Produção

Roteiro para descarbonização da indústria agroalimentar chega em setembro de 2024

A indústria transformadora é o alvo principal do roteiro para a descarbonização do setor agroalimentar que será apresentado em setembro de 2024 por um consórcio constituído pela PortugalFoods, a InovCluster e a Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada

Rita Gonçalves
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Roteiro para descarbonização da indústria agroalimentar chega em setembro de 2024

A indústria transformadora é o alvo principal do roteiro para a descarbonização do setor agroalimentar que será apresentado em setembro de 2024 por um consórcio constituído pela PortugalFoods, a InovCluster e a Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada

Rita Gonçalves
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A indústria transformadora é o alvo principal do roteiro para a descarbonização do setor agroalimentar que será apresentado em setembro de 2024 por um consórcio constituído pela PortugalFoods, a InovCluster e a Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada.

O processamento industrial representa cerca de 11% dos Gases com Efeito de Estufa (GEE) produzidos pela indústria portuguesa agroalimentar. A indústria transformadora é o alvo principal do roteiro para a descarbonização do setor agroalimentar que será apresentado em setembro de 2024 por um consórcio constituído pela PortugalFoods, a InovCluster e a Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada, nos Açores.

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O roteiro inclui áreas como energia, água, materiais, circularidade e digitalização (medição de dados para uma gestão mais eficiente) e está integrado na componente “Descarbonização da Indústria”, integrada na “Dimensão Transição Climática” do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). O roteiro pretende identificar processos, tecnologias e soluções que permitam reduzir as emissões de GEE, aumentar a incorporação de energias renováveis no consumo bruto de energia e promover eficiência na utilização de recursos numa ótica transversal ao setor e, depois, aprofundando medidas para as fileiras com mais consumo energético e emissões de GEE.

“O roteiro abrange apenas a indústria transformadora”, disse Zenaida Mourão, investigadora sénior do Centro de Sistemas de Energia INESC TEC, na apresentação do roadmap do roteiro para a descarbonização, que se desdobra em cinco fases: Recolha de informação e boas práticas, envolvimento de empresas nacionais e criação de grupos de trabalho; Diagnóstico e caracterização do grau de prontidão para as tecnologias emergentes; Identificação de soluções tecnológicas e de alterações de processos; Produção do Roteiro e, por último, a Disseminação junto das empresas.

“A primeira e a segunda fase estão a decorrer. A fase três deverá terminar em junho de 2023 e o roteiro estará pronto em setembro de 2024”, afirma a investigadora, acrescentando que o processo de descarbonização decorrerá de forma gradual até 2050.

As emissões de GEE triplicaram desde 1990, realça Manuela Pintado, associate professor na Escola de Biotecnologia da Universidade Católica Porto, lembrando que as alterações climáticas estão intimamente associadas ao problema das emissões. Se dúvidas ainda existissem, ficaram esclarecidas no âmbito da 28.ª Conferência da ONU sobre as Alterações Climática: a grande recomendação que saiu da COP 28 passa por “triplicar a utilização de energias renováveis e, sobretudo, duplicar a eficiência energética”, lembra a professora. “A cadeia alimentar contribui com cerca de 26% das emissões globais, a parte do processamento industrial representa bem menos, mas está integrado na cadeia e impacta a montante e a jusante”, justifica.

Manuela Pintado tira a fotografia deste setor. “Em Portugal, o processamento industrial representa cerca de 11% das emissões totais de gases poluentes. O setor de transformação é muito diferente ao longo do país, tendo maior concentração nas zonas norte e centro. Tipicamente, são empresas de menor dimensão. O consumo energético é maior nas indústrias de carne, cereais e cerveja, entre outras”.

Energia: a primeira área a trabalhar na descarbonização

“A União Europeia tem vindo a subir a fasquia com o estabelecimento de bitolas cada vez mais exigentes na contenção das emissões. Este tema é incontornável e quem não percorrer o caminho da descarbonização será naturalmente excluído. As empresas aptas para negociar serão as que já estão a fazer este caminho”. A frase de António Vasconcelos, da INSURE (Innovation in Sustainability & Regeneration Hub) e co-líder da Planetiers New Generation, dá o pontapé de saída ao debate sobre o potencial da descarbonização na competitividade das empresas.

