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O futuro do retalho: onde conveniência e personalização se combinam para criar experiência de compra única

Omnicanal é o futuro do retalho, e todos devemos estar preparados para essa revolução, para moldar uma nova era de possibilidades, onde a conveniência e a personalização se combinam para criar uma experiência de compra única.

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O futuro do retalho: onde conveniência e personalização se combinam para criar experiência de compra única

Omnicanal é o futuro do retalho, e todos devemos estar preparados para essa revolução, para moldar uma nova era de possibilidades, onde a conveniência e a personalização se combinam para criar uma experiência de compra única.

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Manuel Aguiar, diretor geral do Grupo Logista Portugal

Vivemos numa era de transformações constantes, onde as preferências dos consumidores estão em constante evolução. Desde o advento da internet, assistimos a mudanças significativas nos hábitos de compra, e a pandemia global apenas acelerou esse processo de transformação. Hoje, mais do que nunca, a integração de canais de venda unificados tornou-se imperativa para oferecer uma experiência de retalho verdadeiramente satisfatória para os clientes. Para além dos canais tradicionais como o vendedor, o call center ou a loja online, todos os clientes precisam de um local físico, um ponto de referência tangível que ofereça uma sensação de proximidade e confiança.

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Após o período desafiador da pandemia assistimos a uma mudança no comportamento dos consumidores. A preferência por compras online cresceu exponencialmente e, mesmo com o relaxamento das restrições, muitos optam por manter o hábito de adquirir produtos e serviços através da internet. No entanto, é notório que muitos também regressaram às lojas físicas, demonstrando um comportamento misto por parte dos consumidores. Esta tendência híbrida é uma oportunidade que o retalho não pode ignorar. A capacidade de oferecer um canal de vendas tanto online quanto físico é um diferencial competitivo significativo, e essa integração não se trata apenas de disponibilizar os produtos nos dois tipos de plataformas, mas sim de criar uma experiência de compra coesa.

Ao unificarmos os canais de venda, desbloqueamos um vasto leque de vantagens para os negócios. A possibilidade de obter dados mais precisos e confiáveis sobre os hábitos de compra e preferências dos clientes através do canal online é uma ferramenta valiosa. Essas informações são a base para personalizar e adequar a experiência de compra nas lojas físicas, alinhando-se com as necessidades específicas de cada consumidor.

A integração dos dados provenientes de múltiplos canais permite-nos compreender o comportamento do cliente de forma mais abrangente. Podemos oferecer sugestões personalizadas, descontos relevantes e até mesmo serviços exclusivos, aumentando a fidelidade do cliente e melhorando a sua satisfação.

Esta nova era do retalho é uma oportunidade para inovar e elevar a experiência dos nossos clientes. Estamos comprometidos em criar uma sinergia entre o mundo online e o ambiente físico, proporcionando uma jornada de compra memorável e adaptada às exigências do consumidor moderno.

Na verdade, a integração de canais de venda não é apenas uma estratégia, mas sim uma filosofia de negócio que coloca o cliente no centro de todas as decisões. Uma experiência de omnicanal é o futuro do retalho, e todos devemos estar preparados para essa revolução, para moldar uma nova era de possibilidades, onde a conveniência e a personalização se combinam para criar uma experiência de compra única e inesquecível para todos os clientes.

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Preço do cabaz alimentar desce 3 euros

O preço do cabaz alimentar monitorizado pela DECO PROteste recuou 3,06 euros na última semana de janeiro, para 238,79 euros.

Depois de quatro semanas consecutivas a subir, o preço do cabaz alimentar de 63 bens essenciais monitorizado pela DECO PROteste desceu 3,06 euros (menos 1,27%) e custa agora 238,79 euros. São menos 1,90 euros (menos 0,79%) do que há precisamente um ano, mas mais 2,62 euros (mais 1,11%) do que na primeira semana de 2025.

Há três anos, quando a DECO PROteste iniciou esta análise, o cabaz alimentar custava menos 51,09 euros (menos 27,22 por cento).

Entre os dias 22 e 29 de janeiro, os maiores aumentos percentuais de preço registaram-se em produtos como os cereais integrais (mais 17%), o atum posta em azeite (mais 12%) e o arroz carolino (mais 10 por cento).

