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Carla Esteves, diretora da Unimark

Distribuição

“Prevemos um crescimento de 3 a 5% para a rede Aqui é Fresco em 2023”

Entre janeiro e novembro de 2022, o volume de negócios da rede Aqui é Fresco (AeF) cresceu 7%, em termos homólogos. A cadeia de super e minimercados de proximidade fechou 2022 com uma rede de 690 lojas e tem planos para abrir 40 lojas neste ano que agora começou, avança Carla Esteves, diretora executiva da Unimark, em entrevista ao Hipersuper

Rita Gonçalves

Carla Esteves, diretora da Unimark

Distribuição

“Prevemos um crescimento de 3 a 5% para a rede Aqui é Fresco em 2023”

Entre janeiro e novembro de 2022, o volume de negócios da rede Aqui é Fresco (AeF) cresceu 7%, em termos homólogos. A cadeia de super e minimercados de proximidade fechou 2022 com uma rede de 690 lojas e tem planos para abrir 40 lojas neste ano que agora começou, avança Carla Esteves, diretora executiva da Unimark, em entrevista ao Hipersuper

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Entre janeiro e novembro de 2022, o volume de negócios da rede Aqui é Fresco (AeF) cresceu 7%, em termos homólogos. A cadeia de super e minimercados de proximidade fechou 2022 com uma rede de 690 lojas e tem planos para abrir 40 lojas neste ano que agora começou, avança Carla Esteves, diretora executiva da Unimark, em entrevista ao Hipersuper

Como avalia o impacto do atual contexto económico no consumo dos portugueses?

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No arranque de ano, o impacto é certamente negativo. A inflação cresceu bastante e não era expectável que houvesse uma subida tão grande em 2022, o que impacta sempre o consumo dos portugueses. Com o aumento do preço do cabaz de compra, da energia, e os salários não aumentando na mesma proporção, automaticamente vamos ter uma retração ano consumo.

Sentiram uma retração do consumo ainda no ano passado?

Não, vamos acabar a crescer e até mais do que estava expectado em termos de objetivos. No entanto, sabemos que, mesmo aumentando o preço do cabaz, a nossa faturação nunca vai cair porque os produtos estão mais caros e uma coisa automaticamente compensa a outra.

Para as famílias, as coisas não vão ser fáceis porque há aqui vários fatores que impactam o custo mensal de uma família. As taxas de juro, as prestações ao banco, as energias, o cabaz de compras nos supermercados. E não se prevê nesta fase uma melhoria ou um abrandamento porque os preços das tabelas dos fornecedores continuam a aumentar. Em fevereiro, temos uma quantidade de fornecedores que irão aumentar os preços de tabela, embora saibamos que a nível mundial os custos das matérias-primas já começaram a baixar. Só que estamos a falar por vezes de uma décalage de seis meses, o que torna tudo mais complexo.

Acredita que o país conseguirá controlar a subida dos preços em seis meses?

Sim, acho que vamos conseguir controlar. Neste momento, a inflação já atingiu o pico e, à partida, a tendência será para diminuir, principalmente a partir do segundo semestre.

E pensa que os preços vão ajustar para os valores anteriores à escalada da inflação?

Não, penso que os preços irão baixar um pouco, mas não para aquilo que eram os preços no final de 2021.

Porquê?

Porque esta conjuntura representou uma oportunidade para todos os players e fornecedores aumentarem a sua rentabilidade. Aumentou o preço das matérias-primas, os preços de tabela e, agora, mesmo com o retrocesso do preço das matérias-primas, muitos fornecedores não vão conseguir baixar para os níveis de preços de 2021.

A perda de rendimento das famílias traduz-se regra geral em alterações no perfil de consumo.

A tendência é clara. Segundo dados da Nielsen, está a haver um crescimento muito grande das marcas próprias junto das famílias portuguesas. Claro que, hoje, a marca de fornecedor já não tem aquela diferença de preço tão grande para a marca própria. No entanto, é lógico que as pessoas irão optar pelo preço mais barato porque têm de consumir e o orçamento é mais curto.

Uma das coisas que queremos fazer internamente é melhorar a nossa marca própria e aumentar o sortido.

Carla Esteves_Aef2Por outro lado, e agora numa perspetiva mais positiva, quais considera serem as oportunidades de crescimento para uma rede de proximidade, neste contexto, como a AeF?

Mesmo havendo estas contingências e toda a incerteza em relação ao futuro, porque há muitos indicadores que não controlamos, estamos muito otimistas. Achamos que 2023 irá ser mais um grande ano. Nestas alturas de incerteza ou crise, como lhe quisermos chamar, há sempre as grandes oportunidades, temos é de estar muito atentos e reagir muito rapidamente às novas tendências. Tenho falado muito desta questão com os nossos associados para tentarmos ao máximo, perante uma nova tendência, conseguir acompanhar e responder com brevidade. Conseguirmos ser os primeiros a reagir dá-nos uma vantagem competitiva. Há sempre muitas oportunidades e irão surgir certamente muitas mais ao longo do ano que agora não estou a conseguir prever.

No início da pandemia de Covid-19 estávamos todos muito preocupados e a questionar “e agora, o consumo?” e o consumo até aumentou. E representou uma oportunidade clara de visibilidade e notoriedade para o comércio tradicional e de proximidade. Reagimos logo a tudo o que era proposto, ajudámos as famílias localmente, porque havia aquelas cercas sanitárias locais e as lojas começaram a fazer, nessas zonas, entregas ao domicílio. Ficámos com muito mais notoriedade do que tínhamos antes do Covid. Há sempre oportunidades, temos previsto continuar a crescer junto dos fornecedores e junto das nossas lojas e vamos garantidamente ao longo do ano criar ferramentas para continuar a crescer.

Quais as apostas da rede AeF para crescer em 2023?

Queremos investir em comunicação e nos temas ligados `
à sustentabilidade. Outro fator importante é a parte da digitalização. A pandemia veio também de certa forma alertar-nos e criar uma oportunidade para melhorarmos o site. Fizemos um site completamente novo, muito mais focado no consumidor, muito mais ágil de funcionar e muito mais comunicativo. Hoje, as pessoas que entram no site do AeF encontram uma ferramenta muito mais dinâmica e interativa. Em 2023, queremos comunicar mais. Arrancámos o ano com o nosso aniversário, vamos oferecer 1.800 carrinhos de compras no conjunto das nossas lojas.

Assinalam este mês 12 anos de vida.

Sim. O primeiro folheto vigora entre 18 de janeiro e 26 de fevereiro. Vamos estar seis semanas em festa e oferecer 1.800 carrinhos de compras. Exatamente para ajudar a combater a retração ao consumo. Sabemos que as famílias estão mais condicionadas por causa do aumento do custo de vida e queremos ajudá-las. Este é o grande propósito deste aniversário.

As grandes oportunidades de crescimento para a marca são o digital, a marca própria e a sustentabilidade. É isso?

E há uma quarta: a competitividade. Comecemos por este último. Aquilo que queremos fazer é estar cada vez mais perto dos nossos fornecedores, as parcerias existem, mas a ideia passa por consolidar cada vez mais, reforçar o posicionamento que somos cada vez mais um parceiro alternativo em relação à concorrência, devido à concentração no retalho alimentar. E a rede AeF está aqui para conseguir ser a alternativa.

Como funciona a negociação dos produtos e dos preços para as lojas?

