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Filipa Pinto Coelho, presidente da VilacomVida

Distribuição

“Queremos ser Harvard da área da restauração para pessoas com dificuldade intelectual”

A VilacomVida contrata pessoas com incapacidade, sobretudo intelectual, para formar, mas a sua missão vai além da empregabilidade. A presidente da associação acredita que é preciso consciencializar a sociedade para normalizar a diferença através da mudança de mentalidades. Filipa Pinto Coelho está convicta que setor do retalho pode ter um papel preponderante nesta alteração de paradigma, para que um dia possamos falar de “não exclusão em vez de inclusão”.

Rita Gonçalves

Filipa Pinto Coelho, presidente da VilacomVida

Distribuição

“Queremos ser Harvard da área da restauração para pessoas com dificuldade intelectual”

A VilacomVida contrata pessoas com incapacidade, sobretudo intelectual, para formar, mas a sua missão vai além da empregabilidade. A presidente da associação acredita que é preciso consciencializar a sociedade para normalizar a diferença através da mudança de mentalidades. Filipa Pinto Coelho está convicta que setor do retalho pode ter um papel preponderante nesta alteração de paradigma, para que um dia possamos falar de “não exclusão em vez de inclusão”.

Rita Gonçalves
Sobre o autor
Rita Gonçalves
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A VilacomVida contrata pessoas com incapacidade, sobretudo intelectual, para formar, mas a sua missão vai além da empregabilidade. A presidente da associação acredita que é preciso consciencializar a sociedade para normalizar a diferença através da mudança de mentalidades. Filipa Pinto Coelho está convicta que setor do retalho pode ter um papel preponderante nesta alteração de paradigma, para que um dia possamos falar de “não exclusão em vez de inclusão”

A associação VilacomVida nasce em Portugal com o projeto dos cafés Joyeux?
A associação nasce através da iniciativa de um grupo de pais de crianças e jovens com dificuldade intelectual e de desenvolvimento, como a trissomia 21 ou o autismo, em dezembro de 2016, com o objetivo de criar um projeto de vida autónoma para estas pessoas na transição da escola para a vida ativa.
É aqui que se concentra muito a angústia das famílias, porque não existem respostas na comunidade compatíveis com o desenvolvimento do potencial dos seus filhos, acabando por ser realocados em contextos ocupacionais ou ficando em casa dos pais. Este é o problema social que nos fez juntar como famílias.
Tenho um filho com trissomia 21, o Manel, e, quando fui confrontada com o diagnóstico, tive medo, muito pelo desconhecimento desta realidade e, nesse sentido, propus à direção a criação de um projeto de comunicação, de marketing de proximidade, capaz de mostrar as capacidades e os talentos que estas pessoas têm e convidando a sociedade a fazer parte. A ideia era não criar mais um projeto dependente da assistência da segurança social ou da angariação de fundos.

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Um projeto empresarial?
Exatamente. Um projeto que criasse uma necessidade. No caso das empresas, perceberem que existem pessoas que podem ajudar a resolver problemas nas suas empresas sem ser numa perspetiva de solidariedade. E, ao mesmo tempo, que nos permitisse cumprir esta missão: fazer com que um dia a diferença já não se veja. Esta é a nossa visão: um dia a diferença vai fazer parte de nós.
Quando a associação nasce, já aposta neste tom de comunicação positiva sobre os talentos e as capacidades destas pessoas, partilhando histórias de sucesso e fazendo disto uma realidade desmistificada para todos os pais que enfrentam esta realidade e para todos nós, enquanto cidadãos.
É, neste contexto, que entretanto nos cruzamos com o projeto do café Joyeux que tinha aberto o primeiro café em França, em dezembro de 2018.

Como aconteceu?
Entrámos em contacto com o projeto porque corporizava o que estávamos em vias de fazer: íamos lançar em Portugal os Cafés Convida, um conceito de café-restaurante inclusivo e solidário que permitisse integrar estas pessoas, sendo a associação o seu empregador.
Fomos ao encontro do fundador do projeto, Yann Bucaille, a Paris, e juntou-se aqui uma dupla perspectiva. Do nosso lado, eu representar as famílias e uma associação que queria fazer mais pela vida autónoma, com um projeto complementar, ajudando também outras associações, através da proximidade e da comunicação positiva, que queiram integrar no mercado de trabalho pessoas que estão ao seu cuidado. Trabalhar em rede é muito a postura deste projeto. Juntos somos mais fortes. Ajudando também estas entidades que fazem um trabalho incrível há muitos e anos e não beneficiaram como nós de uma mentalidade que se está a abrir para esta realidade, com a lei das quotas, por exemplo.

Quando é que sente que as mentalidades se começam a abrir?
A lei das quotas abriu os olhos das empresas para esta realidade. Por outro lado, as empresas que têm muito o foco da sustentabilidade e que já têm estratégias de responsabilidade social, acabaram por ver também, nesta comunicação e nesta visibilidade da diferença, uma forma de comprovarem que, de facto, estas pessoas podem ter a sua profissão e serem úteis nas empresas. Terem o seu lugar, um salário, não estarem ali por favor, sendo produtivas dentro das tarefas que desempenham que, também, podem ser simples, repetitivas e rotineiras, como estas pessoas o pedem.
As redes sociais ajudaram a ganhar visibilidade, percebemos que havia feedback muito positivo das pessoas em relação ao nosso projeto e, daí, seguimos para o piloto “Café com Vida”, que durou 18 meses e fechou com a pandemia. Este piloto abriu caminho para passarmos a representar a marca Joyeux em Portugal e para ganhar o apoio do programa das parcerias para o impacto, do Portugal Inovação Social, integrado no pacote Portugal 2020.

Para que projeto?
Com o projeto piloto do Café com Vida conseguimos provar impacto e ganhámos o projeto de gerações autónomas, que era um projeto de formação em contexto de trabalho, para potenciar empregabilidade e a proximidade à comunidade.

Onde abriu o café piloto?
Em Santos, na Fundação Portuguesa das Comunicações. Naquele café, que apoia uma causa, as pessoas puderam contactar com a diferença, perceberam a funcionalidade, foram bem servidas, voltaram e passaram a palavra de um projeto de qualidade. Com este projeto, comprovamos este conceito. Eu era a gerente, tinha uma pessoa a trabalhar comigo e contratámos a nossa primeira técnica, para medir o seu impacto, com especialização em integração de pessoas com dificuldade intelectual no mercado de trabalho. Quando este projeto piloto fecha, na pandemia, percebemos que o modelo funciona, é atrativo e tem qualidade.

Quantas pessoas constituíam a equipa?
Entre a cozinha e copa, era uma equipa de seis, três dos quais jovens, que estavam com estágio profissional e já tinham planos de integração. O gerente e o supervisor, ou dois supervisores quando o negócio começou a crescer – hoje o modelo dos cafés Joyeux- foram recrutados por terem jeito e alma para a formação e terem experiência de restauração, tinham como função ensinar estes jovens a saber ser, a saber estar, as competências e as técnicas. A ideia passou por criar uma equipa totalmente inclusiva, que também se sentisse enriquecida por estar a ter um papel na vida destas pessoas. Então, começámos a perceber que o projeto estava a contribuir para algo que na restauração é muito complicado de gerir, a elevada rotação de pessoas e a taxa de absentismo.

