou, também em comunicado, o agradecimento a Matthias Schlüter pelo seu trabalho à frente do evento: “O seu contributo visionário foi essencial para posicionar a Anuga FoodTec como uma das principais plataformas da indústria. Desejamos-lhe o melhor para os seus projetos futuros. Com Roland Thiemann, a feira continuará a aprofundar temas como a sustentabilidade, as fontes alternativas de proteína, a eficiência energética, a digitalização e a inteligência artificial, ampliando o seu papel como plataforma de inovação e networking.”.

A próxima edição da Anuga FoodTec está agendada para os dias 23, 24, 25 e 26 de fevereiro de 2027, em Colónia, Alemanha.

 

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

ESG

Embalagens: O caminho da indústria na senda da responsabilidade ambiental

Mudar para embalagens reutilizáveis está a impor exigências a produtores, distribuidores, retalhistas e consumidores. Fomos ouvir alguns players que falaram com o Hipersuper para este Especial Embalagens. Sem esquecer as associações setoriais e organizações que estão a acompanhar e ajudar, nesta mudança de paradigma.

Mudar para embalagens reutilizáveis está a impor exigências a produtores, distribuidores, retalhistas e consumidores. “Mas vai trazer inúmeras vantagens ambientais, sociais e, se os verdadeiros impactos de cada operação e produto fossem justamente contabilizados, também vantagens económicas”, defende a Agência Portuguesa do Ambiente. Tanto no setor do papel, como do vidro e do plástico, as empresas estão a usar a inovação tecnológica para reduzir o impacto das embalagens de uso único. São disso exemplo os players que falaram com o Hipersuper para este Especial Embalagens. E as associações setoriais e organizações estão a acompanhar e ajudar, nesta mudança de paradigma.

Nos primeiros nove meses do ano foram enviadas para reciclagem mais 4% de embalagens, o que corresponde a 360.975 toneladas, em comparação com o mesmo período de 2023. É pouco, tendo em conta as metas europeias da reciclagem que o país tem que cumprir: já que em 2025, Portugal é obrigado a reciclar, pelo menos, 65% de todas as embalagens que são colocadas no mercado. “A taxa de retoma foi de 55,3% em fecho do ano de 2023”, revelava a Sociedade Ponto Verde num comunicado, em outubro último. Uma das consequências possíveis e prováveis, caso Portugal não alcance, no próximo ano, as metas de reciclagem estabelecidos pela legislação da UE, é a instauração de um processo de infração pela Comissão Europeia, que pode culminar na aplicação de sanções ao Estado Português.
O país está aquém do número estabelecido pela UE, mas não significa que não haja esforço. “Recorde-se que as embalagens são o único fluxo de resíduos com um nível de organização suficiente que tem levado o país a cumprir as metas ambientais e devemos prosseguir este caminho para continuarmos a ser um exemplo”, sublinha Ana Trigo Morais, CEO da Sociedade Ponto Verde, em declarações ao Hipersuper.

José Oliveira, Sales, Marketing & Innovation manager, Cluster Portugal da DS Smith Packaging