Os nossos fornecedores são os players da indústria. A central de compras faz contratos anuais com os fornecedores e, depois, faz a comercialização e a negociação dos produtos que vão para folheto, que tem uma edição quinzenal. A negociação é contínua, temos muitas negociações ao longo do ano, porque fazemos, além de folhetos, monofolhas, monofolhas de fornecedor, monofolhas com ofertas ao consumidor final, e temos ainda convenção AeF.

Temos vários negócios, que fazemos mensalmente e ao longo do ano, para aumentar a competitividade das nossas lojas. O que conseguimos comprar hoje em algumas insígnias mais organizadas, acabamos também por conseguir comprar na proximidade pela organização que a central tem.

A central de compras é a Unimark?

Sim, a Unimark e a sociedade AeF. Porque temos a parte da cooperativa Unimark que agrega todos os sócios do setor grossista e a sociedade AeF que, no fundo, são alguns desses sócios que implementaram a sociedade AeF para promoverem a rede de lojas. As lojas são fornecidas pelos cash & carrys da Unimark.

Resumindo, negoceiam com os fornecedores da indústria para abastecer os cash&carrys que, por sua vez, fornecem as lojas AeF?

Sim, em condições mais competitivas. Ou seja, quando negoceio para uma determinada ação a nível do AeF o fornecedor já sabe que, para aquela campanha, durante aquele período, vai dar uma condição promocional superior à que daria se o produto não fosse para folheto. É esta competitividade que queremos continuar a acrescentar, aumentando o valor das propostas e tornando as lojas cada vez mais competitivas. Isto é fundamental para fazer face àquilo que se passa em Portugal, um mercado muito competitivo e volátil e constituído por grandes players que conseguem fazer comunicações massivas que estas estruturas mais pequenas não conseguem.

O segundo pilar de crescimento é a digitalização e passa por acrescentar valor àquilo que comunicamos, comunicar cada vez mais para o mercado.

Carla Esteves_AeF1Comunicar mais utilizando as ferramentas digitais?

Sim, comunicar cada vez no digital para o consumidor, fazendo campanhas, passatempos, giveaways, às vezes até com o patrocínio de alguns fornecedores, exatamente para chegar mais perto dos lares.

Não nos podemos esquecer a rede é AeF mas cada loja tem o seu nome para manter a sua identidade. Não deixámos cair a personalização da loja. Se é conhecido pelo minimercado António, assim continua a ser embora seja uma loja AeF. Por vezes, tornar a notoriedade mais visível não é tão fácil em determinadas zonas geográficas porque as pessoas conhecem o supermercado pelo nome do dono, por exemplo.

Ou seja, têm lojas com a vossa imagem e outras não?

Sim, mas mesmo as lojas que não têm a imagem AeF têm um reclame luminoso com o nome do estabelecimento e o símbolo da nossa insígnia. Estão todas identificadas como fazendo parte da rede, mas algumas mantém o nome original que se sobrepõe ao AeF.

Queremos ser também mais ativos nas redes sociais, nomeadamente no Linkedin, porque aqui já vamos comunicar para o fornecedor, a indústria e os retalhistas. Aqui o target são os nossos fornecedores de indústria e os retalhistas que possam querer aderir à rede.

Na comunicação para o consumidor, o folheto promocional é a principal ferramenta?

É muito importante. Estamos neste momento a editar quinzenalmente 250 mil folhetos, em papel. É uma ferramenta muito importante especialmente nas zonas geográficas onde operamos, que abrange muito o interior do país, com populações mais envelhecidas onde o papel é ainda muito eficaz para a promoção, captação do consumidor e fidelização do consumidor à loja.

E na área da sustentabilidade, quais os planos?

Passam por pensar todas as nossas ações numa ótica sustentável. Na nossa última convenção, a grande mensagem foi exatamente a de que todos temos de ser sustentáveis, desde a fábrica, até à entrega e venda do produto. Usamos muitos folhetos, mas tentamos usar papel reciclado. E, por outro lado, minimizar internamente o consumo de papel. Reduzimos, por exemplo, brutalmente a impressão do papel no escritório.

Qual a estratégia para reformular a marca própria UP?

A Unimark ficou recentemente com a gestão integral da marca própria. Não éramos nós que fazíamos a gestão da marca própria. Contratámos em fevereiro de 2020 um colaborador e, neste momento, asseguramos a gestão da UP.

Estamos, atualmente, a avaliar o cardex da marca com o objetivo de aumentar o sortido. No final do ano passado, introduzimos alguns produtos para o canal horeca, sentimos essa necessidade em função da retoma pós-covid dos setores de restauração e hotelaria. Embora o nosso core business seja o retalho, temos de perceber que temos uma oportunidade de crescimento no horeca. Estamos a fazer então um estudo do que é o sortido atual para retalho e para horeca para perceber o que podemos fazer para crescer em ambos os canais.

É lógico que agregando sempre qualidade. Queremos manter ou aumentar a qualidade dos produtos UP. Para conseguir que, embora em termos de preço seja inferior, não haja uma diferença de qualidade em relação a um produto de marca. Quando negociamos um produto de marca UP queremos qualidade, competitividade e abrangência das novas tendências.

Têm vários fornecedores para a marca própria?

Sim, temos 64 fornecedores. Se conseguirmos que esses 64 continuem a ser nossos fornecedores agregando as novas tendências, excelente, se não, temos de ir à procura no mercado de outros fornecedores para aumentar o leque de produtos de marca própria.

Quantos são portugueses?

A grande parte são portugueses, mas também temos estrangeiros porque muitas vezes, pela escala, temos de fazer fora de Portugal. No entanto, queremos trabalhar cada vez mais com o mercado português.

Carla Esteves_AeFQuantos cash&carrys têm a abastecer as lojas?

Temos dois retalhistas na Unimark – as cadeias Agriloja e Algartalhos – e 17 associados grossistas com um total de 40 cash&carrys.

Terminaram 2020 com uma rede de 710 super e minimercados. Como é que fechou 2022?

Fechámos um pouco abaixo. Há um fator que muitas vezes é negativo para o canal de proximidade que é a idade dos retalhistas. Muitas vezes têm uma idade mais avançada e depois não conseguem passar o negócio nem para filhos nem para netos e acabam por fechar. E tivemos alguns fechos em 2022.

Tivemos também 43 novas aberturas, 10 foram lojas que abriram de raiz os restantes foram independentes ou supermercados que transitaram de insígnia para o AeF. Mas, com os fechos, terminámos o ano com 690 lojas.

Na expansão, prevalece a transição de supermercados que já existem para a rede AeF ou a abertura de lojas de raiz?

Normalmente, são supermercados independentes ou lojas já abertas que passam para a nossa insígnia. Não temos assim tantas lojas de raiz até porque no nosso canal não tem a quantidade de aberturas que há na distribuição moderna.

Que serviços prestam aos novos assinantes?

Quando um empresário manifesta intenção de fazer parte da nossa rede, ajudamos em tudo. Temos diversos parceiros na ótica de serviços, como estanteria, armários de frio, HCCP, para ajudar na abertura de novas lojas.

Mas a maior parte são reconversões ou independentes que passam para a rede. Porque, repare, um cliente que não tem uma ferramenta de comunicação para o exterior acaba por não conseguir chegar a mais consumidores e o folheto é ainda uma ferramenta muito importante porque chega a vários lares e a alguns lares que ainda não iam à loja. É importante para a captação de novos consumidores e para a fidelização. E uma loja independente dificilmente consegue fazer o trabalho que aqui fazemos centralmente ou que as outras insígnias em Portugal também fazem, têm de se agregar a alguém.

