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Miguel Salgueiro (Nextbitt): “Trabalhamos com centenas de lojas e estamos a ganhar mais negócios no retalho”

Miguel Salgueiro, Chief Business Officer (CBO) da Nexbitt, passou pela Sacoor e pelos grupos WPP e Malo, até que, em 2015, cofundou a Nexbitt, com André Calixto (CEO) e Pedro Morais (CTO), empresa portuguesa de software especializada na gestão de ativos físicos. Em entrevista ao Hipersuper, faz um balanço dos sete anos de atividade da empresa e fala sobre a intenção de crescer, concretamente no setor do retalho, e da aposta na internacionalização

Rita Gonçalves
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Miguel Salgueiro (Nextbitt): “Trabalhamos com centenas de lojas e estamos a ganhar mais negócios no retalho”

Miguel Salgueiro, Chief Business Officer (CBO) da Nexbitt, passou pela Sacoor e pelos grupos WPP e Malo, até que, em 2015, cofundou a Nexbitt, com André Calixto (CEO) e Pedro Morais (CTO), empresa portuguesa de software especializada na gestão de ativos físicos. Em entrevista ao Hipersuper, faz um balanço dos sete anos de atividade da empresa e fala sobre a intenção de crescer, concretamente no setor do retalho, e da aposta na internacionalização

Rita Gonçalves
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Miguel Salgueiro, Chief Business Officer (CBO) da Nextbitt, passou pela Sacoor e pelos grupos WPP e Malo, até que, em 2015, cofundou com André Calixto (CEO) e Pedro Morais (CTO) a empresa portuguesa de software especializada na gestão de ativos físicos. Em entrevista ao Hipersuper, faz um balanço dos sete anos de atividade da Nextbitt e fala sobre a intenção de crescer, concretamente no setor do retalho, e da aposta na internacionalização.

A Nextbitt nasceu em 2015 pela mão do Miguel e de Pedro Morais e André Calixto. Em que contexto fundaram a empresa?

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A Nextbitt surgiu da boa vontade e da experiência de três sócios especializados em três áreas diferentes e que se complementam. O Pedro Morais na área de tecnologias de informação e programação, o André Calixto na área de consultadoria e implementação de projeto e eu na área de networking e comercial. Na altura, eu trabalhava numa empresa na área da saúde e era cliente dos dois na Glintt. Desenvolvemos cumplicidades, pensamentos comuns e ambições cruzadas. Em 2015, fruto das mudanças de vida e dinâmicas dos negócios, fundámos a Nextbitt.

Como se caraterizava, então, o setor de gestão de ativos físicos?

A gestão de ativos físicos era setor pouco dinamizado. Existia um gap grande entre dois tipos de oferta: pequenas empresas portuguesas de software que já tinham muitos anos deste mercado, mas estavam poucos dinamizadas, depois havia as grandes tecnológicas, como a SAP e a IBM, entre outras. Entendemos que, entre estas duas realidades, havia uma área que podíamos explorar e onde nos poderíamos posicionar, no mercado enterprise, com uma oferta focada nas grandes companhias nacionais e internacionais.

Escolheram logo a Microsoft como parceiro?

Sim, se queríamos ganhar negócio nas grandes empresas em Portugal tínhamos de apostar numa tecnologia para programar que permitisse uma forte capilaridade e incluísse cloud logo de início. Escolhemos a Microsoft porque é líder mundial, tem um conhecimento grande em todo o mundo e porque tivemos desde cedo uma grande ambição na internacionalização do negócio. Foi uma aposta ganha, passado um ano e meio de montarmos a empresa tivemos em Washington, EUA, a receber o prémio de parceiro da Microsoft. E passado mais um ano e meio fomos a Las Vegas receber outro prémio. Isto deu-nos visibilidade e credibilidade.

Em que consiste a parceria?

Temos uma plataforma própria, desenvolvida totalmente por nós, e programamos em tecnologias Microsoft. Depois, dentro da nossa oferta usamos a cloud azur da Microsoft para oferecer uma solução integrada, pronta a usar em qualquer parte do mundo, basta para isso acesso à internet.

