Filipa Pinto Coelho, presidente da VilacomVida
Distribuição

“Queremos ser Harvard da área da restauração para pessoas com dificuldade intelectual”

A VilacomVida contrata pessoas com incapacidade, sobretudo intelectual, para formar, mas a sua missão vai além da empregabilidade. A presidente da associação acredita que é preciso consciencializar a sociedade para normalizar a diferença através da mudança de mentalidades. Filipa Pinto Coelho está convicta que setor do retalho pode ter um papel preponderante nesta alteração de paradigma, para que um dia possamos falar de “não exclusão em vez de inclusão”.

Rita Gonçalves
Filipa Pinto Coelho, presidente da VilacomVida
Distribuição

“Queremos ser Harvard da área da restauração para pessoas com dificuldade intelectual”

A VilacomVida contrata pessoas com incapacidade, sobretudo intelectual, para formar, mas a sua missão vai além da empregabilidade. A presidente da associação acredita que é preciso consciencializar a sociedade para normalizar a diferença através da mudança de mentalidades. Filipa Pinto Coelho está convicta que setor do retalho pode ter um papel preponderante nesta alteração de paradigma, para que um dia possamos falar de “não exclusão em vez de inclusão”.

Rita Gonçalves
Sobre o autor
Rita Gonçalves
Artigos relacionados
Cofidis lança extensão do Google Chrome que traduz termos financeiros em segundos
I&D
A celebrar 70 anos Adega de Borba lança Montes Claros Reserva Especial Tinto
Bebidas
Queijos Santiago volta a marcar presença no Estoril Open 2025 como Official Partner
Alimentar
Curso “abc da Gestão por Categorias” regressa a Lisboa com nova abordagem e foco em Inteligência Artificial
Retalho
Grupo JOM inaugura loja em Felgueiras e lança novo Retail Center com investimento de 5 milhões de euros
Retalho
Mondelēz Portugal duplamente certificada pela cultura de trabalho implantada
Retalho
Museu do Pão e ACIP lançam o concurso ‘O melhor Pão de Portugal’
Alimentar
iServices inaugura nova sede regional no Porto com Academia de Formação Técnica
BRANDED
Fundo Shoppings Iberia adquire La Vie Caldas da Rainha e La Vie Guarda
Retalho
Science4you tem nova identidade visual
Retalho
PUB

A VilacomVida contrata pessoas com incapacidade, sobretudo intelectual, para formar, mas a sua missão vai além da empregabilidade. A presidente da associação acredita que é preciso consciencializar a sociedade para normalizar a diferença através da mudança de mentalidades. Filipa Pinto Coelho está convicta que setor do retalho pode ter um papel preponderante nesta alteração de paradigma, para que um dia possamos falar de “não exclusão em vez de inclusão”

A associação VilacomVida nasce em Portugal com o projeto dos cafés Joyeux?
A associação nasce através da iniciativa de um grupo de pais de crianças e jovens com dificuldade intelectual e de desenvolvimento, como a trissomia 21 ou o autismo, em dezembro de 2016, com o objetivo de criar um projeto de vida autónoma para estas pessoas na transição da escola para a vida ativa.
É aqui que se concentra muito a angústia das famílias, porque não existem respostas na comunidade compatíveis com o desenvolvimento do potencial dos seus filhos, acabando por ser realocados em contextos ocupacionais ou ficando em casa dos pais. Este é o problema social que nos fez juntar como famílias.
Tenho um filho com trissomia 21, o Manel, e, quando fui confrontada com o diagnóstico, tive medo, muito pelo desconhecimento desta realidade e, nesse sentido, propus à direção a criação de um projeto de comunicação, de marketing de proximidade, capaz de mostrar as capacidades e os talentos que estas pessoas têm e convidando a sociedade a fazer parte. A ideia era não criar mais um projeto dependente da assistência da segurança social ou da angariação de fundos.

PUB

Um projeto empresarial?
Exatamente. Um projeto que criasse uma necessidade. No caso das empresas, perceberem que existem pessoas que podem ajudar a resolver problemas nas suas empresas sem ser numa perspetiva de solidariedade. E, ao mesmo tempo, que nos permitisse cumprir esta missão: fazer com que um dia a diferença já não se veja. Esta é a nossa visão: um dia a diferença vai fazer parte de nós.
Quando a associação nasce, já aposta neste tom de comunicação positiva sobre os talentos e as capacidades destas pessoas, partilhando histórias de sucesso e fazendo disto uma realidade desmistificada para todos os pais que enfrentam esta realidade e para todos nós, enquanto cidadãos.
É, neste contexto, que entretanto nos cruzamos com o projeto do café Joyeux que tinha aberto o primeiro café em França, em dezembro de 2018.

Como aconteceu?
Entrámos em contacto com o projeto porque corporizava o que estávamos em vias de fazer: íamos lançar em Portugal os Cafés Convida, um conceito de café-restaurante inclusivo e solidário que permitisse integrar estas pessoas, sendo a associação o seu empregador.
Fomos ao encontro do fundador do projeto, Yann Bucaille, a Paris, e juntou-se aqui uma dupla perspectiva. Do nosso lado, eu representar as famílias e uma associação que queria fazer mais pela vida autónoma, com um projeto complementar, ajudando também outras associações, através da proximidade e da comunicação positiva, que queiram integrar no mercado de trabalho pessoas que estão ao seu cuidado. Trabalhar em rede é muito a postura deste projeto. Juntos somos mais fortes. Ajudando também estas entidades que fazem um trabalho incrível há muitos e anos e não beneficiaram como nós de uma mentalidade que se está a abrir para esta realidade, com a lei das quotas, por exemplo.

Quando é que sente que as mentalidades se começam a abrir?
A lei das quotas abriu os olhos das empresas para esta realidade. Por outro lado, as empresas que têm muito o foco da sustentabilidade e que já têm estratégias de responsabilidade social, acabaram por ver também, nesta comunicação e nesta visibilidade da diferença, uma forma de comprovarem que, de facto, estas pessoas podem ter a sua profissão e serem úteis nas empresas. Terem o seu lugar, um salário, não estarem ali por favor, sendo produtivas dentro das tarefas que desempenham que, também, podem ser simples, repetitivas e rotineiras, como estas pessoas o pedem.
As redes sociais ajudaram a ganhar visibilidade, percebemos que havia feedback muito positivo das pessoas em relação ao nosso projeto e, daí, seguimos para o piloto “Café com Vida”, que durou 18 meses e fechou com a pandemia. Este piloto abriu caminho para passarmos a representar a marca Joyeux em Portugal e para ganhar o apoio do programa das parcerias para o impacto, do Portugal Inovação Social, integrado no pacote Portugal 2020.

Para que projeto?
Com o projeto piloto do Café com Vida conseguimos provar impacto e ganhámos o projeto de gerações autónomas, que era um projeto de formação em contexto de trabalho, para potenciar empregabilidade e a proximidade à comunidade.

Onde abriu o café piloto?
Em Santos, na Fundação Portuguesa das Comunicações. Naquele café, que apoia uma causa, as pessoas puderam contactar com a diferença, perceberam a funcionalidade, foram bem servidas, voltaram e passaram a palavra de um projeto de qualidade. Com este projeto, comprovamos este conceito. Eu era a gerente, tinha uma pessoa a trabalhar comigo e contratámos a nossa primeira técnica, para medir o seu impacto, com especialização em integração de pessoas com dificuldade intelectual no mercado de trabalho. Quando este projeto piloto fecha, na pandemia, percebemos que o modelo funciona, é atrativo e tem qualidade.

Quantas pessoas constituíam a equipa?
Entre a cozinha e copa, era uma equipa de seis, três dos quais jovens, que estavam com estágio profissional e já tinham planos de integração. O gerente e o supervisor, ou dois supervisores quando o negócio começou a crescer – hoje o modelo dos cafés Joyeux- foram recrutados por terem jeito e alma para a formação e terem experiência de restauração, tinham como função ensinar estes jovens a saber ser, a saber estar, as competências e as técnicas. A ideia passou por criar uma equipa totalmente inclusiva, que também se sentisse enriquecida por estar a ter um papel na vida destas pessoas. Então, começámos a perceber que o projeto estava a contribuir para algo que na restauração é muito complicado de gerir, a elevada rotação de pessoas e a taxa de absentismo.

