Sensogreen fecha acordo com a Labori para distribuir marca Diademine. O pretexto para entrar no mercado português
“A Sensogreen há muito que estava interessada em abrir uma sucursal em Portugal e a Diadermine revelou-se a marca perfeita para avançar com o projeto”, conta Hugo Costa, que assumiu o leme da sucursal portuguesa da distribuidora de marcas de cuidado pessoal, em declarações ao Hipersuper
Rita Gonçalves
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“A Sensogreen há muito que estava interessada em abrir uma sucursal em Portugal e a Diadermine revelou-se a marca perfeita para avançar com o projeto”, conta, em declarações ao Hipersuper, Hugo Costa, que assumiu o leme da sucursal portuguesa da distribuidora especializada no desenvolvimento e criação de marcas de cuidado pessoal no setor do grande consumo e no canal farmácia.
“Chegamos a acordo com a Labori, atual proprietário da marca, para a distribuição exclusiva da marca Diadermine em Portugal”, afirmou Hugo Costa.
O processo de negociação da empresa com sede em Valência (Espanha) com a Labori para a aquisição da representação e distribuição da Diadermine, uma marca com 120 anos de história, começou nos primeiros meses do ano e o contrato tornou-se efetivo a 1 de julho.
“Neste momento, detemos a exclusividade da distribuição da marca em Portugal, mantendo-se todos os produtos Diadermine com a produção inalterada face ao seu anterior proprietário”, esclarece o gestor.
As metas para a nova marca estão traçadas: alcançar os níveis de faturação pré-pandemia nos próximos dois a três anos, com uma faturação de 10 milhões de euros e uma quota de mercado superior a 10%, avança Hugo Costa.
Com uma estratégia de negócio a longo prazo, a Sensogreen está focada num projeto de crescimento através da aquisição de marcas próprias e de angariação e representação de outras marcas de distribuição. O gestor indica que a Diadermine é claramente a prioridade e a primeira das grandes marcas do portefólio, mas que a intenção passa por criar uma gama alargada de “marcas icónicas e atrativos para o mercado e o consumidor final”.
“É um grande desafio e um motivo de orgulho a oportunidade de criar a sua própria estrutura e história em Portugal”, afirma Hugo Costa, acrescentando que a empresa quer ter uma “participação ativa no mercado português” e ser o “parceiro de confiança para a distribuição, com um diálogo direto, ativo, flexível e decisivo”.
O responsável faz o retrato do mercado de cremes faciais em Portugal. “Atualmente, o mercado de cremes e tratamentos faciais passa uma significativa transformação, impulsionada pela chegada de novos players, o aumento da oferta disponível e o crescimento das vendas das marcas dos retalhistas”, para salientar que, neste contexto, “marcas como a Diadermine continuam a ser essenciais, devido ao seu dinamismo em atividades promocionais no ponto de venda e pela grande atração e fidelização que gera nos consumidores”.