DS Smith: investimento de 50 milhões de euros
Mudar para embalagens reutilizáveis vai impor exigências a produtores, distribuidores, retalhistas e consumidores. “Mas vai trazer inúmeras vantagens ambientais, sociais e, se os verdadeiros impactos de cada operação e produto fossem justamente contabilizados, também vantagens económicas”, defendia a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), no estudo sobre a reutilização de produtos abrangidos pelas políticas de prevenção de resíduos urbanos, publicado em 2023.
Na DS Smith, o packaging sustentável é assumido como uma opção mais ambientalmente sustentável, mas também estratégica. “A DS Smith é líder global em soluções de packaging sustentável, incluindo embalagens em cartão canelado especificamente desenhadas para o transporte de produtos volumosos e com peso elevado, usadas em setores tão relevantes como a indústria e a agricultura”, assume José Oliveira, Sales, Marketing & Innovation manager, Cluster Portugal da DS Smith Packaging. A multinacional criou soluções de alto desempenho, produzidas em cartão duplo ou triplo canelado e 100% reciclável e nos últimos anos tem investido em maquinaria de última geração que possibilita a produção, em Portugal, deste tipo de soluções. Equipamentos que fazem parte de um pacote de investimento de 50 milhões de euros que a empresa aplicou na modernização tecnológica das suas fábricas em Portugal.
A empresa desenvolveu um modelo de negócio circular centrado no packaging sustentável e recentemente tornou-se na primeira empresa integrada de papel, packaging e reciclagem a oferecer um Serviço de Avaliação da Reciclabilidade que permite determinar o nível de reciclabilidade do packaging à base de fibra usado pelos clientes e avaliar a idoneidade do material para reciclagem. O papel utilizado para a produção de cartão canelado é 100% reciclado ou oriundo de cadeias de custódia certificadas, é reciclável e biodegradável, pelo que as soluções de packaging fabricadas com este material ajudam a criar uma economia circular e de baixo carbono. “No seu fim de vida, esses produtos geram apenas um tipo de resíduo que pode ser descartado no mesmo ecoponto, promovendo a circularidade. Recorde-se que a fibra de papel pode ser reciclada até 25 vezes”, assinala José Oliveira.
A DS Smith estabeleceu ainda uma Estratégia de Sustentabilidade Now & Next, com objetivos a atingir tanto dentro como fora da empresa. “Até maio de 2024, e superando o objetivo 16 meses antes do previsto, substituímos, a nível global, mais de 1200 milhões de artigos de plástico de uso quotidiano, que foram retirados dos lineares dos supermercados para dar lugar a soluções totalmente recicláveis e à base de fibra. Portugal contribuiu para esta importante conquista, substituindo mais de 3,5 milhões de peças de plástico por soluções à base de papel”, revela José Oliveira, dando como uma das medidas, as soluções de packaging otimizadas para o transporte de produtos frescos, peixe e marisco, que são igualmente 100% recicláveis. A sustentabilidade e a transição para uma economia circular é também trabalhada através de um programa de I&D, no valor de 100 milhões de libras, no âmbito do qual a DS Smith está a testar a possibilidade de utilizar fibras de algas como matéria-prima para fabricar papel e produtos de packaging, avança ainda o responsável. O trabalho com fibras naturais inclui outras matérias-primas inovadoras, tais como palha, cânhamo, miscanthus e algodão, bem como fontes mais invulgares, como a planta de copa e resíduos agrícolas, nomeadamente cascas de cacau ou bagaço de cana-de-açúcar.

Graça Borges, diretora de Comunicação, Relações Institucionais e Sustentabilidade do Super Bock Group

Super Bock: menos 88 mil toneladas de vidro
O vidro de embalagem é um setor industrial com um peso importante na economia portuguesa e na sua balança comercial, e constituído por três empresas – BA Glass, Vidrala e Verallia Portugal. “Anualmente, saem dos fornos de fusão de vidro, em Portugal, mais de seis mil milhões de embalagens para a indústria alimentar”, revela Beatriz Freitas, secretária geral da Associação dos Industriais de Vidro de Embalagem, acrescentando que a produção de embalagens de vidro no país é quase quatro vezes superior às suas necessidades em termos de consumo. “Todas as fábricas portuguesas utilizam as melhores técnicas para o fabrico do vidro de embalagem, podendo mesmo dizer-se que o setor se encontra na vanguarda tecnológica”, sublinha.
O Super Bock Group criou há vários anos um programa de melhoria contínua das suas embalagens. O propósito é “promover não só as embalagens retornáveis – todas as marcas da empresa possuem no seu portfolio embalagens retornáveis como garrafas de vidro em grades e/ou barris sobretudo para o canal Horeca -, como a sua circularidade”, explica Graça Borges, diretora de Comunicação, Relações Institucionais e Sustentabilidade do Super Bock Group. Cumprir estes dois objetivos significa encontrar soluções que reduzam o uso de matérias-primas virgens na produção das embalagens de uso único e ainda a integração de mais materiais reciclados, seja nas garrafas PET ou nas grades, por exemplo, complementa a responsável.
A empresa portuguesa, que exporta para 56 países, tem vindo a desenvolver projetos de I&D assentes em metodologias de ecodesign e biomimicry, que permitiram, por exemplo, evitar o uso de mais de 2.600 toneladas de PET, nos últimos 13 anos, apenas na marca Vitalis. “Também na marca Super Bock a redução de gramagem das embalagens de vidro, ou seja, produzir as mesmas garrafas com a qualidade necessária, mas usando menos matéria prima virgem, permitiu uma redução de cerca de 88 mil toneladas de vidro”, indica Graça Borges, sublinhando que este é um trabalho “feito de forma colaborativa”, com parceiros, universidades e o próprio o setor associativo. Ciente de que “há ainda um longo caminho a percorrer para assegurar que no final de vida, o consumidor devolva as embalagens aos locais corretos”, a diretora de Comunicação, Relações Institucionais e Sustentabilidade do Super Bock Group defende justamente a necessidade de sensibilizar os consumidores para o valor das embalagens no final de vida e para o papel que estes devem, e podem, representar
Sobre o trabalho que está a ser desenvolvido no Grupo, destaca o compromisso ambicioso de atingir, até 2023, a neutralidade carbónica nas fábricas, mas defende que para assegurar a circularidade, o setor das bebidas num todo, deve centrar-se primeiro no Reutilizar e Reduzir ao mesmo tempo que se faz caminho no Reciclar. “É fundamental assegurar que promovemos embalagens com menos uso de matérias-primas virgens, embalagens que têm várias vidas e que todas as de uso único são devolvidas aos ecopontos para voltarem a ser embalagens ou dar origem a novos produtos”, alerta.

