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Ponto de Venda

Pick-a-Buy. A caixa de correio 4.0

O sistema da Intelligent Retail Solutions permite gerir a abertura e o fecho de qualquer tipo de armário, transformando-o numa caixa de correio inteligente. Sendo agnóstico, o Pick-a-Buy permite receber encomendas de qualquer operador logístico ou comerciante

Rita Gonçalves
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Pick-a-Buy. A caixa de correio 4.0

O sistema da Intelligent Retail Solutions permite gerir a abertura e o fecho de qualquer tipo de armário, transformando-o numa caixa de correio inteligente. Sendo agnóstico, o Pick-a-Buy permite receber encomendas de qualquer operador logístico ou comerciante

Rita Gonçalves
Sobre o autor
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Victor Gandarela Vasques, fundador da Intelligent Retail Solutions

O sistema da Intelligent Retail Solutions permite gerir a abertura e o fecho de qualquer tipo de armário, transformando-o numa caixa de correio inteligente. Sendo agnóstico, o Pick-a-Buy permite receber encomendas de qualquer operador logístico ou comerciante

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Não é um cacifo nem uma infraestrutura. É uma solução tecnológica para gerir a abertura e o fecho de qualquer tipo de armário ou compartimento através de uma interface – aplicação em tablet, smartphone, webapp, teclado, QR Code e NFC, entre outros – transformando-o numa caixa de correio inteligente: um ponto de entrega, guarda e devolução de mercadorias.

“A principal diferença para outras soluções prende-se com o facto de ser um software-as-a-service, 100% livre de hardware ou infraestruturas e agnóstico na utilização”, explica, em entrevista ao Hipersuper, Victor Gandarela Vasques que abandonou uma carreira de 30 anos ligada ao marketing e à comunicação em agências multinacionais para explorar a sua veia empreendedora.

“Sendo agnóstico, o sistema permite receber objetos e encomendas de qualquer operador logístico, comerciante ou até de familiares e amigos – sendo necessária apenas a morada do destinatário para a entrega”, sublinha o fundador da Intelligent Retail Solutions, empresa que criou o Pick-a-Buy. A solução permite ainda fazer as devoluções da mesma forma, assim como guardar temporariamente objetos.

Outra vantagem é o custo. “O sistema tem aproximadamente um quarto do custo de soluções semelhantes”, garante Victor Gandarela Vasques.

A primeira instalação desta solução foi realizada em parceria com os CTT e a Teixeira Duarte, no condomínio Fábrica 1921, em Lisboa.

A solução é constituída por “três pedaços de software”. “O que está na cloud e funciona como um sistema de reservas, de pagamento e coordenação, uma interface que é efetuada, no caso da Fábrica 1921, através de um tablet, e o software instalado na fechadura que é controlado e parametrizado na cloud”, detalha.

“O Pick-a-Buy vem dar resposta às atuais necessidades da grande maioria dos cerca de cinco milhões de compradores online em Portugal, cuja principal dificuldade consiste em receber em casa as encomendas ou devoluções”, considera o gestor.

Por isso, o objetivo é ambicioso. A meta da Intelligent Retail Solutions, detida pela empresa de segurança e tecnologia Microsegur e por Victor Gandarela Vasques, é instalar o sistema Pick-a-Buy “em mais de cinco mil domicílios até ao final deste ano”.

“Estamos entusiasmados porque é uma solução única no mercado, que responde a uma necessidade deficientemente atendida, por ser totalmente agnóstica e não estar dependente de infraestruturas complicadas”, sublinha o responsável, colocando ainda a tónica na “conveniência da entrega de encomendas online” e na “facilidade de instalação”.

Para utilizar o serviço, é apenas necessário indicar a morada ao remetente e, quando a encomenda se encontra no espaço designado, o utilizador recebe um SMS com essa informação.

“Para a recolher basta aceder ao código na app do smartphone, abrir a porta e retirar a encomenda. Caso o utilizador deseje fazer uma devolução, o sistema emite um código ou QR Code que pode ser partilhado com o operador ou até com aquele amigo que se esqueceu do casaco”, exemplifica.

“Se os hubs de cacifos para receber encomendas são as caixas de correio 3.0, o Pick-a-Buy é a caixa de correio 4.0”, considera o gestor.

Como tudo começou

Aos 50 anos, Victor Gandarela Vasques deixa uma carreira de três décadas na área do marketing e comunicação e funda a empresa de consultadoria em gestão CO-UP | Business Activation.