Quais as grandes empresas em Portugal para as quais fazem gestão de ativos físicos?

Nos primeiros dois, três anos conquistámos empresas como a Vodafone, a Brisa e a Fundação Champalimaud, por exemplo. Depois, começámos a entrar no retalho, com a Sonae Fashion, com insígnias como a Salsa, a Mo, a Zippy, depois, mais tarde, com a Sonae MC, com as marcas Modelo e Continente. Trabalhamos também muito no retalho especializado e com os centros comerciais.

Depois, começámos a focar-nos muito nos líderes das diferentes indústrias. Porque é que pensamos assim? Porque se queremos internacionalizar de uma forma sólida, temos de trabalhar com as empresas com uma maior dispersão geográfica dos seus ativos.

Como é que a tecnologia faz a gestão dos edifícios?

A Nextbitt sempre se definiu como uma tecnologia integradora que permite ao utilizador olhar para uma única solução que fala com diferentes edifícios, hardware e software, e disponibiliza um dashboard com informação em tempo real, a partir de diferentes origens.

Para ter uma ideia, na EDP estamos a falar na gestão de 250 edifícios que estão cadastrados na Nextbitt com milhares de utilizadores.

E na área do retalho?

Atualmente, trabalhamos com centenas de lojas e estamos a ganhar cada vez mais negócio dentro deste setor. Quando, em 2015, montámos a empresa não só não havia um meio termo entre empresas mais pequenas, muito focadas apenas numa área de negócio, e as grandes multinacionais, como a gestão de ativos físicos era uma área pouco explorada. Por isso, a Nextbitt criou uma tecnológica focada em asset managment mas também na componente de facilities. Porque no nosso entendimento disponibilizamos uma tecnologia que congrega todas as valências que o gestor de edifícios precisa e que são as áreas prioritárias da sua empresa.

Miguel SalgueiroNextbittUma cadeia com centenas de supermercados por exemplo pode gerir todos os ativos a partir da vossa plataforma.

Sim, imagine um grupo com 500 supermercados. Pode cadastrar todas as lojas na plataforma, ou seja, representar as instalações e o seu recheio, monitorizar consumos de água, eletricidade e gás, assim como fazer evidências de qualidade do ar, temperatura, CO2 e de resíduos, entre outros. Além disso, a plataforma monitoriza os tempos de resposta entre quem pede uma tarefa e quem tem de a desempenhar, numa lógica de manutenção, por exemplo. Ajudamos a monitorizar o trabalho de manutenção dos prestadores de serviços.

Que equipamento utilizam para fazer a monitorização?

Colocamos sensores ou ligamos a nossa tecnologia a sensores já disponíveis. Desta forma, conseguimos monitorizar o consumo de energia, da água e do gás, conseguimos medir a temperatura, a qualidade do ar, e um conjunto de parâmetros obrigatórios legalmente. Conseguimos dar resposta aos desafios da pegada carbónica, materializando indicadores em KPI [indicadores de desempenho] ao abrigo da lei implementada pela comunidade europeia.

Ajudamos a gerir todas as atividades de manutenção de edifícios, como a limpeza, a segurança, o catering, a jardinagem, entre outros serviços, através da nossa plataforma e da aplicação mobile para smartphone que trabalha também offline.

A solução permite também ter um maior controlo sobre os custos?

Sim, a aplicação permite às administrações das empresas um controlo assertivo dos custos que estão a ter, em tempo real. Podem, por exemplo, ter acesso a evidências sobre se estão a gastar mais ou menos por metro quadrados em lojas com semelhanças comerciais e tomar decisões relacionadas com máquinas problemáticas, sobre se merecem um investimento de reparação ou estão obsoletas.

Com os aumentos do custo da energia na ordem do dia, a nossa tecnologia ajuda a monitorizar o consumo de energia ou a alarmística da energia em tempo real. Ou seja, se houver um pico de tensão a plataforma dispara um ticket diretamente para o prestador de serviço. É todo um ecossistema que antigamente era manual na gestão de edifícios e hoje passou a ser todo digital.