O gestor deixa conselhos. “Não há nada pior que soluções reducionistas. Os diferentes níveis organizacionais devem ter um entendimento o mais claro possível sobre uma realidade complexa. É preciso envolver todos os trabalhadores e as lideranças. Sem liderança não haverá processos de transformação de recursos. É muito difícil imaginar que estes sejam trabalhos de ordem técnica, a capacitação de liderança, as quais foram formadas desde logo em economia e gestão, segundo critérios baseados em análises económicas, sem limites ambientais e sociais à volta, estão desatualizadas perante um sistema de equações mais complexo”.

António Vasconcelos considera que o problema número um são as “lideranças que não lideram”. “O que reparamos no terreno é que quando há lideranças progressivas, preparadas e fortes, preparadas para inovar e enfrentar os problemas, há grande resultados e evoluções. Quando as lideranças não estão envolvidas é extraordinariamente difícil”. Para o responsável, entender cadeias e gerir sistemicamente cadeias vai ser o grande mandato das novas lideranças.

A este propósito, Miguel Teixeira, diretor executivo e científico da CoLab4Food, laboratório colaborativo que agrega empresas, entidades do sistema cientifico e associações, defende que, para que este conhecimento chegue ao topo das empresas, é necessário formar quadros na área da sustentabilidade, economia circular e em análises técnico-económicas.

“Na descarbonização, a primeira camada a trabalhar é a eficiência energética”, defende, por sua vez, Ricardo Barbosa, head of wind energy group no INEGI, centro tecnológico de inovação, especializado em soluções tecnológicas para a descarbonização da indústria, ligado à Universidade do Porto. Mas descarbonizar não é olhar apenas para a energia é preciso uma abordagem holística e olhar para toda a cadeia de valor, sublinha. “As empresas têm de descarbonizar mas não podem encarar essa tarefa como uma imposição legal ou um fardo que têm de suportar porque têm de estar alinhados com as metas. A descarbonização pode estar ligada com o aumento da competitividade das empresas, por um lado por via da eficiência energética, reduzindo os custos operacionais, logo aí ganham competitividade, ou aproveitando os produtos de baixo carbono para acrescentar valor e e atingir outros mercados”.

Por onde começar a trabalhar? “A primeira camada é sempre a eficiência energética. O setor agroalimentar está muito dependente dos combustíveis fósseis. Dependendo dos setores, estamos a falar de utilização de gás natural de cerca de 50%, os outros 50% serão processos térmicos. Há muito desperdício de energia térmica neste setor. Evitar este desperdício é um dos primeiros passos”, explica.

Depois dos processos otimizados, vem a camada da descarbonização do uso de energia e isso consegue-se através da utilização de fontes renováveis de energia, explica. “A indústria agroalimentar pode posicionar-se até como produtor de gases renováveis, de biometano, que pode injetar na rede de gás natural ou utilizar nos processos”, salienta.

Por ultimo, Ricardo Barbosa destaca a digitalização. “Há cada vez mais sistemas avançados de gestão de energia, algoritmos de previsão de produção em função dos recursos solares e do consumo de energia”.

Os nove objetivos do plano de descarbonização

1. Caraterizar o setor agroalimentar nacional (setor industrial alimentar e de bebidas) nas dimensões de consumo energético, emissões de GEE, consumo de água e consumo de matérias-primas, assegurando a representatividade de fileiras.

2. Selecionar as fileiras com maior impacto ao nível do consumo energético e emissões de GEE; Identificar processos, tecnologias e soluções que permitam reduzir as emissões.

3. Identificar processos, tecnologias e soluções que permitam o aumento da incorporação de energias renováveis no consumo bruto de energia final.

4. Identificar processos, tecnologias e soluções que contribuam para o aumento da eficiência energética.

5. Identificar soluções inteligentes de apoio à medição, monitorização, tratamento de dados para a gestão e melhoria de processos, redução de consumos e diminuição de emissões.

6. Identificar processos, tecnologias e soluções que promovam eficiência na utilização de recursos (matérias-primas, água, energia), numa ótica de economia circular;

7. Identificar processos, tecnologias e soluções de valorização sustentável de subprodutos, perdas, resíduos ou efluentes em contexto de economia circular (zero ou mínimo resíduo final).

8. Envolver e capacitar as empresas, promovendo a adoção dos processos e tecnologias identificados pelo tecido produtivo nacional com demonstração de mais-valias.