Fidelizava?
Sim, a pessoa sente que faz pare do projeto e não vai mudar para o restaurante ao lado por uma questão financeira. O elemento emocional na gestão daquela equipa começou também a contribuir para a estabilidade e para o crescimento do projeto.
Entretanto, introduzimos caterings para empresas, por uma questão de sustentabilidade e também a pedido da própria fundação. A resposta a um serviço que se começa a profissionalizar, permitindo-nos empregar mais pessoas que estavam na comunidade, na escola ou em casa. Através do nosso trabalho, em rede com outras associações, conseguimos recrutar pessoas para fazerem parte dessas equipas contratadas temporariamente para servir os caterings.
Descobrimos que a área da restauração estava por desbravar, por ser a área ideal para pessoas com dificuldade intelectual. Porque a ficha técnica da receita é sempre igual, a salada tem que ser lavada todos os dias.

Tem rotina, é isso?
Sim, e a rotina dá muita confiança a estas pessoas, porque se tornam especialistas naquela mesma tarefa. Percebemos que podemos ter um papel ativo na indústria da hotelaria gerando empregabilidade e contribuindo para a mão de obra neste setor.

Como funciona a formação?
A formação é sempre feita em contexto de trabalho. Estou perfeitamente confiante que, hoje, com a escola de formação que temos no Joyeux, e com quatro cafés, que temos um projeto que está a formar colaboradores polivalentes no setor da restauração, que, ao fim de dois anos, podem continuar connosco, porque têm um contrato sem termo, mas que têm capacidade para suprir muitas necessidades de outros parceiros na área da hotelaria e restauração, não por uma componente de solidariedade, mas porque eles vão ser polivalentes, e na indústria da restauração falta um bocadinho esta perspectiva da polivalência. Formam para a cozinha, para o bar ou para empregado de mesa. Nos cafés Joyeux ensinamos a competência técnica para trabalhar na cozinha, na caixa, no serviço de mesa e na sala. Passam seis meses em cada uma destas áreas.
Atualmente, temos dois processos de empregabilidade em curso com a Associação de Hotéis de Portugal, com quem assinámos um protocolo dia 14 de fevereiro de 2023, que tem como objetivo fazer um caminho de inclusão com as equipas dos seus associados.

A formação é muito completa.
Com as escolas Joyeux, a qualidade formativa para pessoas com dificuldade intelectual, e hoje com a parceria da Zara Home, outro tipo de incapacidades também, sem querer parecer presunçosa, queremos ser a Harvard da área da restauração para pessoas com dificuldade intelectual, a quem os parceiros vêm buscar pessoas para integrar nas suas equipas. Porque o modelo de formação é transformador, muito completo, que permite o saber ser, o saber estar, a pontualidade, a imagem, o cuidado, o trabalhar em equipa que depois desbloqueia aquilo que normalmente está na origem de casos de insucesso nessa tentativa de ir para o mercado de trabalho. Este modelo prepara-os para o mercado de trabalho, acima de tudo, porque lhes dá autoestima. Permite-lhes descobrir superpoderes, por isso é lhes chamamos de super-heróis, que eles nem sabiam que tinham. Esta autoestima está um bocadinho escondida, por força de um contexto de crescimento que não é fácil, a nível escolar, a nível social.

Qual é o principal ponto diferenciador deste projeto?
A grande transformação deste projeto não é tanto empregar pessoas com dificuldade intelectual, porque já existem muitas entidades que o fazem e projetos que deviam ter mais visibilidade, mas, acima de tudo, proporcionar a abertura de um novo mundo com um projeto diferenciador e uma equipa preparada para fazer as pessoas crescerem, dar essa autoestima e criar um equilíbrio ao nível social, competências de vivência em comunidade, necessárias em qualquer situação.

Quando abre, então, o primeiro café?
O contrato de franchising de representação desta marca foi assinado em abril de 2021. E, em novembro, abrimos o primeiro café em São Bento, em frente à Assembleia da República. Contratámos as primeiras nove pessoas e pusemos em prática o modelo de formação da escola Joyeux, que importámos, acompanhados por supervisores que têm a competência e orientação para a formação, que dão a técnica e a confiança que estes jovens precisam para brilhar. E é por isso que este projeto é diferenciador.

Na prática, empregam para formar?
Fazemos duas coisas diferentes do que já se faz. Sim, empregamos para formar. Assinamos contratos de trabalho sem termo com pessoas que em 99% dos casos não têm experiência profissional. Arriscamos contratá-las porque sabemos que esse formato de contrato lhes vai dar autoconfiança, que é oposta àquela que ele não deverão sentir quando passam a vida a correr os estágios de três ou seis meses.
O contrato de trabalho é um pilar desta estratégia que devia ser uma referência para todas as pessoas que empregam pessoas com vulnerabilidade. Porque o que acontece hoje é que a pessoa vai para uma empresa fazer um estágio, há um programa de formação [Emprego apoiado em mercado aberto] financiado, mas, depois, se a empresa decide recrutar essa pessoa, a medida leva uns meses a ser aprovada. As empresas querem contratar mas têm de esperar pela medida. Este jovem vai para casa, desaprende tudo o que aprendeu, porque há uma necessidade permanente de reforço, caso contrário na dificuldade intelectual há retrocesso quase em dobro, e quando vem a medida do emprego apoiado muito provavelmente já não é rebuscado porque seguiu outro caminho, se desinteressou, desaprendeu. E o dinheiro investido na formação perdeu-se.

Fazem ao contrário.
Sim, a pessoa é contratada, não perde direito à formação e a esse apoio tão importante para as empresas fazerem este caminho com produtividade durante dois anos. São apoiadas para empregar e para formar. É o contrato emprego – formação que existe no Café Joyeux, em Paris, e que infelizmente não temos em Portugal.

Qual é a segunda coisa que fazem diferente?
A segunda vem do contacto com a sociedade e da sua transformação. O professor que não sabe se aquele jovem terá capacidade para ter uma ocupação profissional. Se esse professor tiver contacto como cidadão na base social com esta realidade, vai saber que pode dar este passo sem medo.