A semente que levou à criação do sistema Pick-a-Buy começou a germinar na cabeça de Victor Gandarela Vasques por causa dum cliente na área da restauração que precisava de uma solução para dar resposta ao elevado fluxo de pessoas que congestionavam o restaurante para o serviço de take away. “A ideia era desenhar um sistema que permitisse não acumular os clientes de take away ao balcão. Se estava pago e encomendado, não fazia sentido estarem na fila. Assim, surgiu a ideia de um cacifo onde se colocava a comida uns minutos antes da recolha”, lembra o gestor, acrescentando que o projeto não foi à avante por falta de recursos.

“Fiquei com esta ideia encapsulada e, depois, quando chegou a pandemia, esta necessidade tornou-se premente para muitos operadores de restauração”, sublinha.

Na altura, a CO-UP estava a trabalhar com a Microsegur num processo de reestruturação, a ideia surgiu em conversa e a empresa de segurança mostrou interesse em investir no projeto. A partir daqui, foram praticamente dois anos a desenvolver a solução até termos a prova de conceito a funcionar.

“Procuramos os melhores parceiros para adaptarem soluções já existentes à nossa solução e desenvolvemos o software pivô que coordena as três componentes de software que constituem a solução. Genericamente, estamos a falar de uma parte mais ligada a booking ou reservas, outra à regulação de mecanismos de programação e outra à emissão de tokens e de ordens encriptadas para garantir a segurança do sistema”.

Os CTT e a Teixeira Duarte são parceiros da Intelligent Retail Solutions. A Teixeira Duarte trouxe a sua tecnologia de hardware para o projeto e comprou os direitos de utilização do sistema. E os CTT encontraram no sistema Pick-a-Buy uma solução para complementar a sua oferta.

Os sistemas Pick-a-Buy e os cacifos Locky, dos CTT, não concorrem entre si? “Não. Os CTT têm sistema proprietário assente num modelo de operação que tem a ver com cacifos metálicos, fechaduras instaladas nestes mesmos cacifos, um sistema de hardware e um tipo de parametrização, que não é 100% agnóstica, formatado para utilização em hubs de cacifos, essencialmente, em pontos de recolha coletiva. Está muito vocacionada para isso, até pela própria infraestrutura física”, sublinha Victor Gandarela Vasques. “O nosso sistema é precisamente o oposto no que diz respeito à liberdade. O nosso sistema tem como característica principal a liberdade total. Não precisa de nada para ser utilizado. Na fábrica 1921 está instalado em metal, mas pode ser instalado numa caixa móvel, se quisermos”.

O modelo de negócio da Intelligent Retail Solutions assenta em duas modalidades: um valor por cada abertura, “uma pequena percentagem com muita recorrência” ou um fee mensal por fechadura instalada.

3 perguntas a…

Victor Gandarela Vasques, fundador da Intelligent Retail Solutions

 

  1. Quais as vantagens da solução para os condóminos da Fábrica 1921?

Destaco, por um lado, o facto de a solução permitir que as pessoas que vivem neste condomínio não tenham de estar em casa para receber a encomenda. Ela é garantidamente sempre entregue. Depois, naturalmente, reduz drasticamente a circulação de pessoas dentro do condomínio. Com, obviamente, uma preocupação de segurança, mas também de conforto das próprias pessoas que fazem as entregas. Porque em lugar de estarem à procura do apartamento onde têm de fazer a entrega, dirigem-se ao local onde estão os equipamentos da Pick-a-Buy e a entrega está feita.

  1. Que é o público-alvo da solução?

Os utilizadores desta solução são os condomínios, os produtores imobiliários e as construtoras. Eles compram o sistema, o conjunto do hardware e software. No entanto, na realidade, aplicamos o nosso sistema em qualquer tipo de hardware. O hardware podem ser cacifos, como pode ser um armário construído de raiz. Essa é outra das vantagens do sistema, a liberdade. Um arquiteto, quando está a desenhar o wall de um prédio, pode fazê-lo como bem entender, no formato que quiser. É indiferente, desde que tenha uma porta, nós metemos uma fechadura.

  1. Que outras utilizações pode ter o sistema?

Estamos a testar duas possíveis modulações. A primeira é a guarda de bagagens em pontos de grande concentração de pessoas. O sistema funciona exatamente da mesma forma, só que serve para guardar bagagem. Neste caso, lê-se um código QR, escolhe-se o modelo onde se quer guardar a bagagem e paga-se. Vamos lançar um projeto piloto desta solução numa loja em Alfama.

