Luís Miguel Ribeiro, AEP
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“Portugal tem reputação de produzir bem e com qualidade”

Com mais de 10 anos de existência, o programa “Portugal Sou Eu” pretende valorizar e dinamizar a oferta nacional. O Hipersuper conversou com Luís Miguel Ribeiro, presidente da AEP, que sublinha a importância deste selo.

Ana Rita Almeida
Luís Miguel Ribeiro, AEP
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“Portugal tem reputação de produzir bem e com qualidade”

Com mais de 10 anos de existência, o programa “Portugal Sou Eu” pretende valorizar e dinamizar a oferta nacional. O Hipersuper conversou com Luís Miguel Ribeiro, presidente da AEP, que sublinha a importância deste selo.

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Ana Rita Almeida
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Com mais de 10 anos de existência, o programa “Portugal Sou Eu” pretende valorizar e dinamizar a oferta nacional. O Hipersuper conversou com Luís Miguel Ribeiro, presidente da AEP, uma das entidades promotoras deste selo.

Iniciativa do Ministério da Economia, Portugal Sou Eu é um programa de valorização da oferta nacional, sendo transversal a todos os sectores da economia. Ter o selo Portugal Sou Eu significa que o produto ou serviço que o detém apresenta um elevando índice de incorporação nacional, ou seja, apresenta um elevado índice de valor acrescentado em Portugal.
O Órgão de Gestão do Portugal Sou Eu é composto pela AEP, AIP, CAP e pelo IAPMEI, que em conjunto com a AHRESP, APED e CCP constituem o Conselho Geral.

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O Portugal Sou Eu procura estimular a produção nacional e fomentar o consumo esclarecido de produtos e serviços. Como é que se pode sensibilizar os consumidores para o consumo de produtos portugueses?
Explicando ao consumidor, de uma forma simples, que o impacto na economia nacional quando adquire um produto ou serviço com elevada incorporação nacional é diferente do que quando adquire um produto importado. É fácil de perceber que o impacto na economia, designadamente na geração de riqueza e criação de emprego é significativamente superior quando adquirimos o que é nacional.
Para além dos consumidores, o programa Portugal Sou também sensibiliza as empresas para a escolha de produtos e serviços portugueses no seu consumo de bens intermédios. O que tem acontecido é que aumentam as exportações, mas aumentam proporcionalmente as importações de matérias-primas e bens intermédios. Aqui as empresas podem fazer a diferença, optando por produtos portugueses.
Todos nós temos de perceber que ao contribuir para uma economia sustentável e saudável, estamos a participar, mesmo que indiretamente, para a melhoria das nossas condições de vida e bem-estar.
É esta mensagem que o Portugal Sou Eu tem passado aos consumidores e empresas.
Como tudo o que implica mudança, leva tempo até que os portugueses percebam o impacto do seu comportamento. É um trabalho de consistência, persistência e resiliência.

Foi lançado em dezembro de 2012. Qual o balanço?
Hoje, o selo Portugal Sou Eu está mais consolidado junto de empresários e de consumidores.
Ao longo das várias fases do Portugal Sou Eu, o crescimento, do número de empresas e de produtos e serviços aderentes, prova que o programa desempenha um papel cada vez mais importante na sociedade.
Neste momento, temos mais de 4 mil empresas registadas, das quais mais de 900 já concluíram a adesão (via produto ou serviço) e mais de 1000 obtiveram o Estatuto de Estabelecimento Aderente. Mais de 17 mil produtos e serviços associados são a prova de que o Portugal Sou Eu está a fazer a diferença.
Além da perceção empírica que temos da evolução positiva do Portugal Sou Eu, os estudos de avaliação e diagnóstico que o programa já realizou demonstram que os portugueses têm preferência pelo consumo de produtos nacionais. No que se refere ao efeito no consumo, o último estudo concluiu que 95% dos consumidores apoiam a existência de um selo identificativo dos produtos portugueses, 54,3% reconhece a existência do selo Portugal Sou Eu e 42,1% admite um efeito positivo no comportamento, ou seja, no aumento do consumo de produtos portugueses.
Do ponto de vista das empresas, os estudos refletem que as vendas beneficiam com a adesão ao programa Portugal Sou Eu, com 78,4% das empresas a reconhecerem expressamente esta mais-valia.

Este programa envolve quantas empresas e quantos produtos?
Temos mais de 4 mil empresas registadas, das quais mais de 900 já concluíram a adesão, via produto ou serviço, e mais de 1000 obtiveram o Estatuto de Estabelecimento Aderente. São mais de 17 mil produtos e serviços com o selo Portugal Sou Eu atribuído.