E acreditar.
Sim. A mudança que queremos veicular, em conjunto com os nossos parceiros, é uma mudança de paradigma. Não podemos continuar a falar só sobre a perspetiva da empregabilidade, mas também pela perspectiva da transformação social. O que vai fazer com que um dia passemos a falar de não exclusão, em vez de falar de inclusão. A diferença virar paisagem. Normalizando a diferença, para que quando a empresa esteja a fazer um processo de recrutamento não faça diferença entre as pessoas nas entrevistas. Neste contexto, o setor do retalho pode ter um papel transformador da sociedade.
Estamos a desenvolver projetos com alguns parceiros, nomeadamente com a Casa do Impacto, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, projeto que vencemos no ano passado com o Café Escola Cascais. Uma das componentes do pagamento do prémio é o KPI (indicador-chave de desempenho) com base na transformação social dos clientes. Estamos a medir este impacto nos cafés. A perspetiva da pessoa que visitou o espaço mudou para a positiva, negativa ou ficou igual? Para medir o impacto na sociedade. Essa é a segunda grande inovação deste projeto. Passar a falar da transformação social e do papel da inclusão nessa transformação. E não só da empregabilidade porque estamos a dar emprego a pessoas que de outro modo não teriam essa oportunidade. Ainda não tenho números para partilhar.

Como é que funciona em termos de progressão na carreira?
Estamos a perceber junto dos primeiros jovens que vão agora terminar o curso de dois anos se podem dar o passo adicional em responsabilidade criando novas categorias em termos de perspetiva de carreira. Estamos na fase de perceber o que pode ser o próximo passo em termos de promoção que passará por exemplo pela criação da categoria intermédia, de assistente de supervisor. Amanhã, se calhar, de supervisor e, quem sabe, um dia gerente.

E de remuneração?
Recebem o salário mínimo nacional equivalente às horas de trabalho.

Hoje, têm quatro cafés?
Sim, o segundo abriu no edifício da Ageas Seguros no Parque das Nações. Servimos 1200 colaboradores diariamente. É um modelo insight (empresa), partilhamos o espaço com a associação Crescer, que gere o restaurante e nós gerimos um quiosque onde servimos também pratos quentes. O terceiro café abriu em Cascais e o quarto na Cofidis em Telheiras. Quando iniciámos, identificámos como projeto de crescimento abrir seis cafés até 2026 e em 2023 já tínhamos quatro. Este ano, vai ser de consolidação das equipas, da operação, da eficiência dos custos e da uniformização do processo de compras. Porque a rentabilidade que tivermos nessa gestão vai permitir criar mais postos de trabalho amanhã. Como contratamos sem termo, temos de abrir mais cafés para criar mais postos de trabalho.

Estima cumprir esse plano de crescimento até 2025?
Sim, vamos cumprir.

A quantas pessoas já deram oportunidade de trabalho e formação?
Penso que para cima de 40.

Os cafés são autossustentáveis?
Ainda não são porque há a componente da prestação interna dos serviços partilhados que ainda não conseguem remunerar. Pagam a operação, os salários, a renda, na componente operacional já são autossustentáveis, à exceção do de Cascais que acabou de abrir. Falta assegurar que faturem o suficiente para pagar os serviços centrais que alimentam esta rede.

Têm dois modelos de negócio?
A VilacomVida é uma IPSS com dois modelos de negócios sociais, embora com a mesma missão. Os cafés Joyeux, hoje quatro espaços, que prestam serviço de catering, vendem uma marca própria de café em grão e cápsulas, torrefaccionado localmente, para consumidor em casa e nas empresas, além de um blend da Nespresso, através de uma parceria de co-branding com esta marca. O modelo de negócio funciona de duas maneiras: angariamos fundos para abrir loja de rua ou as empresas que querem ter um café dentro das suas instalações avançam com o Capex para abrir o café, como acontece na Cofidis, por exemplo, e pagam a diferença do desconto que querem dar aos seus colaboradores num encontro de contas mensal e ainda garantem um resultado positivo que nos permita crescer. Se o EBITDA for superior ao estimado, dividimos a diferença com a empresa. No modelo de rua, angariamos fundos e desenvolvemos um plano de negócio. É um modelo mais difícil de se tornar sustentável porque pagamos rendas em linha com os valores de mercado.

O outro projeto é mais recente.
Sim, resulta de uma parceria com Zara Home. O grupo Inditex criou o conceito inclusivo For&From e queria expandir o conceito para Portugal. Chegaram até nós através dos cafés Joyeux porque procuram parceiros com visão empresarial, orientada para o resultado positivo, sem medo, porque o lucro numa instituição sem fins lucrativos faz crescer. Visitámos alguns espaços em Espanha, percebemos o modelo de formação, e ganhámos a gestão da primeira Zara Home For&From em Portugal. A Inditex encontrou o espaço e fez-nos um donativo para pagar os custos das obras. Funciona da seguinte forma: compramos o produto à casa mãe por um preço mais acessível porque é de uma coleção anterior.

*Entrevista publicada na edição 420

Sobre o autorRita Gonçalves

Rita Gonçalves

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Já pode ler a edição 429

O inevitável balanço na última edição do ano. E porque festejamos 35 anos, decidimos nesta data escolher 35 temas para celebrar esta data especial. Podiam ser ser muitos mais (a escolha não foi fácil), mas cada página desta retrospectiva reflete tendências, estratégias, inovações. Falamos de sustentabilidade, novas formas de consumo, negócio e de pessoas que, com a sua visão e trabalho, fazem a diferença.

O inevitável balanço na última edição do ano. E porque festejamos 35 anos, decidimos nesta data escolher 35 temas para celebrar esta data especial. Podiam ser ser muitos mais (a escolha não foi fácil), mas cada página desta retrospectiva reflete tendências, estratégias, inovações. Falamos de sustentabilidade, novas formas de consumo, negócio e de pessoas que, com a sua visão e trabalho, fazem a diferença.

Ao longo de 35 anos, o Hipersuper tem sido ‘voz’ de muitos profissionais de setores dinâmicos, desafiadores e em constante transformação. Celebrar esta data simbólica não é apenas uma oportunidade para recordar, mas também para reafirmar o nosso compromisso com os profissionais que todos os dias fazem o seu trabalho e mostram que falamos de setores que dão cartas na economia portuguesa.

2024 ficará marcado como um ano de resiliência. Numa conjuntura global e nacional de desafios económicos, geopolíticos e sociais, as empresas e os seus profissionais demonstraram, mais uma vez, a sua capacidade de adaptação e inovação. Enfrentaram pressões nos custos, mudanças nas preferências dos consumidores e a aceleração da transformação digital. Muitas tiveram que se reinventar.

E porque estamos na última edição do ano, é inevitável o balanço. Decidimos juntar aos 35 anos, 35 temas para celebrar esta data especial e um 2024 desafiante. Sabemos que poderiam ser muitos mais os temas, porque estes setores estão longe de se esgotar, mas cada página desta retrospetiva reflete uma história, uma tendência, um desafio. Falamos de inovação, sustentabilidade, novas formas de consumoestratégias e de pessoas que com visão e trabalho, fazem a diferença.

Com este olhar abrangente sobre o presente e o futuro, queremos continuar a ser, em 2025, a bússola informativa dos nossos leitores. Vamos continuar a chegar a si, em papel e no digital, com o mesmo rigor e proximidade que nos tornaram uma referência.