Fidelizava?
Sim, a pessoa sente que faz pare do projeto e não vai mudar para o restaurante ao lado por uma questão financeira. O elemento emocional na gestão daquela equipa começou também a contribuir para a estabilidade e para o crescimento do projeto.
Entretanto, introduzimos caterings para empresas, por uma questão de sustentabilidade e também a pedido da própria fundação. A resposta a um serviço que se começa a profissionalizar, permitindo-nos empregar mais pessoas que estavam na comunidade, na escola ou em casa. Através do nosso trabalho, em rede com outras associações, conseguimos recrutar pessoas para fazerem parte dessas equipas contratadas temporariamente para servir os caterings.
Descobrimos que a área da restauração estava por desbravar, por ser a área ideal para pessoas com dificuldade intelectual. Porque a ficha técnica da receita é sempre igual, a salada tem que ser lavada todos os dias.

Tem rotina, é isso?
Sim, e a rotina dá muita confiança a estas pessoas, porque se tornam especialistas naquela mesma tarefa. Percebemos que podemos ter um papel ativo na indústria da hotelaria gerando empregabilidade e contribuindo para a mão de obra neste setor.

Como funciona a formação?
A formação é sempre feita em contexto de trabalho. Estou perfeitamente confiante que, hoje, com a escola de formação que temos no Joyeux, e com quatro cafés, que temos um projeto que está a formar colaboradores polivalentes no setor da restauração, que, ao fim de dois anos, podem continuar connosco, porque têm um contrato sem termo, mas que têm capacidade para suprir muitas necessidades de outros parceiros na área da hotelaria e restauração, não por uma componente de solidariedade, mas porque eles vão ser polivalentes, e na indústria da restauração falta um bocadinho esta perspectiva da polivalência. Formam para a cozinha, para o bar ou para empregado de mesa. Nos cafés Joyeux ensinamos a competência técnica para trabalhar na cozinha, na caixa, no serviço de mesa e na sala. Passam seis meses em cada uma destas áreas.
Atualmente, temos dois processos de empregabilidade em curso com a Associação de Hotéis de Portugal, com quem assinámos um protocolo dia 14 de fevereiro de 2023, que tem como objetivo fazer um caminho de inclusão com as equipas dos seus associados.

A formação é muito completa.
Com as escolas Joyeux, a qualidade formativa para pessoas com dificuldade intelectual, e hoje com a parceria da Zara Home, outro tipo de incapacidades também, sem querer parecer presunçosa, queremos ser a Harvard da área da restauração para pessoas com dificuldade intelectual, a quem os parceiros vêm buscar pessoas para integrar nas suas equipas. Porque o modelo de formação é transformador, muito completo, que permite o saber ser, o saber estar, a pontualidade, a imagem, o cuidado, o trabalhar em equipa que depois desbloqueia aquilo que normalmente está na origem de casos de insucesso nessa tentativa de ir para o mercado de trabalho. Este modelo prepara-os para o mercado de trabalho, acima de tudo, porque lhes dá autoestima. Permite-lhes descobrir superpoderes, por isso é lhes chamamos de super-heróis, que eles nem sabiam que tinham. Esta autoestima está um bocadinho escondida, por força de um contexto de crescimento que não é fácil, a nível escolar, a nível social.

Qual é o principal ponto diferenciador deste projeto?
A grande transformação deste projeto não é tanto empregar pessoas com dificuldade intelectual, porque já existem muitas entidades que o fazem e projetos que deviam ter mais visibilidade, mas, acima de tudo, proporcionar a abertura de um novo mundo com um projeto diferenciador e uma equipa preparada para fazer as pessoas crescerem, dar essa autoestima e criar um equilíbrio ao nível social, competências de vivência em comunidade, necessárias em qualquer situação.

Quando abre, então, o primeiro café?
O contrato de franchising de representação desta marca foi assinado em abril de 2021. E, em novembro, abrimos o primeiro café em São Bento, em frente à Assembleia da República. Contratámos as primeiras nove pessoas e pusemos em prática o modelo de formação da escola Joyeux, que importámos, acompanhados por supervisores que têm a competência e orientação para a formação, que dão a técnica e a confiança que estes jovens precisam para brilhar. E é por isso que este projeto é diferenciador.

Na prática, empregam para formar?
Fazemos duas coisas diferentes do que já se faz. Sim, empregamos para formar. Assinamos contratos de trabalho sem termo com pessoas que em 99% dos casos não têm experiência profissional. Arriscamos contratá-las porque sabemos que esse formato de contrato lhes vai dar autoconfiança, que é oposta àquela que ele não deverão sentir quando passam a vida a correr os estágios de três ou seis meses.
O contrato de trabalho é um pilar desta estratégia que devia ser uma referência para todas as pessoas que empregam pessoas com vulnerabilidade. Porque o que acontece hoje é que a pessoa vai para uma empresa fazer um estágio, há um programa de formação [Emprego apoiado em mercado aberto] financiado, mas, depois, se a empresa decide recrutar essa pessoa, a medida leva uns meses a ser aprovada. As empresas querem contratar mas têm de esperar pela medida. Este jovem vai para casa, desaprende tudo o que aprendeu, porque há uma necessidade permanente de reforço, caso contrário na dificuldade intelectual há retrocesso quase em dobro, e quando vem a medida do emprego apoiado muito provavelmente já não é rebuscado porque seguiu outro caminho, se desinteressou, desaprendeu. E o dinheiro investido na formação perdeu-se.

Fazem ao contrário.
Sim, a pessoa é contratada, não perde direito à formação e a esse apoio tão importante para as empresas fazerem este caminho com produtividade durante dois anos. São apoiadas para empregar e para formar. É o contrato emprego – formação que existe no Café Joyeux, em Paris, e que infelizmente não temos em Portugal.

Qual é a segunda coisa que fazem diferente?
A segunda vem do contacto com a sociedade e da sua transformação. O professor que não sabe se aquele jovem terá capacidade para ter uma ocupação profissional. Se esse professor tiver contacto como cidadão na base social com esta realidade, vai saber que pode dar este passo sem medo.

E acreditar.
Sim. A mudança que queremos veicular, em conjunto com os nossos parceiros, é uma mudança de paradigma. Não podemos continuar a falar só sobre a perspetiva da empregabilidade, mas também pela perspectiva da transformação social. O que vai fazer com que um dia passemos a falar de não exclusão, em vez de falar de inclusão. A diferença virar paisagem. Normalizando a diferença, para que quando a empresa esteja a fazer um processo de recrutamento não faça diferença entre as pessoas nas entrevistas. Neste contexto, o setor do retalho pode ter um papel transformador da sociedade.
Estamos a desenvolver projetos com alguns parceiros, nomeadamente com a Casa do Impacto, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, projeto que vencemos no ano passado com o Café Escola Cascais. Uma das componentes do pagamento do prémio é o KPI (indicador-chave de desempenho) com base na transformação social dos clientes. Estamos a medir este impacto nos cafés. A perspetiva da pessoa que visitou o espaço mudou para a positiva, negativa ou ficou igual? Para medir o impacto na sociedade. Essa é a segunda grande inovação deste projeto. Passar a falar da transformação social e do papel da inclusão nessa transformação. E não só da empregabilidade porque estamos a dar emprego a pessoas que de outro modo não teriam essa oportunidade. Ainda não tenho números para partilhar.

Como é que funciona em termos de progressão na carreira?
Estamos a perceber junto dos primeiros jovens que vão agora terminar o curso de dois anos se podem dar o passo adicional em responsabilidade criando novas categorias em termos de perspetiva de carreira. Estamos na fase de perceber o que pode ser o próximo passo em termos de promoção que passará por exemplo pela criação da categoria intermédia, de assistente de supervisor. Amanhã, se calhar, de supervisor e, quem sabe, um dia gerente.

E de remuneração?
Recebem o salário mínimo nacional equivalente às horas de trabalho.