Natércia Garrido, Integrated Management System manager da Silvex

Silvex: 60% da produção é sustentável
É uma indústria com um papel relevante na economia portuguesa: emprega cerca de 43 mil trabalhadores em aproximadamente 1150 empresas. A indústria do plástico contabiliza um volume de negócios anual “na ordem dos oito mil milhões de euros, equivalendo a cerca de 4% do PIB, dos quais cerca de 50% assentes na componente exportação”, revela Nuno Aguiar. O diretor técnico da Associação Portuguesa da Indústria de Plásticos (APIP) afirma que este é “um dos setores mais dinâmicos, resilientes e promotores da inovação tecnológica”.
Reduzir a utilização deste material e aumentar a sua circularidade, reciclar mais e melhorar o processo de recolha seletiva e de triagem são objetivos assumidos. A operacionalização do sistema de depósito e reembolso para as embalagens de bebidas, “previsto na legislação nacional” e a partilha de infraestruturas, “visando o aumento da eficiência dos sistemas de triagem”, são para a API “opções válidas para o objetivo proposto”, avança Nuno Aguiar.
Há um longo caminho a percorrer para se tentar alcançar a meta de 10%, no máximo, de deposição de resíduos urbanos em aterro até 2035: o responsável recorda que segundo o último relatório do Estado do Ambiente, publicado recentemente pela APA, o aterro continua a ser o destino predominante de 57% dos resíduos. Mas há inúmeras empresas do setor que estão a aliar usar a inovação tecnológica para reduzir o impacto dos plásticos.
É o caso da Silvex, empresa portuguesa fundada em 1968, em Benavente, que há muitos anos trabalha a sustentabilidade. “Nos anos 90, percebemos que tínhamos a responsabilidade de criar embalagens com menor impacto no ambiente. Em 2006, fomos pioneiros em Portugal com o lançamento do primeiro saco compostável. Desde então, continuamos a introduzir inovações importantes, como em 2009, ao lançarmos os sacos de lixo Silvex 100% reciclados”, enumera Natércia Garrido, Integrated Management System manager da Silvex, acrescentando que na altura, a utilização de material reciclado era vista pela cadeia de valor como um downgrade ao produto, “mas decidimos ir contra a corrente e apostar na promoção da reciclagem”.
A empresa nacional fabricou em 2011, a primeira película aderente compostável do mundo e desenvolveu, dois anos depois, o ‘mulch filme’ biodegradável e compostável para a agricultura, feito à base de amido de milho e premiado no Programa Quadro da União Europeia com uma avaliação de 14 em 15 pontos. “Em 2020, reforçámos o nosso compromisso ao introduzir uma linha de reciclagem de plástico pós-consumo. Este percurso só é possível com o apoio dos nossos colaboradores que partilham o nosso compromisso por um futuro mais sustentável, responsável e inteligente”, sublinha Natércia Garrido.
Com um portfólio que abrange mais de 1.500 produtos, a Integrated Management System manager da Silvex estima que “60% da nossa produção é ‘sustentável’, quando excluímos produtos com material virgem fóssil” e afirma que a empresa tem na economia circular, um dos pilares base do seu modelo de negócios. “Em 2023, reciclámos mais de 2.500 toneladas de plásticos, que foram convertidas em novos produtos, a maioria deles fabricados com 100% de material reciclado”, destaca.
A empresa está a trabalhar na ‘Embalagem do Futuro’, biodegradável, reciclável e que incorpora tecnologias de rastreabilidade digital, como QR code e sensores NFC. “Estas permitirão ao consumidor aceder a informações detalhadas sobre a sustentabilidade do artigo, incluindo o descarte mais adequado”, explica a responsável. No setor alimentar, através da agenda mobilizadora VIIAFOOD, a empresa está ainda está a desenvolver embalagens biodegradáveis que aumentam o tempo de vida útil na preservação dos alimentos, reduzindo o desperdício alimentar. “Para a Silvex, o futuro é criar embalagens que vão além da proteção, informando o consumidor e fazendo parte de uma cadeia de valor mais responsável, sustentável e transparente”, assegura Natércia Garrido.