Para uma empresa que produza produtos portugueses qual a grande vantagem em ter o selo Portugal Sou Eu?
Desde logo a possibilidade de marcação, com o selo Portugal Sou Eu, dos seus produtos ou serviços como produtos ou serviços portugueses. O selo é atribuído com base numa especificação técnica que aporta o rigor necessário a essa marcação.
Beneficiar das campanhas de promoção que o Portugal Sou Eu desenvolve e participar nos diversos eventos e ações que o programa realiza. Paralelamente, as empresas podem explorar na sua comunicação a qualidade de aderentes ao programa e da atribuição do selo, potenciando o efeito positivo da adesão.

Conseguem avaliar o volume de negócios das empresas que fazem parte deste programa?
Cerca de 13 mil milhões de euros, só das empresas que completaram o processo de adesão, pois das restantes ainda não temos informação completa.

Luís Miguel Ribeiro, AEP

Luís Miguel Ribeiro, presidente da AEP


A valorização e dinamização da oferta nacional pode também potenciar as exportações. O selo Portugal Sou Eu pode ser um elemento diferenciador também na internacionalização?

A marca Portugal tem já notoriedade para ser uma mais-valia quando falamos de exportações. Portugal tem reputação de produzir bem e com qualidade em vários setores de atividade.
O Portugal Sou Eu identificou desde a sua génese esse potencial de internacionalização, tendo uma declinação do selo para a exportação. As empresas aderentes reportam que a identificação de origem é no geral uma mais-valia e em alguns casos é mesmo um fator decisivo na abordagem a mercados internacionais.

Recuando um pouco, a pandemia reforçou o consumo de produtos portugueses ou teve um impacto negativo na caminhada do Portugal Sou Eu?
A pandemia teve um impacto paradoxal na caminhada do Portugal Sou Eu.
Acelerou a tomada de consciência do impacto do consumo de produtos portugueses na economia e a percepção do risco da excessiva dependência de mercados mais longínquos ao nível das cadeias de valor globais.
De uma forma espontânea, este sentimento acabou por surgir com um novo ênfase na comunicação de marcas globais.
Mas como todas as coisas boas acabam por ter o seu ponto fraco, neste período também assistimos à exploração desse contexto, com a proliferação de marcações com cores e simbologias associadas à portugalidade, sem qualquer rigor na avaliação, acabando por confundir e não esclarecer o consumidor.
Como não há regulamentação nesta matéria, este é um fenómeno recorrente, mas que tomou maiores dimensões durante a pandemia.
Não obstante, ao alertar os consumidores para estas questões, a pandemia teve um impacto positivo nos objetivos do Portugal Sou Eu e reafirmou a importância do seu papel.

Têm também dinamizado vários workshops com o foco na qualificação e competitividade das empresas. Estas iniciativas e este networking são fundamentais?
Faz parte da nossa proposta de valor a qualificação e consequentemente o aumento da competitividade das nossas empresas, especialmente as micro e pequenas empresas.
Selecionamos temas que consideramos pertinentes para este segmento e promovemos o networking entre empresas, com vista à inovação e à circularidade e, paralelamente, o consumo de matérias-primas e bens intermédios com elevada incorporação nacional.

A AEP tem realizado um trabalho próximo das comunidades portuguesas. Fale-nos um pouco mais sobre este projeto e quais as vantagens para as empresas. Podem também ser importantes?
A Fundação AEP acredita na importância estratégica da diáspora, sendo hoje a promotora do maior projeto para unir os portugueses em todo o mundo: a Rede Global da Diáspora.
Este projeto, completamente autónomo do programa Portugal Sou Eu, assenta na construção de uma plataforma capaz de promover o relacionamento dos portugueses espalhados pelo mundo entre si e entre estes e as PME portuguesas, com o objetivo de os transformar em embaixadores e promotores da oferta nacional, unidos num sentimento de orgulho nas marcas portuguesas.
É uma plataforma online de prospeção permanente nos diversos mercados, em expansão constante, de onde é possível retirar informação relevante ao nível da caracterização da diáspora. A Rede Global da Diáspora foi lançada em 2020 e conta com milhares de portugueses em 133 países.
A diáspora portuguesa totaliza cerca de 5,2 milhões de cidadãos nacionais e lusodescendentes, com uma dimensão global muito expressiva. Se se contabilizarem os lusodescendentes até à terceira geração, são mais de 31 milhões de pessoas.

