Carla Esteves, diretora da Unimark
Distribuição

“Prevemos um crescimento de 3 a 5% para a rede Aqui é Fresco em 2023”

Entre janeiro e novembro de 2022, o volume de negócios da rede Aqui é Fresco (AeF) cresceu 7%, em termos homólogos. A cadeia de super e minimercados de proximidade fechou 2022 com uma rede de 690 lojas e tem planos para abrir 40 lojas neste ano que agora começou, avança Carla Esteves, diretora executiva da Unimark, em entrevista ao Hipersuper

Rita Gonçalves
Carla Esteves, diretora da Unimark
Distribuição

“Prevemos um crescimento de 3 a 5% para a rede Aqui é Fresco em 2023”

Entre janeiro e novembro de 2022, o volume de negócios da rede Aqui é Fresco (AeF) cresceu 7%, em termos homólogos. A cadeia de super e minimercados de proximidade fechou 2022 com uma rede de 690 lojas e tem planos para abrir 40 lojas neste ano que agora começou, avança Carla Esteves, diretora executiva da Unimark, em entrevista ao Hipersuper

Rita Gonçalves
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Entre janeiro e novembro de 2022, o volume de negócios da rede Aqui é Fresco (AeF) cresceu 7%, em termos homólogos. A cadeia de super e minimercados de proximidade fechou 2022 com uma rede de 690 lojas e tem planos para abrir 40 lojas neste ano que agora começou, avança Carla Esteves, diretora executiva da Unimark, em entrevista ao Hipersuper

Como avalia o impacto do atual contexto económico no consumo dos portugueses?

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No arranque de ano, o impacto é certamente negativo. A inflação cresceu bastante e não era expectável que houvesse uma subida tão grande em 2022, o que impacta sempre o consumo dos portugueses. Com o aumento do preço do cabaz de compra, da energia, e os salários não aumentando na mesma proporção, automaticamente vamos ter uma retração ano consumo.

Sentiram uma retração do consumo ainda no ano passado?

Não, vamos acabar a crescer e até mais do que estava expectado em termos de objetivos. No entanto, sabemos que, mesmo aumentando o preço do cabaz, a nossa faturação nunca vai cair porque os produtos estão mais caros e uma coisa automaticamente compensa a outra.

Para as famílias, as coisas não vão ser fáceis porque há aqui vários fatores que impactam o custo mensal de uma família. As taxas de juro, as prestações ao banco, as energias, o cabaz de compras nos supermercados. E não se prevê nesta fase uma melhoria ou um abrandamento porque os preços das tabelas dos fornecedores continuam a aumentar. Em fevereiro, temos uma quantidade de fornecedores que irão aumentar os preços de tabela, embora saibamos que a nível mundial os custos das matérias-primas já começaram a baixar. Só que estamos a falar por vezes de uma décalage de seis meses, o que torna tudo mais complexo.

Acredita que o país conseguirá controlar a subida dos preços em seis meses?

Sim, acho que vamos conseguir controlar. Neste momento, a inflação já atingiu o pico e, à partida, a tendência será para diminuir, principalmente a partir do segundo semestre.

E pensa que os preços vão ajustar para os valores anteriores à escalada da inflação?

Não, penso que os preços irão baixar um pouco, mas não para aquilo que eram os preços no final de 2021.

Porquê?

Porque esta conjuntura representou uma oportunidade para todos os players e fornecedores aumentarem a sua rentabilidade. Aumentou o preço das matérias-primas, os preços de tabela e, agora, mesmo com o retrocesso do preço das matérias-primas, muitos fornecedores não vão conseguir baixar para os níveis de preços de 2021.

A perda de rendimento das famílias traduz-se regra geral em alterações no perfil de consumo.

A tendência é clara. Segundo dados da Nielsen, está a haver um crescimento muito grande das marcas próprias junto das famílias portuguesas. Claro que, hoje, a marca de fornecedor já não tem aquela diferença de preço tão grande para a marca própria. No entanto, é lógico que as pessoas irão optar pelo preço mais barato porque têm de consumir e o orçamento é mais curto.