Júlio Antunes Fonseca, gerente e consultor na Bigtower

Bigtower: reciclar mas também inovar
A Cuvetes de bagaço de cana-de-açúcar, biodegradáveis, e carros de compras reciclados e reutilizados, são apenas dois dos exemplos do investimento da Bigtower em embalagens sustentáveis com base na premissa ‘Reduzir, Reciclar, Reutilizar’. No primeiro caso, a empresa fundada em 1990, aproveita o bagaço da cana-de-açúcar, incluindo o proveniente da produção de melaço, para fabricar cuvetes através de um processo semelhante ao de obtenção de celulose para a pasta de papel. “No final, esta cuvete pode ser reciclada juntamente com outros papéis”, revela Júlio Antunes Fonseca, gerente e consultor na Bigtower. Já o carro de compras começa por ser produzido em polipropileno, mas depois de usado, o material é reciclado e reutilizado na produção de novos carros de compras, “reduzindo assim o desperdício de plástico no meio ambiente”, sublinha.
Desde a sua abertura, a empresa tem-se dedicado a soluções de embalamento e de embalagens automáticas “que aliam sustentabilidade e segurança alimentar, especialmente para os setores de produtos frescos e perecíveis, como carne, peixe, panificação e frutas”, explica Júlio Antunes Fonseca, recordando que na altura da sua fundação, a sustentabilidade não era ainda uma prioridade para a maioria dos concorrentes. “As máquinas que representamos sempre refletiram esta visão, permitindo não só uma redução significativa de desperdício – por exemplo, nas termoformadoras que apresentam até 20% menos perdas em comparação com a concorrência – mas também uma melhor gestão financeira e ambiental para os nossos clientes”, exemplifica.
Novas tecnologias de produção permitiram à Bigtower substituir matérias-primas tradicionais por opções mais sustentáveis, de que é exemplo a introdução de PEHD de origem biológica – produzido a partir de etanol de cana-de-açúcar, eliminando o uso de PEHD de origem fóssil. “Hoje, todos os nossos sacos para frutas, peixe, carne, legumes e pão são biodegradáveis, certificados pelas normas mais rigorosas na Europa, EUA, Canadá, Japão e Brasil. Além de serem resistentes e ergonómicos, podem ser usados como sacos para resíduos domésticos, assegurando um ciclo de vida completo e sustentável”, revela o responsável.
A investigação com o propósito de criar produtos inovadores e sustentáveis é uma constante e resulta em produtos como o saco de fruta Trisold – “foi pioneiro em todos os hipermercados, distinguindo-se por ser mais ergonómico e prático” – ou os carrinhos e cestos de compras, os tais que quando atingem o fim de vida útil, podem ser recolhidos e triturados para a produção de novos exemplares. “Neste momento, o artigo está disponível em duas variantes: 100% reciclado ou com 30% de plástico reciclado proveniente dos oceanos”, acrescenta Júlio Antunes Fonseca.
A empresa está ainda a desenvolver uma linha de embalagens para refeições prontas ou congeladas, feitas a partir de pasta de papel pura e milho e recicláveis e biodegradáveis. Adicionalmente, está a apresentar uma linha de embalagens feitas com fibras de cana-de-açúcar. “Na Bigtower, acreditamos que a sustentabilidade e a qualidade andam de mãos dadas. Cada decisão, desde a escolha de matérias-primas até ao design do produto final, é pautada por um princípio simples: construir um futuro mais verde para todos”, assegura.