9. Envolver e capacitar as empresas, dotando as suas lideranças de uma visão de descarbonização integral capaz de contextualizar os desafios de fundo a endereçar ao longo de toda a cadeia de valor.

*Artigo originalmente publicado na edição 419

Sobre o autorRita Gonçalves

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Adega da José Maria da Fonseca distinguida como a mais sustentável da Europa

A certificação Fair ‘N Green reconhece o compromisso da José Maria da Fonseca com práticas vitivinícolas responsáveis, eficiência energética e inovação ambiental. “Este reconhecimento pelo Fair ‘N Green é a confirmação de que estamos no caminho certo, aliando tradição, inovação e responsabilidade ambiental para garantir um futuro mais sustentável para o setor e para as próximas gerações”, sublinha António Maria Soares Franco, Co-CEO da José Maria da Fonseca.

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A José Maria da Fonseca foi reconhecida como a adega mais sustentável da Europa nos CARLO Business Awards 2024, promovidos pela organização internacional  Fair ‘N Green. A distinção, atribuída no passado dia 16 de março, durante a feira ProWein, em Düsseldorf, distingue a excelência da empresa portuguesa no setor da viticultura sustentável.

Este prémio europeu realça o compromisso contínuo da José Maria da Fonseca com a sustentabilidade, tanto ao nível ambiental como social e económico, premiando a sua estratégia de longo prazo centrada na inovação responsável. A cerimónia decorreu na sequência do painel “Sustentabilidade na Viticultura Europeia”, onde foram discutidas as boas práticas e os desafios do setor.

Além do reconhecimento institucional, o vinho Periquita Reserva 2022 recebeu o Carlo Wine Award, tornando-se o primeiro vinho certificado  Fair ‘N Green da empresa a ser distinguido. Este selo, que a José Maria da Fonseca detém desde 2022, envolve o cumprimento de cerca de 200 critérios que avaliam o desempenho global de sustentabilidade de um produtor de vinho.

“A adega mais sustentável da Europa é portuguesa e é precisamente a José Maria da Fonseca, o que nos deixa bastante satisfeitos. A sustentabilidade tem sido um pilar na nossa empresa, tanto a nível ambiental, social e económico, sendo essencial na forma como trabalhamos a viticultura e a produção de vinho. Somos uma empresa com 190 anos de história e fomos o primeiro produtor de vinho português a obter a certificação Fair ‘N Green. Um selo de garantia de boas práticas que recebemos desde 2022 e que temos renovado anualmente”, sublinha António Maria Soares Franco, Co-CEO da José Maria da Fonseca.

“Este reconhecimento pelo Fair ‘N Green é a confirmação de que estamos no caminho certo, aliando tradição, inovação e responsabilidade ambiental para garantir um futuro mais sustentável para o setor e para as próximas gerações”, acrescenta.

Com 190 anos de história, a José Maria da Fonseca tem sido pioneira na implementação de normas ambientais e de segurança alimentar no setor. Foi o primeiro produtor de vinho português a obter a certificação Fair ‘N Green, além de ter sido o primeiro no setor a alcançar a norma ISO14001. Na vertente alimentar, a empresa mantém a certificação BRCGS Food, com classificação máxima.

Entre as medidas de sustentabilidade em curso, destaca-se a instalação de um sistema solar fotovoltaico para autoconsumo na Quinta da Bassaqueira, em Vila Nogueira de Azeitão, que assegura uma poupança energética de 38% e evita a emissão anual de 250 toneladas de CO₂ — o equivalente a 55 hectares de floresta ou à retirada de 139 viaturas da estrada.

Outras iniciativas incluem a reutilização de águas residuais tratadas para rega de espaços verdes, o que permite à empresa evitar qualquer descarga da sua ETAR no meio hídrico desde 2007, além de metas anuais de redução de consumo de água e energia.

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Bebidas

Rui Miguel Nabeiro apresenta livro sobre a liderança e legado do avô, fundador da Delta Cafés

“O Legado do meu Avô – Lições de liderança e gestão” de Rui Miguel Nabeiro já está disponível nas livrarias de todo o País e o valor dos direitos de autor reverte na totalidade para o Coração Delta, a Associação de solidariedade social do Grupo Nabeiro.