Uma das coisas que queremos fazer internamente é melhorar a nossa marca própria e aumentar o sortido.

Carla Esteves_Aef2Por outro lado, e agora numa perspetiva mais positiva, quais considera serem as oportunidades de crescimento para uma rede de proximidade, neste contexto, como a AeF?

Mesmo havendo estas contingências e toda a incerteza em relação ao futuro, porque há muitos indicadores que não controlamos, estamos muito otimistas. Achamos que 2023 irá ser mais um grande ano. Nestas alturas de incerteza ou crise, como lhe quisermos chamar, há sempre as grandes oportunidades, temos é de estar muito atentos e reagir muito rapidamente às novas tendências. Tenho falado muito desta questão com os nossos associados para tentarmos ao máximo, perante uma nova tendência, conseguir acompanhar e responder com brevidade. Conseguirmos ser os primeiros a reagir dá-nos uma vantagem competitiva. Há sempre muitas oportunidades e irão surgir certamente muitas mais ao longo do ano que agora não estou a conseguir prever.

No início da pandemia de Covid-19 estávamos todos muito preocupados e a questionar “e agora, o consumo?” e o consumo até aumentou. E representou uma oportunidade clara de visibilidade e notoriedade para o comércio tradicional e de proximidade. Reagimos logo a tudo o que era proposto, ajudámos as famílias localmente, porque havia aquelas cercas sanitárias locais e as lojas começaram a fazer, nessas zonas, entregas ao domicílio. Ficámos com muito mais notoriedade do que tínhamos antes do Covid. Há sempre oportunidades, temos previsto continuar a crescer junto dos fornecedores e junto das nossas lojas e vamos garantidamente ao longo do ano criar ferramentas para continuar a crescer.

Quais as apostas da rede AeF para crescer em 2023?

Queremos investir em comunicação e nos temas ligados `
à sustentabilidade. Outro fator importante é a parte da digitalização. A pandemia veio também de certa forma alertar-nos e criar uma oportunidade para melhorarmos o site. Fizemos um site completamente novo, muito mais focado no consumidor, muito mais ágil de funcionar e muito mais comunicativo. Hoje, as pessoas que entram no site do AeF encontram uma ferramenta muito mais dinâmica e interativa. Em 2023, queremos comunicar mais. Arrancámos o ano com o nosso aniversário, vamos oferecer 1.800 carrinhos de compras no conjunto das nossas lojas.

Assinalam este mês 12 anos de vida.

Sim. O primeiro folheto vigora entre 18 de janeiro e 26 de fevereiro. Vamos estar seis semanas em festa e oferecer 1.800 carrinhos de compras. Exatamente para ajudar a combater a retração ao consumo. Sabemos que as famílias estão mais condicionadas por causa do aumento do custo de vida e queremos ajudá-las. Este é o grande propósito deste aniversário.

As grandes oportunidades de crescimento para a marca são o digital, a marca própria e a sustentabilidade. É isso?

E há uma quarta: a competitividade. Comecemos por este último. Aquilo que queremos fazer é estar cada vez mais perto dos nossos fornecedores, as parcerias existem, mas a ideia passa por consolidar cada vez mais, reforçar o posicionamento que somos cada vez mais um parceiro alternativo em relação à concorrência, devido à concentração no retalho alimentar. E a rede AeF está aqui para conseguir ser a alternativa.

Como funciona a negociação dos produtos e dos preços para as lojas?

Os nossos fornecedores são os players da indústria. A central de compras faz contratos anuais com os fornecedores e, depois, faz a comercialização e a negociação dos produtos que vão para folheto, que tem uma edição quinzenal. A negociação é contínua, temos muitas negociações ao longo do ano, porque fazemos, além de folhetos, monofolhas, monofolhas de fornecedor, monofolhas com ofertas ao consumidor final, e temos ainda convenção AeF.