Quais são as perspetivas de crescimento para a rede AeF neste ano que agora começou?

O nosso objetivo é chegar ao final do ano com mais 40 lojas, um misto de novas aberturas, conversão de outras insígnias e até de independentes para a nossa rede.

A convenção AeF, onde juntam fornecedores e retalhistas, é o palco privilegiado para os negócios?

Temos cerca de 80 fornecedores participantes com stand que fazem uma grelha promocional mais atrativa só para aqueles dois dias e colocamos pomos os nossos retalhistas a falar diretamente com os fornecedores. E isto tem uma vantagem grande porque o fornecedor não consegue ir a todas as lojas, só aqueles que têm uma malha fina é que conseguem fazer a distribuição direta às lojas, de resto é tudo feito por nós.

Neste palco, os nossos fornecedores mostram o que vão ser as inovações do ano. Muitas vezes, surgem novas oportunidades de negócio e ideias para novos produtos nas conversas entre os fornecedores e os retalhistas.

Têm vindo a aumentar consecutivamente o volume de negócios feito na convenção?

Sim, na última edição conseguimos um volume de negócios de 4,7 milhões, na edição anterior tínhamos feito 3,8 milhões de euros. Este ano, pretendemos, pelo menos igualar, porque já chegamos a um patamar onde não é fácil continuar a crescer. Estamos quase nos cinco milhões de euros e estamos a falar de um dia e meio de faturação. Os clientes chegam à convenção para almoçar, abrimos a exposição, a nível de stands, às 14h30 e fechamos às 19h30. Segue-se o jantar de gala. No dia seguinte, as portas estão abertas das 9h30 às 17h. Estamos a falar de uma janela horária de negociação pequena e conseguir ultrapassar os cinco milhões de euros não vai ser fácil.

Segundo os últimos dados aos quais tivemos acesso, o volume de negócios da rede AeF foi 437 milhões de euros em 2020, um crescimento homólogo de 12%.

O volume de negócios é calculado através das compras do AeF aos fornecedores, porque não conseguimos analisar, a nível de loja, a faturação. Não temos ligação informática com os donos das lojas.

O volume de negócios em 2020 foi muito exponenciado pela questão do Covid. Conseguimos estar muito atentos às alterações exigidas pelo Governo, as nossas lojas também se reinventaram, adaptaram-se às novas tendências e, isso, favoreceu-nos muito a nível de faturação. Depois, no ano seguinte, o objetivo passou por consolidar a fidelização, ou seja, reter os novos consumidores que vieram para as nossas lojas.

Como correu em 2022?

Ainda não temos os números fechados, só teremos em meados de fevereiro. Ao fecho de novembro, o volume de negócios cresceu 7%.

Como prevê que evolua em 2023?Carla Esteves_diretora da Unimark

Esta escalada de crescimento que o AeF tem tido desde 2012, não vai ser contínua, há sempre um teto. Crescemos em 2020 a dois dígitos, versus o ano de 2019, sabemos que estes crescimentos não vão ser possíveis nos próximos anos, mas queremos continuar a crescer. Prevemos crescer entre 3 a 5% em 2023.

Em termos de rede, em que geografias estão já muito bem posicionados e que zonas pensa fazer sentido trabalhar para crescer?

Pela posição geográfica dos nossos cash & carry, temos muita força a norte do Mondego. Temos uma penetração de cerca de 70% no norte de Portugal. Queremos crescer mais na área da Grande Lisboa e no interior de Portugal.

Sabemos de antemão que no Alentejo dificilmente vamos conseguir crescer porque não temos cash&carry agregado. Temos de ter sempre uma plataforma de cash&carry da Unimark para conseguir abastecer as lojas à volta. E dificilmente vamos ter um no Alentejo porque há pouca concorrência. Já reunimos com alguns players mas são associados de outras centrais. E independentes praticamente não existem, portanto dificilmente vamos crescer nesta área geográfica.

Gostaríamos de cobrir geograficamente todos os distritos, faltam-nos a cobertura de dois distritos grandes. Mas não é uma tarefa fácil.

Lançaram o cartão de fidelização em setembro de 2021. Que balanço faz?

Começámos a trabalhar o cartão de fidelização em dezembro de 2019 e, em março de 2020, fomos confinados por causa da pandemia. Havia muitas tarefas que tinham de acontecer nas próprias lojas e que tivemos de abrandar e pôr em stand by. O resultado é que ainda não temos o cartão no estado que gostaríamos, mas em 2023 vamos ter um foco grande no cartão. Vamos ter mais fornecedores a entrar, ações diferenciadoras direcionadas para quem tem cartão e vamos comunicá-lo de forma a torná-lo mais apetecível.

 

 

*Entrevista originalmente publicada na edição  409 do Hipersuper

Sobre o autorRita Gonçalves

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Leia a edição 427

Estes são alguns dos destaques da edição 427 do Hipersuper: entrevista com Ângela Sarmento, diretora de marketing e comunicação do Grupo Apolónia, que enaltece a aposta numa oferta diversificada, que combina produtos premium e básicos, e sublinha que esta tem sido essencial para o crescimento sustentado da marca. Em entrevista ao nosso jornal não tem dúvidas: a inovação e a satisfação do cliente continuam a ser pilares fundamentais para o sucesso do Apolónia.

Hipersuper

Estes são alguns dos destaques da edição 427 do Hipersuper:

  • Entrevista com Ângela Sarmento, diretora de marketing e comunicação do Grupo Apolónia, que enaltece a aposta numa oferta diversificada, que combina produtos premium e básicos, e sublinha que esta tem sido essencial para o crescimento sustentado da marca. Em entrevista ao nosso jornal não tem dúvidas: a inovação e a satisfação do cliente continuam a ser pilares fundamentais para o sucesso do Apolónia.
  • Entrevista com António Silvestre Ferreira, administrador da Vale da Rosa,  que é um homem apaixonado por Ferreira do Alentejo. Quando regressou do Brasil, foi na sua terra que decidiu implantar o projeto de produção de uvas sem grainha que desenvolve há mais de 20 anos na Herdade Vale da Rosa. A marca internacionalizou-se já há vários anos, mas é na sua Ferreira do Alentejo que continua a investir.
  • Mafalda Franco Frazão, head of sales da Google Portugal, antecipa em conversa com o Hipersuper a peak season e sublinha a importância estratégica do e-commerce para o crescimento do retalho em Portugal.
  • José Frazão, CEO da Exposalão, que dinamiza a Expoalimenta,  fala sobre esta feira profissional dedicada a todas as empresas que fornecem e suportam o setor alimentar, que abrange um vasto leque de áreas,  desde máquinas, equipamentos e acessórios para preparar, acondicionar, embalar e processar até aos alimentos e bebidas, e que regressa à Exponor de 24 a 26 de outubro.
  • Fomos saber mais sobre O Mundo Fantástico da Sardinha Portuguesa, a marca por trás da Comur – Fábrica de Conservas da Murtosa. Desta fábrica, uma das poucas em Portugal a manter métodos de produção artesanais, saem conservas que brilham nas 20 lojas em Portugal e na loja na Times Square, Nova Iorque.
  • Está a IA a revolucionar a forma como as empresas encontram e selecionam talentos? Fomos saber junto de alguns dos principais players do setor.
  • ‘Crescimento e Sustentabilidade’ foi o lema do 9º Congresso da Indústria Agro-alimentar, que se realizou em Lisboa numa organização da FIPA. Um evento a pensar na dimensão desta indústria, “que é não só o pilar fundamental da nossa economia, mas também um agente incontornável na concretização de muitos dos desafios da sociedade”, como afirmou o presidente da Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares, Jorge Tomás Henriques.
  • Pedro Queiroz, diretor-geral da FIPA, assegura em entrevista ao nosso jornal que a indústria agro-alimentar está determinada “em posicionar-se na vanguarda da transição para a sustentabilidade”. Mas defende que é preciso uma atenção às necessidades de certos setores e empresas, em particular as PME, “que podem ter dificuldades com algumas das medidas/políticas que decorrerão do processo e da transição”.
  • Jaime Piçarra, secretário-geral da IACA e recentemente nomeado perito junto da NATO para a área da segurança alimentar, reflete sobre a importância de capacitar a indústria alimentar para o crescimento e sustentabilidade. Um artigo de opinião a ler nesta edição.
  • Tendo como tema central ‘Logística: Desafios e Inovação para o Futuro’, o 26º congresso anual da Associação Portuguesa de Logística reuniu, em Lisboa, especialistas, empresas e profissionais do setor para debater os desafios que o setor da logística e transportes enfrenta. Fazemos um resumo do que se passou neste que já um congresso obrigatório para os profissionais deste setor.
  • Em entrevista ao Hipersuper, Afonso Almeida, presidente da Associação Portuguesa de Logística, sublinhou que as empresas do setor da logística e transportes precisam que avance o TGV entre Lisboa e Porto e a ligação entre Lisboa e Madrid, que é urgente terminar a nova ligação entre Sines e a fronteira espanhola, avançar a nova fase de Sines e, acima de tudo, “que se tomem as decisões certas com uma visão estratégica em termos logísticos para o país e com uma rapidez bem superior ao passado”.
  • João Baluarte, sócio responsável pelos estudos financeiros na OnStrategy, evidencia a força crescente de algumas marcas nacionais que têm conseguido afirmar-se num mercado altamente competitivo, impulsionadas pela consolidação, internacionalização e um contexto económico mais favorável. E aponta em entrevista: “a existência de marcas verdadeiramente globais continua a ser um dos calcanhares de Aquiles do nosso crescimento económico. Com algumas exceções, continuamos a ter marcas, na sua grande maioria orientadas ao mercado nacional”.
  • O Hipersuper esteve na Fruit Attraction que encerrou a sua 16ª edição com números históricos em termos de participação. Segundo dados oficiais, a feira organizada pela IFEMA Madrid e pela FEPEX, registou a presença de 117.370 profissionais oriundos de 145 países, o que representa um aumento de 13% em relação ao ano anterior. Nesta feira, os prestigiados World Food Photography Awards, agora patrocinados pela Bimi Tenderstem Broccolini, reuniram um leque variado de fotografias galardoadas ao longo dos dez anos do concurso, que chamaram a atenção dos participantes da feira internacional, que foi ainda escolhida como local de apresentação da nova imagem dos WFPA.

Além disso, nesta edição pode ler os nossos especiais sobre alimentação saudável, pagamentos e logística. Também nesta edição os artigos de opinião de Sara Monte e Freitas, Emanuele Soncin, José Núncio, José Pedro Fernandes, David Lacasa, Manuel Pinheiro, Graça Mariano e a análise da Kantar sobre Higiene e Beleza.

Sobre o autorHipersuper

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Leia a edição 426 + Especial Fruit Attraction 2024

Já pode ler a edição de setembro do Hipersuper que conta com um trabalho especial sobre a presença portuguesa promovida pela Portugal Fresh na Fruit Attraction 2024.

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Em entrevista ao nosso jornal, Pedro Subtil, presidente do Grupo os Mosqueteiros em Portugal, comenta os resultados de 2023, destacando um crescimento sólido com um volume de negócios de 2,9 mil milhões de euros, um aumento de 7,8% face ao ano anterior. Pedro Subtil aborda também os desafios da estrutura de gestão descentralizada e os planos ambiciosos para 2024, incluindo a abertura de novas lojas e o reforço do comércio eletrónico.

Também em destaque nesta edição uma entrevista com Carlos Gonçalves, CEO e co-fundador da Casa Mendes Gonçalves que chegou ao mercado há 42 anos e logo com um produto que tanto teve de arriscado como de inovador: o vinagre de figo firmou-se e provou que vale a pena arriscar e diferenciar-se. E os dois fundadores, responsáveis pelo seu lançamento, mostraram que inovar e apoiar a produção nacional, vale ainda mais a pena. Uma entrevista que vale a pena ler.

Também fomos conversar com Jaime Piçarra que tem dedicado a sua vida às questões da segurança alimentar e da importância da gestão agroalimentar tanto na geopolítica nacional e mundial como na vida dos cidadãos. Foi recentemente nomeado perito nacional na Organização do Tratado do Atlântico Norte, na área da segurança do abastecimento e passa assim a integrar o Grupo de Planeamento de Agricultura e Alimentação da NATO. “Não podemos negar as situações climáticas, temos que tentar fazer tudo aquilo que é possível para mitigá-las, mas sem comprometer a função da agricultura, que é a produção de alimentos”, sublinha nesta entrevista ao Hipersuper.

Na rubrica Inovação pode conhecer a UvineSafe que quer estimular as defesas naturais e combater as pragas na vinha.

Não apenas em Portugal, mas a nível da União Europeia, é cada vez mais importante apostar numa política de armazenamento de água nos períodos de abundância, para que seja utilizada nos períodos de seca. É o que defende a Federação Nacional de Regantes de Portugal. “Temos de dar prioridade à resiliência hídrica, vital para o futuro da Europa, nomeadamente da segurança alimentar, da competitividade e da coesão social e territorial”, alerta José Núncio, presidente da FENAREG, nesta entrevista ao Hipersuper.

A cidade de Viseu recebe, em novembro, os World Cheese Awards 2024. Considerados os ‘Óscares do Queijo’, decorrem pela primeira vez em Portugal. Motivo para uma entrevista a Bruno Filipe Costa, o impulsionador da vinda do evento para Portugal.

Nesta edição fizemos a pergunta: será que ser distinguido com os prémios Cinco Estrelas, Escolha do Consumidor, Produto do Ano, Sabor do Ano ou Superbrands faz a diferença junto dos consumidores? Uma das conclusões é clara: “Os consumidores tendem a confiar mais em produtos que detenham distinções reconhecidas”. A ler nesta edição.

As frutas, legumes e flores produzidos no nosso país continuam a dar cartas nos mercados internacionais e a crescer. Este ano a Fruit Attraction vai contar com a maior representação portuguesa de sempre. Gonçalo Santos Andrade, presidente da Portugal Fresh, antecipa um momento histórico para o setor na Fruit Attraction, em Madrid: 54 participantes e um stand de 708m2, num trabalho especial onde os produtos portugueses estão em destaque.

São vários os especiais que completam a nossa edição de setembro. Falamos de vinho, queijo e charcutaria. Fomos perceber tendências, desafios e saber as novidades. Também fomos saber quais os grandes desafios da logística urbana que os players do setor estão a enfrentar.