Falamos de setores onde a mudança é a única constante, mas há valores que não mudam: a confiança, a resiliência e a vontade de fazer mais e melhor. São esses os princípios que partilhamos com os nossos leitores e que nos guiam há 35 anos.

Obrigada aos nossos leitores, assinantes e clientes que nos acompanham e nos acrescentam valor. Em 2025, continuaremos aqui, ao seu lado, com o mesmo rigor e compromisso. Porque só assim faz sentido.

Bom natal e um 2025 com saúde e muitos negócios.

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

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Já pode ler a edição 428

A penúltima edição de 2024 do Hipersuper tem como destaque uma entrevista com Manuel Tarré, presidente da Associação Nacional de Comerciantes e Industriais de Produtos Alimentares, que defende a uniformidade da taxa de IVA para os produtos alimentares, pede que seja concretizada a prometida descida do IRC às empresas e alerta para a classificação das pequenas e médias empresas, inalterada desde 2005. “Ficaria muito satisfeito se conseguíssemos reduzir o IVA”, afirma.

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“Ficaria muito satisfeito se conseguíssemos reduzir o IVA”, afirma Manuel Tarré na entrevista.

“Com a cultura de empresa que temos, não conseguimos ficar parados”, afirma o CEO da Sociedade da Água de Monchique, em entrevista ao Hipersuper. Vítor Hugo Gonçalves fala do presente e do futuro de uma empresa fundada há 32 anos e que tem agitado o mercado das águas, fruto de um constante investimento em inovação e em soluções sustentáveis, sempre com foco no consumidor. Uma entrevista que vale a pena ler.

Também fomos conversar com António Maria e Francisco Soares Franco, co-CEO’s da José Maria da Fonseca, uma empresa que faz 190 anos e que tem marcado a fileira dos vinhos. Fazem parte da sétima geração à frente da gestão da empresa, e não esquecem a responsabilidade e o contínuo compromisso para com a vinha, as marcas, os colaboradores e os clientes, e as gerações vindouras.

Este mês, fomos visitar o Laboratório de Biologia Molecular do Pingo Doce que certifica o que chega à mesa do consumidor. É aqui que o ADN dos ingredientes dos produtos marca própria do universo Jerónimo Martins é posto à prova e confirmado. Inaugurado em 2021, é o único em Portugal detido por uma empresa do retalho alimentar.

Também em entrevista ao nosso jornal, Pedro Lira, head of e-commerce, IT & transformation da Zippy, destaca os avanços tecnológicos e estratégicos por detrás do novo site da marca, concebido para integrar de forma eficaz os canais físicos e digitais. E as novidades não se ficam por aqui: “para início de 2025 queremos lançar a App da Zippy”, afirma.

E porque a época natalícia está aí e o bacalhau é rei na mesa de Natal, fomos perceber quais as tendências que moldam o consumo de bacalhau e como é que as marcas se preparam para responder à crescente procura nesta época festiva. Fomos também saber como as empresas do setor da panificação estão a intensificar as suas estratégias para destacar produtos e conquistar consumidores.

setor do retalho em Portugal atravessa uma fase de forte dinamismo e reinvenção, marcada pela consolidação de formatos tradicionais e pela ascensão de novos conceitos. O momento para ouvir,  João Esteves, partner e líder do departamento de retalho da Cushman & Wakefield, que analisa as principais tendências do mercado e antecipa os desafios e oportunidades que moldarão o futuro do setor.

Fomos conhecer a Pobeira, uma cerveja com alma do Norte e um objetivo de internacionalização. O nome não deixa dúvidas: ser uma homenagem às raízes Poveiras dos seus criadores e ao sotaque típico nortenho. Mas em pouco mais de um ano no mercado, Edgar Gonçalves e Artur Giesteira levaram a sua cerveja artesanal para lá da Póvoa de Varzim e implantaram-na no Norte. A Pobeira deu-se a conhecer em eventos pelo país, conquistou prémios e iniciou a exportação e uma estratégia de consolidação no mercado nacional. Vale a pena conhecer a história.

Também nesta edição, analisamos os dados da Associação Industrial e Comercial do Café (AICC) e da European Coffee Federation que avançam que 80% dos portugueses consomem café diariamente. Este é um setor que está em crescimento desde 2021, depois da contração verificada em 2020, devido à pandemia. Ouvimos responsáveis de três empresas sobre 2024, mas também sobre um dos próximos desafios do setor: o Regulamento Anti Desflorestação da União Europeia (EUDR).

Mudar para embalagens reutilizáveis está a impor exigências a produtores, distribuidores, retalhistas e consumidores. “Mas vai trazer inúmeras vantagens ambientais, sociais e, se os verdadeiros impactos de cada operação e produto fossem justamente contabilizados, também vantagens económicas”, defende a Agência Portuguesa do Ambiente. Tanto no setor do papel, como do vidro e do plástico, as empresas estão a usar a inovação tecnológica para reduzir o impacto das embalagens de uso único. São disso exemplo os players que falaram com o Hipersuper para o Especial Embalagens, que faz parte desta edição.

Ainda neste número, e porque Portugal é o segundo maior produtor de Bimi na União Europeiaouvimos Alberto Alapont, Bimi brand manager para Portugal, Espanha e Itália, explica os motivos do investimento no nosso país.

Também fomos conversar com Vanessa Silva, diretora de marketing do Recheio, empresa que patrocina o concurso Jovem Talento da Gastronomia 2024 (JTG), direcionado a jovens estudantes de restauração e hotelaria de todo o país e que sublinha “que a inovação e a paixão são os ingredientes-chave para o futuro da gastronomia em Portugal”.

Também falamos de vinho e de quais são os desafios e as oportunidades para o setor. Avizinha-se uma crise vitivinícola sem precedentes? Foi o que que foi discutido numa conferência realizada na Universidade Portucalense, organizada pela ANCEVE (Associação Nacional dos Comerciantes e Exportadores de Vinhos e Bebidas Espirituosas) que reuniu várias personalidades, representativas do setor a vários níveis e da academia. Estivemos lá e contamos tudo nesta edição.

Estes são alguns dos destaques da edição 428 do Hipersuper, que conta também com as opiniões de Sara Monte e Freitas, David Lacasa da Lantern, Fábio Pires da agap2, José Duarte da CAMB, Ana Trigo Morais da Sociedade Ponto Verde, Luís Castanho da Weborama Portugal e de Ana Marques da Esti Portugal.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

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Leia a edição 427

Estes são alguns dos destaques da edição 427 do Hipersuper: entrevista com Ângela Sarmento, diretora de marketing e comunicação do Grupo Apolónia, que enaltece a aposta numa oferta diversificada, que combina produtos premium e básicos, e sublinha que esta tem sido essencial para o crescimento sustentado da marca. Em entrevista ao nosso jornal não tem dúvidas: a inovação e a satisfação do cliente continuam a ser pilares fundamentais para o sucesso do Apolónia.