A escalada da inflação está a ter consequências nas empresas e nas famílias. Tem receio que o consumidor olhe apenas para o preço na hora de comprar?
É verdade que a escalada da inflação tem um impacto muito negativo, quer pela via da subida dos custos de produção e, consequente, redução das margens de negócio das empresas, quer pela redução do rendimento disponível das famílias.
Porém, é também verdade que no momento da compra os consumidores estão hoje muito mais sensibilizados para a importância de consumir produtos com elevado grau de incorporação nacional – por todas as implicações positivas que isso traz em termos microeconómicos e macroeconómicos.
Por isso, apesar da perda do poder de compra, temos confiança de que esta atitude vai continuar a prevalecer na hora da realização da compra e não unicamente no fator preço.

Na sua opinião, quais os principais desafios para as empresas portuguesas nos próximos anos? Qual o caminho a seguir?
Os dados observados no primeiro trimestre do ano e as projeções mais recentes para a evolução do PIB colocam a economia portuguesa entre as mais dinâmicas dos 27 Estados-membros da União Europeia.
Estes sinais positivos estão associados, em grande parte, à capacidade e esforço significativo das nossas empresas.
Contudo, as empresas continuam a enfrentar vários riscos e desafios. Entre os de natureza externa estão as tensões geopolíticas ou a política monetária restritiva, com implicações no prolongamento da subida das taxas de juro, que fazem encarecer o custo de financiamento, o que numa economia com elevado nível de endividamento (como a portuguesa) é um aspeto pertinente.
Nos desafios de natureza interna, a falta de mão-de-obra é um dos principais constrangimentos apontados pelas empresas, num contexto demográfico adverso.
Paralelamente, mantém-se o desafio central do aumento da produtividade da economia portuguesa e da melhoria das contas externas, aspetos onde o programa Portugal Sou Eu continuará a proporcionar um contributo muito positivo, nomeadamente, pelo estímulo à melhoria do valor acrescentado e à substituição competitiva de importações, através da valorização da oferta nacional.

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

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Quinta da Lagoalva lança colheita de 2024 de brancos e rosé

Com assinatura dos enólogos Pedro Pinhão e Luís Paulino, estes vinhos refletem o perfil mais leve e fresco da colheita deste ano, marcada por menos picos de calor e maior exuberância aromática, refere a Quinta da Lagoalva.

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Com a chegada dos dias mais longos e solarengos da primavera, a Quinta da Lagoalva apresenta os primeiros vinhos da vindima de 2024, apostando num trio refrescante e aromático que espelha o potencial da região dos Vinhos do Tejo: o Lagoalva branco, o Lagoalva Sauvignon Blanc e o Lagoalva rosé. Com assinatura dos enólogos Pedro Pinhão e Luís Paulino, estes vinhos refletem o perfil mais leve e fresco da colheita deste ano, marcada por menos picos de calor e maior exuberância aromática, refere.

A gama agora lançada assume uma identidade moderna e alinhada com as tendências de consumo, destacando-se pelo menor teor alcoólico (10,55% no rosé e 11,30% no branco) e por um estilo descomplicado, que valoriza os aromas primários e a autenticidade da fruta, sem passagem por madeira.

O Lagoalva branco 2024 é um lote composto maioritariamente por Fernão Pires (80%), complementado por Arinto (10%) e Sauvignon Blanc (10%), revelando notas de fruta citrina e pera no nariz, com boa acidez e equilíbrio na boca. Já o Lagoalva Sauvignon Blanc 2024, elaborado exclusivamente com a casta internacional que a propriedade explora desde 2009, destaca-se por aromas vegetais e tropicais, num perfil fresco e vibrante. Por fim, o Lagoalva rosé 2024, com Touriga Nacional e Syrah em partes iguais, oferece um perfil aromático dominado por morango e framboesa, com uma cor rosa-pálido apelativa e uma prova de boca marcada pela leveza e frescura.

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Produção

Agricultura perde mais de 16 mil trabalhadores num ano e enfrenta desafios estruturais no recrutamento

O setor agrícola perdeu, num ano, mais de 16 mil profissionais em Portugal, revelam os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Hipersuper

Entre o segundo trimestre de 2023 e o final de 2024, o número de trabalhadores nas áreas da agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca caiu de 158,8 mil para 142,9 mil, o que representa uma quebra de 10% e inverte a tendência de crescimento registada desde 2021.