Hoje, têm quatro cafés?
Sim, o segundo abriu no edifício da Ageas Seguros no Parque das Nações. Servimos 1200 colaboradores diariamente. É um modelo insight (empresa), partilhamos o espaço com a associação Crescer, que gere o restaurante e nós gerimos um quiosque onde servimos também pratos quentes. O terceiro café abriu em Cascais e o quarto na Cofidis em Telheiras. Quando iniciámos, identificámos como projeto de crescimento abrir seis cafés até 2026 e em 2023 já tínhamos quatro. Este ano, vai ser de consolidação das equipas, da operação, da eficiência dos custos e da uniformização do processo de compras. Porque a rentabilidade que tivermos nessa gestão vai permitir criar mais postos de trabalho amanhã. Como contratamos sem termo, temos de abrir mais cafés para criar mais postos de trabalho.

Estima cumprir esse plano de crescimento até 2025?
Sim, vamos cumprir.

A quantas pessoas já deram oportunidade de trabalho e formação?
Penso que para cima de 40.

Os cafés são autossustentáveis?
Ainda não são porque há a componente da prestação interna dos serviços partilhados que ainda não conseguem remunerar. Pagam a operação, os salários, a renda, na componente operacional já são autossustentáveis, à exceção do de Cascais que acabou de abrir. Falta assegurar que faturem o suficiente para pagar os serviços centrais que alimentam esta rede.

Têm dois modelos de negócio?
A VilacomVida é uma IPSS com dois modelos de negócios sociais, embora com a mesma missão. Os cafés Joyeux, hoje quatro espaços, que prestam serviço de catering, vendem uma marca própria de café em grão e cápsulas, torrefaccionado localmente, para consumidor em casa e nas empresas, além de um blend da Nespresso, através de uma parceria de co-branding com esta marca. O modelo de negócio funciona de duas maneiras: angariamos fundos para abrir loja de rua ou as empresas que querem ter um café dentro das suas instalações avançam com o Capex para abrir o café, como acontece na Cofidis, por exemplo, e pagam a diferença do desconto que querem dar aos seus colaboradores num encontro de contas mensal e ainda garantem um resultado positivo que nos permita crescer. Se o EBITDA for superior ao estimado, dividimos a diferença com a empresa. No modelo de rua, angariamos fundos e desenvolvemos um plano de negócio. É um modelo mais difícil de se tornar sustentável porque pagamos rendas em linha com os valores de mercado.

O outro projeto é mais recente.
Sim, resulta de uma parceria com Zara Home. O grupo Inditex criou o conceito inclusivo For&From e queria expandir o conceito para Portugal. Chegaram até nós através dos cafés Joyeux porque procuram parceiros com visão empresarial, orientada para o resultado positivo, sem medo, porque o lucro numa instituição sem fins lucrativos faz crescer. Visitámos alguns espaços em Espanha, percebemos o modelo de formação, e ganhámos a gestão da primeira Zara Home For&From em Portugal. A Inditex encontrou o espaço e fez-nos um donativo para pagar os custos das obras. Funciona da seguinte forma: compramos o produto à casa mãe por um preço mais acessível porque é de uma coleção anterior.

*Entrevista publicada na edição 420

Sobre o autorRita Gonçalves

Rita Gonçalves

Artigos relacionados
Cofidis lança extensão do Google Chrome que traduz termos financeiros em segundos
I&D
A celebrar 70 anos Adega de Borba lança Montes Claros Reserva Especial Tinto
Bebidas
Queijos Santiago volta a marcar presença no Estoril Open 2025 como Official Partner
Alimentar
Curso “abc da Gestão por Categorias” regressa a Lisboa com nova abordagem e foco em Inteligência Artificial
Retalho
Grupo JOM inaugura loja em Felgueiras e lança novo Retail Center com investimento de 5 milhões de euros
Retalho
Mondelēz Portugal duplamente certificada pela cultura de trabalho implantada
Retalho
Museu do Pão e ACIP lançam o concurso ‘O melhor Pão de Portugal’
Alimentar
iServices inaugura nova sede regional no Porto com Academia de Formação Técnica
BRANDED
Fundo Shoppings Iberia adquire La Vie Caldas da Rainha e La Vie Guarda
Retalho
Science4you tem nova identidade visual
Retalho
Distribuição

Estudo Prioridades 2025 da TouchPoint: crescimento da marca própria e polarização do consumo entre preço e experiência são prioridades

A incerteza já não é uma variável ocasional no setor do retalho e grande consumo, mas sim uma constante que exige das empresas uma adaptação contínua. Esta é uma das principais conclusões do estudo Prioridades 2025, desenvolvido pela TouchPoint Consulting, que revela as grandes tendências e estratégias que vão moldar o setor no próximo ano.

Com a inflação, a crise energética e a instabilidade geopolítica a pressionarem o consumo e a redefinir as cadeias de abastecimento, os retalhistas e fabricantes enfrentam desafios cada vez mais complexos. No entanto, também surgem novas oportunidades, impulsionadas pela inovação, pela digitalização e por mudanças nos padrões de comportamento do consumidor.

“O setor do Retalho e do Grande Consumo atravessa um momento de reconfiguração estratégica, impulsionado por um consumidor mais exigente, consciente e polarizado. Os resultados do estudo Prioridades 2025 by TouchPoint, confirmam que temas como o crescimento da marca própria (17% das respostas totais, com particular incidência entre os fabricantes – 21%) e a polarização do consumo entre preço e experiência (12%) deixaram de ser meras tendências: são hoje prioridades estratégicas para marcas e retalhistas”, sublinha Beatriz Mesquita, Marketing & Engagement Lead na TouchPoint Consulting.

“A necessidade de agir com foco, eficiência e inteligência de mercado é evidente. A eficiência promocional (13%), melhorar a disponibilidade de produto na prateleira (11%), a gestão de preços (10%) e a adaptação dos sortidos à realidade das lojas e dos consumidores (10%) surgem como as grandes prioridades para 2025. Estas áreas refletem um alinhamento claro entre indústria e distribuição face à urgência de otimizar margens, responder à pressão promocional e adaptar-se à nova realidade do consumo. Destaca-se ainda o peso crescente da digitalização e da inteligência artificial, apontadas por 13% dos retalhistas como áreas prioritárias. Esta aposta reforça a importância da tecnologia como alavanca para decisões mais ágeis, personalizadas e orientadas por dados. O shopper omnicanal, a procura por conveniência e a gestão de talento são também sinais de que a transformação em curso exige soluções mais integradas, colaborativas e com execução rigorosa”, aponta.
“Em 2025, antecipar, adaptar e agir com detalhe fará toda a diferença. Porque, num mercado cada vez mais exigente, a diferença continua a estar no detalhe”, conclui a responsável.

Marcas próprias em ascensão e a crescente polarização do consumo

O estudo destaca o crescimento das marcas próprias como tendência para 2025. Num contexto de redução do poder de compra, os consumidores continuam a procurar alternativas mais acessíveis, o que impulsiona a aposta dos retalhistas neste segmento. O aumento da qualidade e da diferenciação dos produtos de marca própria tem contribuído para reforçar a fidelização dos clientes, levando a um posicionamento mais competitivo face às marcas tradicionais.

Paralelamente, a polarização do consumo – um fenómeno em que os consumidores oscilam entre a procura do preço mais baixo e a valorização da experiência de compra – mantém-se como um dos principais desafios para o setor. Enquanto uma parte do mercado privilegia produtos acessíveis e essenciais, outra procura inovação, personalização e serviços diferenciados. Este comportamento exige que os retalhistas ofereçam simultaneamente soluções económicas e produtos premium para cobrir ambos os perfis de consumidor.

Omnicanalidade e conveniência: fatores determinantes no futuro do retalho

A consolidação do consumidor omnicanal, que se movimenta entre lojas físicas, plataformas digitais e experiências virtuais, ganha ainda mais força em 2025. O estudo revela que este comportamento já não é uma tendência emergente, mas sim uma realidade estabelecida que obriga as empresas a otimizar a experiência do cliente em todos os pontos de contacto.
As marcas precisam de garantir que a experiência de compra seja fluida e integrada, independentemente do canal escolhido pelo consumidor. Desde a pesquisa e compra online até à recolha em loja ou entrega ao domicílio, o foco está na conveniência e na rapidez do serviço.