A sustentabilidade é outro dos temas que marca esta edição onde pode conhecer a estratégia e alguns dos melhores exemplos do que se tem feito no nosso país.

Contamos ainda com a opinião de Sara Monte e Freitas, partner da Monte e Freitas | ERA Group, de Marta Ribeiro, consulta da Michael Page, do enólogo Tiago Macena, de Paulo Amorim, presidente da direção da Anceve, de Maria Ramos, fermented product formulation da Casa Mendes Gonçalves, de David Lacasa, partner da Lantern, e de Bernardo Samuel, Adecco Recruitment Director. Eduardo Serra, Client Manager na Kantar, escreve sobre ‘Higiene do lar’.

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Leia a edição 425

A APED apresentou a sua visão estratégica até 2026, assente em quatro grandes eixos que pretendem redefinir o setor e as suas oportunidades e desafios. O mote perfeito para uma entrevista com José António Nogueira de Brito, presidente da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição, onde explica estes eixos e destaca uma necessidade: a de que o setor e os seus players tenham uma maior participação no processo legislativo.

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A APED apresentou a sua visão estratégica até 2026, assente em quatro grandes eixos que pretendem redefinir o setor e as suas oportunidades e desafios. O mote perfeito para uma entrevista com José António Nogueira de Brito, presidente da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição, onde explica estes eixos e destaca uma necessidade: a de que o setor e os seus players tenham uma maior participação no processo legislativo.

Também nesta edição de verão, pode ler uma entrevista com Raquel Vieira de Castro, CEO da Vieira, empresa histórica, referência na produção de bolachas, amêndoas e rebuçados e que tem na inovação um dos seus principais eixos de sustentabilidade.  “Nós temos que aceitar ser os desafiadores do mercado. Não podemos achar que as coisas vão perdurar para sempre. E, portanto, temos que ter a capacidade de as reinventar”, assume ao Hipersuper.

Nesta edição, que tem o mercado de bebidas em destaque, com muitas sugestões, tendências e novidades que as marcas lançaram para estes dias mais quentes, fomos saber junto das insígnias do retalho alimentar, quais são as grandes tendências de alimentação saudável e que investimentos estão a fazer nos formatos de conveniência.

Insígnias que são essenciais para a sustentabilidade da Operação Nariz Vermelho – Associação de Apoio à Criança. As parcerias com empresas do retalho alimentar como o Pingo Doce, Auchan, E.Leclerc e Continente, fazem a diferença para uma associação que há 22 anos mete o nariz onde é mais importante. Presente em 21 hospitais, 176 serviços, a Operação Nariz Vermelho acompanha 58% das crianças que se encontram nos hospitais do SNS. Vale a pena ler!

O projeto export.i9 surge renovado e fomos conversar com Christelle Domingos, diretora executiva da InovCluster, que sublinha a importância e a mais-valia que este projeto tem para a internacionalização das PMEs do setor.

Exportação que leva a todo o mundo a excelência dos produtos portugueses. Fomos falar com vários players que explicaram a importância que representam os mercados externos, os seus países alvo, os projetos de internacionalização e os desafios que enfrentam. Um dossier que pode ler a partir da página 36.

É incontestável: a Inteligência Artificial (IA) impacta todas as indústrias. As vantagens são inegáveis, mas os ciberataques potenciados por IA são uma das maiores preocupações e lideram mesmo as classificações de risco emergente. Fomos ouvir alguns especialistas e perceber como a inteligência artificial impacta a cibersegurança.

Também fomos conversar com Filipe Ribeiro, presidente da Associação Nacional de Produtores de Pera Rocha (ANP), que representa cerca de 90% da produção de pera em Portugal. A par da Bélgica, Holanda, França, Espanha e Itália, Portugal é um dos seis principais países europeus produtores de pera. “A DOP Pera Rocha do Oeste tem sido determinante para o setor”, sublinha.

Pelo terceiro ano consecutivo a José Maria da Fonseca Distribuição promove, em conjunto com a Ravasqueira, Lima & Smith e Quinta da Lagoalva, a campanha de recolha de rolhas com o nome “Vinhos que vão bem com o ambiente” e que, nos últimos dois anos, resultou na plantação de mais de 9500 árvores. Fomos saber mais de um projeto importante para todos os participantes e onde os consumidores têm um papel fundamental.

Conheça também o Zero, um software que controla toda a cadeia de gestão de resíduos e leia a entrevista com Carla Pinto, diretora executiva da Associação Portuguesa de Centros Comerciais, que sublinha a preferência dos portugueses por estes espaços, cuja popularidade ultrapassou os níveis pré-pandemia.

A REDUNIQ juntou clientes e parceiros numa conferência que discutiu o papel do e-commerce no crescimento dos negócios. O Hipersuper esteve lá conversou com Carla Castro que assumiu este ano a liderança da unidade de e-commerce e parcerias da Unicre. Em declarações ao Hipersuper não tem dúvidas: “o sucesso dos nossos parceiros é o nosso sucesso e todas as ideias, todos os desafios, acabam por ser desafios para nós próprios evoluirmos e nos adaptarmos”.

Leia também os artigos de opinião de Emanuele Soncin, business unit director de Portugal, Espanha e França na Checkpoint Systems, de Ana Lourenço, gestora comercial e coordenação da SagalExpo – Sabores de Portugal, Vânia Padeiro, national sales manager na Massimo Zanetti Beverage Iberia, Sara Monte e Freitas, partner Monte e Freitas | ERA Group, e a habitual análise da Kantar.

Ainda nesta edição um desafio que o Hipersuper lançou e que Cláudio Martins, CEO da Martins Wine Advidor, aceitou de imediato: apresentar nas nossas páginas as suas recomendações de vinhos brancos para este verão.

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Leia a edição 424

João Melo, diretor-geral do Meu Super, está em destaque na edição 424 do Hipersuper. Em entrevista ao nosso jornal partilha as estratégias que têm levado ao crescimento e expansão da […]

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João Melo, diretor-geral do Meu Super, está em destaque na edição 424 do Hipersuper. Em entrevista ao nosso jornal partilha as estratégias que têm levado ao crescimento e expansão da cadeia de supermercados Meu Super, que se tornou uma referência quando falamos de proximidade.

Nesta edição pode também ler uma entrevista com a diretora executiva da ACIBEB. Ana Isabel Alves fala sobre o impacto socioeconómico do setor do vinho em Portugal, que gera 168 mil empregos e contribui significativamente para as receitas fiscais do país. A entrevista aborda ainda as políticas de preço, a importância da PAC e as novas tendências de consumo.

Estivemos na apresentação da Cofidis Portugal que revelou as conclusões do estudo europeu que analisa os hábitos de compra e pagamento dos consumidores. Carla Monteiro, responsável comercial da CofidisPay, destaca os principais resultados desse estudo fala sobre os objetivos e valores que a empresa continuará a defender.

A Missão Continente apresentou o Relatório de Impacto Social, que demonstra o compromisso da marca com a inclusão social, saúde e educação. Mais de 11 mil pessoas foram beneficiadas através de diversos projetos, mostrando a importância da transparência e do envolvimento comunitário. Fomos falar com Nádia Reis, diretora de comunicação e responsabilidade social do Continente, que sublinha: a transparência é mesmo “pedra basilar, é estrutura central naquilo que é a atuação da Missão Continente”.