A análise é da Eurofirms – People First, que alerta para a natureza estrutural do problema, num setor historicamente marcado pela elevada sazonalidade, forte predominância masculina e dificuldades persistentes no recrutamento, particularmente acentuadas nas regiões do interior do país.

Num esforço para compreender os entraves enfrentados por empregadores e candidatos, a Eurofirms ouviu empresas do setor primário e profissionais acompanhados pela empresa de recursos humanos. Um dos testemunhos é da SALM, empresa neerlandesa instalada em Salvaterra de Magos, especializada na produção de lavanda. Um porta-voz da empresa salienta a escassez de pessoal qualificado, sobretudo em períodos críticos como plantação e colheita. “A demanda por trabalhadores aumenta em períodos específicos, como em momentos de plantação e colheita, o que pode dificultar a atração de candidatos disponíveis”, refere o responsável, adicionando que “muitos jovens não consideram a agricultura como uma carreira viável, e isso resulta na escassez de mão de obra”, sublinha.

Do lado dos trabalhadores, Ana Filipa Santos, candidata acompanhada pela Eurofirms, reconhece a importância estratégica do setor agrícola e mostra entusiasmo em integrar esta atividade. Ainda assim, identifica desafios relevantes: “É um setor que não oferece, por exemplo, a quem tem filhos as condições necessárias para a conciliação entre a vida pessoal e profissional”.

Para João Lourenço, business leader da Eurofirms em Portugal, os dados devem ser um sinal de alerta para os decisores e operadores do setor. “É um setor que não oferece, por exemplo, a quem tem filhos as condições necessárias para a conciliação entre a vida pessoal e profissional”, defende. O responsável acrescenta ainda que o setor agroalimentar tem demonstrado grande potencial económico, tendo atingido, em 2024, o valor recorde de 2,5 mil milhões de euros em exportações de frutas, legumes e flores – um crescimento de 7,5% face ao ano anterior, segundo o INE.

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Hipersuper

Logística

InPost nomeia Luis Florit como diretor comercial para a Península Ibérica

A nomeação surge num momento estratégico para a tecnológica e logística, que continua a expandir a sua rede e a reforçar o seu posicionamento na Península Ibérica.

Hipersuper
tagsInPost

A InPost acaba de anunciar a nomeação de Luis Florit como novo diretor comercial para Espanha e Portugal.

Com mais de uma década de experiência em cargos de liderança nas áreas de marketing, vendas e desenvolvimento de produto, a InPost sublinha que Luis Florit traz um sólido know-how em estratégia digital, comércio eletrónico e modelos SaaS. O novo responsável terá como missão impulsionar a operação comercial da InPost nos dois mercados, assegurando a resposta às crescentes exigências do setor e promovendo a expansão da marca, acrescenta.

“Fazer parte da InPost representa um desafio, pois é uma empresa que está em constante crescimento e nós, no departamento comercial, temos de acompanhar as exigências do mercado”, afirma Luis Florit. “Estou muito ansioso por trabalhar com a grande equipa de profissionais da InPost e continuar a expandir a marca em Espanha e Portugal.”, acrescenta.

A nomeação surge pouco depois da entrada de Luigi Cirocco como Diretor de Operações para a região ibérica, reforçando a aposta da InPost numa estrutura de liderança robusta para consolidar a sua presença na Europa do Sul. A empresa tem intensificado o investimento na sua rede híbrida de Pontos Pack e Lockers, bem como na otimização dos seus processos, com enfoque na sustentabilidade e flexibilidade das entregas.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Retalho

Continente e Pingo Doce lideram ranking das marcas mais relevantes para os consumidores

Entre as 20 marcas mais referidas no Estudo ao Consumidor 2025, nove são portuguesas, com destaque para Continente, Pingo Doce, Delta Cafés, Mimosa, Galp, MEO, NOS, EDP e Worten. O pódio é liderado por Continente, seguido de Pingo Doce e Adidas, sinalizando uma crescente valorização de marcas nacionais por parte dos consumidores. Pedro Diogo Vaz, country manager da Superbrands Portugal, destaca o reforço da presença de marcas nacionais no ranking geral, com especial evidência para o retalho.

A Superbrands Portugal divulgou esta terça-feira, 7 de maio, os resultados do Estudo ao Consumidor 2025, colocando duas insígnias nacionais de retalho alimentar — Continente e Pingo Doce — no topo da lista das marcas com maior referenciação espontânea pelos consumidores portugueses. Os dados foram apresentados na Universidade Católica Portuguesa, em Lisboa.