Temos vários negócios, que fazemos mensalmente e ao longo do ano, para aumentar a competitividade das nossas lojas. O que conseguimos comprar hoje em algumas insígnias mais organizadas, acabamos também por conseguir comprar na proximidade pela organização que a central tem.

A central de compras é a Unimark?

Sim, a Unimark e a sociedade AeF. Porque temos a parte da cooperativa Unimark que agrega todos os sócios do setor grossista e a sociedade AeF que, no fundo, são alguns desses sócios que implementaram a sociedade AeF para promoverem a rede de lojas. As lojas são fornecidas pelos cash & carrys da Unimark.

Resumindo, negoceiam com os fornecedores da indústria para abastecer os cash&carrys que, por sua vez, fornecem as lojas AeF?

Sim, em condições mais competitivas. Ou seja, quando negoceio para uma determinada ação a nível do AeF o fornecedor já sabe que, para aquela campanha, durante aquele período, vai dar uma condição promocional superior à que daria se o produto não fosse para folheto. É esta competitividade que queremos continuar a acrescentar, aumentando o valor das propostas e tornando as lojas cada vez mais competitivas. Isto é fundamental para fazer face àquilo que se passa em Portugal, um mercado muito competitivo e volátil e constituído por grandes players que conseguem fazer comunicações massivas que estas estruturas mais pequenas não conseguem.

O segundo pilar de crescimento é a digitalização e passa por acrescentar valor àquilo que comunicamos, comunicar cada vez mais para o mercado.

Carla Esteves_AeF1Comunicar mais utilizando as ferramentas digitais?

Sim, comunicar cada vez no digital para o consumidor, fazendo campanhas, passatempos, giveaways, às vezes até com o patrocínio de alguns fornecedores, exatamente para chegar mais perto dos lares.

Não nos podemos esquecer a rede é AeF mas cada loja tem o seu nome para manter a sua identidade. Não deixámos cair a personalização da loja. Se é conhecido pelo minimercado António, assim continua a ser embora seja uma loja AeF. Por vezes, tornar a notoriedade mais visível não é tão fácil em determinadas zonas geográficas porque as pessoas conhecem o supermercado pelo nome do dono, por exemplo.

Ou seja, têm lojas com a vossa imagem e outras não?

Sim, mas mesmo as lojas que não têm a imagem AeF têm um reclame luminoso com o nome do estabelecimento e o símbolo da nossa insígnia. Estão todas identificadas como fazendo parte da rede, mas algumas mantém o nome original que se sobrepõe ao AeF.

Queremos ser também mais ativos nas redes sociais, nomeadamente no Linkedin, porque aqui já vamos comunicar para o fornecedor, a indústria e os retalhistas. Aqui o target são os nossos fornecedores de indústria e os retalhistas que possam querer aderir à rede.

Na comunicação para o consumidor, o folheto promocional é a principal ferramenta?

É muito importante. Estamos neste momento a editar quinzenalmente 250 mil folhetos, em papel. É uma ferramenta muito importante especialmente nas zonas geográficas onde operamos, que abrange muito o interior do país, com populações mais envelhecidas onde o papel é ainda muito eficaz para a promoção, captação do consumidor e fidelização do consumidor à loja.

E na área da sustentabilidade, quais os planos?

Passam por pensar todas as nossas ações numa ótica sustentável. Na nossa última convenção, a grande mensagem foi exatamente a de que todos temos de ser sustentáveis, desde a fábrica, até à entrega e venda do produto. Usamos muitos folhetos, mas tentamos usar papel reciclado. E, por outro lado, minimizar internamente o consumo de papel. Reduzimos, por exemplo, brutalmente a impressão do papel no escritório.

Qual a estratégia para reformular a marca própria UP?

A Unimark ficou recentemente com a gestão integral da marca própria. Não éramos nós que fazíamos a gestão da marca própria. Contratámos em fevereiro de 2020 um colaborador e, neste momento, asseguramos a gestão da UP.