Estamos ainda a desenvolver uma espécie de vending machine. O que fizemos foi transformar um armário tradicional do Ikea. Colocamos portas de vidro e uma fechadura, e o armário pode ser instalado por exemplo em apartamentos de alojamento local. Não necessita de energia elétrica, as fechaduras funcionam a bateria, não necessitam de fios, e a abertura é feita por bluetooth. O equipamento não faz barulho, adapta-se bem ao local uma vez que não é intrusivo do ponto de vista estético, não tem luz, não tem consumo. A pessoa só precisa de ter um telemóvel para ler o QR Code e um cartão de pagamento, como o Paypal. Este sistema pode ser mais uma fonte de receita para o negócio de alojamento local.

 

*Artigo originalmente publicado na edição 416

 

Sobre o autorRita Gonçalves

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Francisco Rodrigues e João Neves são os fundadores da Bloop

I&D

Portuguesa Bloop quer ser a primeira rede social de compras do mundo

A startup apresenta-se como a primeira rede de Social Shopping e marketplace a nível mundial, vai ser lançada em março e quer faturar mais de 40 M€ até 2026.

A Bloop começou a ser pensada há quatro anos por Francisco Rodrigues, CEO & founder, e João Neves, CTO e co-founder. O objetivo foi criar a primeira rede social de compras (Social Shopping) do mundo e promover a democratização do poder de influência dos utilizadores comuns.

Durante três anos, desenvolveram o projeto e fecharam financiamentos, tendo em 2024, levantado uma das maiores rondas de Portugal. A startup sedeada em Portugal já arrecadou mais de 1.4 milhões de euros em financiamento privado na fase pre-seed (fase inicial), incluindo os 410 mil euros provenientes de uma campanha de crowdfunding privado que envolveu 126 investidores. Atualmente conta com 150 investidores, todos de capital privado.

“O Social Shopping é a tendência de futuro”, assegura Francisco Rodrigues, acrescentando que “plataformas de e-commerce e marketplaces estão a entrar nesse segmento”, que conjuga o marketplace com as redes sociais. A Bloop quer criar “um sistema autoalimentado e democrático”, ao aproximar vendedores e consumidores, promover avaliações e recomendações e recompensar os utilizadores com créditos que podem ser descontados em compras futuras.

A Social Shopping vai arrancar em meados de março, com versão beta e acesso exclusivo a uma comunidade fechada de embaixadores. Destaca-se por oferecer um balcão único onde o cliente é recompensado por publicar, as suas experiências de compra: ao publicar, recomendando o produto, recebe, na wallet da app, um crédito de 10% do valor de cada compra divulgada. Pode ainda vir a receber mais 5% se alguém comprar esse mesmo produto, através da Bloop, em consequência da sua publicação. “Como nós dizemos que os cliente é que são o core do negócio, é que fazem publicidade, estamos a dar o melhor nível de incentivos a esses clientes”, afirma Francisco Rodrigues.

Go to market em setembro

Tendo como target as gerações Z e Millennial, o ‘go to market’ desta rede social de comoras está previsto para arrancar em setembro deste ano em Portugal.

De acordo com os responsáveis, vai chegar ao mercado com mais de 20 marcas já agregadas e mais de um milhão de produtos. Os clientes que publicarem as suas aquisições têm que esperar 14 dias para receberem os créditos (tempo necessário para potenciais devoluções) e têm 30 dias para gastar os créditos noutras compras. “Vamos ter de tudo na plataforma, desde produtos a experiências, até reservas de hotel e restaurantes e atividades de formação”, exemplifica o CEO.

Ainda este ano a empresa quer garantir a próxima ronda de financiamento de VC (Venture Capital) e aumentar o atual número de 14 colaboradores (para além dos três administradores), para 50. Vai ainda apostar em oito fontes de receitas, entre as quais, publicidade na plataforma.

Expansão internacional começará por Espanha

A partir de 2026, a Bloop projeta expandir-se a outros mercados, a começar por Espanha, a que devem seguir-se França, Itália e Alemanha. Fora da Europa, os administradores vão priorizar, a partir de 2027, os mercados dos Estados Unidos da América e do Brasil.

Até 2026, a empresa tem metas ambiciosas: chegar a mais de dois milhões de clientes ativos, movimentar um volume de vendas superior a 300 milhões de euros e arrecadar receitas de mais de 40 milhões de euros.