PRODUTO22 jan29 janDiferença+
Cereais integrais3,46 €4,06 €0,59 €17%
Atum posta em azeite2,09 €2,34 €0,25 €12%
Arroz Carolino1,72 €1,89 €0,17 €10%
Iogurte Líquido2,25 €2,46 €0,21 €9%
Café Torrado moído3,45 €3,72 €0,27 €8%
Couve-Coração1,30 €1,38 €0,08 €6%
Óleo alimentar2,09 €2,17 €0,08 €4%
Porco Costeletas5,20 €5,38 €0,18 €3%
Salmão15,19 €15,68 €0,49 €3%
Peru Perna5,37 €5,53 €0,16 €3%

Os dados são da DECO PROteste que, desde fevereiro de 2022 e com a escalada da inflação, realiza todas as semanas uma análise dos preços de um cabaz constituído por 63 produtos alimentares essenciais que inclui carne, congelados, frutas e legumes, laticínios, mercearia e peixe, sendo considerados, entre outros, produtos como perú, frango, carapau, pescada, cebola, batata, cenoura, banana, maçã, laranja, arroz, esparguete, açúcar, fiambre, leite, queijo, manteiga, entre  outros.

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Exportação

Docapesca cria parceria para promover o pescado português em Espanha

A Docapesca e a AEMPM assinaram um protocolo para o fortalecimento das relações comerciais e a promoção do pescado português em Espanha.

A Docapesca – Portos e Lotas e a Asociación de Empresarios Mayoristas de Pescados de Madrid (AEMPM) assinaram esta semana um protocolo de colaboração para uma parceria estratégica que tem como objetivo promover o pescado português, fortalecer as relações comerciais entre Portugal e Espanha, e fomentar a colaboração institucional no setor do pescado.

A Docapesca é a empresa do setor empresarial do Estado que tem a seu cargo o serviço público da primeira venda de pescado em lota e o apoio ao setor da Pesca em Portugal continental. A AEMPM, que reúne 110 empresas grossistas do setor do pescado, desempenha um papel fundamental no mercado do peixe do MercaMadrid, um dos maiores mercados alimentares da Europa.

O protocolo surge na sequência da visita de uma comitiva espanhola a Portugal durante a Expo Fish Portugal, que ocorreu a 2 e 3 de dezembro passado. Com o lema ‘Do Mar Português para o Mundo’, a 4ª edição da Expo Fish Portugal, organizada pela Docapesca com o apoio do Ministério da Agricultura e Pescas, integrou uma conferência presencial no auditório do IPMA, em Oeiras, que reuniu especialistas e empresas dos mercados prioritários para o setor das pescas e painéis temáticos sobre diversos países importadores, , entre os quais a Espanha, a partir do tema ‘O Desafio do Peixe no Mundo’, apresentado por Manuel Tarré, presidente da ALIF. Em formato digital, o evento reuniu mais de 100 empresas portuguesas e internacionais na sua plataforma online, com um espaço expositivo virtual e uma área dedicada a reuniões B2B.

Promoção, formação e sustentabilidade

O protocolo firmado pela Docapesca e a AEMPM tem validade de três anos, renovável, e “simboliza um marco na cooperação entre Portugal e Espanha, promovendo a qualidade, a sustentabilidade e a inovação no setor do pescado”, destaca a empresa pública nacional, num comunicado.

Entre as áreas de colaboração, o documento destaca a promoção comercial e institucional, através da divulgação do pescado português e da organização de eventos conjuntos; o intercâmbio comercial, com a criação de parcerias empresariais e soluções logísticas entre Portugal e Espanha; a sustentabilidade, através da partilha de boas práticas e promoção de certificações de qualidade; a formação e capacitação, com a realização de workshops e programas de desenvolvimento profissional; iniciativas digitais, dinamizadas a partir do desenvolvimento de uma plataforma conjunta e de campanhas de marketing digital.

Os produtos nacionais da pesca têm vindo a reforçar a presença nos mercados internacionais e ultrapassaram 1.366 milhões de euros em 2023, mais 4,2% face a 2022.