Entre as 20 marcas mais referidas no estudo, nove são portuguesas, com destaque para Continente, Pingo Doce, Delta Cafés, Mimosa, Galp, MEO, NOS, EDP e Worten. O pódio geral é liderado por Continente, seguido de Pingo Doce e Adidas, sinalizando uma crescente valorização de marcas nacionais por parte dos consumidores.

O estudo revela ainda que o setor do Retalho reforçou significativamente a sua presença no TOP 20 entre 2020 e 2025, aumentando de 22,1% para 30,2%. Esta evolução reflete-se também na entrada de novas marcas como Mercadona e na consolidação de insígnias como Lidl.

Para Pedro Diogo Vaz, um dos destaques da edição deste ano prende-se com o reforço da presença de marcas nacionais no ranking geral, com especial evidência para o retalho. “Há uma diversidade muito grande no mercado, mas essa abundância acaba por valorizar ainda mais as marcas que fazem parte do nosso quotidiano. Marcas como o Continente e o Pingo Doce estão presentes de forma contínua na vida das pessoas e, por isso, são mencionadas instintivamente pelos consumidores”, explicou em declarações ao Hipersuper.

O responsável sublinha ainda que o contexto económico e social atual pode influenciar este comportamento: “Vivemos num período de incerteza, e isso leva os consumidores a procurar segurança e familiaridade. As marcas portuguesas acabam por despertar uma ligação emocional mais forte, seja pelo enraizamento cultural, seja por uma perceção de maior proximidade e confiança”.

Pedro Diogo Vaz destaca também a importância da análise promovida pela Superbrands enquanto ferramenta útil para os profissionais de marketing e gestão de marcas. “Este é um estudo independente, que pretende refletir de forma genuína a perceção do consumidor. Não há interferência comercial nas escolhas, o que confere credibilidade aos resultados e torna-os relevantes para a estratégia das marcas, sobretudo no que toca à avaliação do seu posicionamento face à concorrência”, conclui.

O Continente assume um papel transversal no estudo, surgindo como a marca mais mencionada nas cinco dimensões avaliadas — Notoriedade, Marcas Únicas, Confiança, Identificação e Satisfação das Necessidades — e liderando o ranking em todas as gerações analisadas, da Silent Generation à Geração Z.

Já o Pingo Doce e a Delta Cafés destacam-se por integrarem o TOP 3 em duas dimensões, enquanto marcas como Adidas, Nike, Lidl e Nestlé também mantêm uma presença constante nos rankings multidimensionais.

A análise por geração demonstra que o retalho mantém uma relevância transversal, sendo o setor com maior peso em todas as faixas etárias. Por outro lado, os Baby Boomers e a Geração X apresentam maior afinidade com marcas de Alimentação, Telecomunicações, Bebidas e Energia, enquanto a Geração Z se destaca nas áreas de Desporto e Tecnologia.

Existem cinco áreas de atividade que monopolizam 81% do TOP 20 do ranking geral, sendo estas o Retalho, Alimentação, Desporto, Tecnologia e Telecomunicações. Numa comparação entre 2020 e 2025, observa-se que o Retalho aumentou o seu peso de 22,1% para 30,2% no TOP 20, tendo também a Energia e a Moda registado um ligeiro aumento.

O estudo, conduzido pela consultora independente AMINT, decorreu entre 7 de janeiro e 12 de fevereiro de 2025, através de 1.000 entrevistas online a uma amostra representativa da população portuguesa em termos etários (com idade igual ou superior a 16 anos), género e distribuição geográfica. A margem de erro é de 3,2%.

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

Logística

DHL Supply Chain adquire IDS Fulfillment e reforça oferta para PME no setor de e-commerce

A aquisição da empresa norte-americana especializada em logística de distribuição de retalho e fulfillment de e-commerce representa a segunda aquisição estratégica da DHL no setor de e-commerce na América do Norte em 2025, depois da compra do negócio de logística inversa da Inmar em janeiro.

Hipersuper

A DHL Supply Chain anunciou a aquisição da IDS Fulfillment num movimento que reforça a presença da multinacional no setor e amplia significativamente a sua capacidade de resposta às necessidades das pequenas e médias empresas (PME).

A operação, concluída em maio, representa a segunda aquisição estratégica da DHL no setor de e-commerce na América do Norte em 2025, depois da compra do negócio de logística inversa da Inmar em janeiro. Com esta aquisição, a DHL integra mais de 120 mil metros quadrados de espaço de armazém e distribuição multicliente, distribuídos por localizações estratégicas nos EUA, incluindo Indianápolis, Salt Lake City, Atlanta e Plainfield.