 

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

Alimentar

Frutorra com nova identidade visual e novidades nos seus produtos

Entre as principais novidades, destacam-se os produtos mais vendidos da marca – caju cru, caju com sal, pistácio torrado e amendoim frito com sal – que passam a estar disponíveis em embalagens doypack com zip.

A Frutorra apresenta uma nova identidade visual, alinhada com a estratégia de diferenciação e proximidade ao consumidor. Esta renovação e o lançamento dos seus produtos com a nova imagem fortalece a presença da marca e realçar os seus principais atributos, consolidando a posição de referência no setor.

Entre as principais novidades, destacam-se os produtos mais vendidos da marca – caju cru, caju com sal, pistácio torrado e amendoim frito com sal – que passam a estar disponíveis em embalagens doypack com zip. Este novo formato responde às preferências dos consumidores, oferecendo maior conveniência e garantindo a frescura dos produtos por mais tempo.

 

 

A aposta na portugalidade também ganha novo destaque, com embalagens valorizadas para produtos de origem 100% nacional, como a amêndoa e a noz portuguesas. Apesar da necessidade de importar frutos secos devido às condições climáticas e de solo do país, a Frutorra mantém o compromisso com a produção nacional e reforça essa identidade ao incorporar sal do Algarve em várias das suas referências.

 

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

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Celeste lança coleção exclusiva para um Dia dos Namorados mais doce

A Celeste celebra o amor com duas edições especiais para o Dia dos Namorados disponíveis, por tempo limitado, a partir de 13 de fevereiro.

“Na Celeste, acreditamos que o amor se expressa nos pequenos gestos e nos sabores marcantes e diferenciadores. Queremos, por isso, proporcionar uma experiência única e memorável neste Dia dos Namorados, onde cada detalhe foi pensado para ir ao encontro de diferentes gostos. Estamos muito satisfeitos com o resultado destas duas ofertas e temos a certeza de que serão um sucesso”, afirma Sofia Miguel, diretora de marketing e comunicação do Grupo, em comunicado.

O Bolo Coração é a estrela da coleção pop-up de São Valentim. Com uma base de pão de ló, recheio de mousse de morango e cobertura de geleia, este bolo em formato de coração pesa 500g e vem embalado numa caixa temática.

Para os apreciadores de variedade, a Box Sortido Dia dos Namorados oferece uma seleção de doces, incluindo brownies, macarons recheados com caramelo salgado, bolachas húngaras e bombons. A embalagem foi desenhada para refletir a essência da data.

 

 

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

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Science4you expande oferta com o lançamento de uma nova categoria

“A aposta da Science4you no segmento Kidult – que engloba adultos e adolescentes – surge como uma evolução natural da nossa missão.”, afirma Filipe Ramos, CEO da Science4you.

A Science4you acaba de lançar uma nova categoria de produtos dedicados ao público adulto, respondendo a uma tendência de mercado em forte crescimento: segundo o relatório mais recente da Circana, as compras de produtos lúdicos para adultos aumentaram 8% no último ano e representam atualmente quase 1 em cada 3 euros gastos no setor.

A Science4you sublinha em comunicado que a expansão deste segmento deve-se à crescente procura por atividades que promovam o bem-estar, o relaxamento e a criatividade, permitindo aos consumidores adultos uma pausa do ritmo acelerado do quotidiano. Paralelamente, o apelo à nostalgia desempenha um papel determinante, ao reavivar memórias de momentos simples e prazerosos da infância. Para além disso, este tipo de passatempo tem vindo a afirmar-se como um meio de expressão pessoal e até como uma opção criativa para a decoração, conferindo-lhes uma versatilidade que transcende o seu uso tradicional.

“A aposta da Science4you no segmento Kidult – que engloba adultos e adolescentes – surge como uma evolução natural da nossa missão. Temos vindo a identificar uma crescente procura por brinquedos que vão além do público infantil, com cada vez mais adultos à procura de atividades que proporcionem momentos de relaxamento, criatividade e diversão”, afirma Filipe Ramos, CEO da Science4you.

A nova categoria da Science4you inclui um kit de velas artesanais, um kit de sabonetes artesanais e uma coleção de blocos de construção de flores.

Segundo os dados da Circana, o crescente interesse por atividades que promovam o bem-estar e a criatividade tem impulsionado as vendas do segmento adulto, que registou um volume de negócios de 1 bilião de euros até setembro de 2024.