Esta procura por maior conveniência reflete-se também na preferência por formatos de proximidade, como supermercados de bairro e lojas de conveniência, que permitem aos consumidores fazer compras rápidas e eficientes. Além disso, as entregas ultrarrápidas e os modelos de subscrição continuam a crescer, reforçando a necessidade de uma logística ágil e de soluções tecnológicas que permitam gerir estoques de forma eficiente.

IA a revolucionar o retalho

A inteligência artificial (IA) está a revolucionar o setor do retalho e a sua influência será ainda mais expressiva em 2025. Desde a automação de processos internos até à personalização da experiência do cliente, a IA está a permitir que as empresas aumentem a eficiência e reduzam custos.

No campo da análise de dados, a IA tem ajudado os retalhistas a compreender melhor os padrões de consumo, a prever a procura e a otimizar estratégias promocionais. A capacidade de antecipar tendências e ajustar preços em tempo real representa uma vantagem competitiva significativa.

Outro aspeto crítico é a melhoria da gestão da cadeia de abastecimento. Com a crescente pressão sobre custos e prazos de entrega, os retalhistas e fabricantes estão a investir em tecnologia para otimizar a logística, minimizar desperdícios e garantir uma maior disponibilidade de produtos nas prateleiras. A eficiência na cadeia de abastecimento tornou-se uma prioridade estratégica para muitas empresas, permitindo uma resposta mais rápida às flutuações da procura e reduzindo o risco de ruturas de stock.

Recrutamento e retenção de talento: um desafio crescente

O mercado de trabalho no setor do retalho continua a enfrentar desafios significativos, sobretudo no que toca ao recrutamento, retenção e gestão de talentos. Em 2025, as empresas terão de adotar novas abordagens para atrair profissionais qualificados e garantir que as suas equipas estejam preparadas para responder às exigências do mercado.
O modelo de trabalho híbrido já é uma realidade em muitas organizações e continuará a consolidar-se no próximo ano. A flexibilidade tornou-se um fator determinante para a satisfação dos colaboradores, o que leva as empresas a repensar as suas políticas de gestão de pessoas.

A formação assume um papel fundamental nesta equação. O estudo revela que 89% dos inquiridos consideram a formação uma prioridade, com destaque para áreas como Business Intelligence, negociação e vendas. Além disso, a digitalização e a automação estão a transformar os perfis profissionais necessários, tornando essencial a capacitação contínua das equipas.

Principais prioridades estratégicas para 2025

A análise da TouchPoint Consulting destaca um conjunto de prioridades estratégicas para o setor em 2025. Entre as mais relevantes estão:
– Aumentar a eficiência promocional e melhorar a gestão de preços, garantindo que as estratégias comerciais se ajustam às novas dinâmicas do mercado;
– Adaptar o sortido à loja e ao consumidor, oferecendo uma gama de produtos mais segmentada e personalizada;
– Melhorar a experiência de compra, apostando em digitalização, inovação e novos formatos de venda;
– Reforçar a colaboração entre fabricantes e retalhistas, promovendo um ecossistema mais integrado e eficiente;
– Investir na inovação, tanto ao nível de produtos como na adoção de novas tecnologias para otimizar processos e melhorar a experiência do consumidor.

A digitalização do negócio e o uso da inteligência artificial são prioridades transversais, indicando que a automação e a análise de dados desempenharão um papel decisivo na transformação do setor. Além disso, a adoção de práticas mais sustentáveis surge como uma preocupação crescente, tanto do lado dos consumidores como das empresas, que procuram reduzir o impacto ambiental das suas operações.

O estudo foi desenvolvido pela TouchPoint Consulting International e teve como objetivo identificar as principais tendências e prioridades estratégicas para o setor do retalho e grande consumo em Portugal em 2025. Através de um inquérito online de natureza quantitativa, realizado em janeiro de 2025, foram recolhidas respostas de profissionais do setor, nomeadamente 55% de fabricantes, 25% de retalhistas e grossistas, 14% de fornecedores de serviços e 6% de outros perfis. O questionário, com uma duração média de três minutos por participante, analisou temas como a influência de tendências macro e micro (incluindo inteligência artificial, marcas próprias, consumo consciente, cadeia de abastecimento e talento), as prioridades estratégicas das empresas (como pricing, digitalização, sortido e eficiência promocional), comparando ainda os dados com os obtidos em 2024. A formação e o desenvolvimento de talento, com destaque para as áreas de Business Intelligence, vendas e negociação, surgem igualmente como eixos centrais da análise.

Dados fornecidos pela TouchPoint Consulting International

 

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

Distribuição

Centromarca manifesta preocupação com tarifas e lembra: “Força e integridade do mercado único da UE nunca foram tão essenciais”

Centromarca manifesta preocupação com tarifas e pede medidas para proteger o mercado único. “Muitos dos setores potencialmente atingidos pelas tarifas são representativos de marcas acarinhadas por consumidores portugueses, europeus e globais”, sublinha Nuno Fernandes Thomaz, Presidente da Centromarca.

Hipersuper

A Centromarca – Associação Portuguesa de Empresas de Produtos de Marca manifesta a sua “profunda preocupação” perante o anúncio do Governo dos Estados Unidos da América de uma tarifa generalizada de 20% sobre todos os bens exportados da União Europeia para o território norte-americano. Em linha com a posição já assumida pela AIM – Associação Europeia de Marcas, a associação portuguesa alerta para as graves consequências económicas desta medida unilateral.

Em comunicado, a Centromarca considera que a decisão dos EUA “corre o risco de agravar as já frágeis relações comerciais a nível mundial” e sublinha que “não trará qualquer benefício para os consumidores de ambos os lados do Atlântico”. O setor dos bens de consumo representa um dos principais pilares da economia europeia, sendo que 39% da produção – avaliada em 175 mil milhões de euros – é destinada à exportação para fora da UE.

A associação chama ainda a atenção para o impacto que esta tarifa poderá ter na competitividade da indústria europeia, num contexto já marcado pela volatilidade nas cadeias de abastecimento. “As marcas representadas pela Centromarca e pela AIM enfrentam agora mais incerteza e perturbações”, refere a nota.

Com base nos dados mais recentes do Barómetro de Bens de Consumo da AIM, as empresas do setor estão a operar num ambiente de instabilidade crescente, agora agravado pela ameaça de uma guerra comercial internacional em 2025. Para a Centromarca, este cenário reforça a urgência de proteger e fortalecer o mercado único europeu, responsável pela circulação anual de 276 mil milhões de euros em mercadorias. A eliminação de obstáculos internos e a criação de um ambiente comercial justo são apontadas como prioridades críticas.

“Em linha com o que tem sido defendido pela AIM, a Centromarca insta o Governo e a Comissão Europeia a considerar as implicações profundas que o estabelecimento de tarifas retaliatórias possa ter no valor da indústria dos bens de consumo. Muitos dos setores potencialmente atingidos pelas tarifas são representativos de marcas acarinhadas por consumidores portugueses, europeus e globais. Espera-se que o nosso Governo e a Comissão Europeia possam dar prioridade à diplomacia e encontrem soluções benéficas que previnam danos maiores para os consumidores, as marcas e a competitividade do setor”, afirma Nuno Fernandes Thomaz, Presidente da Centromarca.

“Acima de tudo, os fabricantes de marcas europeias reafirmam o seu compromisso inabalável para com os consumidores europeus. Desde a pandemia de COVID-19 até à guerra na Ucrânia e ao aumento da inflação, a nossa indústria tem estado sempre ao lado dos consumidores durante as adversidades. Voltaremos a fazê-lo. Trabalhando de forma colaborativa em todas as nossas cadeias de valor, pretendemos minimizar as perturbações e manter o acesso a marcas apreciadas e de confiança,” refere Michelle Gibbons, diretora-geral da AIM.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Monchique Can: uma nova experiência de hidratação em garrafa de alumínio

Num mundo onde a sustentabilidade é absolutamente incontornável, a Água Monchique continua o seu percurso de sucesso rumo à redução efetiva do seu impacto ambiental com o lançamento da Monchique Can, a primeira garrafa de água portuguesa produzida em alumínio.

BRANDED

Esta inovadora solução, livre de BPA (Bisfenol A), à semelhança de todas as demais embalagens da Água Monchique, é infinitamente reciclável e foi desenvolvida para que existam cada vez mais soluções ambientalmente responsáveis.