Estamos a falar de ganhos de eficiência operacional e redução de custos. Além disso, as empresas passaram com a nossa tecnologia a ter o seu cadastro numa única plataforma.

Qual o modelo de negócio da Nexbitt?

Temos um modelo de licenciamento SaS no qual disponibilizamos a tecnologia, mas depois temos as equipas de consultadoria que ajudam a fazer o workflow e a desenhar os processos. Imagine, pegamos nas 450 plantas das lojas, representamo-las na plataforma, os pisos, as áreas, todas as máquinas e sensores, logo aqui há uma vantagem porque as empresas conseguem ter uma visão corporativa dos seus ativos físicos. Inventariar é a primeira fase.

Depois, temos equipas complementares que fazem todo o inventário das lojas, carregando na plataforma um histórico do que existe. Todos os equipamentos são fotografados (marca, modelo e número de série) e carregados na aplicação.

Temos a componente de analytics que, com a base que temos hoje, permite estar na linha da frente para de sustentabilidade ambiental, compliance e recursos humanos.

Com os dados disponíveis na plataforma, as empresas conseguem calcular a pegada de carbono?

Exatamente. Como montamos projetos desde 2015 e a obrigatoriedade legal de as empresas fazerem evidências de sustentabilidade é recente, entendemos estar na linha da frente porque já temos o cadastro, a sensorização e registamos os dados em tempo real. Em muitos casos este trabalho é feito manualmente. Ou seja, os diferentes gestores de edifícios dão por email à área corporativa de sustentabilidade estes indicadores, o que nós fazemos é ligar os quadros elétricos à plataforma que, por sua vez, vai “escrever” no relatório de sustentabilidade.

Já iniciaram a internacionalização?

Estamos a apostar muito no mercado espanhol, onde estamos a crescer, também no setor retalho. À boleia das insígnias da Sonae, alavancamos o nosso negócio na internacionalização. Estamos a negociar com algumas cadeias no mercado brasileiro também.

Em 2022, receberam cinco milhões de euros da sociedade Explorer Investments para acelerar a internacionalização e a sustentabilidade. Onde aplicaram o dinheiro?

O investimento entrou na empresa em setembro e está a ser investido na internacionalização da empresa, reforçando todas as áreas de competência dentro da organização. Estamos a contratar 60 pessoas. Vamos ter atividade com presença física em Espanha. E estamos a avaliar Inglaterra e França, entre outros países europeus. 

Faturaram, em 2021, três milhões de euros. Qual a evolução no ano passado?

O volume de negócios cresceu 20%, em termos homólogos, mas não podemos esquecer que angariamos cinco milhões. Não é faturação mas não podemos desassociar desta entrada de capital que é investimento que vai duplicar ou triplicar em rentabilidade.

Qual a previsão de crescimento para 2023?

Temos como objetivo ultrapassar os quatro milhões de euros.
*Entrevista originalmente publicada na edição 413 do Hipersuper

Sobre o autorRita Gonçalves

Rita Gonçalves

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CONFAGRI diz ser “incompreensível” a redução do apoio à horticultura

A Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal considera “incompreensível” a exclusão das culturas em regime de sequeiro, dos apoios dados à horticultura.

A CONFAGRI afirma ser “incompreensível” que, só após os agricultores assumirem os custos de produção das sementeiras realizadas, “o grupo de pagamento ‘Horticultura’ deixe de conter, através de uma Orientação Técnica, as culturas hortícolas conduzidas em regime de sequeiro”. Essa alteração que incluí, agora, apenas apoios para as culturas de regadio, “irá traduzir-se numa impactante redução de apoio aos agricultores nacionais e deve, por isso, ser alvo de alteração por parte da tutela”, defende a Confederação.

“De facto, a alteração do grupo de pagamento para as culturas hortícolas conduzidas em regime de sequeiro indicada no ponto 2.2.4 da OT AG PEPACC N.º 16/2025, traduzir-se-ia numa redução do apoio em cerca de seis vezes, no caso da intervenção C.1.1.8 – ‘Agricultura biológica (reconversão e manutenção)’, e em cerca de 12 vezes no caso da intervenção C.1.1.7 – ‘Produção integrada (PRODI) – Culturas agrícolas'”, sublinha a CONFAGRI.
Para a Confederação, esta alteração carece de discussão e justificação técnica, “devendo ser objeto de decisão em sede de reprogramação do PEPAC e não apenas apresentada aos agricultores após estes terem assumido os custos de produção das sementeiras já realizadas”.