“Muitos portugueses já associam a Science4you a brinquedos educativos para crianças e queremos, agora, que essa ligação se estenda também aos adultos. Com esta nova categoria, queremos oferecer produtos que não só entretenham, mas que também acrescentem valor ao dia a dia dos consumidores, ajudando-os a explorar novas formas de aprender, criar e descontrair”, reforça Filipe Ramos.

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Logística

Delegações da Luís Simões recebem qualificações de 98% na IFS Logistics

Os centros de Guadalajara, Carregado e Azambuja alcançaram pontuações elevadas em segurança alimentar na norma IFS Logistics

A Luís Simões submete-se anualmente a auditorias sem aviso prévio. Os últimos resultados obtidos destacam-se pelas “excelentes classificações em todas as avaliações de certificação de segurança alimentar realizadas nas suas instalações”, informa o operador logístico de referência na Península Ibérica.

Em 2024 quase metade dos serviços prestados pela Luís Simões estiveram ligados a produtos de consumo alimentar, um segmento sujeito aos mais rigorosos requisitos regulamentares. Estes são verificados regularmente por equipas independentes de Garantia de Qualidade, que validam o cumprimento e permitem reagir de forma ágil perante qualquer incidente ou desvio que possa pôr em causa a eficiência dos processos implementados.

“As auditorias de certificação realizadas tiveram em conta todas as operações – receção, armazenamento, preparação de encomendas, gestão de stocks, logística inversa, copacking, expedição e transporte – da Luís Simões relacionadas com os produtos alimentares incluídos na cadeia de abastecimento dos seus clientes”, indica ainda a empresa num comunicado onde revela que as instalações de Guadalajara, Azambuja, Carregado, e Castanheira do Ribatejo “obtiveram qualificações de 98%, e estão certificadas pela norma IFS Logistics”, enquanto as instalações de Leixões “conseguiram a classificação AA e estão certificadas pela BRC Storage & Distribution”.

“O cumprimento de normas como a IFS Logistics ou a BCR Storage and Distribution, juntamente com a implementação de sistemas de rastreabilidade robustos, asseguram que cada produto que passa pelas nossas instalações chega ao consumidor final nas melhores condições. Esta abordagem integrada não apenas protege a saúde pública, como reforça a confiança dos clientes e consumidores na marca”, assegura Sérgio Fernández, gestor ibérico de Process & Quality Assurance da Luís Simões.

A Luís Simões iniciou atividade em Loures, em 1948, e gere atualmente uma frota de 1.712 viaturas homologadas, próprias e subcontratadas. Conta com mais de 2.400 colaboradores e presta serviços integrados de logística em toda a Península Ibérica, em mais de 25 armazéns implantados em 10 regiões diferentes da região.

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Retalho

Mercadona doou 1.300 toneladas de alimentos e produtos em Portugal no ano passado

No total, entre Portugal e Espanha, a Mercadona doou um total de 25.200 toneladas de alimentos e começou a colaborar com mais 85 novas instituições.

Em Portugal, a Mercadona doou 1.300 toneladas de alimentos e produtos em 2024, o equivalente a 22.600 carrinhos de compras, a mais de 80 entidades de cariz social, entre as quais Bancos Alimentares, IPSS e ONG com as quais colabora em Portugal a partir de cada uma das suas 60 lojas e dos seus Blocos Logísticos na Póvoa de Varzim e Almeirim.

No total, com mais de 1.670 lojas entre Portugal e Espanha, a Mercadona doou um total de 25.200 toneladas de produtos, o equivalente a 420.000 carrinhos de compras, que se destinaram a cerca de 847 entidades sociais, das quais 85 são novas colaborações.

Presente em 12 distritos, o envolvimento da Mercadona em Portugal vai além da doação de alimentos. Ao longo do ano, a empresa lembra em comunicado que participa ainda, com os seus recursos humanos e logísticos, noutras iniciativas de âmbito nacional, entre as quais se destacam as campanhas do Banco Alimentar Contra a Fome, da Cruz Vermelha Portuguesa e do Banco Solidário Animal, organizada pela Animalife.

A colaboração da Mercadona nestas campanhas, desenvolvidas através da doação monetária dos seus clientes na caixa de pagamento, em múltiplos de 1€, permite que as entidades possam adaptar as doações realizadas às suas reais necessidades, através por exemplo, do uso de Cartões Sociedade. Uma modalidade que permite aos beneficiários escolher os produtos que mais necessitam quer a nível de variedade (fresco e secos) quer a nível de quantidade. Em 2024, foram doados para estas campanhas mais de 190.000 mil euros, convertidos em produtos, informa a retalhista.