Nesta edição de junho leia também a entrevista com Leonor Assunção, brand manager da marca Nacional do Grupo Cerealis, que destaca o papel significativo da marca no grupo e como tem equilibrado a sua herança com a necessidade de inovação para se manter relevante num mercado em constante mudança.

Esta edição, inclui também com um artigo sobre as bebidas de verão que combinam sabor, conveniência e responsabilidade ambiental, refletindo as mudanças nos hábitos de consumo e a crescente preocupação com a sustentabilidade. Escrevemos ainda sobre a importância das conservas no verão, enfatizando a conveniência e a praticidade desses produtos e a importância dos molhos e condimentos, especialmente em saladas e grelhados.

Também estivemos na presentação das tendências de consumo nos setores da panificação, pastelaria e chocolate para 2024, com foco em sustentabilidade, saúde e inovação. O estudo “Taste Tomorrow” identifica as preferências dos consumidores por produtos naturais, saudáveis e sustentáveis​​.

Fomos ouvir Bruno Borges, CEO da iServices, que fala sobre a evolução da empresa, os planos de expansão e as tendências no setor de tecnologia e Gonçalo Morais Tristão, presidente do CEPAAL, que entrevistamos, na sequência do 7º Congresso Nacional do Azeite. O responsável aponta a criação de mais valor à produção nacional como um dos grandes desafios do setor e a questão da água como um grande obstáculo.

Pode ler ainda como as alterações ao estilo de consumo moldam inovação nas águas e os artigos de opinião de Emanuele Soncin, business unit director de Portugal, Espanha e França da Checkpoint Systems, Sara Monte e Freitas partner da Monte e Freitas | ERA Group, Filipe Luz head of sales strategy & team performance da CEGOC, Vitor Ribeiro Gomes, CEO da Pendular e Patrícia Martins, consultora industrial na Bosch Industry Consulting e a análise de César Valencoso Consumer Insights Director da Kantar sobre  as Oito regras para uma inovação bem sucedida no Grande Consumo.

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Intermarché volta a marcar presença na Feira Nacional de Agricultura

O Intermarché volta a marcar presença na Feira Nacional de Agricultura, a decorrer até 16 de junho, no Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas (CNEMA), em Santarém. Este ano, […]

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O Intermarché volta a marcar presença na Feira Nacional de Agricultura, a decorrer até 16 de junho, no Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas (CNEMA), em Santarém. Este ano, a feira tem como tema a “Exploração Extensiva” e o Intermarché apresenta um stand renovado para receber todos os visitantes.

Durante a Feira, estão a ser realizadas provas de vinhos da marca Seleção de Enófilos, que proporcionarão aos visitantes a oportunidade de conhecer a qualidade e diversidade dos vinhos selecionados pelo Intermarché com a presença DE especialistas que presentes para esclarecer dúvidas e proporcionar uma experiência enriquecedora todos os dias pelas 18 horas.

Haverá ainda degustações dos produtos da marca PorSi, conduzidas pelos próprios produtores, permitindo aos visitantes conhecer a origem e os métodos de produção dos produtos Programa Origens.

O Programa Origens, iniciativa destinada a promover a produção nacional, terá um papel de destaque durante este evento. O Intermarché irá oferecer frutas provenientes de produção nacional, com o objetivo de promover os produtos locais e reforçar o compromisso do Intermarché com a sustentabilidade e o apoio aos produtores nacionais, avança a insígnia alimentar do Grupo os Mosqueteiros em comunicado.

 

 

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Auchan reforça compromisso com a proteção dos oceanos e junta-se à campanha da MSC

“Na Auchan, a sustentabilidade é um pilar estratégico e, por isso, aliamos a qualidade dos nossos produtos à necessidade de preservação do planeta.” destaca Rita Cruz, diretora de responsabilidade corporativa ambiental e social da Auchan Retail.

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A Auchan reforça a sua visão 2032 – Alimentar uma Vida Melhor e Preservar o Planeta – e junta-se à campanha da Marine Stewardship Council (MSC) que tem como mote ‘A Pesca Sustentável significa mais peixes’.

Com um compromisso assumido com a sustentabilidade, a Auchan assume, desde 2009,  uma política de comércio sustentável de pescado destacando-se dois compromissos da retalhista: a diminuição, suspensão ou cessação da comercialização das espécies que se identifiquem ameaçadas, tal como fez, em 2008, com todas as espécies de tubarão ameaçadas, tornando-se, assim, na primeira insígnia de distribuição internacional a implementar esta medida de resposta à situação de sobrevivência deste peixe emblemático; e, privilegiar a oferta de produtos provenientes de pesca sustentável ou com menor grau de risco para a biodiversidade. Exemplo disso são o Bacalhau Produção Controlada Auchan comercializado desde 2019 e a Pescada Congelada Auchan, ambos com uma certificação MSC, exemplifica a retalhista.

“Na Auchan, a sustentabilidade é um pilar estratégico e, por isso, aliamos a qualidade dos nossos produtos à necessidade de preservação do planeta. Já temos uma oferta de produtos da nossa marca com certificação por parte de entidades com quem colaboramos na procura por alimentos que promovam uma vida melhor para os nossos clientes. A campanha da MSC, em defesa dos nossos oceanos e da pesca sustentável, está muito alinhada com os nossos objetivos e, por isso, fez todo sentido podermos juntar-nos a esta causa”, explica Rita Cruz, diretora de responsabilidade corporativa ambiental e social da Auchan Retail.

“No MSC, valorizamos e apreciamos enormemente o apoio da Auchan Retail pela pesca sustentável e pelo trabalho que a nossa organização está a fazer em Portugal. Estamos convencidos de que, graças ao apoio de retalhistas como a Auchan Retail a iniciativas como o Dia Mundial dos Oceanos, avançamos para uma maior consciencialização da sustentabilidade do mar e dos seus produtos na sociedade em geral”, afirma Laura Rodríguez, diretora da MSC Portugal e Espanha.

Para assinalar e promover a preocupação com os oceanos, a MSC lançou uma campanha, que estará no ar até ao final de junho, e que pretende destacar o impacto positivo da pesca sustentável na preservação da vida marinha. Assim, na Auchan, existe uma seleção de produtos que têm o selo de certificação da MSC, que atestam a origem, confiança, credibilidade e manuseamento de peixes selvagens e outros produtos de mar.

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Nuno Luz nomeado diretor-geral da FNAC Ibéria

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Nuno Luz nomeado diretor-geral da FNAC Ibéria

O atual diretor-geral da Fnac Portugal, Nuno Luz, foi nomeado diretor-geral da Fnac Ibéria – Portugal e Espanha –, cargo que assumiu no início deste mês. Nuno Luz passa, assim, a integrar o […]

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O atual diretor-geral da Fnac Portugal, Nuno Luz, foi nomeado diretor-geral da Fnac Ibéria – Portugal e Espanha –, cargo que assumiu no início deste mês. Nuno Luz passa, assim, a integrar o Comité Executivo do Grupo Fnac Darty e irá reportar diretamente ao CEO do Grupo Fnac Darty, Enrique Martinez.

Por sua vez, Domingo Guillén Figuerola, atual diretor de vendas omnical da Fnac Espanha, assumirá as funções de diretor-geral da Fnac Espanha, sucedendo a Annabel Chaussat, que ocupa a posição até 15 de junho de 2024. Domingo Guillén Figuerola ficará sob a responsabilidade hierárquica de Nuno Luz.