Este artigo foi publicado na edição 428

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

Bebidas

Portugal é o quinto maior produtor de vinho espumante na UE

Com uma produção de 25 milhões de litros de vinho espumante, Portugal está atrás de Itália, França, Alemanha e Espanha.

Hipersuper

Portugal é o quinto maior produtor numa tabela liderada por Itália. A União Europeia produziu, em 2023, 1.496 mil milhões de litros de vinho espumante, o que representa uma queda de 8% face a 2022 ( 1.624 mil milhões de litros) , segundo dados do Eurostat divulgados a 30 de dezembro último.

A Itália foi o maior produtor, com 638 milhões de litros, seguido da França e Alemanha com 312 e 263 milhões de litros, respetivamente. A quarta posição é ocupada por Espanha com 206 milhões de litros e em quinto lugar estava Portugal com uma produção de 25 milhões de litros.

No mesmo ano, a UE exportou 600 milhões de litros de vinho espumante para países terceiros, o que representa uma diminuição de 8 % em comparação com os 649 milhões de litros exportados em 2022. “Apesar da diminuição em 2023, os níveis das exportações permaneceram mais elevados do que os observados em anos anteriores: 498 milhões de litros em 2018, 528 milhões em 2019 e 495 milhões em 2020”, informa o Eurostat.

Em 2023, as maiores categorias de vinhos espumantes exportadas foram o Prosecco (44 %, 266 milhões de litros), o vinho espumante de uvas frescas (17 %, 100 milhões), o Champanhe (15 %, 91 milhões), o Cava (10 %, 60 milhões) e outros vinhos espumantes de uvas frescas com Denominação de Origem Protegida (DOP) (6 %, 33 milhões).

Entretanto, os países da UE importaram cinco milhões de litros de vinho espumante de países terceiros, o que correspondeu a menos de 1 % da quantidade exportada.

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Bebidas

Costa Boal lança vinho solidário

O lançamento vai acontecer no dia 6 de janeiro, na Feira dos Reis, em Vila Verde, Alijó.

Hipersuper

O “4 Reis Mago”, que une a paixão pelo vinho, amor às origens e a solidariedade social, é um projeto vínico criado por quatro filhos – pelos produtores António Boal e Luís Lage e os irmãos deste, António e Armando Lage, para homenagear os pais, dois homens do Douro, Augusto Boal e António Lage – e vai ser apresentado na tradicional Feira dos Reis, em Vila Verde, Alijó, no próximo dia 6 de janeiro.

Parte da venda das 1500 garrafas reverterá para apoiar o Centro Social Recreativo e Cultural de Vila Verde, a entidade que promove a Feira dos Reis. O vinho será servido no almoço e vendido no dia ao preço especial de 10 euros, sendo colocado posteriormente no mercado a 30 euros a unidade.

Numa “edição limitada de alta qualidade”, assinada pela enologia de Paulo Nunes, o rótulo deste tinto decalca o rosto dos dois progenitores e o conceito remete para a história dos Reis Magos, que levaram presentes num gesto de generosidade.

O vinho fará parte do almoço que anualmente é realizado com o propósito de angariar fundos para o Centro Social Recreativo e Cultural de Vila Verde, instituição que procura o bem-estar das populações mais desfavorecidas e idosas.