Hipersuper

Estes são alguns dos destaques da edição 427 do Hipersuper:

  • Entrevista com Ângela Sarmento, diretora de marketing e comunicação do Grupo Apolónia, que enaltece a aposta numa oferta diversificada, que combina produtos premium e básicos, e sublinha que esta tem sido essencial para o crescimento sustentado da marca. Em entrevista ao nosso jornal não tem dúvidas: a inovação e a satisfação do cliente continuam a ser pilares fundamentais para o sucesso do Apolónia.
  • Entrevista com António Silvestre Ferreira, administrador da Vale da Rosa,  que é um homem apaixonado por Ferreira do Alentejo. Quando regressou do Brasil, foi na sua terra que decidiu implantar o projeto de produção de uvas sem grainha que desenvolve há mais de 20 anos na Herdade Vale da Rosa. A marca internacionalizou-se já há vários anos, mas é na sua Ferreira do Alentejo que continua a investir.
  • Mafalda Franco Frazão, head of sales da Google Portugal, antecipa em conversa com o Hipersuper a peak season e sublinha a importância estratégica do e-commerce para o crescimento do retalho em Portugal.
  • José Frazão, CEO da Exposalão, que dinamiza a Expoalimenta,  fala sobre esta feira profissional dedicada a todas as empresas que fornecem e suportam o setor alimentar, que abrange um vasto leque de áreas,  desde máquinas, equipamentos e acessórios para preparar, acondicionar, embalar e processar até aos alimentos e bebidas, e que regressa à Exponor de 24 a 26 de outubro.
  • Fomos saber mais sobre O Mundo Fantástico da Sardinha Portuguesa, a marca por trás da Comur – Fábrica de Conservas da Murtosa. Desta fábrica, uma das poucas em Portugal a manter métodos de produção artesanais, saem conservas que brilham nas 20 lojas em Portugal e na loja na Times Square, Nova Iorque.
  • Está a IA a revolucionar a forma como as empresas encontram e selecionam talentos? Fomos saber junto de alguns dos principais players do setor.
  • ‘Crescimento e Sustentabilidade’ foi o lema do 9º Congresso da Indústria Agro-alimentar, que se realizou em Lisboa numa organização da FIPA. Um evento a pensar na dimensão desta indústria, “que é não só o pilar fundamental da nossa economia, mas também um agente incontornável na concretização de muitos dos desafios da sociedade”, como afirmou o presidente da Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares, Jorge Tomás Henriques.
  • Pedro Queiroz, diretor-geral da FIPA, assegura em entrevista ao nosso jornal que a indústria agro-alimentar está determinada “em posicionar-se na vanguarda da transição para a sustentabilidade”. Mas defende que é preciso uma atenção às necessidades de certos setores e empresas, em particular as PME, “que podem ter dificuldades com algumas das medidas/políticas que decorrerão do processo e da transição”.
  • Jaime Piçarra, secretário-geral da IACA e recentemente nomeado perito junto da NATO para a área da segurança alimentar, reflete sobre a importância de capacitar a indústria alimentar para o crescimento e sustentabilidade. Um artigo de opinião a ler nesta edição.
  • Tendo como tema central ‘Logística: Desafios e Inovação para o Futuro’, o 26º congresso anual da Associação Portuguesa de Logística reuniu, em Lisboa, especialistas, empresas e profissionais do setor para debater os desafios que o setor da logística e transportes enfrenta. Fazemos um resumo do que se passou neste que já um congresso obrigatório para os profissionais deste setor.
  • Em entrevista ao Hipersuper, Afonso Almeida, presidente da Associação Portuguesa de Logística, sublinhou que as empresas do setor da logística e transportes precisam que avance o TGV entre Lisboa e Porto e a ligação entre Lisboa e Madrid, que é urgente terminar a nova ligação entre Sines e a fronteira espanhola, avançar a nova fase de Sines e, acima de tudo, “que se tomem as decisões certas com uma visão estratégica em termos logísticos para o país e com uma rapidez bem superior ao passado”.
  • João Baluarte, sócio responsável pelos estudos financeiros na OnStrategy, evidencia a força crescente de algumas marcas nacionais que têm conseguido afirmar-se num mercado altamente competitivo, impulsionadas pela consolidação, internacionalização e um contexto económico mais favorável. E aponta em entrevista: “a existência de marcas verdadeiramente globais continua a ser um dos calcanhares de Aquiles do nosso crescimento económico. Com algumas exceções, continuamos a ter marcas, na sua grande maioria orientadas ao mercado nacional”.
  • O Hipersuper esteve na Fruit Attraction que encerrou a sua 16ª edição com números históricos em termos de participação. Segundo dados oficiais, a feira organizada pela IFEMA Madrid e pela FEPEX, registou a presença de 117.370 profissionais oriundos de 145 países, o que representa um aumento de 13% em relação ao ano anterior. Nesta feira, os prestigiados World Food Photography Awards, agora patrocinados pela Bimi Tenderstem Broccolini, reuniram um leque variado de fotografias galardoadas ao longo dos dez anos do concurso, que chamaram a atenção dos participantes da feira internacional, que foi ainda escolhida como local de apresentação da nova imagem dos WFPA.

Além disso, nesta edição pode ler os nossos especiais sobre alimentação saudável, pagamentos e logística. Também nesta edição os artigos de opinião de Sara Monte e Freitas, Emanuele Soncin, José Núncio, José Pedro Fernandes, David Lacasa, Manuel Pinheiro, Graça Mariano e a análise da Kantar sobre Higiene e Beleza.

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Leia a edição 426 + Especial Fruit Attraction 2024

Já pode ler a edição de setembro do Hipersuper que conta com um trabalho especial sobre a presença portuguesa promovida pela Portugal Fresh na Fruit Attraction 2024.

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Em entrevista ao nosso jornal, Pedro Subtil, presidente do Grupo os Mosqueteiros em Portugal, comenta os resultados de 2023, destacando um crescimento sólido com um volume de negócios de 2,9 mil milhões de euros, um aumento de 7,8% face ao ano anterior. Pedro Subtil aborda também os desafios da estrutura de gestão descentralizada e os planos ambiciosos para 2024, incluindo a abertura de novas lojas e o reforço do comércio eletrónico.

Também em destaque nesta edição uma entrevista com Carlos Gonçalves, CEO e co-fundador da Casa Mendes Gonçalves que chegou ao mercado há 42 anos e logo com um produto que tanto teve de arriscado como de inovador: o vinagre de figo firmou-se e provou que vale a pena arriscar e diferenciar-se. E os dois fundadores, responsáveis pelo seu lançamento, mostraram que inovar e apoiar a produção nacional, vale ainda mais a pena. Uma entrevista que vale a pena ler.