“Medidas como esta não trazem a previsibilidade desejada e prometida aos agricultores”, alerta Nuno Serra. O secretário-geral da CONFAGRI defende ser “urgente” que o Ministério da Agricultura e Pescas altere a Orientação Técnica em causa, “repondo os apoios previstos para as culturas hortícolas conduzidas em regime de sequeiro conforme disposto na Portaria n.º 360/2024/1, de 30 de dezembro”.

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Snacking é uma forma de conexão segundo estudo de tendências da Mondelēz

O estudo ‘State of Snacking’, da Mondelēz International conclui que os consumidores veem este produto “como uma forma de conexão e partilha”.

A multinacional alimentar divulgou as informações sobre o amor, a conexão e os snacks no seu sexto relatório anual ‘State of Snacking’, um estudo global de tendências de consumo que analisa como os consumidores tomam decisões em relação ao snacking. “Os resultados do estudo indicam que 71% dos consumidores a nível global concordam que partilhar um snack com outras pessoas é uma ‘love language’, uma forma de expressar amor”, avança a Mondelēz International. Este valor é ainda mais alto entre os inquiridos da geração Millennial e da geração Z.

Desenvolvido em parceria com The Harris Poll, o estudo de 2024 acompanha as atitudes e comportamentos em relação aos snacks entre milhares de consumidores em 12 países e conclui que os consumidores estão cada vez mais a usar as pausas para snacks “como uma forma de expressar amor pelos outros, bem como por si próprios”.
A pausa para um snack é também uma forma de conexão, refere o estudo, acrescentando que os consumidores estão cada vez mais focados na conexão que os snacks proporcionam, com 64% a praticar o snacking regularmente para se conectar com os outros e 93% concordam que conseguem sempre encontrar um snack adequado para partilhar.

“A comida tem o poder de reunir as pessoas e fomentar uma sensação de conexão”, refere Melissa Davies, Senior Manager, Global Insights & Trendspotting da Mondelēz International. “À medida que os consumidores dão prioridade ao tempo para uma pequena indulgência, também fazem questão de partilhar essa experiência de prazer com os outros”, diz ainda

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Logística

HAVI implementa em Portugal um projeto-piloto de gestão de armazéns

Portugal foi o país escolhido pelo Grupo Havi para receber este projeto-piloto, pela dimensão adequada e qualificação das suas equipas

A Havi, empresa global de soluções de cadeia de abastecimento para o setor da restauração, está a implementar o primeiro sistema de gestão de armazéns (WMS) da Infor, no seu centro de distribuição do Porto. “Este projeto-piloto implementado em Portugal representa um marco significativo na estratégia de transformação digital global da empresa”, destaca a multinacional, que refere ser este “um sistema avançado que ajuda na standadização”. “Utiliza ferramentas para melhorar a precisão do inventário, maximizar a utilização do espaço disponível, aumentar a eficiência do trabalho e melhorar a qualidade do serviço ao cliente. Para além disso, acompanha e controla o fluxo físico de mercadorias e o fluxo de informações à medida que os produtos circulam pelo armazém”, explica.

As características do centro de distribuição do Porto levaram a que fosse escolhido como instalação pioneira para testar este sistema, já que tem capacidade de servir como modelo para futuras implementações. Para a empresa, a implementação deste sistema no centro de distribuição do Porto “é um marco fundamental na jornada de transformação da Havi, e resulta da colaboração excecional, dedicação e trabalho árduo de todas as equipas envolvidas”, sublinha Luís Ferreira, Managing Director da Havi Portugal. “Este é um passo estratégico para reforçar a segurança das TI, simplificar operações e continuar a definir os padrões de referência do setor. Para além disso, com esta solução colocamos Portugal na vanguarda da mudança e tornamo-nos um exemplo a seguir por outros países”, conclui.