Estamos, atualmente, a avaliar o cardex da marca com o objetivo de aumentar o sortido. No final do ano passado, introduzimos alguns produtos para o canal horeca, sentimos essa necessidade em função da retoma pós-covid dos setores de restauração e hotelaria. Embora o nosso core business seja o retalho, temos de perceber que temos uma oportunidade de crescimento no horeca. Estamos a fazer então um estudo do que é o sortido atual para retalho e para horeca para perceber o que podemos fazer para crescer em ambos os canais.

É lógico que agregando sempre qualidade. Queremos manter ou aumentar a qualidade dos produtos UP. Para conseguir que, embora em termos de preço seja inferior, não haja uma diferença de qualidade em relação a um produto de marca. Quando negociamos um produto de marca UP queremos qualidade, competitividade e abrangência das novas tendências.

Têm vários fornecedores para a marca própria?

Sim, temos 64 fornecedores. Se conseguirmos que esses 64 continuem a ser nossos fornecedores agregando as novas tendências, excelente, se não, temos de ir à procura no mercado de outros fornecedores para aumentar o leque de produtos de marca própria.

Quantos são portugueses?

A grande parte são portugueses, mas também temos estrangeiros porque muitas vezes, pela escala, temos de fazer fora de Portugal. No entanto, queremos trabalhar cada vez mais com o mercado português.

Carla Esteves_AeFQuantos cash&carrys têm a abastecer as lojas?

Temos dois retalhistas na Unimark – as cadeias Agriloja e Algartalhos – e 17 associados grossistas com um total de 40 cash&carrys.

Terminaram 2020 com uma rede de 710 super e minimercados. Como é que fechou 2022?

Fechámos um pouco abaixo. Há um fator que muitas vezes é negativo para o canal de proximidade que é a idade dos retalhistas. Muitas vezes têm uma idade mais avançada e depois não conseguem passar o negócio nem para filhos nem para netos e acabam por fechar. E tivemos alguns fechos em 2022.

Tivemos também 43 novas aberturas, 10 foram lojas que abriram de raiz os restantes foram independentes ou supermercados que transitaram de insígnia para o AeF. Mas, com os fechos, terminámos o ano com 690 lojas.

Na expansão, prevalece a transição de supermercados que já existem para a rede AeF ou a abertura de lojas de raiz?

Normalmente, são supermercados independentes ou lojas já abertas que passam para a nossa insígnia. Não temos assim tantas lojas de raiz até porque no nosso canal não tem a quantidade de aberturas que há na distribuição moderna.

Que serviços prestam aos novos assinantes?

Quando um empresário manifesta intenção de fazer parte da nossa rede, ajudamos em tudo. Temos diversos parceiros na ótica de serviços, como estanteria, armários de frio, HCCP, para ajudar na abertura de novas lojas.

Mas a maior parte são reconversões ou independentes que passam para a rede. Porque, repare, um cliente que não tem uma ferramenta de comunicação para o exterior acaba por não conseguir chegar a mais consumidores e o folheto é ainda uma ferramenta muito importante porque chega a vários lares e a alguns lares que ainda não iam à loja. É importante para a captação de novos consumidores e para a fidelização. E uma loja independente dificilmente consegue fazer o trabalho que aqui fazemos centralmente ou que as outras insígnias em Portugal também fazem, têm de se agregar a alguém.

Quais são as perspetivas de crescimento para a rede AeF neste ano que agora começou?

O nosso objetivo é chegar ao final do ano com mais 40 lojas, um misto de novas aberturas, conversão de outras insígnias e até de independentes para a nossa rede.

A convenção AeF, onde juntam fornecedores e retalhistas, é o palco privilegiado para os negócios?

Temos cerca de 80 fornecedores participantes com stand que fazem uma grelha promocional mais atrativa só para aqueles dois dias e colocamos pomos os nossos retalhistas a falar diretamente com os fornecedores. E isto tem uma vantagem grande porque o fornecedor não consegue ir a todas as lojas, só aqueles que têm uma malha fina é que conseguem fazer a distribuição direta às lojas, de resto é tudo feito por nós.