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Exportação

Marina Calheiros: “A nossa grande preocupação é a qualidade do visitante”

Marina Calheiros, gestora coordenadora da Lisbon Food Affair, antecipa a próxima edição da feira, que vai ter lugar de 10 a 12 de fevereiro na FIL, em Lisboa.

A Lisbon Food Affair está de regresso, de 10 a 12 de fevereiro e esta 3ª edição vai apresentar várias novidades. Na inovação, uma das áreas estratégicas da feira, há um grande empenho na participação de um maior número de startups. No âmbito da internacionalização, o mercado espanhol terá uma presença maior este ano e haverá também um investimento na presença de compradores da diáspora portuguesa. “Mas aquilo que nós queremos destacar mais é a questão da produção nacional, queremos evidenciar muito os produtos endógenos do nosso território”, revela Marina Calheiros, gestora coordenadora da Lisbon Food Affair, nesta entrevista ao Hipersuper.

O que podemos esperar da Lisbon Food Affair 2025? Que áreas vão estar representadas na edição deste ano?
Nós estamos na terceira edição, portanto ainda numa fase de consolidação do evento naquelas áreas que consideramos estratégicas da feira – a inovação, a internacionalização e a sustentabilidade. Procuramos com este evento antecipar necessidades novas do mercado e responder às novas preocupações.
Mas aquilo que nós queremos destacar mais é a questão da produção nacional, queremos evidenciar muito os produtos endógenos do nosso território. Nosso objetivo é mesmo realçar a excelência desses produtos que, não será por acaso, conquistaram o interesse de todos os players nacionais e internacionais que têm estado nas nossas feiras.
Aliás, no ano passado, os compradores internacionais, principalmente os que não conheciam os nossos produtos, diziam, que temos, de facto, produtos de excelência e que só por isso vale a pena vir a Portugal porque os nossos produtos são muito bons. Portanto, o nosso grande enfoque este ano, e queremos que seja, progressivamente, o enfoque da nossa feira, é a produção nacional.
Por outro lado, e apesar de estarmos a promover muito os produtores nacionais, o mercado espanhol tem uma presença maior este ano. Por isso temos, por exemplo, participações agrupadas das regiões, a Galiza, a Extremadura, e vêm com a preocupação de terem visibilidade. Depois temos outros expositores de outros países.
Destacamos também a inovação, e este ano estamos com um empenho maior em trazer startups. Temos uma parceria, quer com o InovCluster, quer com a Startup Lisboa, para que eles tragam startups com as quais estão a trabalhar. O nosso grande empenho é, de facto, apoiar estas empresas que têm a preocupação de concepção, desenvolvimento e introdução de novos produtos no nosso mercado. Produtos muito diversos, desde embalagens sustentáveis, biodegradáveis, alimentos funcionais, alimentos personalizados e enriquecidos, adaptados a novas dietas, etc.
Um dos resultados destacados da edição de 2024 foi o programa de Buyers. O que destaca deste programa na edição de 2025? Há um reforço na vinda de importadores?
Este ano o programa vai crescer. Tem duas modalidades, Hosted Buyers e Buyers, os primeiros são aqueles que são convidados por nós e os segundos vêm por expensas próprias, mas acabam por participar no programa. Depois ainda há muitos importadores que não participam do programa, mas decidem vir à feira.
Mas o programa de Buyers é para nós, de facto, algo muito importante. Temos um budget maior para trazer mais compradores internacionais. Os países de origem não serão muito diferentes, no ano passado tivemos importadores de 35 países, porque acabam por ser aqueles mercados que as empresas consideram estratégicos para os seus segmentos, para os seus setores.
Mas estamos a trabalhar uma área nova: a diáspora (portuguesa), ou seja, este ano queremos dar um enfoque também a compradores da diáspora.
Temos uma empresa que nos ajuda a trabalhar os mercados do ponto de vista dos compradores e há uma ligação muito grande entre os nossos expositores e o feedback que damos à empresa para trazer os compradores. Portanto, à medida que os expositores nos referem alguns mercados que eventualmente não estejam no nosso radar ou que no ano passado não tenham estado, nós efetivamente temos essa preocupação de passar a informação para termos também compradores dos países que os expositores consideram interessantes e estratégicos para o seu negócio.