Fundada em 1974, a empresa serve mais de 300 clientes em mais de 100 países, com soluções na aquisição, no armazenamento ou na entrega de produtos.

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Retalho

Jerónimo Martins entre as 100 melhores empresas mundiais em diversidade e inclusão social

O Grupo Jerónimo Martins foi integrado no FTSE Diversity & Inclusion Index – Top 100, um índice de referência que lista as empresas cotadas em bolsa com melhor desempenho na promoção de locais de trabalho diversos e inclusivos.

O FTSE Diversity & Inclusion Index analisa mais de 15.500 empresas cotadas em bolsa em todo o mundo e que integram índices como S&P 500, ASX300, MSCI World, MSCI Emerging Markets, FTSE100 ou Bovespa. A Jerónimo Martins ocupa a 46ª posição a nível mundial, sendo a única empresa portuguesa, bem como a única da indústria ‘supermercados e lojas de conveniência’, a figurar neste índice, informa o Grupo num comunicado.

A metodologia utilizada tem por base a recolha de 24 indicadores de entre os pilares Diversidade, Inclusão, Desenvolvimento de Pessoas e Controvérsias, recorrendo a informação pública e a uma equipa de mais de 700 analistas. “As 100 empresas mais bem classificadas são selecionadas para o índice, sendo organizadas de acordo com a pontuação global de Diversidade e Inclusão, numa escala de 0 a 100 pontos. O Grupo Jerónimo Martins conquistou uma avaliação de 74,25 pontos”, informa ainda.

A existência de serviços de apoio aos filhos dos colaboradores, como creches em Portugal, a existência de políticas que contribuem para o equilíbrio da vida pessoal e profissional, a percentagem de mulheres em cargos de gestão e a percentagem de colaboradores com deficiência e/ou incapacidade são alguns dos indicadores analisados.

As políticas de inclusão do Grupo Jerónimo Martins têm merecido distinções nacionais e internacionais de referência. Desde 2021 que a holding tem a distinção ‘Marca Entidade Empregadora Inclusiva’ atribuída pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), tendo subido ao nível de Excelência em 2023. Também o Recheio Cash & Carry é ‘Marca Entidade Empregadora Inclusiva’ desde 2021 e o Pingo Doce tem esta distinção desde 2023.

O Grupo viu também o seu Programa Incluir ser premiado na primeira edição dos European Commerce Awards, do EuroCommerce, como a melhor prática na categoria ‘Qualificação e Inclusão’. Mais recentemente, foi o Fórum Económico Mundial também a distinguir o Programa Incluir como um de oito case-studies em destaque no ‘Diversity, Equity and Inclusion Lighthouses 2025 Insight Report’, que revela iniciativas empresariais de grande impacto social desenvolvidas em todo o mundo.

 

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Bebidas

Essência do Vinho regressa ao Porto com 4.000 vinhos de 400 produtores

De 20 a 23 de fevereiro, no Palácio da Bolsa, a Essência do Vinho – Porto vai ainda acolher um concurso e várias provas comentadas.

De acordo com a organização, durante os quatro dias, vão ser dados a provar cerca de 4.000 vinhos de 400 produtores representados. Do programa, destaca-se a ‘Revista de Vinhos – TOP 10 Vinhos Portugueses by Cork Supply’, prova com júri internacional que agrega um grupo de provadores formado por jornalistas, críticos, sommeliers e elegerá a dezena de vinhos mais entusiasmantes do país, tendo por base uma pré-seleção realizada pela publicação ao longo do último ano.

A 20 de fevereiro, o palco das provas comentadas terá referências nacionais e internacionais. ‘A nova Borgonha, para lá dos clássicos’, ‘Susana Esteban: Vertical Sidecar’, ‘Gaja, sonhar em Itália’ ou ‘A Sogrape também é ímpar’ são algumas das provas do dia.