“A grande amizade dos irmãos Lage com António Boal, o carinho que este produtor desenvolveu por Vila Verde, aliado aos valores transmitidos pelos pais, como a solidariedade, o respeito pelas tradições, a responsabilidade social e a celebração, levaram-nos a querer homenagear os seus heróis e apoiar esta nossa causa”, sublinha a presidente do CSRCVV, Aida Fernandes.  “É muito importante para nós este reconhecimento da sociedade civil para o trabalho que realizamos todos os dias. Todas as ajudas são necessárias e muito bem-vindas!”, acrescenta.

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Logística

InPost aponta quatro tendências no setor da logística para 2025

A InPost identificou quatro tendências no setor da logística para 2025, um ano que será crucial para a integração da inteligência artificial e para a evolução para um modelo cada vez mais sustentável e eficiente.

Hipersuper

A InPost compilou o que considera serem as quatro tendências mais relevantes para o setor da logística em 2025.

São mudanças profundas que por vezes vêm de longe, mas que marcam o futuro de um setor que já representava, antes da pandemia, 4,3% do Produto Interno Bruto (PIB) português. Por esta razão, e com o objetivo de contribuir para o progresso e a melhoria do setor, a empresa partilha as tendências da logística para este ano:

1 – A cloud como um ecossistema

A computação na cloud tornou-se o epicentro do desenvolvimento digital em qualquer setor. A migração progressiva das operações em dispositivos locais para a integração de todas as operações comerciais em ambientes de cloud tornou-se uma etapa fundamental de uma evolução digital que deve responder a desafios como os ambientes de trabalho à distância, a presença crescente de sensores que recolhem dados suscetíveis de análise e utilização comercial, ou a necessidade de reforçar a cibersegurança para fazer face às ameaças sofisticadas que colocam em risco as empresas e os seus clientes e utilizadores.

Neste sentido, o setor da logística, que trabalha com um grande número de veículos de entrega, pacotes que devem ser geolocalizados, funcionários de diferentes níveis dentro da empresa, fornecedores, parceiros e clientes, deve necessariamente adotar ambientes em cloud para centralizar as suas operações e facilitar uma atividade que exige eficiência, rapidez de resposta e versatilidade. Isto permite às empresas responder às necessidades de serviço em tempo real e sem ter de redimensionar ou modificar as suas capacidades de hardware, oferecendo maior eficiência e segurança.

2 – Inteligência artificial na logística

A inteligência artificial (IA) é agora uma realidade omnipresente, e o setor da logística pode tirar partido desta tecnologia disruptiva para se capacitar e servir melhor os seus clientes. A InPost defende, com base no seu próprio caso de utilização, que a IA pode ajudar a conceber rotas de entrega mais eficientes de forma automatizada, resultando em consideráveis poupanças de custos e, paralelamente, num melhor serviço, reduzindo o número de viagens necessárias e otimizando os recursos disponíveis.

Para além disso, a IA tem o potencial de melhorar os processos de integração de diferentes plataformas, fontes de informação e tecnologias no âmbito de uma estratégia de ecossistema em cloud, o que permitirá às empresas de logística avançar com a sua transformação digital através da combinação de tecnologias líderes como a cloud e a IA.

3 – O advento dos “gémeos digitais”

Os chamados gémeos digitais (“digital twins”) são uma tendência no mundo da tecnologia que está a chegar às empresas, devido à sua capacidade de implementar novas aplicações e de conceber as empresas do futuro.

Um gémeo digital é uma réplica digitalizada de uma realidade presente no mundo físico. No caso de uma empresa, o seu gémeo digital seria a replicação de todos os componentes dessa empresa numa recriação virtual interativa. Desta forma, as empresas podem fazer alterações, ajustes, testes e avaliações na réplica digital para ver o impacto que teriam nas suas operações e negócios se fossem efetivamente implementadas. Para além de representar uma considerável poupança de custos, reduz a probabilidade de se cometerem erros e permite a realização de novos testes e desenvolvimentos sem paralisar ou dificultar as operações do dia a dia da empresa, que não serão afetadas pelo trabalho realizado neste tipo de ambiente de teste.