 

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ESG

UHU recebe selo EcoVadis Silver pela estratégia de sustentabilidade

Este reconhecimento coloca a empresa entre os 7% das melhores empresas em termos de sustentabilidade.

A UHU recebeu o selo Silver da plataforma independente EcoVadis. Nesta que foi a sua segunda avaliação, contou com uma pontuação global de 73 em 100, o que representa uma melhoria em relação ao ano anterior, ficando entre os sete por cento das empresas com melhor classificação no seu setor.

“Estamos entusiasmados com esta distinção, que não só reforça o nosso compromisso contínuo com a sustentabilidade e a responsabilidade empresarial, mas também reconhece o trabalho que temos desenvolvido. Estar entre os 7% das melhores empresas do setor é um marco importante para a UHU e uma verdadeira motivação para continuar a inovar, a melhorar e a superar os nossos próprios padrões, com o objetivo de promover um futuro mais sustentável e responsável em todas as nossas operações.”, afirma Indre Thiel, diretor de Desenvolvimento Sustentável da Bolton Adhesives.

Desde 2023, a UHU tem vindo a exercer a sua influência nas cadeias de abastecimento sustentáveis, colaborando com a EcoVadis. A empresa tem avaliado progressivamente os seus fornecedores estratégicos com base no seu desempenho ambiental e social, fornecendo orientações sobre como melhorar nos domínios do ‘Ambiente’, ‘Trabalho e Direitos Humanos’, ‘Ética’ e ‘Aprovisionamento Sustentável’.

De acordo com Remko Tetenburg, diretor executivo da Bolton Adhesives, a sustentabilidade está totalmente integrada na estratégia da empresa. “Para o Bolton Group, o desenvolvimento sustentável significa gerir um negócio bem-sucedido, respeitando os direitos das pessoas nas nossas cadeias de valor, apoiando as comunidades locais e protegendo os recursos naturais fundamentais para o nosso trabalho”, assegura.

A UHU é, desde 1994, uma empresa do Bolton Group com implantação a nível mundial e detentora de uma vasta gama de marcas no setor dos bens de consumo. As suas áreas de negócio abrangem mais de 50 linhas de produtos, com destaque para os bens alimentares, produtos de limpeza, artigos de higiene e cosmética, colas e adesivos assim como produtos químicos.

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Exportação

Fruit Logistica 2025 arranca em Berlim com participação recorde e foco na inovação

A Fruit Logistica 2025 arranca esta quarta-feira em Berlim (até 7 de fevereiro), reunindo mais de 2.600 expositores de mais de 90 países, cobrindo toda a cadeia de valor dos produtos frescos. 

Sob o lema “Conexões Frutíferas”, a edição deste ano destaca a importância de parcerias significativas e da colaboração dentro da indústria. Com uma forte presença de expositores de países como Itália, Países Baixos, Espanha, Alemanha e França.

A edição deste ano conta ainda com participações recorde da China, Turquia e Egito, além de aumentos significativos de Espanha e Peru. A presença da China cresceu um terço, a da Turquia aumentou 12%, e Israel, com uma forte presença em Maquinário e Tecnologia, expandiu-se notavelmente em 20%.

Portugal marca presença com 24 empresas e organizações, numa participação coletiva dinamizada pela Portugal Fresh – Associação para Promoção das Frutas, Legumes e Flores de Portugal. Gonçalo Santos Andrade, presidente da Portugal Fresh, sublinha: “As empresas portuguesas continuam a afirmar-se nos mercados internacionais, demonstrando a qualidade e competitividade dos nossos produtos”.

Hortapronta, Bfruit, Coopval, Frutas Classe, Lusomorango, Kiwicoop, Vale da Rosa, Jerónimo Martins Agroalimentar, Rush Farms, Lusopêra, Green Peas, Grupo Luís Vicente, Campotec SA, Triportugal, Crédito Agrícola, Fepal. Lafpack, Magos, Hubel Verde, AHSA, APK, ANPM, Agrifuturo e AlgarOrange são as empresas, organizações e parceiros presentes em Berlim no stand conjunto promovido pela Portugal Fresh.