Pode partilhar insights sobre o perfil dos visitantes da feira e como isso reflete as oportunidades para as marcas participantes?
Considerando que a Lisbon Food Affair tem três áreas distintas – o Food & Beverage, da indústria de alimentação e bebidas; o Horeca, para os setores da hotelaria e restauração onde estão, por exemplo, os equipamentos e as máquinas para este canal; e o Technology – o perfil do visitante é distinto em função destas três áreas.
Na área do Food & Beverage, o perfil de visitante é a distribuição em geral, passando pela grande distribuição, e o ano passado estiveram presentes todas as grandes insígnias. Depois temos também o pequeno retalho, as lojas gourmet.
A área do canal Horeca, os restaurantes e hotéis, é para nós e para os expositores muito importante, principalmente neste ano em que queremos destacar a produção nacional. Porque cada vez mais eles estão preocupados em ter produtos diferentes, produtos, dada a proximidade, mais frescos. E, portanto, os restaurantes e os hotéis são aqui um target muito importante para os nossos expositores e para nós, atrairmos. Na área dos expositores do Food & Beverage, alguns são clientes destes outros do Horeca e por isso é que faz sentido estes dois setores estarem a par, porque uns acabam por ser visitantes dos outros.
Depois, existem algumas empresas que vendem através de distribuidores, há fabricantes que não vendem diretamente aos cafés, restaurantes… Portanto, estamos a fazer o levantamento dos maiores distribuidores para ir ao encontro de um visitante mais adequado. Aliás, a nossa grande preocupação mais do que o número de visitantes, é a qualidade do visitante.

Em relação à presença nacional, qual é a expectativa? Há empresas a participar pela primeira vez e novos produtos a apresentar?
Ainda estamos a receber inscrições, mas neste momento já temos cerca de 500 marcas inscritas. Não quer dizer que tenhamos 500 expositores, porque há expositores que têm mais de uma marca, mas temos cerca de 500 marcas inscritas, temos 50% de expositores novos, o que quer dizer que as empresas estão efetivamente a apostar na Lisbon Food Affair-. Ou seja, o conhecimento da Lisbon Food Affair, o ‘passa palavra’ e o sucesso da edição anterior vieram refletir-se no número de novas empresas.
Eles trazem sempre novos produtos, até porque querem participar no nosso projeto LFA Innovation, mas não informam com muita antecedência. Até porque, tirando os que têm mesmo de o fazer, para se candidatarem ao Espaço Inovação – e mesmo assim nós não os divulgamos, a não ser depois na feira – eles não dizem com muita antecedência os produtos novos que vão trazer. Mas tendo em conta as novas tendências do mercado, tendo em conta que os consumidores hoje procuram coisas diferentes, em todas as edições nós temos produtos diferentes e inovadores.
Claro que um grande objetivo é também antecipar tendências. E é isso que nós tentamos fazer com os nossos expositores. Aliás, nós temos um espaço de food taste, onde é permitido fazer showcooking, e aí os expositores podem fazer demonstrações não só de novos ingredientes, como de novas formas de confeccionar aquilo que já existe.
Pode dizer-se que o espaço LFA Innovation é um dos destaques da Lisbon Food Affair?
Sim. Aliás, e muito também ligado à sustentabilidade. O LFA Innovation vai muitas vezes, ou quase sempre, responder àquilo que nós queremos que seja premiar a sustentabilidade. E cada vez mais isso está a acontecer. Até porque a sustentabilidade é um dos fatores-chave para algumas novas regras que vão aparecer inclusive junto da restauração.

Mas além do espaço de negociação em si e da apresentação de inovação, a feira também tem uma programação complementar. Do que poderia destacar em termos programação complementar?
Para além do Food Taste, temos também apresentações de empresas e workshops de empresas em espaços mais informais. Em termos de discussão, de debate, durante os três dias nós vamos abordar os temas que afetam não só a indústria alimentar, mas também a restauração e a distribuição. Por exemplo, vamos falar sobre a transição digital e a cibersegurança alimentar na cadeia de abastecimento, sobre a problemática do emprego na restauração, e ainda como usar a inteligência artificial para otimizar operações, prever padrões de consumos, personalizar ofertas e desta forma melhorar assim a eficiência e a rentabilidade dos próprios restaurantes.
Porque este ano temos esta grande preocupação para com a área da restauração, com as novas regras ou as novas regulamentações que impactam os restaurantes. E aí estamos a falar de regras que são emanadas pela União Europeia, que a restauração vai ter que cumprir. Mas, simultaneamente, estamos a falar de apoios financeiros e incentivos disponíveis para este setor. E também as regras que podem ser aliadas ao crescimento e à inovação dos restaurantes.

