Deco: A dois meses do fim do IVA zero, poupança no cabaz é de 2,16 euros
A dois meses do fim da medida do IVA zero num cabaz de produtos essenciais, a poupança é quase nula, diz a Deco Proteste
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A 1 de novembro, o cabaz alimentar com IVA zero monitorizado pela Deco Proteste custava 136,61 euros. Na véspera da implementação da medida que isentou deste imposto um cabaz de bens alimentares essenciais, a 17 de abril, o mesmo conjunto de produtos custava 138,77 euros, apenas mais 2,16 euros (mais 1,56 por cento) em 41 produtos.
“No início, a isenção do imposto permitiu alguma poupança, com o preço do cabaz alimentar a descer para 127,81 euros a 17 de maio, data em que se assinalou o primeiro mês da medida. Contudo, nas semanas mais recentes, o impacto da medida tem vindo a diminuir, sendo atualmente quase nulo. Alguns produtos estão, inclusive, acima de 40% mais caros do que antes de lhes ter sido retirado o imposto”, explica a associação de defesa dos consumidores.
Embora o IVA zero tenha contribuído para evitar uma subida ainda maior nos preços de alguns bens alimentares, noutros acabou por não se fazer notar face aos aumentos acentuados de uma semana para a outra, indica a associação. É o caso dos brócolos, o produto cujo preço mais subiu desde que a medida está em vigor. A 17 de abril, um quilo de brócolos custava 2,41 euros, mas a 1 de novembro já custava 3,71 euros, um aumento de 54% (mais 1,30 euros por quilo).
Também a laranja está entre os produtos cujo impacto da descida do IVA menos se faz sentir. Entre 17 de abril e 1 de novembro, o preço deste fruto subiu 45% (mais 62 cêntimos), para 1,99 euros por quilo.
No azeite virgem extra, o aumento é de 27%: a 1 de novembro, uma garrafa de 75 centilitros custava 9,56 euros, mais 2,04 euros do que na véspera da entrada em vigor do IVA zero.
Na última semana, entre 25 de outubro e 1 de novembro, os produtos cujo preço mais aumentou percentualmente foram a pescada fresca, a curgete e as ervilhas congeladas. No caso da pescada fresca, a subida chegou aos 32% (2,72 euros). Um quilo deste peixe custava, a 1 de novembro, 11,17 euros. Na curgete, o aumento foi de 12% (19 cêntimos por quilo), para 1,82 euros. As ervilhas congeladas, por sua vez, aumentaram 6% (mais 22 cêntimos), para 3,66 euros.