Já no segundo dia de evento, as salas do Palácio da Bolsa vão dos Açores ao Douro, passando ainda pelos Vinhos Verdes e pelos vinhos do Brasil com as provas ‘Czar: o vinho do Pico que parece impossível’, ‘Os terroirs da Quinta do Vale Meão’, ‘Alvarinhos, de A a S: estilos de vinificações, tempos de estágio e diversidade de perfis’, ‘Symington: The Library Release Porto Vintage Collection’ e ‘Vinhos de Minas Gerais’.

O terceiro e penúltimo dia da Essência do Vinho – Porto, ‘Paulo Nunes: 20 anos de vindimas’, ‘Mosel, Alemanha: Weingut Max Ferd. Richet’, ‘Cachaça de Minas Gerais’, ‘Quinta de Lemos: 20 anos’ e ‘Tapada de Coelheiros Garrafeira’ são algumas das provas que a acontecer paralelamente às provas abertas que, ao longo dos  quatro dias, vão congregar 4.000 vinhos dos 400 produtores representados no Palácio da Bolsa, ao longo dos quatro dias de evento.

‘Dão revelado: o desafio dos sentidos’, ‘Brancos de guarda da região dos Vinhos Verdes’, ‘Maison Boizel: o pináculo do champanhe artesanal’, ‘Biondi-Santi: de Brunello di Montalcino, um Sangiovese singular’ são as provas agendadas para domingo, dia 23 de fevereiro.

A par da programação e das provas livres, destaque de novo para o ‘RV Room Experience’, um espaço exclusivo que apresenta grandes famílias do vinho.  Paralelamente, o projeto ‘Gosto do Porto / Taste of Porto’ volta a incidir sobre mais de 80 restaurantes, lojas, garrafeiras e wine bares da cidade, para um roteiro de experiências complementares.

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Exportação

Indústria alimentar e das bebidas exportou 8.190 M€ em 2024

O mercado espanhol continua a ser o mais relevante para as exportações portuguesas da indústria alimentar e das bebidas, representando quase 39%. Os países que mais contribuíram para o aumento foram Itália, Espanha, Países Baixos e Polónia.

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“Ao ultrapassar a barreira dos 8 mil milhões de euros, a indústria alimentar e das bebidas não só alcançou o objetivo previsto para 2024, como praticamente duplicou as exportações em valor na última década”, destaca o presidente da Federação das Indústrias Portuguesas Agroalimentares (FIPA), em comunicado. Jorge Tomás Henriques afirma-se otimista para os resultados em 2025, apesar da situação na economia global em função das guerras comerciais e pacotes tarifários de alguns países e blocos económicos.

A União Europeia representou 5.593M€ nas exportações da indústria alimentar e das bebidas nacional, com os dados do Instituto Nacional de Estatística a indicarem que nos 12 meses de 2024, e por comparação a igual período de 2023, houve uma variação de 12,6% ao nível das exportações para os 27 Estados-membros.

O mercado espanhol continua a ser o mais relevante para as exportações portuguesas da indústria alimentar e das bebidas nacional, representando quase 39%. Os países que mais contribuíram para o aumento foram Itália, Espanha, Países Baixos e Polónia.

Já para fora do bloco comunitário as exportações alimentares e de bebidas alcançaram 2.596M€, o que representou um crescimento de 1,21% face a 2023. Brasil e Estados Unidos da América, com 13,9% e 4,2%, respetivamente, foram os países que mais contribuíram.

Ainda por comparação a 2023, o défice da balança comercial da indústria alimentar e das bebidas decresceu e situa-se agora em 5,44%.

“Os dados oficiais permitem perceber que a indústria alimentar e das bebidas tem sabido adaptar-se, antecipar-se e responder às exigências do consumidor, ao mesmo tempo que se afirma em mercados cada vez mais exigentes e contribuiu para mudar o perfil da economia portuguesa”, destaca a FIPA num comunicado.

A indústria alimentar e das bebidas é responsável por mais de 113 mil postos de trabalho diretos e cerca de 500 mil indiretos e “assume, simultaneamente, uma grande importância no desenvolvimento do tecido empresarial, nomeadamente nas zonas do interior, onde o setor situa as suas unidades industriais, e na afirmação do potencial de evolução da autossuficiência alimentar do país”, sublinha a Federação.