No entanto, um gémeo digital não serve apenas para testes, mas também para dar uma visão geral da empresa num ambiente virtual, para que as suas operações possam ser acompanhadas em tempo real e até automatizar ajustes, alertas e o rastreio total das operações. Na logística, por exemplo, um gémeo digital traria para um ambiente virtual todas as operações da empresa em tempo real, mostrando onde se encontra cada encomenda ou qual o estado de cada veículo de entrega, para que o negócio possa ser mais bem controlado e se abra a porta à deteção de falhas ou incidentes para uma melhor e mais rápida solução.

4 – O desafio da última milha

O setor da logística continua a procurar formas inovadoras de ultrapassar os desafios da chamada última milha, que é a fase final do processo de entrega de encomendas. Neste sentido, a InPost defende que o seu modelo de entregas não-domiciliárias resolve muitos destes desafios, uma vez que a sua rede híbrida de Pontos Pack (sobretudo situados em lojas de proximidade) e Lockers (cacifos inteligentes) permite uma gestão mais eficiente da entrega ao utilizador final, contribuindo também para colaborar com o comércio local no apoio aos seus negócios, ao mesmo tempo que continua a sustentar o comércio online.

Apesar disso, as empresas do setor da logística continuam a trabalhar para tornar estes procedimentos de entrega de última milha ainda mais eficientes e sustentáveis. Os próximos anos serão fundamentais para melhorar ainda mais uma fase crítica da logística e dos transportes, graças a uma combinação de diferentes abordagens e tecnologias.

Estas quatro tendências da logística para 2025 são, segundo a InPost, a base para a construção da indústria do futuro e um ponto de partida necessário para fazer evoluir estas empresas para um modelo totalmente eficiente e sustentável que resulte num benefício claro para os diferentes intervenientes nos processos de entrega.

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ESG

Produção de energias renováveis bateu recorde em 2024

As renováveis abasteceram 71% do consumo nacional de eletricidade em 2024, com a hídrica a ser a fonte que mais contribuiu, indica a REN.

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Num comunicado, a REN (Redes Energéticas Nacionais) revela que a  produção de energia renovável atingiu, em 2024, o valor mais elevado de sempre em Portugal, tendo abastecido, no conjunto, 71% do consumo de eletricidade. Com 28%, a hídrica foi a fonte de energia que mais contribuiu, seguindo-se a eólica com 27% e a solar com 10% mas em contínuo crescimento.

O balanço anual da REN indica que 2024 foi o segundo ano com maior consumo de sempre no sistema elétrico nacional, apenas ultrapassado pelo máximo histórico de 2010.

O consumo de energia elétrica abastecido a partir da rede pública totalizou 51,4 TWh (terawatts hora), mais 1,3% face ao ano anterior (e 2% considerando a correção dos efeitos temperatura e número de dias úteis), refere a REN.

A produção renovável totalizou 36,7 TWh, “o valor mais elevado de sempre no sistema elétrico nacional”. Este aumento deveu-se ao “crescimento das instalações renováveis” e às “condições globalmente favoráveis verificada”. “As centrais hídricas e as eólicas tiveram pesos semelhantes no abastecimento do sistema nacional, com 28% e 27%, respetivamente, enquanto a fotovoltaica ficou próxima dos 10% e a biomassa dos 6%”, referiu a REN no comunicado.

Quanto à produção não renovável, a REN indica que foi praticamente toda a gás natural, que totalizou 5,1 TWh, no valor mais baixo desde 1979 e representando apenas 10% do consumo. “A produção a gás natural baixou a sua penetração, quer devido à crescente disponibilidade de energia renovável, mas também ao saldo importador, que em 2024 totalizou 10,5 TWh, o mais elevado de sempre no sistema elétrico nacional, e que permitiu abastecer 20% do consumo nacional”, explicou a REN.

No ano passado, o aprovisionamento foi feito quase integralmente a partir do terminal de Gás Natural Liquefeito de Sines,  com origem sobretudo na Nigéria e Estados Unidos.

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Retalho

Algarve tinha 94.476 empresas sediadas na região no final de 2023

É o que indicam as mais recentes estatísticas do INE sobre o número de empresas na região e que representm 6,2% do total a nível nacional.

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No final de 2023, o Algarve contemplava 94.476 empresas sediadas na região, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve em dezembro último.