Também fomos conversar com Jaime Piçarra que tem dedicado a sua vida às questões da segurança alimentar e da importância da gestão agroalimentar tanto na geopolítica nacional e mundial como na vida dos cidadãos. Foi recentemente nomeado perito nacional na Organização do Tratado do Atlântico Norte, na área da segurança do abastecimento e passa assim a integrar o Grupo de Planeamento de Agricultura e Alimentação da NATO. “Não podemos negar as situações climáticas, temos que tentar fazer tudo aquilo que é possível para mitigá-las, mas sem comprometer a função da agricultura, que é a produção de alimentos”, sublinha nesta entrevista ao Hipersuper.

Na rubrica Inovação pode conhecer a UvineSafe que quer estimular as defesas naturais e combater as pragas na vinha.

Não apenas em Portugal, mas a nível da União Europeia, é cada vez mais importante apostar numa política de armazenamento de água nos períodos de abundância, para que seja utilizada nos períodos de seca. É o que defende a Federação Nacional de Regantes de Portugal. “Temos de dar prioridade à resiliência hídrica, vital para o futuro da Europa, nomeadamente da segurança alimentar, da competitividade e da coesão social e territorial”, alerta José Núncio, presidente da FENAREG, nesta entrevista ao Hipersuper.

A cidade de Viseu recebe, em novembro, os World Cheese Awards 2024. Considerados os ‘Óscares do Queijo’, decorrem pela primeira vez em Portugal. Motivo para uma entrevista a Bruno Filipe Costa, o impulsionador da vinda do evento para Portugal.

Nesta edição fizemos a pergunta: será que ser distinguido com os prémios Cinco Estrelas, Escolha do Consumidor, Produto do Ano, Sabor do Ano ou Superbrands faz a diferença junto dos consumidores? Uma das conclusões é clara: “Os consumidores tendem a confiar mais em produtos que detenham distinções reconhecidas”. A ler nesta edição.

As frutas, legumes e flores produzidos no nosso país continuam a dar cartas nos mercados internacionais e a crescer. Este ano a Fruit Attraction vai contar com a maior representação portuguesa de sempre. Gonçalo Santos Andrade, presidente da Portugal Fresh, antecipa um momento histórico para o setor na Fruit Attraction, em Madrid: 54 participantes e um stand de 708m2, num trabalho especial onde os produtos portugueses estão em destaque.

São vários os especiais que completam a nossa edição de setembro. Falamos de vinho, queijo e charcutaria. Fomos perceber tendências, desafios e saber as novidades. Também fomos saber quais os grandes desafios da logística urbana que os players do setor estão a enfrentar.

A sustentabilidade é outro dos temas que marca esta edição onde pode conhecer a estratégia e alguns dos melhores exemplos do que se tem feito no nosso país.

Contamos ainda com a opinião de Sara Monte e Freitas, partner da Monte e Freitas | ERA Group, de Marta Ribeiro, consulta da Michael Page, do enólogo Tiago Macena, de Paulo Amorim, presidente da direção da Anceve, de Maria Ramos, fermented product formulation da Casa Mendes Gonçalves, de David Lacasa, partner da Lantern, e de Bernardo Samuel, Adecco Recruitment Director. Eduardo Serra, Client Manager na Kantar, escreve sobre ‘Higiene do lar’.

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Leia a edição 425

A APED apresentou a sua visão estratégica até 2026, assente em quatro grandes eixos que pretendem redefinir o setor e as suas oportunidades e desafios. O mote perfeito para uma entrevista com José António Nogueira de Brito, presidente da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição, onde explica estes eixos e destaca uma necessidade: a de que o setor e os seus players tenham uma maior participação no processo legislativo.

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A APED apresentou a sua visão estratégica até 2026, assente em quatro grandes eixos que pretendem redefinir o setor e as suas oportunidades e desafios. O mote perfeito para uma entrevista com José António Nogueira de Brito, presidente da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição, onde explica estes eixos e destaca uma necessidade: a de que o setor e os seus players tenham uma maior participação no processo legislativo.

Também nesta edição de verão, pode ler uma entrevista com Raquel Vieira de Castro, CEO da Vieira, empresa histórica, referência na produção de bolachas, amêndoas e rebuçados e que tem na inovação um dos seus principais eixos de sustentabilidade.  “Nós temos que aceitar ser os desafiadores do mercado. Não podemos achar que as coisas vão perdurar para sempre. E, portanto, temos que ter a capacidade de as reinventar”, assume ao Hipersuper.

Nesta edição, que tem o mercado de bebidas em destaque, com muitas sugestões, tendências e novidades que as marcas lançaram para estes dias mais quentes, fomos saber junto das insígnias do retalho alimentar, quais são as grandes tendências de alimentação saudável e que investimentos estão a fazer nos formatos de conveniência.

Insígnias que são essenciais para a sustentabilidade da Operação Nariz Vermelho – Associação de Apoio à Criança. As parcerias com empresas do retalho alimentar como o Pingo Doce, Auchan, E.Leclerc e Continente, fazem a diferença para uma associação que há 22 anos mete o nariz onde é mais importante. Presente em 21 hospitais, 176 serviços, a Operação Nariz Vermelho acompanha 58% das crianças que se encontram nos hospitais do SNS. Vale a pena ler!

O projeto export.i9 surge renovado e fomos conversar com Christelle Domingos, diretora executiva da InovCluster, que sublinha a importância e a mais-valia que este projeto tem para a internacionalização das PMEs do setor.

Exportação que leva a todo o mundo a excelência dos produtos portugueses. Fomos falar com vários players que explicaram a importância que representam os mercados externos, os seus países alvo, os projetos de internacionalização e os desafios que enfrentam. Um dossier que pode ler a partir da página 36.

É incontestável: a Inteligência Artificial (IA) impacta todas as indústrias. As vantagens são inegáveis, mas os ciberataques potenciados por IA são uma das maiores preocupações e lideram mesmo as classificações de risco emergente. Fomos ouvir alguns especialistas e perceber como a inteligência artificial impacta a cibersegurança.

Também fomos conversar com Filipe Ribeiro, presidente da Associação Nacional de Produtores de Pera Rocha (ANP), que representa cerca de 90% da produção de pera em Portugal. A par da Bélgica, Holanda, França, Espanha e Itália, Portugal é um dos seis principais países europeus produtores de pera. “A DOP Pera Rocha do Oeste tem sido determinante para o setor”, sublinha.

Pelo terceiro ano consecutivo a José Maria da Fonseca Distribuição promove, em conjunto com a Ravasqueira, Lima & Smith e Quinta da Lagoalva, a campanha de recolha de rolhas com o nome “Vinhos que vão bem com o ambiente” e que, nos últimos dois anos, resultou na plantação de mais de 9500 árvores. Fomos saber mais de um projeto importante para todos os participantes e onde os consumidores têm um papel fundamental.

Conheça também o Zero, um software que controla toda a cadeia de gestão de resíduos e leia a entrevista com Carla Pinto, diretora executiva da Associação Portuguesa de Centros Comerciais, que sublinha a preferência dos portugueses por estes espaços, cuja popularidade ultrapassou os níveis pré-pandemia.