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Retalho

Festival da Comida Continente de volta em julho

No ano em que celebra 40 anos, a festa será ainda maior, o Continente oferece dois dias repletos de concertos, receitas preparadas por chefs de renome, experiências gastronómicas e
provas de vinhos.

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O Festival da Comida Continente está de volta ao Parque da Cidade do Porto, nos dias 12 e 13 de julho de 2025, com o melhor da gastronomia e o objetivo de democratizar o acesso à cultura e ao entretenimento, proporcionando momentos de partilha e diversão para toda a gente.

O maior evento gratuito em Portugal ‘Dá Palco todos os Gostos ‘ e junta grandes nomes da música portuguesa e internacional às mais recentes tendências da gastronomia. No ano em que celebra 40 anos, a festa será ainda maior, o Continente oferece dois dias repletos de concertos, receitas preparadas por chefs de renome, experiências gastronómicas e
provas de vinhos.

O Festival da Comida Continente, premiado pelos BEA Word Awards tem entrada livre e é pet Friendly.

Reconhecido pela Sociedade Ponto Verde com a certificação 3R6, é um evento comprometido com a Sustentabilidade. O recinto tem cerca de 250 mil m 2 e estará aberto das 10h30 à 01h00 no sábado, dia 12 de julho, e das 10h30 às 23h00 no domingo, dia 13 de julho.

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Logística

Embalagem e logística têm melhorado a eficiência operacional

A organização da Empack e Logistics & Automation Porto defende que o crescimento do comércio eletrónico em Portugal tem ajudado a implementar soluções logísticas mais ágeis e flexíveis. 

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As embalagem e logística portuguesas têm melhorado a eficiência operacional, garantem os especialistas da cimeira nacional que representa toda a cadeia de valor do setor. A Empack e Logistics & Automation Porto 2025 vai realizar-se na Exponor, de 9 a 10 de abril.

Andrea Iorio, um dos maiores palestrantes internacionais sobre transformação digital, inteligência artificial e inovação, é keynote speaker do programa de conferências que decorre em paralelo. Defende que o setor logístico português “está a passar por uma transformação muito significativa, marcada pela digitalização e automação dos processos”. Uma evolução em que “é notória a adoção de tecnologias avançadas”, como sistemas de gestão de armazéns automatizados e soluções de rastreamento em tempo real, que, por sua vez, “têm melhorado a eficiência operacional global, bem como a imagem que os operadores internacionais possuem do mercado luso”.

“O setor de embalagem em Portugal tem mostrado um crescimento notável”, afirma Oscar Barranco

Um quadro geral para o qual tem “sido determinante” o crescimento do comércio eletrónico no país, que fomentou a adoção de “soluções logísticas mais ágeis e flexíveis para atender às expectativas dos consumidores”, assegura, por sua vez, Oscar Barranco, Managing Director da Easyfairs Iberia e um dos responsáveis pela Empack e Logistics & Automation Porto 2025. Com a 9.ª edição em marcha, a análise de Oscar Barranco reflete a perspetiva de vários especialistas que têm colaborado com a organização do certame. “O setor de embalagem em Portugal tem mostrado um crescimento notável, impulsionado pela procura de soluções mais sustentáveis e eficientes. As empresas estão a investir em materiais ecológicos e em designs que facilitam a reciclagem e a reutilização, alinhando-se com as tendências globais de sustentabilidade”, sublinhou.

Para a edição deste ano, ainda com as inscrições a decorrer, a equipa de trabalho organizativa já assegurou a participação de 82 operadores do setor, “o que, a dois meses da cimeira, significa um crescimento de 17% relativamente à última edição”. O certame receberá a visita de líderes da indústria, CEO, diretores de logística e embalagem e gestores. Da agenda de atividades complementares da Empack e Logistics & Automation Porto 2025 fazem ainda parte pequenas visitas guiadas, que permitirão aos visitantes conhecer as principais inovações dos expositores presentes.

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Retalho

Método de pagamento Bizum com crescimento de cerca de 2000% no último mês

Lançado em Portugal pela Eupago em dezembro passado, o método de pagamento instantâneo espanhol representa atualmente cerca de meio milhão de euros da faturação mensal da empresa, com um crescimento de 15% ao dia.