Neste palco, os nossos fornecedores mostram o que vão ser as inovações do ano. Muitas vezes, surgem novas oportunidades de negócio e ideias para novos produtos nas conversas entre os fornecedores e os retalhistas.

Têm vindo a aumentar consecutivamente o volume de negócios feito na convenção?

Sim, na última edição conseguimos um volume de negócios de 4,7 milhões, na edição anterior tínhamos feito 3,8 milhões de euros. Este ano, pretendemos, pelo menos igualar, porque já chegamos a um patamar onde não é fácil continuar a crescer. Estamos quase nos cinco milhões de euros e estamos a falar de um dia e meio de faturação. Os clientes chegam à convenção para almoçar, abrimos a exposição, a nível de stands, às 14h30 e fechamos às 19h30. Segue-se o jantar de gala. No dia seguinte, as portas estão abertas das 9h30 às 17h. Estamos a falar de uma janela horária de negociação pequena e conseguir ultrapassar os cinco milhões de euros não vai ser fácil.

Segundo os últimos dados aos quais tivemos acesso, o volume de negócios da rede AeF foi 437 milhões de euros em 2020, um crescimento homólogo de 12%.

O volume de negócios é calculado através das compras do AeF aos fornecedores, porque não conseguimos analisar, a nível de loja, a faturação. Não temos ligação informática com os donos das lojas.

O volume de negócios em 2020 foi muito exponenciado pela questão do Covid. Conseguimos estar muito atentos às alterações exigidas pelo Governo, as nossas lojas também se reinventaram, adaptaram-se às novas tendências e, isso, favoreceu-nos muito a nível de faturação. Depois, no ano seguinte, o objetivo passou por consolidar a fidelização, ou seja, reter os novos consumidores que vieram para as nossas lojas.

Como correu em 2022?

Ainda não temos os números fechados, só teremos em meados de fevereiro. Ao fecho de novembro, o volume de negócios cresceu 7%.

Como prevê que evolua em 2023?Carla Esteves_diretora da Unimark

Esta escalada de crescimento que o AeF tem tido desde 2012, não vai ser contínua, há sempre um teto. Crescemos em 2020 a dois dígitos, versus o ano de 2019, sabemos que estes crescimentos não vão ser possíveis nos próximos anos, mas queremos continuar a crescer. Prevemos crescer entre 3 a 5% em 2023.

Em termos de rede, em que geografias estão já muito bem posicionados e que zonas pensa fazer sentido trabalhar para crescer?

Pela posição geográfica dos nossos cash & carry, temos muita força a norte do Mondego. Temos uma penetração de cerca de 70% no norte de Portugal. Queremos crescer mais na área da Grande Lisboa e no interior de Portugal.

Sabemos de antemão que no Alentejo dificilmente vamos conseguir crescer porque não temos cash&carry agregado. Temos de ter sempre uma plataforma de cash&carry da Unimark para conseguir abastecer as lojas à volta. E dificilmente vamos ter um no Alentejo porque há pouca concorrência. Já reunimos com alguns players mas são associados de outras centrais. E independentes praticamente não existem, portanto dificilmente vamos crescer nesta área geográfica.

Gostaríamos de cobrir geograficamente todos os distritos, faltam-nos a cobertura de dois distritos grandes. Mas não é uma tarefa fácil.

Lançaram o cartão de fidelização em setembro de 2021. Que balanço faz?

Começámos a trabalhar o cartão de fidelização em dezembro de 2019 e, em março de 2020, fomos confinados por causa da pandemia. Havia muitas tarefas que tinham de acontecer nas próprias lojas e que tivemos de abrandar e pôr em stand by. O resultado é que ainda não temos o cartão no estado que gostaríamos, mas em 2023 vamos ter um foco grande no cartão. Vamos ter mais fornecedores a entrar, ações diferenciadoras direcionadas para quem tem cartão e vamos comunicá-lo de forma a torná-lo mais apetecível.