A feira oferece um programa abrangente, com mais de uma centena de oradores a partilhar ideias inovadoras em cinco palcos distintos. O Fresh Produce Forum explora desafios como a resiliência da cadeia de abastecimento, sustentabilidade e mudanças regulatórias, enquanto o Future Lab apresenta soluções inovadoras para garantir colheitas apesar das condições climáticas extremas. Além disso, os fóruns Tech Stage, Logistics Hub e Farming Forward cobrem uma ampla gama de tópicos relevantes para a indústria, como embalagens sustentáveis, logística de cadeia fria eficiente e avanços na agricultura resiliente ao clima.

Uma novidade deste ano é o Startup World, que, pela primeira vez, estará ativo durante os três dias do evento, dando destaque a tecnologias inovadoras nas áreas de agrotecnologia, agricultura digital, ciência das culturas e soluções pós-colheita. Este espaço oferece às startups uma oportunidade única de se conectarem com líderes da indústria, potenciais parceiros e visitantes internacionais, fomentando relações comerciais valiosas.

Os visitantes profissionais podem ainda beneficiar de recursos exclusivos, como o Trend Report 2025, que destaca fluxos comerciais emergentes e tendências de oferta que transformarão o mercado internacional de produtos frescos, e o European Statistics Handbook 2025, que fornece informações valiosas sobre os principais mercados e produtores do continente, bem como os principais fluxos de commodities para frutas e vegetais que sustentam o negócio de importação e exportação.

A Fruit Logistica 2025 culmina com o “Fruitful Friday” a 7 de fevereiro, um dia dedicado ao networking, apresentações científicas e atividades mais leves, como uma corrida de mascotes na entrada sul da Messe Berlin. O dia inclui também a cerimónia de entrega dos prémios anuais de Inovação da Fruit Logistica.

Sobre o autorHipersuper

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Logística

“Os CTT estão posicionados em toda a cadeia de comércio eletrónico”

Os CTT asseguraram a implementação do primeiro Bairro Comercial Digital. É um exemplo da aposta da empresa nas soluções e serviços digitais, e que resultou na presença “em toda a cadeia de comércio eletrónico”, como revela ao Hipersuper, Mário Sousa, diretor de produto B2B dos CTT.

O projeto Bairros Comerciais Digitais é uma iniciativa destinada a ajudar os comerciantes a expandirem a sua presença digital e, dessa forma, contribuir para a digitalização do comércio local ao reforçar a ligação entre os pequenos negócios e as comunidades em que se inserem.

A Junta de Freguesia de Benfica aderiu recentemente aos Bairros Comerciais Digitais dos CTT e, desde o lançamento do marketplace ‘Bairro Digital de Benfica’, há cerca de um mês, “o impacto positivo já é visível, com as vendas dos comerciantes registados aumentar significativamente”, refere a empresa portuguesa num comunicado.

“Até ao momento, os CTT asseguraram a implementação do primeiro Bairro Comercial Digital e estão a colaborar com outras entidades na implementação de novos bairros”, afirma Mário Sousa ao Hipersuper. Sob o lema ‘Bairros Digitais, negócios globais’, estas soluções potenciam o negócio dos comerciantes locais, “oferecendo-lhes maior visibilidade, capacidade de atrair mais clientes e promover os seus produtos e serviços de forma mais eficaz”, acrescenta o diretor de produto B2B dos CTT.

Para esta iniciativa, os CTT desenvolveram uma oferta integrada que inclui componentes como marketplace digital, logística e distribuição, sinalética digital, cacifos inteligentes e soluções de publicidade digital. Adicionalmente, no âmbito da ‘digitalização do espaço físico’, “são disponibilizadas soluções de conectividade à Internet, sensorização dos espaços e informação analítica, como fluxos de pessoas e veículos no bairro e perfis dos visitantes, além da implementação de feiras digitais e a oferta de serviços geográficos que ajudam na gestão territorial”, revela ainda o responsável.

Reforço de soluções de e-commerce

A empresa tem vindo a aumentar o investimento nos serviços e soluções de e-commerce, o que resulta na presença “em toda a cadeia de comércio eletrónico”, com serviços que vão “desde a promoção e venda de produtos até à entrega e pós-venda”, assegura Mário Sousa. O objetivo é ser “parceiro de referência” para as empresas mas chegar também aos particulares no segmento B2C e C2C, assumindo-se como uma plataforma logística para o comércio eletrónico.

Para tal, têm desenvolvido várias soluções digitais, como a criação de marketplaces digitais, lojas online, soluções de pagamento online, cacifos inteligentes, entregas expresso e soluções de publicidade digital, enumera o diretor de produto B2B dos CTT.