Quais são os setores ou áreas dentro da indústria alimentar que têm registado maior crescimento, segundo o que observam na Lisbon Food Affair?
O crescimento tem sido regular, mas, por exemplo, dentre os setores que são importantes e que os nossos compradores internacionais muito procuram, um deles é o azeite. E vamos ter uma área de azeites interessantes ou marcas interessantes. Mas, globalmente, os setores estão a crescer de forma muito igual.
Este ano vamos ter mais empresas da área do Horeca e do Technology, e no Food & Beverage também temos mais expositores, mas não há nenhum que cresceu muito mais relativamente ao ano passado. Há uma diversidade muito grande de empresas. E percebe-se que mesmo as grandes marcas querem começar a aparecer com novos produtos, às vezes não é com grandes espaços, mas com espaços com novos produtos que querem lançar no mercado
O que é diferente? Eu diria que é não só a produção nacional, mas também produtos diferentes que têm a ver com as necessidades do mercado ou com o antecipar de algumas tendências.
Como eu disse há pouco, quando falei do espaço de inovação, há coisas novas sempre a aparecer na área da alimentação e também na área do Horeca. E é isso a grande preocupação dos nossos expositores, é trazer produtos diferenciadores. Porque, basicamente, quer o que o consumidor, quer o que a restauração procura, são novos produtos que agradem ao consumidor final. Na prática, apesar de nós não termos o consumidor final aqui na feira, porque ela é apenas para profissionais, no final vai impactar o consumidor final, que tem agora novas exigências. E esta feira é o local onde as empresas passam os novos produtos, para aqueles que são a linha de ligação com o consumidor final.

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

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Nova Delta Q ICONIQ já chegou ao mercado

Desenvolvida pela Diverge, Centro de Inovação do Grupo Nabeiro, a Delta Q ICONIQ acaba de conquistar o German Design Award 2025, na categoria de “Produto de Excelência”, e já está disponível no mercado português.

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A pensar em todos os que apreciam a qualidade de um expresso feito com perfeição e valorizam o design, a Delta Q lança a ICONIQ, disponível nas cores azul, branco e preto.

Segundo a Delta, esta nova máquina combina tecnologia e simplicidade transformando o momento de café numa experiência única e memorável.  Distingue-se pelo design minimalista, ecrã touch e ainda pela sua função de personalização de bebidas, proporcionando três opções de extração de bebidas: expresso, café longo e bebida longa.

Desenvolvida pela Diverge, Centro de Inovação do Grupo Nabeiro, a Delta Q ICONIQ acaba de conquistar o German Design Award 2025, na categoria de “Produto de Excelência”, numa das mais prestigiadas distinções no mundo do design, o que reafirma o compromisso da marca com a inovação, a qualidade e a criação de produtos que aliam a funcionalidade ao design único.

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Bebidas

Costa Boal Family Estates faz aquisição de mais 10 hectares de vinha

Costa Boal Family Estates reforça o posicionamento da marca no território transmontano e alarga produção aos 22 hectares de vinha velha.

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António Boal, CEO da Costa Boal Family Estates, acaba de adquirir 10 hectares, em Mirandela, de uma vinha velha com mais de 65 anos, reforçando o posicionamento da marca no segmento da produção de vinhos de “gamas altas” oriundos de vinhas velhas, a exemplo da referência Palácio dos Távoras.

A vinha, que também inclui 1 hectare de Olival, permite ao produtor totalizar, atualmente, 22 hectares de área de vinha velha, em Trás-os-Montes e entrar no mercado do azeite gourmet. Esta aquisição aumenta a capacidade de produção para cerca de 25 a 30 mil garrafas e integra a estratégia da empresa de acompanhar a tendência do mercado que procura “vinhos premium”, concertando a produção com a comercialização.

