Vinho do Porto Velhotes tem nova imagem
Além do rótulo que agora ganha nova vida, na parte inferior das garrafas estão agora patentes barras coloridas que identificam o tipo vinho

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Desde 1934 que três homens se sentam à mesa para beber um cálice de vinho do Porto – um boticário, um advogado e um juiz. O retrato é desde o início do milénio a imagem da marca de vinho do Porto Velhotes, da Calém (Sogevinus). O rótulo dos vinhos foi agora renovado procurando “preservar o estilo clássico e tradicional de Velhotes sem descurar uma roupagem mais contemporânea, que confere à marca o estatuto de ‘vintage moderno'”, explica a Sogevinus, em comunicado.
A conceção ficou a cargo da agência Lola-Normajean, que introduziu detalhes gráficos, como arabescos e molduras, ilustrações detalhadas, texturas amplas e uma vasta paleta cromática para enriquecer o novo rótulo.
O objetivo do rebranding é “manter os consumidores de sempre, mas também alcançar novos públicos sem perder a identidade quase nonagenária. Esta é uma evolução da imagem atual, não uma revolução, que pretende modernizar a marca, garantir a consistência com o seu tom de comunicação e aumentar destaque em ponto de venda”.
“O conhecido logo de Velhotes perde, assim, as sombras e torna-se mais leve. Está também maior, dando um amplo destaque aos três homens que figuram ao centro de todas as garrafas. A imagem torna-se mais moderna, ainda que com apontamentos retro, sem que o dinamismo e a elegância estejam comprometidos”, acrescenta a empresa.
Além do rótulo que agora ganha nova vida, na parte inferior das garrafas estão agora patentes barras coloridas que identificam o tipo vinho: o vermelho cereja está para o Ruby como o verde está para o Porto Branco. Ao todo, contam-se sete referências: Tawny, Ruby, White Lágrima, White, LBV, Special Reserve Tawny e 10 Anos Tawny, os três últimos pertencentes ao segmento mais premium, “cuja cor de fundo do rótulo foi alterada para negro de modo a diferenciar a gama e dar destaque à qualidade da mesma”.
A renovação de imagem tem em conta a história da marca e o respetivo legado. Segundo o mito que se tem perpetuado há quase 90 anos, tudo começou quando, no século XX, um representante da Calém viajou em trabalho aos Países Baixos; no regresso trouxe um quadro onde três homens surgiam representados a beber um cálice de vinho do Porto – a pintura serviu de inspiração para a criação de uma marca que ganhou preferência entre os consumidores portugueses e não só.