Este número representa 6,2% do total de empresas a nível nacional, sendo “o número mais elevado desde 2008, tendo o número de empresas sediadas na região crescido 8% entre 2022 e 2023, superando o crescimento em percentagem registado a nível nacional”, revela a CCDR Algarve.

Do total, 3,1% correspondiam a empresas com 10 ou mais pessoas ao serviço. Neste universo, identificaram-se 38 empresas ‘gazela’ e 442 empresas de elevado crescimento, estas últimas com um aumento significativo (80%) face a 2022. As empresas consideradas de ‘elevado crescimento’ são aquelas que têm pelo menos dez pessoas ao serviço remuneradas e que apresentam um crescimento médio anual superior a 20%, ao longo de três anos. Já o conceito de ’empresa gazela’ refere-se a empresas jovens, com idade igual ou inferior a cinco anos no início do período de observação, e com elevados ritmos de crescimento, sustentados ao longo do tempo.

O Valor Acrescentado Bruto gerado pelo setor empresarial algarvio alcançou 5.228 milhões de euros em 2023, refletindo um crescimento homólogo de quase 14%.

“Juntos, o Algarve avança” sintetiza José Apolinário, presidente da CCDR Algarve, destacando o bom momento da economia da região e com “o empenho das empresas, empresários e trabalhadores no crescimento da atividade económica da região”.

Em 2023, a nível nacional, o setor empresarial contava com 1 526 926 empresas em atividade, número que representava mais 5,0% face ao ano anterior, das quais 65,8% eram empresas individuais e 34,2% sociedades. “Face a 2022, verificou-se um aumento de 5,1% das empresas individuais e 4,9% das sociedades (+8,4% e +4,2% no ano anterior”, indica o INE.

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Exportação

InovCluster promove participação portuguesa no Salón Gourmets em Madrid marcado para abril

Madrid recebe, de 7 a 10 de abril, o Salón Gourmets – International Fine Food and Beverages Fair.

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A InovCluster, através do export.i9, está a promover a participação portuguesa naquela que é considerada uma feira referência no panorama internacional, evento profissional dirigido a visitantes nacionais e internacionais do canal HORECA, da distribuição agroalimentar e de bebidas e das indústrias retalhistas.

A 37ª edição do Salón Gourmets contou com mais de 106.000 visitantes profissionais (hotelaria, retalho, canal horeca, entre outros), 1980 expositores e mais de 15.000 compradores internacionais oriundos de 90 países.

As empresas interessadas e elegíveis podem obter um financiamento de até 50%, apoio inserido na candidatura ao projeto conjunto de internacionalização 2023/2025 e podem inscrever-se no site da InovCluster.

Esta ação está inserida no projeto conjunto de internacionalização 2023/2025 que tem como um dos objetivos principais o aumento das exportações das PME do setor agroalimentar, potenciando o incremento da visibilidade de Portugal além-fronteiras.

O export.i9 é cofinanciado por fundos comunitários, o que proporciona um suporte financeiro importante para as PME, reduzindo assim os riscos e custos associados à internacionalização. “As PME interessadas devem inscrever-se junto da InovCluster, através do preenchimento de um formulário de inscrição onde a empresa fornece informações básicas sobre as suas atividades, produtos, e objetivos de internacionalização. Com estas informações base realizamos uma avaliação inicial para aferir se os requisitos de elegibilidade para aceder ao apoio financeiro estão assegurados e para entender melhor as necessidades e o potencial de exportação da empresa”, explica Christelle Domingos, diretora executiva da InovCluster.

A InovCluster explica que as empresas que participem nesta feira internacional com o seu apoio podem beneficiar de um serviço chave-mão que inclui: aluguer de espaço; Stand individual (arquitetura, produção, montagem/desmontagem, decoração, transporte e logística, inclui armazém comum); transporte dos produtos para exposição na feira (só de ida e com condições específicas a definir de acordo com as especificidades dos produtos a transportar); integração na brochura da feira; identificação de potenciais importadores/distribuidores no mercado Espanhol; viagem de avião Portugal – Madrid – Portugal (1 pessoa por empresa); estadia de 5 noites em hotel (1 pessoa por empresa) e gestão e apoio técnico no local pela InovCluster.

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