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Rui Miguel Nabeiro, CEO do Grupo Nabeiro – Delta Cafés, estreia-se como escritor com o livro “O Legado do meu Avô – Lições de liderança e gestão”, editado pela Ideias de Ler, chancela da Porto Editora. A obra foi apresentada no dia 28 de março, data em que o Comendador Rui Nabeiro celebraria 94 anos, e constitui uma homenagem à sua liderança visionária, que marcou profundamente o tecido empresarial português.

“A memória do meu avô funde-se com a história da Delta. Juntos, estes dois patrimónios representam o nosso maior valor. Como neto e aprendiz do seu trabalho, partilho nas páginas deste livro a forma singular como ele construiu e desenvolveu conceitos de liderança e gestão, com base no seu conhecimento empírico, na sua capacidade de trabalho e, sobretudo, na sua inteligência emocional”, sublinha Rui Miguel Nabeiro, CEO do Grupo Nabeiro-Delta Cafés.
“Acreditava no sentido da vida, no propósito das coisas, no valor do ser e do ter. Acreditava no ser humano. Tenho a convicção profunda de que a sua história ainda não terminou, e este livro é um manifesto à sua existência, à sua vida e obra, ao seu património imaterial.” reforça.

O livro revela os princípios e valores que nortearam a criação da Delta Cafés e do Grupo Nabeiro, abordando a forma como esses ensinamentos continuam a ser aplicados por Rui Miguel Nabeiro, numa perspetiva atualizada e adaptada aos desafios contemporâneos.

Entrelaçando vivências pessoais e profissionais, a obra explora temas como liderança com propósito, inovação, proximidade, sustentabilidade e impacto comunitário — pilares que definem a cultura do grupo. Cada capítulo oferece reflexões aplicáveis tanto à gestão empresarial como à vida pessoal, sempre com um foco claro nas pessoas e nas comunidades.

O prefácio é assinado por João Manuel Nabeiro, chairman do Grupo e filho do fundador, e o livro conta ainda com testemunhos de figuras de relevo da sociedade portuguesa, como António Costa, Paulo Portas, Daniel Proença de Carvalho, Conceição Zagalo, Cristina Amaro, Carlos Coelho, Pedro Cardoso e Francisco Pinto Balsemão, bem como dos administradores do grupo e netos do Comendador, Ivan e Rita Nabeiro.

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Grupo Global Quality Ibéria entrega prémios Top Beleza 2025, Troféu da Casa e Pet Care em Barcelona

O Grupo Global Quality Iberia realizou, em Barcelona, a cerimónia de entrega dos prémios Top Beleza 2025, Victoria de la Bellezza 2025, Troféu da Casa e Pet Care 2025, Trofeo Del Hogar e Top Mascotas 2025, reconhecendo os produtos mais eficazes, inovadores e de elevada qualidade nos setores da beleza, higiene pessoal, cuidados domésticos e pet care.

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O evento decorreu no prestigiado Hotel El Palace Barcelona 5*GL e reuniu representantes das principais marcas e empresas ibéricas, com o objetivo de celebrar a excelência de um total de 64 produtos distinguidos.

“O Grupo Global Quality Iberia tem como missão destacar e premiar a excelência no mercado ibérico, incentivando as empresas a continuarem a elevar os padrões de qualidade dos seus produtos. O evento reforça o nosso compromisso em reconhecer os produtos que fazem a diferença para os consumidores, para os seus lares e animais de companhia. Em segmentos onde a confiança na eficácia dos produtos é fundamental, estas distinções podem ser decisivas no ato de compra. Estamos extremamente satisfeitos com a edição de 2025. Parabéns a todos os premiados!”, afirma Cátia Fernandes, Country Manager Global Quality Ibéria Portugal.

Todos os produtos premiados foram submetidos a testes de consumo em ambiente doméstico, conduzidos por laboratórios especializados em análise sensorial, sem qualquer referência de marca, garantindo a imparcialidade da avaliação. Os critérios principais foram eficácia, textura, perfume e satisfação global, abrangendo diferentes canais de venda: profissional, farmácia, e-commerce, venda direta e grande distribuição.

Na categoria Top Beleza 2025, foram reconhecidos 33 produtos de marcas portuguesas e espanholas, destacando-se pelo desempenho superior junto dos consumidores.

Em Portugal, foram premiados 27 produtos Top Beleza 2025 das marcas: Avani Profissional, LABELL (Intermarché), LACURA(ALDI), LR HEALTH & BEAUTY, Self Love (Manubela Cabeleireiros), Sesderma, Voir Ibéria e Yves Rocher.