As Soluções Digitais Empresariais são outro produto em que os CTT investiram e que pretendem expandir em 2025, com novas ofertas “que incluem a integração de inteligência artificial para otimizar operações e a automação de processos de negócios”, revela Mário Sousa ao Hipersuper.

“Os CTT estão a realizar um forte investimento na complementaridade entre soluções físicas e digitais, assegurando uma melhor proposta de valor para os seus clientes e posicionando-se como o ponto de contacto privilegiado, assegurando envios físicos e digitais de forma integrada”, avança ainda.

Soluções digitais aproximam os município

Outra mais-valia dos CTT tem sido a criação de soluções digitais de proximidade aos municípios, de que é exemplo, no âmbito da descentralização de competências para a Administração Pública Local, a solução de conta pré-paga escolar, “já utilizada em 3.000 escolas por cerca de 500 mil alunos”, sublinha Mário Sousa. A solução de Gestão de Contraordenações dos CTT, disponível em mais de 60 municípios, “assegurando o tratamento anual de várias centenas de milhares de processos associados às infrações”, é outro exemplo.

A digitalização de espaços físicos, a implementação de feiras digitais e a oferta de serviços geográficos que ajudam na gestão territorial, são outras soluções implementadas a pensar nos municípios, e que, assegura o diretor de produto B2B dos CTT, têm facilitado a comunicação “e a eficiência operacional dos municípios, promovendo a transformação digital a nível local”.

“Uma solução mais recente é o ‘cartão municipal’, que permite a atribuição de apoios sociais, entre outros, devidamente enquadrada e em total conformidade com as regras de cada município. Esta solução pode ser integrada desde logo com a conta pré-paga escolar”, apresenta ainda.

 

 

 

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

Logística

Grupo Totalmédia adota a marca Rhenus Logistics

A 01 de fevereiro, o Grupo Totalmédia concluiu a sua integração na Rhenus, adoptando a marca Rhenus Logistics, para reforçar a sua presença no mercado mundial.

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Esta etapa final “formaliza a integração e conclui com sucesso” o processo de transformação estratégica iniciado com a aquisição de uma participação maioritária em janeiro de 2024, avança a Rhenus Logistics. Com esta transição, a Rhenus reforça a sua cobertura de serviços de Home Delivery no mercado ibérico “e consolida a sua posição como líder global em soluções logísticas”, acrescenta.

Fundado em 1998 em Portugal, o Grupo Totalmédia tornou-se um operador reconhecido no setor das entregas ao domicílio. Com sede em Lisboa e operações em Portugal e Espanha, o grupo conta com as empresas TNB e TTM Entregas ao Domicílio em Portugal, bem como a Home Logistics e a Sama Logística em Espanha. O negócio core do Grupo Totalmédia é a entrega ao domicílio de bens pesados e volumosos, oferecendo serviços de transporte, montagem, embalamento e armazenagem. “Sob a marca Rhenus Logistics, o grupo continuará a operar no segmento de Home Delivery, mantendo o seu foco no serviço ao cliente  e beneficiando do apoio de uma marca globalmente reconhecida”, informa o grupo alemão especialista em logística.

Frederico Beck, Managing Director South Europe da Rhenus Special Delivery, e José Manuel Cruz, Managing Director da Rhenus Special Delivery em Portugal

“Esta transição representa um marco significativo na nossa trajetória, reafirmando o nosso compromisso com os clientes, parceiros e colaboradores, ao mesmo tempo que aproveitamos as sinergias e a visão europeia proporcionadas pelo Grupo Rhenus. O nosso objetivo é continuar a ser o melhor operador local, agora com a força, experiência e recursos de um líder global”, destacou José Manuel Cruz, Managing Director da Rhenus Special Delivery em Portugal. Já Frederico Beck, Managing Director South Europe da Rhenus Special Delivery, afirmou que “a integração do Grupo Totalmédia na marca Rhenus é um forte sinal da nossa confiança no mercado português”.

A Rhenus Special Delivery, unidade de negócio dentro do Grupo Rhenus responsável pelas entregas ao domicílio, está presente em 15 países europeus, 13 com redes próprias e outros dois através de parcerias. Movimenta cerca de sete milhões de envios anualmente.

O Grupo Rhenus é um dos principais especialistas em logística, com operações comerciais em todo o mundo e uma faturação anual de 7.5 milhões de euros. Emprega 40 mil pessoas, que trabalham em 1.320 localizações e desenvolvem soluções para toda a cadeia de fornecimento.

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