“O e-commerce tem sido um motor de crescimento para a DHL nos últimos anos e é um foco importante na nossa agenda da Estratégia 2030. A aquisição da IDS Fulfillment não só expande a nossa presença operacional, como também garante que as pequenas e médias empresas tenham acesso às nossas soluções logísticas de última geração, concebidas para as suas necessidades específicas”, disse Patrick Kelleher, CEO da DHL Supply Chain North America.

Mark DeFabis, CEO da IDS Fulfillment, afirma: “Acreditamos que o compromisso da DHL com a inovação e a excelência do serviço faz da empresa o parceiro ideal para melhorar as nossas operações e fornecer as capacidades líderes da indústria aos nossos clientes e membros da nossa equipa.”

A IDS Fulfillment continuará a operar sob a liderança atual, assegurando uma transição sem perturbações para os clientes e colaboradores. Para além da infraestrutura física, a operação traz à DHL uma carteira diversificada de clientes e um know-how adicional em fulfillment, reforçando a oferta de soluções escaláveis e integradas.

Com o setor global de e-commerce a crescer a uma taxa anual composta (CAGR) de 8% até 2029, a DHL aposta numa estratégia de expansão seletiva, que fortalece a sua rede e capacidade tecnológica, ao mesmo tempo que democratiza o acesso a serviços de logística de ponta.

“Com o crescimento global do setor e-commerce a um CAGR de 8% ao ano até 2029, a DHL tem como objetivo investimentos que expandam ainda mais as nossas capacidades para assegurar as necessidades deste segmento em crescimento e tornar a nossa rede e soluções facilmente acessíveis a empresas de todas as dimensões. O IDS Fulfillment complementa a nossa atual Rede DHL Fulfillment, aumentando a nossa capacidade de oferecer soluções globais de e-commerce sem descontinuidades, com conhecimentos e alcance locais. Especialmente oportuno, uma vez que mais organizações multinacionais estão a procurar estabelecer capacidades de fulfillment na América do Norte”, sublinha
Oscar de Bok, CEO Global da DHL Supply Chain.

“Estas aquisições demonstram o nosso compromisso com o crescimento contínuo no sector do e-commerce e reforçam a posição de liderança da DHL como o fornecedor de logística de eleição para clientes de todas as dimensões”, reforçou Patrick Kelleher.

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Retalho

Pingo Doce regressa à Festa do Livro de Loures

O Pingo Doce volta a marcar presença, pelo terceiro ano consecutivo, na Festa do Livro de Loures, que se realiza de 8 a 11 de maio, no Infantado.

Hipersuper

No ano em que assinala 20 anos de compromisso com a promoção da Literatura Infantil, o espaço do Pingo Doce contará com mais de 220 títulos infantis disponíveis, incluindo os últimos lançamentos da coleção “Histórias de Encantar”, agora com 80 livros – “Cavalo e Burro”, “Cão e Sombra”, “Ladrão Cama” e “Zé-Moscas” -, além de outras novidades como as obras “Im-perfeito”, “Às vezes sinto-me pequena” e “Reis e Rainhas de Portugal II”.

Com uma programação diária dedicada às crianças dos 2 aos 10 anos, O Pingo Doce destaca-se várias sessões de leitura com atividades de desenho e pintura, dinâmicas de contos com fantoches e, ainda, uma sessão de leitura e autógrafos com a Catarina Fonseca, autora do livro “Eu e o segredo do Faraó”, vencedora da 11ª edição do Prémio de Literatura Infantil Pingo Doce.

Agenda completa:

Dia 08 de maio

10h30 – Leitura com fantoche de A Branca de Neve (2-8 anos)
17h00 – Leitura de Lily May e os sapatos de salto carmim (4-8 anos)

Dia 09 de maio

12h00 – (para público escolar) Leitura de Chega de Lutas! – comunicação não violenta para crianças (4-8 anos)
17h00 – Leitura com fantoche de O Pinóquio (2-8 anos)

Dia 10 de maio

10h30 – Leitura com fantoche do livro A Cigarra e a Formiga (2-8 anos)
15h30 – Sessão de leitura e autógrafos com Catarina Fonseca, autora do livro Eu e o segredo do Faraó (5-10 anos), o 12º livro do Prémio de Literatura Infantil Pingo Doce

Dia 11 de maio

10h30 – Leitura de As 4 Estações, livro exclusivo Pingo Doce, com atividade de desenho e pintura (2-8 anos)
15h30 – Leitura com fantoche de A Carochinha (2-8 anos)

Sobre o autorHipersuper

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Bebidas

ÉvoraWine celebra 10ª edição com 300 vinhos em prova

O ÉvoraWine regressa à Praça do Giraldo nos dias 23 e 24 de maio para celebrar uma década de existência com uma edição que promete superar recordes de adesão e reforçar a notoriedade dos vinhos da região.