Nuno Luz iniciou o seu percurso na Fnac Portugal como diretor comercial, em maio de 2016, e assumiu a direção geral da empresa em outubro de 2017. Sob a sua liderança, a Fnac consolidou o seu crescimento e desenvolvimento de forma sustentada, impulsionados pela abertura de novas lojas FNAC e Nature & Découvertes, pela aquisição da PC Clinic e pelo aumento da venda de serviços. Recentemente, encabeçou, com sucesso, a operação de aquisição da MediaMarkt, em Portugal. 

É de recordar que o mercado ibérico é um mercado estratégico para o Grupo Fnac Darty, tendo registado 732 milhões de euros de vendas, em 2023. Na Península Ibérica, o Grupo conta com 88 lojas do universo Fnac.

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El Corte Inglés e To Be Green celebram parceria para dar nova vida aos têxteis usados

O El Corte Inglés e a To Be Green, spin-off da Universidade do Minho, celebraram uma parceria para, a partir de roupa usada e recolhida nas lojas El Corte Inglés […]

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O El Corte Inglés e a To Be Green, spin-off da Universidade do Minho, celebraram uma parceria para, a partir de roupa usada e recolhida nas lojas El Corte Inglés de Lisboa e Vila Nova de Gaia, produzir 300 novos artigos com o têxtil reciclado, dando-lhe uma segunda vida.

Os clientes podem agora deixar as suas roupas e outros têxteis num contentor próprio para o efeito, que se encontra no Espaço Resíduo 0, no piso -1 nos Grandes Armazéns de Lisboa e de Vila Nova de Gaia, informa a retalhista.

No âmbito deste projeto, a Universidade do Minho e o El Corte Inglés criaram um Concurso de Eco Design, dirigido aos alunos do último ano de licenciatura do Curso de Design e Marketing de Moda com o objetivo de encontrar a melhor proposta de design para a produção de aventais com o têxtil reciclado que, no futuro, serão utilizados pelas equipas de restauração do El Corte Inglés.

O projeto inclui ainda o fabrico de mantas a partir dos fios dos têxteis recolhidos, que serão depois entregues a várias instituições IPSS parceiras do El Corte Inglés. Para desenvolver esta componente do projeto e a sua implementação, participam também o CITEVE, como centro tecnológico e de investigação e várias empresas da Setor Têxtil e Vestuário (STV) portuguesas.

Este é o terceiro projeto de Economia Circular criado pelo El Corte Inglés. Em 2022 lançou a “É uma Cerveja”, uma cerveja artesanal feita a partir das sobras de pão dos Supermercados do El Corte Inglés e que está à venda também nos Supermercados e nos restaurantes da Associação CRESCER, que se dedica à empregabilidade de pessoas em situação de sem-abrigo. Parte das receitas reverte para a associação.

No ano seguinte, o El Corte Inglés lançou o “É um Gelado” em parceria com a gelataria Nannarella, que criou um sorvete feito a partir das frutas “menos bonitas” dos Supermercados El Corte Inglés. Também este produto está à venda no El Corte Inglés e Nanarella e parte das receitas reverte para a Associação CRESCER.

“Para o El Corte Inglés é um grande passo e um motivo de grande orgulho este novo projecto. Tem sido feito um investimento em projectos de economia circular que promovam o combate ao desperdício alimentar mas ainda estávamos a estudar a melhor forma de apresentar aos nossos clientes uma oportunidade de se desfazerem das suas roupas com a garantia de que teriam o melhor destino. Esta é a nossa proposta e com ela assumimos o compromisso de dar uma nova vida aos têxteis que nos forem confiados”, explica Vasco Marques Pinto, da área de responsabilidade social corporativa do El Corte Inglés.

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Gestão de pessoas é o maior desafio para as lideranças de organizações cada vez mais dependentes da tecnologia

Estudo da consultora QSP, organizadora do QSP SUMMIT, realizado a propósito da 17ª edição do evento, que vai decorrer de 2 a 4 de julho de 2024, no Porto – Matosinhos, com o mote ‘Rethinking Organizations’

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  • Modelos de educação e formação desajustados face às necessidades das organizações são um dos principais problemas identificados pelos profissionais do tecido empresarial.
  • Principais desafios para a gestão está nas pessoas, seja pela dificuldade de engagement dos colaboradores, seja pela de retenção de talento nas empresas.
  • Reconhecimento e valorização dos colaboradores (63,7%), comunicação aberta e transparente (52,6%), e uma liderança inspiradora (50,4%) são as três características consideradas mais importantes na gestão das organizações.
  • Gestores valorizam as pessoas, mas reconhecem a importância da tecnologia para o sucesso das organizações. A inteligência artificial (AI) será a tecnologia com maior impacto na gestão organizacional.

Quais são os principais desafios para o futuro empresarial? Como é que as organizações se estão a adaptar? E como é que os colaboradores sentem estas mudanças nas empresas onde trabalham? A QSP – Marketing Management & Research procurou responder a estas e outras questões, através de um estudo realizado no âmbito do lançamento de mais uma edição do QSP SUMMIT, junto de profissionais do tecido empresarial, sobretudo quadros médios e superiores, que partilham a sua visão sobre as mudanças e desafios inerentes ao mundo empresarial.

Para a grande maioria dos gestores que partilharam a sua visão sobre o mundo empresarial neste estudo, as pessoas assumem-se como o principal desafio de gestão. Tanto pela dificuldade de incutir uma cultura organizacional e o engagement dos colaboradores (apontada 60% dos inquiridos), como pela dificuldade de atrair e reter profissionais qualificados nos seus quadros (53,3%), uma preocupação com grande relevância para as organizações já que estes são cada vez mais escassos. 77% dos profissionais consideram os modelos de educação e formação atuais desajustados face às necessidades das organizações. Em contraponto, apenas 14,1% consideram ajustados, com os restantes 8,9% a não saberem.

Pedro Carneiro, Head of Marketing Research da QSP, entidade organizadora do QSP SUMMIT, refere que “estes valores demonstram que há um claro desconforto com os modelos educacionais atuais e uma vontade de reformulação de forma a corresponder melhor às necessidades das organizações, seja pela prioridade dada ao conteúdo teórico em detrimento do saber fazer, pela desconsideração das soft skills, ou mesmo pela pouca ligação ao mundo empresarial, como os resultados do estudo indicam. Os desafios que as organizações enfrentam, num ambiente de concorrência feroz e em constante mutação leva a que, principalmente os gestores de topo, sintam que os recém-formados devam estar mais preparados para as dinâmicas do mundo empresarial ”.

A agilidade na adaptação às mudanças do mercado, outro dos muitos temas debatidos ao longo dos três dias da edição deste ano do QSP SUMMIT, que decorre de 2 a 4 de julho, surge como o terceiro maior desafio atual da gestão (52,6%) para os inquiridos do estudo.

Valorizam colaboradores, mas falta investimento na diversidade e na sustentabilidade

Quais são as três características consideradas mais importantes na gestão das organizações? Os profissionais inquiridos destacam o reconhecimento e valorização dos colaboradores (63,7%), a comunicação aberta e transparente (52,6%), a liderança inspiradora (50,4%) e a agilidade organizacional (35,6%). A QSP procurou então perceber se estas características são promovidas nas organizações e percebe-se que em 25,2%, 20%, 22,3% e 26,7% dos casos, respetivamente, são pouco ou nada promovidas.