 

 

*Entrevista originalmente publicada na edição  409 do Hipersuper

Sobre o autorRita Gonçalves

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Monchique Can: uma nova experiência de hidratação em garrafa de alumínio

Num mundo onde a sustentabilidade é absolutamente incontornável, a Água Monchique continua o seu percurso de sucesso rumo à redução efetiva do seu impacto ambiental com o lançamento da Monchique Can, a primeira garrafa de água portuguesa produzida em alumínio.

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Esta inovadora solução, livre de BPA (Bisfenol A), à semelhança de todas as demais embalagens da Água Monchique, é infinitamente reciclável e foi desenvolvida para que existam cada vez mais soluções ambientalmente responsáveis.

Fabricada em alumínio, a Monchique Can alia inovação e praticidade a um design elegante e moderno, contribuindo para a promoção de hábitos amigos do ambiente. “A nova embalagem espelha o nosso compromisso contínuo com a sustentabilidade e a inovação. Queremos oferecer aos nossos consumidores uma opção que alia conveniência, estilo e um impacto ambiental reduzido”, refere Vítor Hugo Gonçalves, CEO da Água Monchique.

Sustentabilidade e Durabilidade

A nova Monchique Can não é apenas uma garrafa, é uma afirmação de inovação, estilo e sustentabilidade. Fabricada em alumínio, assegura uma vida útil mais longa. Além disso, é o complemento perfeito para o EcoPack Monchique 10L, a embalagem bag-in-box sustentável que facilita o refill e contribui para a redução da pegada ecológica.

A Monchique Can acompanha o ritmo do quotidiano. A leveza e portabilidade fazem dela a companheira ideal para o trabalho, o ginásio ou um passeio ao ar livre.

A Água Monchique selecionou o alumínio como a matéria-prima de eleição para a produção desta inovação, por este ser 100% e infinitamente reciclável, sem perda de propriedades. A sua capacidade térmica é outra grande vantagem, pois permite manter a água fresca por mais tempo, proporcionando uma experiência de hidratação revigorante.

A Monchique Can vem juntar-se a uma longa lista de inovações já disponibilizadas pela Água Monchique ao mercado, e de onde se destaca a Monchique Sport 100% ECO, o EcoPack Monchique e a Monchique Natura. Todas estas soluções refletem um esforço contínuo da marca em reduzir a pegada ecológica.

Design e Estilo Moderno

Além da sua funcionalidade e compromisso ecológico, a Monchique Can destaca-se também pelo design arrojado e distintivo. Disponível em três versões exclusivas, cada uma com um toque artístico, esta embalagem é uma peça única que combina estética e versatilidade. A sua imagem premium confere-lhe sofisticação, permitindo que se destaque em qualquer contexto, seja num evento, numa reunião ou numa simples pausa para hidratação.

Dentro em breve, a Monchique Can estará disponível nos pontos de venda habituais e promete contribuir como uma alternativa na forma como consumimos água, proporcionando uma solução mais ecológica, tornando ainda mais atrativa a experiência de consumo.

Contatos: https://aguamonchique.pt/

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Edição 432: Entrevista LTPlabs + Inovação portuguesa + Arroz + Queijos + Charcutaria + Sagalexpo + Barbot + Empack + Logística

Na edição 432 do Hipersuper, Teresa Bianchi de Aguiar, partner e head of retail da LTPlabs, explica como a inteligência artificial (IA) está a transformar o retalho, desde a melhoria da experiência do consumidor até à otimização das operações logísticas, e antecipa o impacto crescente da IA nos próximos anos.

Em entrevista ao Hipersuper, garante: “A tecnologia não deve ser adotada apenas porque é uma tendência, mas sim para resolver desafios concretos do negócio.”.

A charcutaria é um segmento relevante no retalho alimentar, tanto pelo valor acrescentado dos produtos como pela ligação à tradição e inovação. Fomos conversar com Lia Oliveira, diretora de marketing e comunicação externa da Nobre, Inês Silva, brand manager da Izidoro/Grupo Montalva, Paulo Camoezas, diretor comercial da Salsicharia Limiana e Vanda Serrumbia, diretora comercial da Casa da Prisca, para perceber quais as estratégias diferenciadoras para manter a relevância numa categoria cada vez mais dinâmica e competitiva.