Fabricada em alumínio, a Monchique Can alia inovação e praticidade a um design elegante e moderno, contribuindo para a promoção de hábitos amigos do ambiente. “A nova embalagem espelha o nosso compromisso contínuo com a sustentabilidade e a inovação. Queremos oferecer aos nossos consumidores uma opção que alia conveniência, estilo e um impacto ambiental reduzido”, refere Vítor Hugo Gonçalves, CEO da Água Monchique.

Sustentabilidade e Durabilidade

A nova Monchique Can não é apenas uma garrafa, é uma afirmação de inovação, estilo e sustentabilidade. Fabricada em alumínio, assegura uma vida útil mais longa. Além disso, é o complemento perfeito para o EcoPack Monchique 10L, a embalagem bag-in-box sustentável que facilita o refill e contribui para a redução da pegada ecológica.

A Monchique Can acompanha o ritmo do quotidiano. A leveza e portabilidade fazem dela a companheira ideal para o trabalho, o ginásio ou um passeio ao ar livre.

A Água Monchique selecionou o alumínio como a matéria-prima de eleição para a produção desta inovação, por este ser 100% e infinitamente reciclável, sem perda de propriedades. A sua capacidade térmica é outra grande vantagem, pois permite manter a água fresca por mais tempo, proporcionando uma experiência de hidratação revigorante.

A Monchique Can vem juntar-se a uma longa lista de inovações já disponibilizadas pela Água Monchique ao mercado, e de onde se destaca a Monchique Sport 100% ECO, o EcoPack Monchique e a Monchique Natura. Todas estas soluções refletem um esforço contínuo da marca em reduzir a pegada ecológica.

Design e Estilo Moderno

Além da sua funcionalidade e compromisso ecológico, a Monchique Can destaca-se também pelo design arrojado e distintivo. Disponível em três versões exclusivas, cada uma com um toque artístico, esta embalagem é uma peça única que combina estética e versatilidade. A sua imagem premium confere-lhe sofisticação, permitindo que se destaque em qualquer contexto, seja num evento, numa reunião ou numa simples pausa para hidratação.

Dentro em breve, a Monchique Can estará disponível nos pontos de venda habituais e promete contribuir como uma alternativa na forma como consumimos água, proporcionando uma solução mais ecológica, tornando ainda mais atrativa a experiência de consumo.

Contatos: https://aguamonchique.pt/

Sobre o autorBRANDED

BRANDED

Distribuição

Edição 432: Entrevista LTPlabs + Inovação portuguesa + Arroz + Queijos + Charcutaria + Sagalexpo + Barbot + Empack + Logística

Na edição 432 do Hipersuper, Teresa Bianchi de Aguiar, partner e head of retail da LTPlabs, explica como a inteligência artificial (IA) está a transformar o retalho, desde a melhoria da experiência do consumidor até à otimização das operações logísticas, e antecipa o impacto crescente da IA nos próximos anos.

Em entrevista ao Hipersuper, garante: “A tecnologia não deve ser adotada apenas porque é uma tendência, mas sim para resolver desafios concretos do negócio.”.

A charcutaria é um segmento relevante no retalho alimentar, tanto pelo valor acrescentado dos produtos como pela ligação à tradição e inovação. Fomos conversar com Lia Oliveira, diretora de marketing e comunicação externa da Nobre, Inês Silva, brand manager da Izidoro/Grupo Montalva, Paulo Camoezas, diretor comercial da Salsicharia Limiana e Vanda Serrumbia, diretora comercial da Casa da Prisca, para perceber quais as estratégias diferenciadoras para manter a relevância numa categoria cada vez mais dinâmica e competitiva.

Estivemos no Estúdio Time Out Market, em Lisboa, para conhecer os vencedores do Prémio Sabor do Ano 2025. O setor da Padaria/Pastelaria foi o mais premiado, com 17 produtos reconhecidos, seguido de Frutas & Legumes (15), Talho (12), Charcutaria (10) e Queijos (7). Conheça todos os vencedores nesta edição.

O mercado de bolachas está a atravessar uma fase de transformação, impulsionado por consumidores cada vez mais atentos à composição dos alimentos, à origem dos ingredientes e ao impacto ambiental dos produtos que consomem. As marcas têm vindo a reposicionar-se, reforçando a aposta em inovação, saúde e sustentabilidade, sem comprometer a vertente indulgente que continua a atrair muitos consumidores. João Basto, general manager da Salutem, e Raquel Vieira de Castro, CEO da Vieira, acreditam que as perspetivas são de crescimento, ainda que com desafios.

Ainda na categoria bolachas, a marca Biscoff está a reforçar a sua presença em Portugal. O mote perfeito para uma conversa com José Serras Pereira, Portugal Sales Manager da Lotus Bakeries.

A Puratos Portugal realizou o ‘Customer Experience, Next Level’, que deu a conhecer as tendências e os produtos inovadores no setor da padaria e da pastelaria em 2025. “Customer Experience é um fator cada vez mais determinante para o sucesso das empresas do setor alimentar”, afirmou Ivan Mellado, diretor geral da Puratos Portugal, em declarações antes do evento, que reuniu em Sintra especialistas e profissionais da indústria alimentar.

Também nesta edição, uma conversa com Óscar Barranco, diretor da Empack and Logistics & Automation Porto, que nos revela todas as novidades da 9.ª edição marcada para 9 e 10 de abril, na Exponor.

2025 deverá ser um ano de crescimento sustentado no setor dos queijos. É o que perspectivam os responsáveis de quatro empresas do setor contatados pelo Hipersuper. Os desafios económicos mantêm-se, mas o mercado tem sido resiliente e tem evoluído, o que deverá fazer de 2025 um ano de oportunidades, se for mantida a aposta na inovação, na eficiência produtiva e na proximidade com o consumidor.

A SAGALEXPO regressa à FIL, em Lisboa, de 28 a 30 de abril. Alípio Pereira, diretor comercial da feira, avança ao Hipersuper que a 4ª edição regista um crescimento de 20% no número de expositores, ultrapassando as 380 empresas participantes, e vai atrair mais de 1.100 compradores internacionais de 95 países.

Estivemos em Loures, na inauguração do maior centro logístico do Lidl em Portugal. À margem da inauguração, Pedro Rebocho, administrador de Serviços Centrais Lidl Portugal, falou ao Hipersuper sobre este investimento, o foco para 2025 e o apoio do Lidl Portugal à exportação. Em dez anos, a insígnia ajudou a exportar 192 mil toneladas de frutas e legumes.

A valorização integrada da bolota como matéria-prima nacional para a criação de produtos de valor acrescentado, que sejam alternativas sustentáveis para a indústria alimentar. É o que pretende, e está a fazer, o projeto OakFood. A partir de um fruto que, apesar de abundante em Portugal, está ainda mal valorizado, estão a surgir farinhas, manteigas, bebidas… A ler nesta edição.

“Nos mais de 100 anos de história, de onde passamos de ser um ator local para um player multinacional, procuramos sempre uma abordagem local, pensando global”, sublinha ao Hipersuper, Diogo Barbot, strategy director no Grupo Barbot, que garante: a inovação é uma prática contínua que nos diferencia no mercado”.

Também nesta edição dois especiais sobre arroz e massas e sobre a Páscoa, com lançamentos especiais na categoria de chocolates. E um destaque especial para a inovação portuguesa que cria o primeiro arroz 100% nacional. O Clube de Produtores Continente associou-se à produção do arroz Carolino Caravela, numa parceria com a Lusosem, detentora da patente da semente, e a Novarroz, responsável pela componente industrial e de processamento. A primeira variedade 100% portuguesa foi lançada no início deste ano em exclusivo nas lojas Continente.

O Hipersuper também esteve no Auditório do CCB que recebeu a segunda edição da Conferência Idade Maior, dedicada ao tema ‘O Poder da Economia do Longevidade: Compreensão. Ação!’. Promovida pela consultora Idade Maior, da agência Brandkey, quis refletir sobre a evolução demográfica, a longevidade e o papel, e o potencial, das gerações acima dos 50 anos.