Embora assumam a valorização dos colaboradores como um fator importante na gestão, os inquiridos dão pouca relevância à inclusão, diversidade e equidade dentro das organizações. É vista como a característica mais importante na gestão das organizações por apenas 11,9% dos profissionais, sendo pouco ou nada promovida por 20,8% dos inquiridos do estudo realizado pela QSP.

Também a responsabilidade social e a sustentabilidade merecem pouco destaque pelos gestores. É destacada por apenas 20%, mas também há 23,7% que referem não ser promovida internamente nas organizações onde trabalham. Nos casos em que efetivamente há uma promoção, ainda que moderada, da sustentabilidade e responsabilidade social (76,3%), as iniciativas mais referidas como prioritárias em termos de responsabilidade social corporativa são a ética nos negócios (59,2%), a transparência (49,5%), a redução do impacto ambiental (48,5%) e a promoção da diversidade e inclusão (39,8%).

Para além da tecnologia, as pessoas são o centro da mudança

O estudo realizado pela QSP revela que 97,8% dos profissionais consideram a inovação essencial para o sucesso das organizações e 85,2% defendem que a tecnologia está a impactar positivamente a forma como as organizações operam. Nos próximos anos, espera-se que a inteligência artificial (AI) seja a tecnologia com maior impacto na gestão organizacional segundo 83% dos inquiridos. E, embora 18,8% não discriminem, espera-se que tanto a inteligência artificial generativa (57,1%), como a preditiva (50,9%) venham a ter um impacto significativo. Pedro Carneiro realça que “tratando-se de temas pouco difundidos no léxico dos portugueses, é natural haver alguma confusão nos conceitos do que é AI generativa e AI preditiva, porém fica claro que a inteligência artificial marcará o futuro da gestão organizacional”.

Há também 63% que acreditam que a Big Data e a análise de dados venha a ser a tecnologia com mais impacto no futuro a curto/médio prazo e 40,7% que apontam a automação. Outras tecnologias, como a Internet of Things (21,5%), a blockchain (14,1%), a realidade aumentada e virtual (9,6%) e o metaverso (8,9%) também são referidas.

No entanto, nem todas as empresas parecem estar preparadas para a mudança. 16,3% dos profissionais indicam que a sua organização tem uma capacidade baixa, ou até muito baixa, de adaptação à mudança e 43% veem a sua organização com uma capacidade moderada. No prisma oposto, 40,7% acreditam que a sua organização tem uma capacidade de adaptação à mudança elevada ou até muito elevada.

O estudo da QSP indica ainda que, atualmente, o foco no cliente e nas necessidades do mercado parece ser a estratégia prioritária da maioria das empresas, no entanto os inquiridos acreditam que, embora isso seja muito importante, o foco deveria estar principalmente no desenvolvimento de habilidades e competências dos colaboradores e também na flexibilidade organizacional e agilidade na tomada de decisões. O investimento em tecnologia e inovação, embora seja indicado por 33,3% dos profissionais como área prioritária atual nas suas empresas, deveria ser prioritária para 46,7%, demonstrando que ainda há um longo caminho a percorrer e que o investimento em tecnologia e inovação ainda não é o suficiente.

Para Pedro Carneiro, “mais uma vez, e ainda que o investimento em tecnologia e inovação seja visto como muito relevante e uma realidade cada vez mais premente para as organizações, os profissionais destacam o desenvolvimento de habilidades e competências dos colaboradores, demonstrando que, hoje, as pessoas continuam a estar no centro das organizações e a preocupação maior do tecido empresarial passa por garantir quadros valiosos e preparados para as mudanças que se adivinham”.

Rethinking Organizations

Os resultados do estudo realizado pela QSP – Marketing Management & Research, realizado junto de mais de 130 profissionais do tecido empresarial, permitiram fazer uma primeira análise sobre a temática do evento, explorando o cenário evolutivo do mundo empresarial e as estratégias que vêm a reformular as organizações como as conhecemos.

A 17ª edição do QSP SUMMIT, que vai decorrer de 02 a 04 de julho de 2024, no Porto – Matosinhos, será o palco para o debate e a partilha de conhecimento. Sob o tema ‘Rethinking Organizations’, mais de três mil e quinhentos participantes terão a oportunidade de ouvir durante os três dias do evento mais de 90 oradores a debater sobre as tendências da dinâmica organizacional e como as empresas estão a adaptar-se para enfrentar os desafios do mundo atual.

Mais informações podem ser consultadas no website oficial do evento http://www.qspsummit.pt/.

 

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Associações de Portugal e Espanha pedem maior reconhecimento do setor da distribuição na Europa

APED, ASEDAS e ANGED lançaram um manifesto com as prioridades do setor da distribuição que devem ser tidas em conta pelos decisores políticos na próxima legislatura europeia.

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A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), a Asociación Española de Distribuidores, Autoservicios y Supermercados (ASEDAS) e a Asociación Nacional de Grandes Empresas de Distribución (ANGED) lançaram um manifesto com as prioridades do setor da distribuição que devem ser tidas em conta pelos decisores políticos na próxima legislatura europeia.

A poucos dias das eleições para o Parlamento Europeu, que se realizam a 9 de junho, as associações signatárias apelam a um maior diálogo dos atores políticos europeus com este setor, que “está no centro da economia europeia e do bem-estar dos cidadãos deste território”, sendo um dos 14 ecossistemas estratégicos definidos pela Comissão Europeia na sua proposta de reforma da política industrial europeia.

“É o elo de ligação entre fabricantes e 450 milhões de consumidores, o maior empregador do setor privado na Europa – 26 milhões de pessoas -, gera 10% do PIB da União Europeia, com mais de 99% das cinco milhões de empresas retalhistas e grossistas na Europa a serem Pequenas e Médias Empresas (PME)”, destacam.

O aumento dos preços da energia e dos combustíveis, constrangimentos no transporte internacional, impactos decorrentes de conflitos armados, escassez de matérias-primas e inflação são os principais desafios apontados ao setor pelas associações signatárias do manifesto.

A estes, acrescentam “um verdadeiro ‘tsunami’ regulatório, com mais de 3.000 normas regulamentares em constante evolução e alteração, que aumentou consideravelmente os custos de funcionamento das empresas”.

A partir deste cenário, APED, ASEDAS e ANGED apontam a necessidade de serem criadas novas soluções e maior flexibilidade na regulamentação laboral para responder às novas necessidades do mundo do trabalho e aos novos estilos de vida e necessidades dos consumidores.

Defendem ainda uma regulamentação que garanta segurança jurídica e um ambiente empresarial estável, que assegure condições de concorrência e acesso a um mercado que permita o desenvolvimento dos seus modelos de negócio.

E apelam a que o quadro regulamentar garanta a segurança alimentar em todas as circunstâncias, relações comerciais estáveis na cadeia, utilização de tecnologias que reforcem a segurança dos estabelecimentos comerciais e deem uma garantia da qualidade dos produtos e a rotulagem adequada, aliada ao combate ao desperdício alimentar.

“Perante um mercado cada vez mais globalizado e que permite que comerciantes de países terceiros obtenham uma vantagem competitiva sobre empresas da União Europeia, os signatários defendem a necessidade de estabelecer condições de concorrência equitativas entre as empresas europeias e os operadores internacionais, bem como garantir um level playing field, com as mesmas regras para todos os operadores, independentemente de operarem em ambiente físicos ou digitais”, alertam ainda.

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