A REDUNIQ juntou clientes e parceiros numa conferência que discutiu o papel do e-commerce no crescimento dos negócios. O Hipersuper esteve lá conversou com Carla Castro que assumiu este ano a liderança da unidade de e-commerce e parcerias da Unicre. Em declarações ao Hipersuper não tem dúvidas: “o sucesso dos nossos parceiros é o nosso sucesso e todas as ideias, todos os desafios, acabam por ser desafios para nós próprios evoluirmos e nos adaptarmos”.

Leia também os artigos de opinião de Emanuele Soncin, business unit director de Portugal, Espanha e França na Checkpoint Systems, de Ana Lourenço, gestora comercial e coordenação da SagalExpo – Sabores de Portugal, Vânia Padeiro, national sales manager na Massimo Zanetti Beverage Iberia, Sara Monte e Freitas, partner Monte e Freitas | ERA Group, e a habitual análise da Kantar.

Ainda nesta edição um desafio que o Hipersuper lançou e que Cláudio Martins, CEO da Martins Wine Advidor, aceitou de imediato: apresentar nas nossas páginas as suas recomendações de vinhos brancos para este verão.

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Leia a edição 424

João Melo, diretor-geral do Meu Super, está em destaque na edição 424 do Hipersuper. Em entrevista ao nosso jornal partilha as estratégias que têm levado ao crescimento e expansão da […]

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João Melo, diretor-geral do Meu Super, está em destaque na edição 424 do Hipersuper. Em entrevista ao nosso jornal partilha as estratégias que têm levado ao crescimento e expansão da cadeia de supermercados Meu Super, que se tornou uma referência quando falamos de proximidade.

Nesta edição pode também ler uma entrevista com a diretora executiva da ACIBEB. Ana Isabel Alves fala sobre o impacto socioeconómico do setor do vinho em Portugal, que gera 168 mil empregos e contribui significativamente para as receitas fiscais do país. A entrevista aborda ainda as políticas de preço, a importância da PAC e as novas tendências de consumo.

Estivemos na apresentação da Cofidis Portugal que revelou as conclusões do estudo europeu que analisa os hábitos de compra e pagamento dos consumidores. Carla Monteiro, responsável comercial da CofidisPay, destaca os principais resultados desse estudo fala sobre os objetivos e valores que a empresa continuará a defender.

A Missão Continente apresentou o Relatório de Impacto Social, que demonstra o compromisso da marca com a inclusão social, saúde e educação. Mais de 11 mil pessoas foram beneficiadas através de diversos projetos, mostrando a importância da transparência e do envolvimento comunitário. Fomos falar com Nádia Reis, diretora de comunicação e responsabilidade social do Continente, que sublinha: a transparência é mesmo “pedra basilar, é estrutura central naquilo que é a atuação da Missão Continente”.

Nesta edição de junho leia também a entrevista com Leonor Assunção, brand manager da marca Nacional do Grupo Cerealis, que destaca o papel significativo da marca no grupo e como tem equilibrado a sua herança com a necessidade de inovação para se manter relevante num mercado em constante mudança.

Esta edição, inclui também com um artigo sobre as bebidas de verão que combinam sabor, conveniência e responsabilidade ambiental, refletindo as mudanças nos hábitos de consumo e a crescente preocupação com a sustentabilidade. Escrevemos ainda sobre a importância das conservas no verão, enfatizando a conveniência e a praticidade desses produtos e a importância dos molhos e condimentos, especialmente em saladas e grelhados.

Também estivemos na presentação das tendências de consumo nos setores da panificação, pastelaria e chocolate para 2024, com foco em sustentabilidade, saúde e inovação. O estudo “Taste Tomorrow” identifica as preferências dos consumidores por produtos naturais, saudáveis e sustentáveis​​.

Fomos ouvir Bruno Borges, CEO da iServices, que fala sobre a evolução da empresa, os planos de expansão e as tendências no setor de tecnologia e Gonçalo Morais Tristão, presidente do CEPAAL, que entrevistamos, na sequência do 7º Congresso Nacional do Azeite. O responsável aponta a criação de mais valor à produção nacional como um dos grandes desafios do setor e a questão da água como um grande obstáculo.

Pode ler ainda como as alterações ao estilo de consumo moldam inovação nas águas e os artigos de opinião de Emanuele Soncin, business unit director de Portugal, Espanha e França da Checkpoint Systems, Sara Monte e Freitas partner da Monte e Freitas | ERA Group, Filipe Luz head of sales strategy & team performance da CEGOC, Vitor Ribeiro Gomes, CEO da Pendular e Patrícia Martins, consultora industrial na Bosch Industry Consulting e a análise de César Valencoso Consumer Insights Director da Kantar sobre  as Oito regras para uma inovação bem sucedida no Grande Consumo.

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Intermarché volta a marcar presença na Feira Nacional de Agricultura

O Intermarché volta a marcar presença na Feira Nacional de Agricultura, a decorrer até 16 de junho, no Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas (CNEMA), em Santarém. Este ano, […]

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O Intermarché volta a marcar presença na Feira Nacional de Agricultura, a decorrer até 16 de junho, no Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas (CNEMA), em Santarém. Este ano, a feira tem como tema a “Exploração Extensiva” e o Intermarché apresenta um stand renovado para receber todos os visitantes.

Durante a Feira, estão a ser realizadas provas de vinhos da marca Seleção de Enófilos, que proporcionarão aos visitantes a oportunidade de conhecer a qualidade e diversidade dos vinhos selecionados pelo Intermarché com a presença DE especialistas que presentes para esclarecer dúvidas e proporcionar uma experiência enriquecedora todos os dias pelas 18 horas.

Haverá ainda degustações dos produtos da marca PorSi, conduzidas pelos próprios produtores, permitindo aos visitantes conhecer a origem e os métodos de produção dos produtos Programa Origens.

O Programa Origens, iniciativa destinada a promover a produção nacional, terá um papel de destaque durante este evento. O Intermarché irá oferecer frutas provenientes de produção nacional, com o objetivo de promover os produtos locais e reforçar o compromisso do Intermarché com a sustentabilidade e o apoio aos produtores nacionais, avança a insígnia alimentar do Grupo os Mosqueteiros em comunicado.

 

 

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Auchan reforça compromisso com a proteção dos oceanos e junta-se à campanha da MSC

“Na Auchan, a sustentabilidade é um pilar estratégico e, por isso, aliamos a qualidade dos nossos produtos à necessidade de preservação do planeta.” destaca Rita Cruz, diretora de responsabilidade corporativa ambiental e social da Auchan Retail.

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A Auchan reforça a sua visão 2032 – Alimentar uma Vida Melhor e Preservar o Planeta – e junta-se à campanha da Marine Stewardship Council (MSC) que tem como mote ‘A Pesca Sustentável significa mais peixes’.