– Avani Profissional: Gama Indian Hair Rebuild (Shampoo, Condicionador, Máscara e Sérum Selador de Pontas);
– Manubela Cabeleireiros: Gama Restore SelfLove (Shampoo, Leave-in e Máscara);
– LACURA (ALDI): Cremes Corporais LACURA® Spa – variedades Celebration e Harmony e Espumas de Duche LACURA® Spa – variedades Celebration, Harmony e Freshness;
– Sesderma: C-VIT 5 Liposomal Serum e Azelac RU Fluido Luminoso SPF50;
– LABELL (Intermarché): Barra de Limpeza Facial Vegan e Gama de Sabonetes Vegan (Lavanda, Manteiga de Karité, Exfoliante de Alperce, Cremoso e Amêndoas Doces);
– LR HEALTH & BEAUTY: Paleta de Sombras LR ZEITGARD Signature e Máscara LR ZEITGARD Intense Effect;
– Voir Ibéria: VOIR Óleo Cabelo Walk in the Sun;
– Yves Rocher: Rotina Lift Pro-Collagène (Sérum Antirrugas Lifting, Creme de Olhos Antirrugas e Antipapos, Creme Antirrugas Preenchimento de Dia e Creme Antirrugas Lifting de Noite).

Em Espanha foram premiados Victoria de la Belleza os produtos:
– Colnatur® Beauty (colagénio para a pele, unhas e cabelo)
– Repavar® Regenerating Lip Oil (óleo de lábios com óleo de rosa mosqueta – 2 tons: natural e rosée)
– Sesderma C-VIT 5 Liposome serum
– Cien HydraIntense (creme para o rosto)
– ENTITY®CLEAN™ Breathable Nail Lacquer 24 FREE (verniz para unhas)

Já nas distinções Troféu da Casa e Pet Care e Top Mascotas, foram avaliados 31 produtos, selecionados com base na eficácia, satisfação global e em critérios adicionais como facilidade de utilização, odor, ergonomia e praticidade, sempre em contexto real de utilização.

Em Portugal, os produtos premiados Troféu da Casa foram as Pérolas perfumadas para roupa PORSI variedades: Fresh e Floral do INTERMARCHÉ e em Pet Care, o brinquedo Raiz de Urze – ideal para cães, cachorros e roedores mastigarem em segurança, da ERICAS PET TOYS, que se juntam aos premiados de Espanha:

Premiados Trofeo del Hogar:
– colchão de apoio Base Tapizada Marco Partida da MAXCOLCHON
– gama de amaciadores MAYORDOMO “Sensory Collection” da Romar Global Care
– colchão ECOFLEX da FLEX
– spray anti-bolor PASO da AC MARCA
– gamas de tintas Valon Extramate, Valon Clean e Valacryl da CIN VALENTINE,
– gama de detergentes líquidos multifuncionais para máquinas de lavar loiça Somat da HENKEL
– desentupidores de cozinha e casa de banho SANICENTRO da QUICESA
– gama de detergentes para a roupa em cápsulas Formil do LIDL

O Trofeo del Hogar Top Mascotas 2025 premiou:
– o detergente desinfetante para a roupa de animais de companhia SANICENTRO
– as pastilhas antiparasitas FRONTPRO dos laboratórios
– As areias para gatos ORIGINAL, SMART PELLETS e UNIVERSAL CAT’S BEST da RETTENMAIER IBÉRICA.

Os produtos distinguidos nestas categorias tornam-se, assim, referências de confiança e qualidade no mercado ibérico, reforçando a ligação emocional e funcional com os consumidores.

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Bebidas

Super Bock Group conquista 11 medalhas no Monde Selection de La Qualité

A Super Bock Abadia e a Pedras – com as referências Pedras Regular e Pedras Sabores Limão – foram distinguidas com o International High Quality Trophy, o mais elevado galardão atribuído pelo concurso Monde Selection de La Qualité.

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Este prémio é reservado às marcas que arrecadam medalhas de Grande Ouro ou Ouro durante três anos consecutivos, reforçando o reconhecimento da consistência e excelência dos seus produtos.

No total, o Super Bock Group trouxe para Portugal 11 medalhas – entre Ouro e Grande Ouro – atribuídas às suas marcas de cervejas e águas minerais naturais, reafirmando a sua liderança e qualidade no setor das bebidas.