“Sempre sublinhei o quanto acredito no potencial das vinhas velhas… aliás, já o referi várias vezes que se fosse hoje teria apostado ainda mais nestas vinhas, pelos vinhos extraordinários que nos permitem criar”, afirma António Boal. “O objetivo desta compra é aumentar a qualidade dos vinhos em portfólio. Os consumidores optam cada vez mais pela qualidade, por gamas altas”, acrescenta o produtor do Douro.

Com raízes no Douro, a 1857, Cabêda, Alijó, a Costa Boal Family Estates alargou, com os anos, o projeto da Região Demarcada, a Trás-os-Montes e Alentejo. Reforçou os laços com o Douro, revitalizando a adega e vinhas de família. Está a investir, recentemente, meio milhão de euros num espaço de armazenamento e engarrafamento de vinhos DOC Douro, na zona industrial de Vila Real, para dar resposta à crescente procura por vinhos premium.  Em breve, arranca a obra do projeto de enoturismo de Favaios, a construção de um hotel 4 estrelas, com adega e restaurante numa quinta com vinha de 5 hectares, num investimento que ultrapassa os 3 milhões de euros.

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Espaço LFA Innovation reforça compromisso com a inovação no setor alimentar

Com mais de 50 candidaturas submetidas e atualmente em processo de avaliação, esta iniciativa reflete o crescente empenho do setor na aposta em propostas disruptivas.

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A LFA Innovation assume-se como um espaço privilegiado para a apresentação de produtos, serviços, equipamentos e soluções inovadoras lançadas no mercado nacional entre 2024 e 2025. Com mais de 50 candidaturas submetidas e atualmente em processo de avaliação, esta iniciativa reflete o crescente empenho do setor na aposta em propostas disruptivas.

Durante os três dias da Lisbon Food Affair, os profissionais da indústria terão a oportunidade de conhecer, em primeira mão, as mais recentes inovações, analisadas por um júri composto por entidades como a FIPA, APED, AHRESP, Inovcluster, Startup Lisboa, Instituto Superior de Agronomia, Sociedade Ponto Verde e pelas publicações iAlimentar e Grande Consumo.

As candidaturas abrangem uma ampla diversidade de segmentos, com especial destaque para soluções de embalagens sustentáveis, novas categorias alimentares, tecnologias digitais aplicadas à restauração e ferramentas de gestão baseadas em inteligência artificial.

Todos os setores representados na LFA – desde o Food & Beverage ao canal Horeca, passando pelas áreas de Máquinas, Equipamentos e Tecnologias – terão visibilidade na LFA Innovation.

 

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Exportação

Hygienalia 2025 regressa a Madrid de 4 a 6 de novembro

Organização anuncia que tem 75% do espaço já reservado e expectativa de 150 empresas e marcas presentes na feira de higiene e limpeza profissional.

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A próxima edição da Hygienalia, feira do setor da higiene e limpeza profissional  que se realiza em Espanha, organizado pela Feria Valencia, está confirmada para os dias 4 a 6 de novembro de 2025, regressando ao Pavilhão 3 da IFEMA Madrid.

O Comité Organizador reuniu-se a 21 de janeiro, na Feria Valencia, para avaliar as estratégias comerciais da próxima edição, tendo sido revelado que 75% do espaço já está reservado, apesar de faltarem ainda dez meses para a inauguração. A estimativa aponta para cerca de 150 empresas e marcas nacionais e internacionais a marcar presença.

Segundo a organização, a edição de 2023 já tinha demonstrado um crescimento significativo, registando 6.415 visitantes profissionais, um aumento de 6,7% face à edição anterior. O número de expositores cresceu 22%, atingindo um total de 134 empresas.

A Hygienalia  tem o apoio da ASFEL (Associação Espanhola de Fabricantes de Produtos de Limpeza) e da AEFIMIL (Associação Espanhola de Fabricantes e Importadores de Máquinas Industriais de Limpeza), representadas no Comité Organizador por Juan Carlos Cebriá (ASFEL), como presidente, e Antonio Albesa (AEFIMIL), como membro.

A feira conta ainda com o apoio de entidades como a ARVET (Associação Multissetorial de Empresas), bem como das organizações ICEX e IVACE + i Internacional, que promovem a internacionalização das empresas espanholas.