Estivemos no Estúdio Time Out Market, em Lisboa, para conhecer os vencedores do Prémio Sabor do Ano 2025. O setor da Padaria/Pastelaria foi o mais premiado, com 17 produtos reconhecidos, seguido de Frutas & Legumes (15), Talho (12), Charcutaria (10) e Queijos (7). Conheça todos os vencedores nesta edição.

O mercado de bolachas está a atravessar uma fase de transformação, impulsionado por consumidores cada vez mais atentos à composição dos alimentos, à origem dos ingredientes e ao impacto ambiental dos produtos que consomem. As marcas têm vindo a reposicionar-se, reforçando a aposta em inovação, saúde e sustentabilidade, sem comprometer a vertente indulgente que continua a atrair muitos consumidores. João Basto, general manager da Salutem, e Raquel Vieira de Castro, CEO da Vieira, acreditam que as perspetivas são de crescimento, ainda que com desafios.

Ainda na categoria bolachas, a marca Biscoff está a reforçar a sua presença em Portugal. O mote perfeito para uma conversa com José Serras Pereira, Portugal Sales Manager da Lotus Bakeries.

A Puratos Portugal realizou o ‘Customer Experience, Next Level’, que deu a conhecer as tendências e os produtos inovadores no setor da padaria e da pastelaria em 2025. “Customer Experience é um fator cada vez mais determinante para o sucesso das empresas do setor alimentar”, afirmou Ivan Mellado, diretor geral da Puratos Portugal, em declarações antes do evento, que reuniu em Sintra especialistas e profissionais da indústria alimentar.

Também nesta edição, uma conversa com Óscar Barranco, diretor da Empack and Logistics & Automation Porto, que nos revela todas as novidades da 9.ª edição marcada para 9 e 10 de abril, na Exponor.

2025 deverá ser um ano de crescimento sustentado no setor dos queijos. É o que perspectivam os responsáveis de quatro empresas do setor contatados pelo Hipersuper. Os desafios económicos mantêm-se, mas o mercado tem sido resiliente e tem evoluído, o que deverá fazer de 2025 um ano de oportunidades, se for mantida a aposta na inovação, na eficiência produtiva e na proximidade com o consumidor.

A SAGALEXPO regressa à FIL, em Lisboa, de 28 a 30 de abril. Alípio Pereira, diretor comercial da feira, avança ao Hipersuper que a 4ª edição regista um crescimento de 20% no número de expositores, ultrapassando as 380 empresas participantes, e vai atrair mais de 1.100 compradores internacionais de 95 países.

Estivemos em Loures, na inauguração do maior centro logístico do Lidl em Portugal. À margem da inauguração, Pedro Rebocho, administrador de Serviços Centrais Lidl Portugal, falou ao Hipersuper sobre este investimento, o foco para 2025 e o apoio do Lidl Portugal à exportação. Em dez anos, a insígnia ajudou a exportar 192 mil toneladas de frutas e legumes.

A valorização integrada da bolota como matéria-prima nacional para a criação de produtos de valor acrescentado, que sejam alternativas sustentáveis para a indústria alimentar. É o que pretende, e está a fazer, o projeto OakFood. A partir de um fruto que, apesar de abundante em Portugal, está ainda mal valorizado, estão a surgir farinhas, manteigas, bebidas… A ler nesta edição.

“Nos mais de 100 anos de história, de onde passamos de ser um ator local para um player multinacional, procuramos sempre uma abordagem local, pensando global”, sublinha ao Hipersuper, Diogo Barbot, strategy director no Grupo Barbot, que garante: a inovação é uma prática contínua que nos diferencia no mercado”.

Também nesta edição dois especiais sobre arroz e massas e sobre a Páscoa, com lançamentos especiais na categoria de chocolates. E um destaque especial para a inovação portuguesa que cria o primeiro arroz 100% nacional. O Clube de Produtores Continente associou-se à produção do arroz Carolino Caravela, numa parceria com a Lusosem, detentora da patente da semente, e a Novarroz, responsável pela componente industrial e de processamento. A primeira variedade 100% portuguesa foi lançada no início deste ano em exclusivo nas lojas Continente.