Continente é a insígnia que lança mais folhetos. Intermarché regista maior crescimento e troca de posição com o Lidl. Os dados são da Marktest e revelam que os folhetos continuam a ser um pilar estratégico do retalho alimentar, com um aumento de 3,6% no número de publicações em 2024. O Continente mantém-se como líder no volume total de folhetos, mas o Intermarché (na 4ª posição) foi a insígnia que mais cresceu, registando um forte aumento e ultrapassando o Lidl no ranking. Em 2º e 3º estão E.Leclerc e Pingo Doce, respetivamente.

O imobiliário logístico está a viver um momento de grande dinamismo em Portugal, mas a oferta de espaços ainda não chega para a procura que existe por parte das empresas de logística. As oportunidades e desafios deste mercado foram debatidos no Seminário Imobiliário Logístico, organizado pela Associação Portuguesa de Logística. O Hipersuper não faltou.

Nesta edição a habitual análise da Kantar e os artigos de opinião de Joel Vasconcelos da Lusomorango, de Sara Monte e Freitas da Monte e Freitas | Expense Reduction Analysts de João San-Bento Pontes da Quidgest, de Emanuele Soncin da Checkpoint Systems, de David Lacasa da Lantern, de Ana Rute Silva da agência Evaristo, de Chestar Wisniewski da Sophos, de Filipa Magalhães da Heineken e de Célia Revés da Minsait.

 

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

Distribuição

Edição 432 já está disponível em formato digital

Na edição 432 do Hipersuper, Teresa Bianchi de Aguiar, partner e head of retail da LTPlabs, explica como a inteligência artificial (IA) está a transformar o setor do retalho, desde a melhoria da experiência do consumidor até à otimização das operações logísticas, e antecipa o impacto crescente da IA nos próximos anos.

Hipersuper

Em entrevista ao Hipersuper, garante: “A tecnologia não deve ser adotada apenas porque é uma tendência, mas sim para resolver desafios concretos do negócio.”.

A charcutaria é um segmento relevante no retalho alimentar, tanto pelo valor acrescentado dos produtos como pela ligação à tradição e inovação. Fomos conversar com Lia Oliveira, diretora de marketing e comunicação externa da Nobre, Inês Silva, brand manager da Izidoro/Grupo Montalva, Paulo Camoezas, diretor comercial da Salsicharia Limiana e Vanda Serrumbia, diretora comercial da Casa da Prisca, para perceber quais as estratégias diferenciadoras para manter a relevância numa categoria cada vez mais dinâmica e competitiva.

Estivemos no Estúdio Time Out Market, em Lisboa, para conhecer os vencedores do Prémio Sabor do Ano 2025. O setor da Padaria/Pastelaria foi o mais premiado, com 17 produtos reconhecidos, seguido de Frutas & Legumes (15), Talho (12), Charcutaria (10) e Queijos (7). Conheça todos os vencedores nesta edição.

O mercado de bolachas está a atravessar uma fase de transformação, impulsionado por consumidores cada vez mais atentos à composição dos alimentos, à origem dos ingredientes e ao impacto ambiental dos produtos que consomem. As marcas têm vindo a reposicionar-se, reforçando a aposta em inovação, saúde e sustentabilidade, sem comprometer a vertente indulgente que continua a atrair muitos consumidores. João Basto, general manager da Salutem, e Raquel Vieira de Castro, CEO da Vieira, acreditam que as perspetivas são de crescimento, ainda que com desafios.

Ainda na categoria bolachas, a marca Biscoff está a reforçar a sua presença em Portugal. O mote perfeito para uma conversa com José Serras Pereira, Portugal Sales Manager da Lotus Bakeries.

A Puratos Portugal realizou o ‘Customer Experience, Next Level’, que deu a conhecer as tendências e os produtos inovadores no setor da padaria e da pastelaria em 2025. “Customer Experience é um fator cada vez mais determinante para o sucesso das empresas do setor alimentar”, afirmou Ivan Mellado, diretor geral da Puratos Portugal, em declarações antes do evento, que reuniu em Sintra especialistas e profissionais da indústria alimentar.

Também nesta edição, uma conversa com Óscar Barranco, diretor da Empack and Logistics & Automation Porto, que nos revela todas as novidades da 9.ª edição marcada para 9 e 10 de abril, na Exponor.

2025 deverá ser um ano de crescimento sustentado no setor dos queijos. É o que perspectivam os responsáveis de quatro empresas do setor contatados pelo Hipersuper. Os desafios económicos mantêm-se, mas o mercado tem sido resiliente e tem evoluído, o que deverá fazer de 2025 um ano de oportunidades, se for mantida a aposta na inovação, na eficiência produtiva e na proximidade com o consumidor.

A SAGALEXPO regressa à FIL, em Lisboa, de 28 a 30 de abril. Alípio Pereira, diretor comercial da feira, avança ao Hipersuper que a 4ª edição regista um crescimento de 20% no número de expositores, ultrapassando as 380 empresas participantes, e vai atrair mais de 1.100 compradores internacionais de 95 países.

Estivemos em Loures, na inauguração do maior centro logístico do Lidl em Portugal. À margem da inauguração, Pedro Rebocho, administrador de Serviços Centrais Lidl Portugal, falou ao Hipersuper sobre este investimento, o foco para 2025 e o apoio do Lidl Portugal à exportação. Em dez anos, a insígnia ajudou a exportar 192 mil toneladas de frutas e legumes.

A valorização integrada da bolota como matéria-prima nacional para a criação de produtos de valor acrescentado, que sejam alternativas sustentáveis para a indústria alimentar. É o que pretende, e está a fazer, o projeto OakFood. A partir de um fruto que, apesar de abundante em Portugal, está ainda mal valorizado, estão a surgir farinhas, manteigas, bebidas… A ler nesta edição.

“Nos mais de 100 anos de história, de onde passamos de ser um ator local para um player multinacional, procuramos sempre uma abordagem local, pensando global”, sublinha ao Hipersuper, Diogo Barbot, strategy director no Grupo Barbot, que garante: a inovação é uma prática contínua que nos diferencia no mercado”.

Também nesta edição dois especiais sobre arroz e massas e sobre a Páscoa, com lançamentos especiais na categoria de chocolates. E um destaque especial para a inovação portuguesa que cria o primeiro arroz 100% nacional. O Clube de Produtores Continente associou-se à produção do arroz Carolino Caravela, numa parceria com a Lusosem, detentora da patente da semente, e a Novarroz, responsável pela componente industrial e de processamento. A primeira variedade 100% portuguesa foi lançada no início deste ano em exclusivo nas lojas Continente.

O Hipersuper também esteve no Auditório do CCB que recebeu a segunda edição da Conferência Idade Maior, dedicada ao tema ‘O Poder da Economia do Longevidade: Compreensão. Ação!’. Promovida pela consultora Idade Maior, da agência Brandkey, quis refletir sobre a evolução demográfica, a longevidade e o papel, e o potencial, das gerações acima dos 50 anos.

Continente é a insígnia que lança mais folhetos. Intermarché regista maior crescimento e troca de posição com o Lidl. Os dados são da Marktest e revelam que os folhetos continuam a ser um pilar estratégico do retalho alimentar, com um aumento de 3,6% no número de publicações em 2024. O Continente mantém-se como líder no volume total de folhetos, mas o Intermarché (na 4ª posição) foi a insígnia que mais cresceu, registando um forte aumento e ultrapassando o Lidl no ranking. Em 2º e 3º estão E.Leclerc e Pingo Doce, respetivamente.

O imobiliário logístico está a viver um momento de grande dinamismo em Portugal, mas a oferta de espaços ainda não chega para a procura que existe por parte das empresas de logística. As oportunidades e desafios deste mercado foram debatidos no Seminário Imobiliário Logístico, organizado pela Associação Portuguesa de Logística. O Hipersuper não faltou.

Nesta edição a habitual análise da Kantar e os artigos de opinião de Joel Vasconcelos da Lusomorango, de Sara Monte e Freitas da Monte e Freitas | Expense Reduction Analysts de João San-Bento Pontes da Quidgest, de Emanuele Soncin da Checkpoint Systems, de David Lacasa da Lantern, de Ana Rute Silva da agência Evaristo, de Chestar Wisniewski da Sophos, de Filipa Magalhães da Heineken e de Célia Revés da Minsait.