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Com entrada livre e copo oficial de prova disponível por 15 euros, a organização estima receber cerca de 10 mil visitantes ao longo dos dois dias, atraídos pela possibilidade de provar cerca de 300 referências vínicas oriundas de mais de 50 produtores alentejanos.

O evento arranca na sexta-feira, às 18h00, com a habitual sessão de abertura e a entrega dos prémios “Por todo o Alentejo”, que distinguem figuras de destaque nas áreas do vinho, gastronomia e cultura. O ambiente será marcado por uma combinação de provas vínicas, gastronomia regional e música ao vivo, com atuações que vão desde os cantares tradicionais dos Almocreves até à energia do Grupo Mala Conexion, passando pelo fado e ritmos sevilhanos.

A principal novidade desta edição comemorativa é a festa de encerramento “ÉvoraWine Party”, agendada para sábado, dia 24, a partir das 22h30, na Horta das Laranjeiras. O evento, animado pelo grupo “Os Vizinhos” e pelo DJ Pedro d’Orey, prolonga-se até às 02h00. A entrada tem o custo de 5 euros para os participantes do ÉvoraWine e de 10 euros para o público geral.

Durante o certame, os visitantes poderão ainda degustar pratos típicos alentejanos, preparados por restaurantes parceiros, numa aposta da organização na promoção da harmonização entre gastronomia e vinho da região.

A 10.ª edição do ÉvoraWine conta com o apoio da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, da Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), da Câmara Municipal de Évora, da Confraria dos Enófilos do Alentejo e da Confraria da Gastronomia do Alentejo.

Programa

Sexta-feira // 23 de maio  
18h00 – Sessão de Abertura com Grupo de Cante Tradicional Alentejano “Os Almocreves”
19h00 – Grupo Caranguejos da Cevada
20h00 – Fado com Inês Villa-Lobos
21h00 – Teresa Franco, Bruno Cramez e Nuno Páscoa
22h00 – Encerramento das provas de vinho

Sábado // 24 de maio  
18h00 – Abertura ÉvoraWine
18h30 – Grupo Sevilhanas
19h00 – Carla Saramago, Rui Gonçalves, Bruno Cramez e José Silva
20h30 – Grupo Mala Conexion
22h00 – Encerramento das provas de vinho
22h30 – ÉvoraWine Party na Horta das Laranjeiras com “Os Vizinhos” e Dj Pedro d’Orey
2h00 – Encerramento da ÉvoraWine Party

Sobre o autorHipersuper

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Alimentar

Love Butternut apoia e-book sobre abóbora da Associação Portuguesa de Nutrição

A publicação será lançada oficialmente no XXIV Congresso de Nutrição e Alimentação, a decorrer nos dias 8 e 9 de maio, no Fórum Braga.

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O novo e-book da Associação Portuguesa de Nutrição (APN)  “Abóbora: da casca às sementes – uma abordagem sustentável” conta com o apoio da Love Butternut, associação de produtores de abóbora portugueses e espanhóis. 

Segundo a Love Butternut, a publicação digital pretende inspirar uma nova forma de olhar para este alimento: completo, versátil, com um enorme valor nutricional, sustentável e com um impacto positivo ao nível da saúde. Com base científica e uma linguagem acessível, a publicação é dirigida não só a profissionais da área da nutrição, mas também a todos os consumidores que procuram fazer escolhas alimentares mais conscientes e sustentáveis no seu dia a dia.

Entre os temas abordados encontram-se a composição nutricional da polpa, casca e sementes, os benefícios para a saúde, a sazonalidade e produção, as variedades disponíveis, bem como orientações práticas sobre como comprar, conservar e utilizar a abóbora na sua totalidade, sem desperdício. O E-book dedica ainda espaço às aplicações industriais de subprodutos, dando destaque ao potencial de reaproveitamento na cadeia alimentar, informa.

