Biedronka é a marca escolhida pela Jerónimo Martins para operação na Eslováquia. Primeiras lojas abrem no final do ano
A marca que vai dar nome aos supermercados que a Jerónimo Martins (JM) irá abrir na Eslováquia é a Biedronka, marca criada pelo grupo na Polónia. É a primeira vez […]
Rita Gonçalves
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A marca que vai dar nome aos supermercados que a Jerónimo Martins (JM) irá abrir na Eslováquia é a Biedronka, marca criada pelo grupo na Polónia.
É a primeira vez que a JM internacionaliza uma marca, lembrou Luís Araújo, CEO da Biedronka e líder do plano de internacionalização para a Eslováquia, na manhã desta quinta-feira na conferência anual de apresentação de resultados do grupo. “Decidimos iniciar um caminho de internacionalização da Biedronka a partir da Polónia para a Eslováquia”, anunciou.
“A estratégia que temos tido nas geografias onde operamos é criar negócios de raiz, mas desta vez vamos trabalhar em cima da obtenção de vantagens de escala e de níveis de eficiência”, assinalou o gestor, indicando que está em curso “o plano” que permitirá “iniciar o negócio brevemente”.
As primeiras lojas vão abrir no final deste ano, afirmou Luís Araújo, que não se quis comprometer com uma data e um número de aberturas para 2024 mas enumerou o que o grupo já fez e o que está a fazer para concretizar o plano de internacionalização.
A equipa na Eslováquia
“Temos já identificada a equipa que vai gerir as principais áreas funcionais, o recrutamento da equipa de gestão eslovaca está em curso e temos desenhada a logística que suportará a operação. Toda a lógica de internacionalização para a Eslováquia passa por alavancar o que construímos na Polónia”, explicou.
O CEO da operação na Eslováquia está escolhido e é um peso pesado da JM. Maciej Lukowski trabalhou durante “muitos anos” com Luís Araújo na Polónia e foi diretor comercial e financeiro em Portugal. “Está intimamente enraizado na cultura da Biedronka e na gestão que é feita pela companhia”, disse o gestor.
“Obviamente que há trabalho de adaptação do sortido e de criação de sortido novo específico para o mercado eslovaco, que está em curso. Estão a ser desenhados os processos de supply chain que suportarão o negócio, está em curso o pipeline das localizações e estão asseguradas as primeiras lojas que contamos abrir no final do ano”, acrescentou, sublinhando que estão também “desenhados os processos de suporte, porque a lógica de internacionalização tem implícita uma ligação muito próxima à Polónia”.
Sobre os objetivos de expansão a longo prazo, o gestor disse apenas que o “pipeline para a Eslováquia nos próximos anos é adequado à ambição que temos tido noutros mercados”.
Situação da Ucrânia condiciona expansão para a Eslováquia?
Sobre se a guerra na Ucrânia condiciona a expansão para a Eslováquia, Luís Araújo diz que “por ora, não condiciona”. “Identificámos a Eslováquia para o início da internacionalização, um pouco pelos insights das pessoas que trabalham comigo todos os dias na Polónia. Por causa da proximidade cultural que existe entre dois países”.
Garante que o grupo continua a ter “uma forte preocupação humanitária na Ucrânia, apoiando aqueles que sofrem mais as consequências da guerra”, e que pessoalmente tem esperança que o conflito acabe com a Ucrânia a manter a integridade de todo o seu território, para que “possa seguir o seu destino que, ao que parece, é aproximar-se mais da realidade da Europa ocidental e da União Europeia”.
“Não escondo que num futuro que obviamente não é próximo a própria expansão da Biedronka a leste um dia há-de ter a Ucrânia no horizonte”, termina.