 

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Logística

Grupo STEF com volume de negócios de 4,8 mil milhões de euros em 2024

A contribuição das empresas adquiridas em 2024 impulsionou o forte crescimento das atividades internacionais, anunciou a empresa.

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O volume de negócios acumulado para 2024 ascendeu a 4.800.8 milhões de euros, em comparação com 4.442.1 milhões de euros em 2023. O resultado representou um aumento de 8,1% (+2,8% em termos comparáveis). Segundo a multinacional de origem francesa, a contribuição das empresas adquiridas em 2024 “impulsionou o forte crescimento das atividades internacionais”, enquanto o abrandamento do consumo alimentar na Europa “impactou o volume de negócios no quarto trimestre”.

O Grupo STEF, empresa de serviços de transporte e logística de produtos alimentares sob temperatura controlada, registou ainda um aumento de 8,8% no volume de negócios do quarto trimestre de 2024, com um crescimento de 3,4%, em termos comparáveis, “num contexto económico desafiante”.

Em França, as atividades GMS (Grande Distribuição Moderna), Food Service e Cadeia de Abastecimento de Produtos Frescos continuam a apresentar um bom desempenho, impulsionado pela conquista de novos contratos. “A atividade Food Service pode agora beneficiar da sua densa rede de instalações distribuídas por todo o território francês”, assinala o grupo.

Em Portugal e Espanha, o grupo revela que registou desempenhos sólidos graças a uma evolução positiva do consumo alimentar e a um desenvolvimento comercial sustentado. Já em Itália, a contração do mercado “resultou numa desaceleração significativa das atividades, impactadas por dificuldades operacionais”, enquanto no Reino Unido, e dentro de um contexto de tendência negativa, o volume de negócios foi impulsionado pela integração das atividades da Long Lane Deliveries, uma empresa escocesa adquirida em agosto de 2024.

Na Suíça o Grupo STEF registou “um bom desempenho” graças a um crescimento comercial sustentado e a um efeito cambial positivo, na Bélgica, as atividades crescem, beneficiando dos efeitos de perímetro associados às aquisições das empresas TransWest e TDL Fresh Logistics e nos Países Baixos “prosseguem o seu processo de integração de forma exemplar”, embora o abrandamento dos fluxos internacionais “tenha gerado alguns impactos”.

 

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Alimentar

CONFAGRI e ISA assinam protocolo para formação avançada

“Este é um protocolo que irá disponibilizar uma formação avançada a todos os dirigentes e técnicos do setor cooperativo que sintam a motivação de apreender mais conhecimento nos vários domínios do ramo agroalimentar”, explica Idalino Leão, presidente da CONFAGRI.

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A dimensão social, económica e territorial das cooperativas agrícolas é uma mais-valia para o protocolo que a CONFAGRI e o Instituto Superior de Agronomia (ISA) assinaram e que visa aproximar o conhecimento académico das reais necessidades da agricultura portuguesa, através de projetos de I&D, capacitação técnica, estágios científicos e técnicos, entre outros.

A parceria “surge da extrema necessidade de tornar, no setor agrícola, a tecnologia, a formação e a melhoria de competências em fatores inclusivos, permitindo que estas sejam desenvolvidas a partir do conhecimento empírico dos agricultores portugueses, possibilitando à Academia resolver e antecipar problemas locais que resultem numa visão mais ampla das realidades assimétricas do nosso país”, destaca a Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal.

“As cooperativas pela sua capacidade de fixar gente ao território, pela sua produção de alimentos e pela geração de economia que acrescentam, merecem e precisam de aumentar os seus conhecimentos para melhor se prepararem para os desafios futuros. Este é um protocolo que irá disponibilizar uma formação avançada a todos os dirigentes e técnicos do setor cooperativo que sintam a motivação de apreender mais conhecimento nos vários domínios do ramo agroalimentar”, explica Idalino Leão, presidente da Confederação.

Recentemente, a instituição reivindicou ao Governo a urgência de capacitar institucionalmente as cooperativas agrícolas portuguesas. “Apesar de esta iniciativa não substituir esse projeto, é um ponto de partida para o que ambas as entidades consideram ser uma inovadora estratégia de desenvolvimento da economia rural nacional”, conclui a CONFAGRI.

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