A versão completa desta edição é exclusiva para subscritores do Hipersuper. Pode comprar apenas esta edição ou efetuar uma assinatura aqui obtendo o acesso imediato.
Para mais informações contacte: Graça Dias | gdias@workmedia.pt | 215 825 436
Se já é subscritor do Hipersuper faça o seu login de assinante em Edição Digital e escolha a edição que deseja ler.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Distribuição

431: Nova imagem com o mesmo compromisso

A edição de fevereiro do Hipersuper já está disponível em formato digital. Com uma nova imagem mas o compromisso de sempre: informação rigorosa e notícias que fazem a diferença.

Estes são alguns destaques do número 431 do Hipersuper que tem uma nova imagem. O compromisso é, no entanto, o mesmo: ser uma fonte de informação de referência, acompanhando as mudanças e trazendo-lhe as notícias que fazem a diferença.

“A ausência de decisões atrasa o desenvolvimento económico do país”
Joel Vasconcelos, diretor-geral da Lusomorango – Organização de Produtores de Frutos Secos, sublinha em entrevista ao Hipersuper que é preciso investir em infraestruturas para garantir a sustentabilidade e a competitividade do setor: “Por cada dia que passa, sem as obras que são necessárias, o país está a perder milhões de euros”.

“Esta é uma empresa que anda sempre à procura de ultrapassar os limites”
100% portuguesa, a petMaxi dá cartas a nível nacional e internacional, na produção de rações para animais de companhia. Fomos conversar com Luís Guilherme, administrador da petMaxi, empresa reconhecida pela inovação, de que é exemplo o uso pioneiro de ovo fresco.

Café: preço não afeta o aumento de consumidores
O café deverá ser um dos produtos com maior aumento de preços, depois de ter registado uma redução na produção. Em 2025, a tendência é de subida de preço mas este cenário não impede as empresas de antecipar tendências.

Mais de 5,5 milhões de portugueses compram online
O crescimento sustentado do e-commerce reflete uma evolução natural dos hábitos de compra. Fernando Félix, CEO da Webcomum, comenta os dados do último estudo da Marktest sobre e-commerce.

Em crescimento, setor da panificação aposta em inovação e formatos sustentáveis
Fomos ouvir Alejandro Lacorte, diretor geral do Grupo Bimbo Portugal, Sofia Miguel, diretora de marketing e comunicação do Grupo Celeste, Deborah Barbosa, CEO da Panificadora Costa e Ferreira, Ivan Mellado, general manager da Puratos e Tiago Lameiro, diretor de marketing e vendas da Rialto, que partilham a sua visão sobre a evolução do mercado e as tendências que vão marcar 2025.

GS1 debateu o impacto da sustentabilidade nas empresas e a aplicação do DRES
Esta nova diretiva foi um dos temas centrais do Congresso internacional de Sustentabilidade da GS1 Portugal. O Hipersuper esteve a acompanhar os trabalhos e falou com o diretor-executivo João de Castro Guimarães.

Na Cas’Amaro o vinho caminha a par com o enoturismo
Vinhos Verdes, Douro, Dão, Lisboa e Alentejo são as regiões onde tem produção vínica mas na base deste projeto está o investimento em enoturismo. Fomos conhecer este projeto que quer continuar a crescer.

Takeaway ganha espaço nas lojas
O segmento de takeaway tem registado um crescimento expressivo. Auchan, Pingo Doce e Continente reforçam as suas apostas, diferenciando-se através da inovação, da produção própria e do compromisso com a sustentabilidade.

“Ser líder implica inovar não só em produtos, mas também na forma como nos ligamos ao consumidor”
Mimo nunca é demais. Em entrevista ao Hipersuper, Beatriz Andrade Ferreira, gestora da Mimosa, explica como a marca quer sensibilizar pais, educadores e a sociedade em geral para a importância do mimo.

“Na nossa quinta apenas praticamos o Modo de Produção Biológica”
Fomos conversar com Paulo Mota, responsável pela Quinta da Caramuja.

Sara Monte e Freitas, Gisela Pires, Cristina Marinhas, Gonçalo Santos Andrade, Ricardo Reis, Chester Wisniewski, David Lacasa assinam os artigos de opinião. Nesta edição ainda a habitual análise da Kantar.

A versão completa desta edição é exclusiva para subscritores do Hipersuper. Pode comprar apenas esta edição ou efetuar uma assinatura aqui obtendo o acesso imediato.
Para mais informações contacte: Graça Dias | gdias@workmedia.pt | 215 825 436
Se já é subscritor do Hipersuper faça o seu login de assinante em Edição Digital e escolha a edição que deseja ler.

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

Distribuição

Edição 431: Entrevista Lusomorango + Entrevista petMaxi + E-commerce + Mimosa + Café + Panificação + GS1 + Takeaway

A edição de fevereiro do Hipersuper chega com uma nova imagem mas o compromisso de sempre: informação rigorosa e notícias que fazem a diferença.

Estes são alguns destaques do número 431 do Hipersuper que tem uma nova imagem. O compromisso é, no entanto, o mesmo: ser uma fonte de informação de referência, acompanhando as mudanças e trazendo-lhe as notícias que fazem a diferença.

“A ausência de decisões atrasa o desenvolvimento económico do país”
Joel Vasconcelos, diretor-geral da Lusomorango – Organização de Produtores de Frutos Secos, sublinha em entrevista ao Hipersuper que é preciso investir em infraestruturas para garantir a sustentabilidade e a competitividade do setor: “Por cada dia que passa, sem as obras que são necessárias, o país está a perder milhões de euros”.

“Esta é uma empresa que anda sempre à procura de ultrapassar os limites”
100% portuguesa, a petMaxi dá cartas a nível nacional e internacional, na produção de rações para animais de companhia. Fomos conversar com Luís Guilherme, administrador da petMaxi, empresa reconhecida pela inovação, de que é exemplo o uso pioneiro de ovo fresco.

Café: preço não afeta o aumento de consumidores
O café deverá ser um dos produtos com maior aumento de preços, depois de ter registado uma redução na produção. Em 2025, a tendência é de subida de preço mas este cenário não impede as empresas de antecipar tendências.

Mais de 5,5 milhões de portugueses compram online
O crescimento sustentado do e-commerce reflete uma evolução natural dos hábitos de compra. Fernando Félix, CEO da Webcomum, comenta os dados do último estudo da Marktest sobre e-commerce.

Em crescimento, setor da panificação aposta em inovação e formatos sustentáveis
Fomos ouvir Alejandro Lacorte, diretor geral do Grupo Bimbo Portugal, Sofia Miguel, diretora de marketing e comunicação do Grupo Celeste, Deborah Barbosa, CEO da Panificadora Costa e Ferreira, Ivan Mellado, general manager da Puratos e Tiago Lameiro, diretor de marketing e vendas da Rialto, que partilham a sua visão sobre a evolução do mercado e as tendências que vão marcar 2025.

GS1 debateu o impacto da sustentabilidade nas empresas e a aplicação do DRES
Esta nova diretiva foi um dos temas centrais do Congresso internacional de Sustentabilidade da GS1 Portugal. O Hipersuper esteve a acompanhar os trabalhos e falou com o diretor-executivo João de Castro Guimarães.

Na Cas’Amaro o vinho caminha a par com o enoturismo
Vinhos Verdes, Douro, Dão, Lisboa e Alentejo são as regiões onde tem produção vínica mas na base deste projeto está o investimento em enoturismo. Fomos conhecer este projeto que quer continuar a crescer.

Takeaway ganha espaço nas lojas
O segmento de takeaway tem registado um crescimento expressivo. Auchan, Pingo Doce e Continente reforçam as suas apostas, diferenciando-se através da inovação, da produção própria e do compromisso com a sustentabilidade.

“Ser líder implica inovar não só em produtos, mas também na forma como nos ligamos ao consumidor”
Mimo nunca é demais. Em entrevista ao Hipersuper, Beatriz Andrade Ferreira, gestora da Mimosa, explica como a marca quer sensibilizar pais, educadores e a sociedade em geral para a importância do mimo.

“Na nossa quinta apenas praticamos o Modo de Produção Biológica”
Fomos conversar com Paulo Mota, responsável pela Quinta da Caramuja.