Com um compromisso assumido com a sustentabilidade, a Auchan assume, desde 2009,  uma política de comércio sustentável de pescado destacando-se dois compromissos da retalhista: a diminuição, suspensão ou cessação da comercialização das espécies que se identifiquem ameaçadas, tal como fez, em 2008, com todas as espécies de tubarão ameaçadas, tornando-se, assim, na primeira insígnia de distribuição internacional a implementar esta medida de resposta à situação de sobrevivência deste peixe emblemático; e, privilegiar a oferta de produtos provenientes de pesca sustentável ou com menor grau de risco para a biodiversidade. Exemplo disso são o Bacalhau Produção Controlada Auchan comercializado desde 2019 e a Pescada Congelada Auchan, ambos com uma certificação MSC, exemplifica a retalhista.

“Na Auchan, a sustentabilidade é um pilar estratégico e, por isso, aliamos a qualidade dos nossos produtos à necessidade de preservação do planeta. Já temos uma oferta de produtos da nossa marca com certificação por parte de entidades com quem colaboramos na procura por alimentos que promovam uma vida melhor para os nossos clientes. A campanha da MSC, em defesa dos nossos oceanos e da pesca sustentável, está muito alinhada com os nossos objetivos e, por isso, fez todo sentido podermos juntar-nos a esta causa”, explica Rita Cruz, diretora de responsabilidade corporativa ambiental e social da Auchan Retail.

“No MSC, valorizamos e apreciamos enormemente o apoio da Auchan Retail pela pesca sustentável e pelo trabalho que a nossa organização está a fazer em Portugal. Estamos convencidos de que, graças ao apoio de retalhistas como a Auchan Retail a iniciativas como o Dia Mundial dos Oceanos, avançamos para uma maior consciencialização da sustentabilidade do mar e dos seus produtos na sociedade em geral”, afirma Laura Rodríguez, diretora da MSC Portugal e Espanha.

Para assinalar e promover a preocupação com os oceanos, a MSC lançou uma campanha, que estará no ar até ao final de junho, e que pretende destacar o impacto positivo da pesca sustentável na preservação da vida marinha. Assim, na Auchan, existe uma seleção de produtos que têm o selo de certificação da MSC, que atestam a origem, confiança, credibilidade e manuseamento de peixes selvagens e outros produtos de mar.

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Nuno Luz nomeado diretor-geral da FNAC Ibéria

Nuno Luz nomeado diretor-geral da FNAC Ibéria

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Nuno Luz nomeado diretor-geral da FNAC Ibéria

O atual diretor-geral da Fnac Portugal, Nuno Luz, foi nomeado diretor-geral da Fnac Ibéria – Portugal e Espanha –, cargo que assumiu no início deste mês. Nuno Luz passa, assim, a integrar o […]

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O atual diretor-geral da Fnac Portugal, Nuno Luz, foi nomeado diretor-geral da Fnac Ibéria – Portugal e Espanha –, cargo que assumiu no início deste mês. Nuno Luz passa, assim, a integrar o Comité Executivo do Grupo Fnac Darty e irá reportar diretamente ao CEO do Grupo Fnac Darty, Enrique Martinez.

Por sua vez, Domingo Guillén Figuerola, atual diretor de vendas omnical da Fnac Espanha, assumirá as funções de diretor-geral da Fnac Espanha, sucedendo a Annabel Chaussat, que ocupa a posição até 15 de junho de 2024. Domingo Guillén Figuerola ficará sob a responsabilidade hierárquica de Nuno Luz.

Nuno Luz iniciou o seu percurso na Fnac Portugal como diretor comercial, em maio de 2016, e assumiu a direção geral da empresa em outubro de 2017. Sob a sua liderança, a Fnac consolidou o seu crescimento e desenvolvimento de forma sustentada, impulsionados pela abertura de novas lojas FNAC e Nature & Découvertes, pela aquisição da PC Clinic e pelo aumento da venda de serviços. Recentemente, encabeçou, com sucesso, a operação de aquisição da MediaMarkt, em Portugal. 

É de recordar que o mercado ibérico é um mercado estratégico para o Grupo Fnac Darty, tendo registado 732 milhões de euros de vendas, em 2023. Na Península Ibérica, o Grupo conta com 88 lojas do universo Fnac.

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El Corte Inglés e To Be Green celebram parceria para dar nova vida aos têxteis usados

O El Corte Inglés e a To Be Green, spin-off da Universidade do Minho, celebraram uma parceria para, a partir de roupa usada e recolhida nas lojas El Corte Inglés […]

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O El Corte Inglés e a To Be Green, spin-off da Universidade do Minho, celebraram uma parceria para, a partir de roupa usada e recolhida nas lojas El Corte Inglés de Lisboa e Vila Nova de Gaia, produzir 300 novos artigos com o têxtil reciclado, dando-lhe uma segunda vida.

Os clientes podem agora deixar as suas roupas e outros têxteis num contentor próprio para o efeito, que se encontra no Espaço Resíduo 0, no piso -1 nos Grandes Armazéns de Lisboa e de Vila Nova de Gaia, informa a retalhista.

No âmbito deste projeto, a Universidade do Minho e o El Corte Inglés criaram um Concurso de Eco Design, dirigido aos alunos do último ano de licenciatura do Curso de Design e Marketing de Moda com o objetivo de encontrar a melhor proposta de design para a produção de aventais com o têxtil reciclado que, no futuro, serão utilizados pelas equipas de restauração do El Corte Inglés.

O projeto inclui ainda o fabrico de mantas a partir dos fios dos têxteis recolhidos, que serão depois entregues a várias instituições IPSS parceiras do El Corte Inglés. Para desenvolver esta componente do projeto e a sua implementação, participam também o CITEVE, como centro tecnológico e de investigação e várias empresas da Setor Têxtil e Vestuário (STV) portuguesas.

Este é o terceiro projeto de Economia Circular criado pelo El Corte Inglés. Em 2022 lançou a “É uma Cerveja”, uma cerveja artesanal feita a partir das sobras de pão dos Supermercados do El Corte Inglés e que está à venda também nos Supermercados e nos restaurantes da Associação CRESCER, que se dedica à empregabilidade de pessoas em situação de sem-abrigo. Parte das receitas reverte para a associação.

No ano seguinte, o El Corte Inglés lançou o “É um Gelado” em parceria com a gelataria Nannarella, que criou um sorvete feito a partir das frutas “menos bonitas” dos Supermercados El Corte Inglés. Também este produto está à venda no El Corte Inglés e Nanarella e parte das receitas reverte para a Associação CRESCER.

“Para o El Corte Inglés é um grande passo e um motivo de grande orgulho este novo projecto. Tem sido feito um investimento em projectos de economia circular que promovam o combate ao desperdício alimentar mas ainda estávamos a estudar a melhor forma de apresentar aos nossos clientes uma oportunidade de se desfazerem das suas roupas com a garantia de que teriam o melhor destino. Esta é a nossa proposta e com ela assumimos o compromisso de dar uma nova vida aos têxteis que nos forem confiados”, explica Vasco Marques Pinto, da área de responsabilidade social corporativa do El Corte Inglés.

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