Nas cervejas, foram atribuídas seis medalhas de Ouro às marcas da Super Bock: Super Bock Original, Super Bock 0.0, Super Bock Stout, Super Bock Sem Glúten, Super Bock Abadia e Super Bock Sky, que, pela primeira vez, é distinguida com Ouro no Monde Selection de La Qualité.

Já Cristal recebeu dois Ouro: Cristal Original, que em 2024 tinha arrecadado Prata; e Cristal Export 8,5%, marca que está apenas disponível no mercado africano.

Super Bock Original é a única cerveja portuguesa a conquistar 47 medalhas de Grande Ouro e Ouro nesta competição, 42 de forma consecutiva.

Nesta edição do concurso, na categoria de águas, a marca Pedras obteve um Grande Ouro e um Ouro que foram atribuídos a Pedras Regular e a Pedras Sabores Limão, respetivamente. A marca Vitalis conquistou novamente a medalha de Ouro.

O Monde Selection de La Qualité é uma entidade independente de prestígio internacional que avalia e reconhece a qualidade de produtos de consumo, valorizando a consistência, inovação e compromisso das marcas com a excelência.

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Action chega a Ovar, Évora e Sintra em abril

A Action vai abrir em Abril a 13ª, 14ª e 15ª lojas em Portugal, localizadas, respetivamente, em Ovar, Évora e Sintra.

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A Action, discount store de produtos não alimentares, abre a nova loja de Ovar no próximo dia 3 de abril, enquanto as de Évora e Sintra serão inauguradas a 24 de abril. Com estes novos espaços, a insígnia alarga a presença em Portugal.

A marca chega a estas três cidades com a mesma fórmula aplicada nas lojas já abertas: um protfólio de seis mil produtos em 14 categorias – como brinquedos e produtos para a casa, produtos de jardinagem, DIY (‘do it yourself’), alimentação – com o compromisso de preços mais baixos. “A Action oferece uma seleção de 150 novos produtos todas as semanas” e assume que “o preço médio de todos os produtos é inferior a 2 euros”, destaca.

“Estamos muito satisfeitos por abrir as primeiras lojas em Ovar, Évora e Sintra, apenas um ano depois de termos apresentado a nossa primeira loja em Portugal. Os clientes receberam-nos calorosamente e estamos felizes por podermos trazer a fórmula Action para mais perto deles. O nosso sucesso assenta na nossa fórmula forte e no empenho e compromisso das nossas equipas, de que muito nos orgulhamos. Quero agradecer a todos os que contribuíram para esta conquista: os nossos clientes, os nossos colegas, os nossos fornecedores e todos os que nos apoiaram,” afirma Sofia Mendoça, diretora-geral da Action em Portugal.

A nova loja de Ovar (Next Retail Park) tem 1088 metros quadrados, a de Évora terá 1125 metros quadrados e a de Sintra 1147 metros quadrados. A Action contratou uma equipa de 20 colaboradores para gerir a loja de Ovar, 24 para Évora (R. Armando Antunes da Silva) e 28 para a loja de Sintra ( Rua Do Urano, Rio de Mouro). As lojas estão abertas das 09h às 21hs, de segunda a domingo.

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Não Alimentar

Mário David Carvalho assume direção Hisense HVAC em Portugal

A direção da unidade de negócio HVAC, da sucursal portuguesa, assumia uma liderança ibérica, e desde o início do ano assume autonomia ibérica, reportando à direção da sucursal nacional.

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A Hisense nomeou Mário David Carvalho para a direção da unidade de negócio Hisense HVAC da Sucursal Portugal, com efeitos desde janeiro de 2025.

“É com muito orgulho, que assumo a liderança desta área de negócio em Portugal, e o desafio de manter o crescimento exponencial que temos tido, ano após ano, através da partilha das melhores práticas e do fornecimento de soluções domésticas e profissionais de climatização. Agradeço também à nossa rede de clientes e parceiros a confiança, garantindo a estes a continuidade da eficácia das nossas soluções. Mantemos a expetativa de proporcionar sempre o melhor investimento e o compromisso de soluções eficientes e ajustadas ao mercado.”, sublinha  Mário David Carvalho, em comunicado.

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ESG

DPD Portugal lança calculadora de carbono para monitorizar impacto ambiental das entregas

Ferramenta digital integrada no portal myDPD for Business reforça compromisso com a sustentabilidade e promove decisões logísticas mais ecológicas.

