Junho registou um aumento das insolvências
As declarações de insolvência requeridas aumentam 14% no primeiro semestre face ao período homólogo de 2022

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Segundo a Iberinform, o mês de junho de 2023 registou um aumento das insolvências: 384 empresas insolventes, mais 85 que no período homólogo de 2022 (+28%). Contudo, o acumulado do ano ainda se mantém abaixo dos valores do ano passado (-2,7%), com um total de 2.055 insolvências.
No primeiro semestre deste ano, as declarações de insolvência requeridas por terceiros tiveram um aumento de 14% face ao mesmo período do ano passado (mais 46 empresas), enquanto as declarações de insolvência apresentadas pelas próprias empresas cresceram 5,5% (mais 19 empresas). Quanto aos encerramentos com plano regista-se uma diminuição de 35% face a 2022 (menos oito empresas). No primeiro semestre deste ano foi declarada a insolvência de 1.293 empresas (encerramento de processos), menos 113 do que em 2022.
A Iberinform refere ainda que Lisboa e Porto são os distritos que apresentam o valor de insolvências mais elevado: 483 e 440, respetivamente. No comparativo com 2022, há uma diminuição de 17% em Lisboa e de 11% no Porto. Com decréscimos destacam-se, ainda, os distritos de: Ponta Delgada (-47%); Guarda (-46%); Castelo Branco (-37%); Santarém (-30%); Setúbal (-6,8%) e Viseu (-3,9%).
Doze distritos apresentam aumentos nas insolvências no primeiro semestre deste ano face a 2022: Angra do Heroísmo (+125%); Vila Real (+53%); Horta (+33%); Madeira (+33%); Braga (+31%); Viana do Castelo (+24%); Bragança (+22%); Faro (+16%); Aveiro (+12%); Portalegre (+11%); Coimbra (+11%) e Beja (+10%).
Apenas três setores apresentam aumentos homólogos nas insolvências: Transportes (+12%); Construção e Obras Públicas (+6,2%) e Outros Serviços (+5,1%). Com decréscimos surgem os setores de: Eletricidade, Gás, Água (-80%); Indústria Extrativa (-57%); Comércio de Veículos (-19%); Comércio por Grosso (-15%); Indústria Transformadora (-6,5%); Hotelaria e Restauração (-3,6%); Comércio a Retalho (-3%) e Agricultura, Caça e Pesca (-2,5%).