“Acreditamos que o futuro da alimentação passa por valorizar mais e desperdiçar menos. E, este E-book, é um convite à descoberta de tudo o que a abóbora tem para oferecer, desde a casca às sementes, e uma forma de promover o seu aproveitamento integral, tanto em casa como na indústria”, revela Cari Plaza, responsável de marketing e comunicação da Sakata Seed Ibérica.

“Os e-books representam pequenos compêndios técnico-científicos sobre um tema e procuram representar um material de fácil acesso e onde seja possível encontrar o essencial sobre o assunto em questão. Este é um dos exemplos que permite que a Associação Portuguesa de Nutrição se posicione como uma entidade referência na construção de materiais de qualidade e com um acesso democratizado e orientado para o nosso site institucional”, refere Célia Craveiro, Presidente da Direção da APN.

Além do apoio ao lançamento no Congresso de Nutrição e Alimentação, que este ano conta com o mote “O Tempo da Nutrição”, a Love Butternut terá um stand neste evento (E1.8) e, durante os dois dias, estará a partilhar o E-book em versão digital e a promover este alimento, que é cultivado em todo o mundo.

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Continente
Retalho

Continente promove “O Melhor de Portugal” em feira dedicada à produção nacional

A feira reúne frutas e legumes, queijos, vinhos, enchidos e outros produtos típicos, representando o melhor da diversidade gastronómica nacional, com destaque para a seleção especial dos melhores frescos nacionais e de produtos inovadores desenvolvidos pelo Clube de Produtores Continente, como é caso do famoso Arroz Carolino Caravela.

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Até 18 de maio, todas as lojas Continente e a plataforma Continente online recebem a primeira edição da feira “O Melhor de Portugal”, uma iniciativa que celebra a qualidade e o sabor dos produtos portugueses, valorizando o trabalho dos produtores locais e das marcas nacionais.

A nova feira, que conta com uma forte campanha multimeios sob o mote “Quem é que passa sem o melhor de Portugal?”, destaca uma seleção especial de produtos frescos nacionais e referências inovadoras, com origem no Clube de Produtores Continente. Entre os destaques está o Arroz Carolino Caravela, uma variedade 100% portuguesa resultante de quase duas décadas de investigação em parceria com a Lusosem, a Novarroz e o INIAV/COTArroz.

Esta iniciativa insere-se na estratégia do Continente de reforçar a aposta na produção nacional, garantindo qualidade, sustentabilidade e inovação em diversas categorias. A feira reúne frutas e legumes, queijos, vinhos, enchidos e outros produtos típicos, representando o melhor da diversidade gastronómica nacional.

A campanha publicitária, com criatividade da Fuel, está presente em televisão, rádio, digital, outdoor, lojas e folheto. A narrativa destaca o apreço dos portugueses pelos sabores autênticos do país, mesmo quando estão longe, demonstrando o orgulho e amor pelos sabores e tradições da sua terra.

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Bebidas

Red Bull lança edição limitada com sabor a pêssego

A Red Bull Summer Edition com sabor a Pêssego está disponível em latas de 250ml de cor e junta-se à Red Bull Apricot Edition (Alperce-Morango), Red Bull Yellow Edition (Tropical), Red Bull Red Edition (Melancia) e Red Bull Açaí Sugarfree, em paralelo com as clássicas Red Bull Energy Drink e Red Bull Sugarfree e, a novidade lançada no início deste ano, a Red Bull Zero (zero calorias e zero açúcar).

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A Red Bull apresenta a Summer Edition 2025, uma edição limitada com sabor a pêssego, que estará disponível em todo o país a partir de maio, durante os meses mais quentes do ano. Esta novidade junta-se à gama de edições sazonais da marca, reforçando o portefólio com uma proposta pensada para os dias longos e descontraídos de verão.

A nova Red Bull Summer Edition combina o sabor doce do pêssego com um toque de casca cítrica e notas florais, mantendo a fórmula funcional do Red Bull Energy Drink original. A edição especial surge numa lata de 250 ml em tom magenta vibrante, reforçando o posicionamento da marca junto de um público jovem, urbano e ativo.

Este lançamento integra-se na estratégia da Red Bull de introduzir sabores sazonais que acompanham os ritmos e preferências do consumidor, valorizando momentos de lazer, eventos ao ar livre e o consumo ocasional em contexto de socialização. A edição de verão de 2025 vem complementar as já conhecidas Red Bull Apricot Edition (alperce-morango), Red Bull Yellow Edition (tropical), Red Bull Red Edition (melancia) e Red Bull Açaí Sugarfree, além das versões clássicas Red Bull Energy Drink, Red Bull Sugarfree e Red Bull Zero.

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