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tagsDPD

A DPD Portugal acaba de lançar uma calculadora de carbono que permite aos seus clientes monitorizar, em tempo real, o impacto ambiental das encomendas. A nova funcionalidade está disponível na plataforma myDPD for Business e insere-se na estratégia de sustentabilidade da empresa, promovendo maior transparência e incentivando escolhas logísticas mais responsáveis.

A ferramenta fornece dados detalhados sobre as emissões de carbono associadas aos envios, recorrendo a filtros personalizáveis que consideram variáveis como o tipo de serviço, país de destino e meio de transporte. A metodologia adotada segue os critérios do GLEC Framework do Smart Freight Centre, assegurando a robustez e credibilidade dos dados.

Rui Nobre, diretor-geral de Operações da DPD Portugal, sublinha: “A sustentabilidade é um pilar essencial da nossa estratégia e a calculadora de carbono é mais um passo fundamental nesse compromisso. Queremos oferecer aos nossos clientes total transparência sobre o impacto ambiental das suas encomendas, permitindo-lhes tomar decisões mais informadas e responsáveis. Esta iniciativa reforça o nosso compromisso com o meio ambiente, numa linha de continuidade com os esforços já em curso”.

E acrescenta: “Atualmente, a nossa aposta na eletrificação da frota e na utilização de biocombustíveis tem permitido evitar a emissão de cerca de 23 toneladas de CO2 por mês, contribuindo ativamente para um setor logístico mais sustentável”.

A DPD tem vindo a reforçar a sua pegada ecológica através da eletrificação da frota e da adoção de biocombustíveis. Atualmente, opera com 207 veículos elétricos em território nacional, evitando a emissão de cerca de 274 toneladas de CO₂ por ano. A transição para entregas 100% elétricas teve início em Lisboa (2021) e foi alargada ao Porto (2023), estando hoje implementada em 14 cidades portuguesas. Em paralelo, cerca de 32% da frota já opera com recurso a HVO, um biocombustível de baixo impacto ambiental.

Com esta nova ferramenta, a DPD Portugal dá mais um passo na concretização da sua política de neutralidade carbónica, alinhada com os objetivos da Geopost e validada pela iniciativa internacional Science Based Targets (SBTi).

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Logística

LASO Transportes nomeada para os ESTA Awards 2025 com transporte de pontes metálicas de 80 toneladas

Empresa portuguesa finalista nos prémios europeus de referência no setor de transportes especiais, com projeto de elevada complexidade técnica entre Oliveira de Frades e o Porto de Aveiro.

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tagsLASO

A LASO Transportes é finalista dos ESTA Awards 2025 na categoria “Transportes > 120 toneladas”. Esta distinção nos prémios europeus do setor de transportes especiais e elevação, resulta de um projeto de transporte excecional realizado em agosto de 2024, envolvendo o deslocamento de duas pontes metálicas, cada uma com 80 toneladas, entre Oliveira de Frades e o Porto de Aveiro.

Este transporte especial destacou-se pela sua complexidade técnica e logística, recorrendo a um comboio rodoviário com 73,71 metros de comprimento. As estruturas metálicas transportadas tinham 51,5 metros de comprimento, 4,7 metros de largura e 4,65 metros de altura. A operação exigiu dois meses de planeamento minucioso, incluindo estudos detalhados de rota e o desenvolvimento de sistemas de amarração personalizados.

Executado durante a noite, com velocidade controlada de 20 km/h, o transporte contou com escolta policial e seis viaturas-piloto, garantindo elevados padrões de segurança. A operação utilizou equipamentos especializados como o Tower Adapter e o Selfloader, reforçando a capacidade técnica da equipa da LASO.

“Estar entre os finalistas na categoria > 120 toneladas comprova a nossa capacidade com projetos complexos. Foi uma operação onde cada milímetro contou”, sublinha o responsável pelo transporte.

A entrega dos ESTA Awards está marcada para 10 de abril, em Munique, na Alemanha. A presença da LASO na shortlist destes prémios consolida o posicionamento da empresa como líder ibérica no segmento de transportes especiais e de grande tonelagem.

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Vitacress e STEF formalizam parceria estratégica para otimizar distribuição nacional de frescos

A Vitacress estabeleceu uma parceria estratégica com a STEF que visa otimizar a distribuição nacional dos produtos frescos da marca. “Estamos confiantes de que esta colaboração reforçará a proposta ao mercado, fortalecendo o nosso compromisso com a excelência”, sublinha Carlos Vicente, diretor-geral da Vitacress Portugal.