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A solução de pagamento Bizum registou um crescimento de cerca de 2000% no último mês, revelam dados da Eupago, consolidando-se como um método de pagamento amplamente utilizado em Espanha e com cada vez mais popularidade em Portugal.

Lançado em Portugal pela Eupago em dezembro passado, o método de pagamentos instantâneos espanhol, Bizum, representa atualmente cerca de meio milhão de euros da faturação mensal da empresa, com um crescimento de 15% ao dia.

“Estamos entusiasmados com a adesão ao Bizum em Portugal e com o impacto positivo que a nossa estratégia está a ter no comércio digital. O crescimento exponencial deste segundo mês vem reforçar a importância do nosso plano de internacionalização e o seu impacto junto dos comerciantes portugueses, que desta forma veem facilitada a relação com clientes espanhóis”, afirma Telmo Santos, co-CEO da Eupago, em comunicado.

De acordo com a fintech portuguesa, esta evolução destaca o impacto do Bizum na modernização dos pagamentos digitais, pois é uma solução rápida, segura e eficiente para consumidores e comerciantes. Do volume transacionado via Bizum, 75% provém atualmente de comerciantes portugueses, e apenas 25% resulta da crescente adesão no mercado espanhol.

“Com o sucesso do Bizum continuaremos a apostar em soluções inovadoras para os nossos clientes, promovendo a digitalização dos pagamentos. Vamos continuar a ser uma força motriz do crescimento do comércio eletrónico”, promete Telmo Santos.

A empresa mantém o objetivo de atingir um volume anual de transações de mil milhões de euros em Espanha, até 2027, consolidando o seu papel no setor financeiro ibérico.

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Retalho

Auchan lança campanha focada nas suas pessoas

A Auchan acaba de lançar uma nova campanha de Employer Brand, que reforça o compromisso da empresa com os seus atuais e futuros colaboradores, destacando a proposta de valor única da marca empregadora ‘Auchan Respect’.

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Com o objetivo de materializar os pilares da marca, lançada em 2024, a campanha multicanal – OOH, digital e redes sociais – inclui ainda uma webserie de cinco episódios, que retrata a essência de fazer parte da Auchan, mostrando como esses valores se concretizam no dia-a-dia dos colaboradores, através de histórias reais.

“O ‘Respect’ é a representação da nossa política de pessoas e a essência da nossa cultura empresarial. Antes de mais, reflete a nossa proposta de valor para os colaboradores que já fazem parte da Auchan, reconhecendo o seu talento e o seu papel fundamental na nossa organização. Ao mesmo tempo, queremos atrair novos talentos que se identifiquem com os nossos valores e propósito, inspirando-os a fazer parte de uma empresa que respeita as pessoas em todas as suas dimensões. Porque, para nós, o respeito não se afirma, demonstra-se. É essa mensagem que queremos passar com esta campanha. A ‘Auchan Respect’ reforça o nosso compromisso com todos, mostrando, acima de tudo, o quanto valorizamos as pessoas e o impacto que cada uma tem no nosso sucesso coletivo”, explica Clara Costa, diretora de Pessoas e Sustentabilidade, da Auchan Retail Portugal, em comunicado.

“O nosso CEO começou como estagiário” define o mote da nova campanha, através do exemplo do percurso profissional do CEO da Auchan em Portugal, Pedro Cid, e tem como objetivo consolidar a marca empregadora e o EVP (Employee Value Proposition) da Auchan, tanto interna como externamente.

Já a webserie, de cinco episódios, será transmitida no Youtube e plataformas digitais da marca a partir da próxima semana, concretizando os diferentes pilares da ‘Auchan Respect’, tais como o bem-estar físico e mental, o crescimento, através de diversos percursos formativos e programas de desenvolvimento, o espírito de proximidade e abertura, o modelo de gestão com base na autonomia e responsabilidade, assim com a diversidade e inclusão, um compromisso que reflete a preocupação da retalhista em valorizar experiências, culturas e perspetivas variadas.

 

 

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