Sara Monte e Freitas, Gisela Pires, Cristina Marinhas, Gonçalo Santos Andrade, Ricardo Reis, Chester Wisniewski, David Lacasa assinam os artigos de opinião. Nesta edição ainda a habitual análise da Kantar.

Boa leitura!

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

Distribuição

Edição 430: Entrevista Central de Frutas do Painho + Aquacultura + Olitrem + IA + Retalho

A primeira edição de 2025 do Hipersuper tem como destaque uma entrevista a Carlos Miguel Henriques, administrador da Central de Frutas do Painho, que celebra 30 anos a levar Pera Rocha e Maçã de Alcobaça aos mercados nacionais e internacionais, com uma política de produção sustentável. “Cerca de 60% da nossa fruta é destinada aos clientes mais exigentes”, garante ao nosso jornal.

Nesta edição, analisamos ainda o crescimento da aquacultura em Portugal, setor que, em 2022, gerou 160 milhões de euros e que aposta em inovação sustentável, como o projeto pioneiro da SEAentia.

Outro destaque vai para o novo investimento da Olitrem, que abrirá dois laboratórios em 2025 para duplicar a velocidade de inovação. Exploramos também como a inteligência artificial está a transformar o setor do retalho e como os consumidores estão a mudar os seus hábitos, focando-se em alimentos frescos e saudáveis.

Estivemos na inauguração da maior loja inteligente do mundo e conversámos com Marlos Silva, responsável de inovação da MC, que afirma que o projeto é “uma etapa histórica na inovação ao serviço do cliente”.

Falamos ainda sobre o papel dos insetos na alimentação do futuro. Este setor está a crescer em Portugal, apontado como uma solução sustentável para os desafios da escassez nutricional e dos desperdícios alimentares. Apesar dos avanços, há ainda obstáculos a superar, como a regulamentação e a investigação.

Nesta edição, dedicamos um especial ao equilíbrio entre os pontos de venda físicos e o online, mostrando como empresas como Intermarché, Worten e Science4you estão a criar estratégias que integram o melhor dos dois mundos. Num mercado cada vez mais digital, os espaços físicos continuam a desempenhar um papel essencial na experiência de compra, agora complementados por soluções tecnológicas que oferecem conveniência e personalização aos consumidores.

Também fomos conversar com Marina Calheiros, gestora coordenadora da Lisbon Food Affair, sobre a terceira edição da feira, que dará especial destaque à produção nacional, às startups e ao mercado espanhol.

Outro tema de relevo é a segurança no retalho. Conversámos com Rui Vasconcelos, da Securitas Portugal, e Sérgio Gonçalves, da Logista, que partilham como o setor está a enfrentar os desafios crescentes, desde os ataques cibernéticos às ameaças físicas, e as soluções para garantir ambientes mais seguros para colaboradores e consumidores.

Destaque também para a 13.ª edição do Pet Festival, o maior evento dedicado aos animais de companhia em Portugal, que se realizará entre 31 de janeiro e 2 de fevereiro. Em entrevista, Bruno Ferreira, gestor do evento, partilha as novidades deste ano e a ambição de continuar a crescer, reforçando a ligação entre famílias e os seus animais de estimação.

Entre outros temas, trazemos ainda tendências do setor agroalimentar para 2025 e algumas estratégias para fortalecer o e-commerce no setor vitivinícola com uma entrevista a Fernando Félix, CEO da Webcomum. Estes são apenas alguns dos destaques desta edição, que inclui ainda entrevistas, reportagens e várias análises e tendências para 2025. Sem esquecer os artigos de opinião que este mês são assinados por Sara Monte e Freitas, Mafalda Franco Frazão, Katya Ivanova Santos, José Simões, Hélder Cunha e Andrew Brandt.

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

supermercado
Distribuição

Salários dos trabalhadores do comércio e distribuição alimentar com aumento médio de 5%

O presente acordo entre a Associação dos Distribuidores de Produtos Alimentares (ADIPA) e o Sindicato dos Trabalhadores do Setor de Serviços (SITESE) estabelece um aumento médio de 5% face a 2024.

Hipersuper

A Associação dos Distribuidores de Produtos Alimentares (ADIPA) e o Sindicato dos Trabalhadores do Setor de Serviços (SITESE), chegaram a acordo quanto à revisão da tabela salarial e demais cláusulas de expressão pecuniária dos Contratos Coletivos de Trabalho para os setores do Comércio e Distribuição Alimentar Grossista e Retalhista.

“O aumento agora negociado, à semelhança do que já tinha sido verificado em 2024, contempla um vencimento base de entrada na carreira profissional, superior ao valor estabelecido para o Salário Mínimo Nacional”, aponta a ADIPA, fundada em 1975 e que agrega empresas grossistas e retalhistas do comércio alimentar independente, em comunicado.

O presente acordo estabelece um aumento médio de 5% face a 2024.

“A ADIPA continua empenhada no diálogo social estabelecido com as respetivas organizações sindicais, na procura das melhores soluções que garantam as condições retributivas adequadas aos colaboradores e que não ponham em causa a sustentabilidade das empresas de um setor maioritariamente constituído por micros, pequenas e médias empresas, independentes”, garante.

Recorde-se que as convenções coletivas abrangem cerca de 300 empresas e mais de 12 mil trabalhadores.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Distribuição

Edição 429: 35 anos, 35 temas

O inevitável balanço na última edição do ano. E porque festejamos 35 anos, decidimos nesta data escolher 35 temas para celebrar esta data especial. Podiam ser ser muitos mais (a escolha não foi fácil), mas cada página desta retrospectiva reflete tendências, estratégias, inovações. Falamos de sustentabilidade, novas formas de consumo, negócio e de pessoas que, com a sua visão e trabalho, fazem a diferença.

O inevitável balanço na última edição do ano. E porque festejamos 35 anos, decidimos nesta data escolher 35 temas para celebrar esta data especial. Podiam ser ser muitos mais (a escolha não foi fácil), mas cada página desta retrospectiva reflete tendências, estratégias, inovações. Falamos de sustentabilidade, novas formas de consumo, negócio e de pessoas que, com a sua visão e trabalho, fazem a diferença.

Ao longo de 35 anos, o Hipersuper tem sido ‘voz’ de muitos profissionais de setores dinâmicos, desafiadores e em constante transformação. Celebrar esta data simbólica não é apenas uma oportunidade para recordar, mas também para reafirmar o nosso compromisso com os profissionais que todos os dias fazem o seu trabalho e mostram que falamos de setores que dão cartas na economia portuguesa.

2024 ficará marcado como um ano de resiliência. Numa conjuntura global e nacional de desafios económicos, geopolíticos e sociais, as empresas e os seus profissionais demonstraram, mais uma vez, a sua capacidade de adaptação e inovação. Enfrentaram pressões nos custos, mudanças nas preferências dos consumidores e a aceleração da transformação digital. Muitas tiveram que se reinventar.

E porque estamos na última edição do ano, é inevitável o balanço. Decidimos juntar aos 35 anos, 35 temas para celebrar esta data especial e um 2024 desafiante. Sabemos que poderiam ser muitos mais os temas, porque estes setores estão longe de se esgotar, mas cada página desta retrospetiva reflete uma história, uma tendência, um desafio. Falamos de inovação, sustentabilidade, novas formas de consumoestratégias e de pessoas que com visão e trabalho, fazem a diferença.

Com este olhar abrangente sobre o presente e o futuro, queremos continuar a ser, em 2025, a bússola informativa dos nossos leitores. Vamos continuar a chegar a si, em papel e no digital, com o mesmo rigor e proximidade que nos tornaram uma referência.

Falamos de setores onde a mudança é a única constante, mas há valores que não mudam: a confiança, a resiliência e a vontade de fazer mais e melhor. São esses os princípios que partilhamos com os nossos leitores e que nos guiam há 35 anos.

Obrigada aos nossos leitores, assinantes e clientes que nos acompanham e nos acrescentam valor. Em 2025, continuaremos aqui, ao seu lado, com o mesmo rigor e compromisso. Porque só assim faz sentido.

Bom natal e um 2025 com saúde e muitos negócios.

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2025 Hipersuper. Todos os direitos reservados.