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A operação logística será diária, com início na unidade de produção da Vitacress em Boavista dos Pinheiros, no concelho de Odemira, assegurando a entrega dos produtos aos principais canais nacionais — retalho, distribuição e canal Horeca. O objetivo passa por garantir níveis máximos de frescura e qualidade, materializando o conceito farm-to-table e reforçando o compromisso com práticas agrícolas sustentáveis e uma cadeia de frio eficaz, sublinha em comunicado.

Carlos Vicente, diretor-geral da Vitacress Portugal, afirma que “Na Vitacress, a qualidade e a frescura dos nossos produtos são a nossa prioridade. Esta parceria com a STEF permite-nos garantir uma distribuição eficiente e segura, assegurando que as nossas saladas chegam aos consumidores com a máxima frescura. Estamos confiantes de que esta colaboração reforçará a proposta ao mercado, fortalecendo o nosso compromisso com a excelência”.

“Esta parceria representa um marco importante na nossa estratégia de crescimento sustentável em Portugal”, refere Mickael Tomas, diretor-geral da STEF Portugal. “A Vitacress é um parceiro que partilha a nossa visão de excelência operacional e compromisso com a qualidade, tornando esta colaboração natural e estratégica para ambos”, completa.

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Monchique Can: uma nova experiência de hidratação em garrafa de alumínio

Num mundo onde a sustentabilidade é absolutamente incontornável, a Água Monchique continua o seu percurso de sucesso rumo à redução efetiva do seu impacto ambiental com o lançamento da Monchique Can, a primeira garrafa de água portuguesa produzida em alumínio.

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Esta inovadora solução, livre de BPA (Bisfenol A), à semelhança de todas as demais embalagens da Água Monchique, é infinitamente reciclável e foi desenvolvida para que existam cada vez mais soluções ambientalmente responsáveis.

Fabricada em alumínio, a Monchique Can alia inovação e praticidade a um design elegante e moderno, contribuindo para a promoção de hábitos amigos do ambiente. “A nova embalagem espelha o nosso compromisso contínuo com a sustentabilidade e a inovação. Queremos oferecer aos nossos consumidores uma opção que alia conveniência, estilo e um impacto ambiental reduzido”, refere Vítor Hugo Gonçalves, CEO da Água Monchique.

Sustentabilidade e Durabilidade

A nova Monchique Can não é apenas uma garrafa, é uma afirmação de inovação, estilo e sustentabilidade. Fabricada em alumínio, assegura uma vida útil mais longa. Além disso, é o complemento perfeito para o EcoPack Monchique 10L, a embalagem bag-in-box sustentável que facilita o refill e contribui para a redução da pegada ecológica.

A Monchique Can acompanha o ritmo do quotidiano. A leveza e portabilidade fazem dela a companheira ideal para o trabalho, o ginásio ou um passeio ao ar livre.

A Água Monchique selecionou o alumínio como a matéria-prima de eleição para a produção desta inovação, por este ser 100% e infinitamente reciclável, sem perda de propriedades. A sua capacidade térmica é outra grande vantagem, pois permite manter a água fresca por mais tempo, proporcionando uma experiência de hidratação revigorante.

A Monchique Can vem juntar-se a uma longa lista de inovações já disponibilizadas pela Água Monchique ao mercado, e de onde se destaca a Monchique Sport 100% ECO, o EcoPack Monchique e a Monchique Natura. Todas estas soluções refletem um esforço contínuo da marca em reduzir a pegada ecológica.

Design e Estilo Moderno

Além da sua funcionalidade e compromisso ecológico, a Monchique Can destaca-se também pelo design arrojado e distintivo. Disponível em três versões exclusivas, cada uma com um toque artístico, esta embalagem é uma peça única que combina estética e versatilidade. A sua imagem premium confere-lhe sofisticação, permitindo que se destaque em qualquer contexto, seja num evento, numa reunião ou numa simples pausa para hidratação.

Dentro em breve, a Monchique Can estará disponível nos pontos de venda habituais e promete contribuir como uma alternativa na forma como consumimos água, proporcionando uma solução mais ecológica, tornando ainda mais atrativa a experiência de consumo.

Contatos: https://aguamonchique.pt/

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