O Hipersuper também esteve no Auditório do CCB que recebeu a segunda edição da Conferência Idade Maior, dedicada ao tema ‘O Poder da Economia do Longevidade: Compreensão. Ação!’. Promovida pela consultora Idade Maior, da agência Brandkey, quis refletir sobre a evolução demográfica, a longevidade e o papel, e o potencial, das gerações acima dos 50 anos.

Continente é a insígnia que lança mais folhetos. Intermarché regista maior crescimento e troca de posição com o Lidl. Os dados são da Marktest e revelam que os folhetos continuam a ser um pilar estratégico do retalho alimentar, com um aumento de 3,6% no número de publicações em 2024. O Continente mantém-se como líder no volume total de folhetos, mas o Intermarché (na 4ª posição) foi a insígnia que mais cresceu, registando um forte aumento e ultrapassando o Lidl no ranking. Em 2º e 3º estão E.Leclerc e Pingo Doce, respetivamente.

O imobiliário logístico está a viver um momento de grande dinamismo em Portugal, mas a oferta de espaços ainda não chega para a procura que existe por parte das empresas de logística. As oportunidades e desafios deste mercado foram debatidos no Seminário Imobiliário Logístico, organizado pela Associação Portuguesa de Logística. O Hipersuper não faltou.

Nesta edição a habitual análise da Kantar e os artigos de opinião de Joel Vasconcelos da Lusomorango, de Sara Monte e Freitas da Monte e Freitas | Expense Reduction Analysts de João San-Bento Pontes da Quidgest, de Emanuele Soncin da Checkpoint Systems, de David Lacasa da Lantern, de Ana Rute Silva da agência Evaristo, de Chestar Wisniewski da Sophos, de Filipa Magalhães da Heineken e de Célia Revés da Minsait.

 

Sobre o autorAna Rita Almeida

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O mercado de bolachas está a atravessar uma fase de transformação, impulsionado por consumidores cada vez mais atentos à composição dos alimentos, à origem dos ingredientes e ao impacto ambiental dos produtos que consomem. As marcas têm vindo a reposicionar-se, reforçando a aposta em inovação, saúde e sustentabilidade, sem comprometer a vertente indulgente que continua a atrair muitos consumidores. João Basto, general manager da Salutem, e Raquel Vieira de Castro, CEO da Vieira, acreditam que as perspetivas são de crescimento, ainda que com desafios.

Ainda na categoria bolachas, a marca Biscoff está a reforçar a sua presença em Portugal. O mote perfeito para uma conversa com José Serras Pereira, Portugal Sales Manager da Lotus Bakeries.

A Puratos Portugal realizou o ‘Customer Experience, Next Level’, que deu a conhecer as tendências e os produtos inovadores no setor da padaria e da pastelaria em 2025. “Customer Experience é um fator cada vez mais determinante para o sucesso das empresas do setor alimentar”, afirmou Ivan Mellado, diretor geral da Puratos Portugal, em declarações antes do evento, que reuniu em Sintra especialistas e profissionais da indústria alimentar.

Também nesta edição, uma conversa com Óscar Barranco, diretor da Empack and Logistics & Automation Porto, que nos revela todas as novidades da 9.ª edição marcada para 9 e 10 de abril, na Exponor.

2025 deverá ser um ano de crescimento sustentado no setor dos queijos. É o que perspectivam os responsáveis de quatro empresas do setor contatados pelo Hipersuper. Os desafios económicos mantêm-se, mas o mercado tem sido resiliente e tem evoluído, o que deverá fazer de 2025 um ano de oportunidades, se for mantida a aposta na inovação, na eficiência produtiva e na proximidade com o consumidor.

A SAGALEXPO regressa à FIL, em Lisboa, de 28 a 30 de abril. Alípio Pereira, diretor comercial da feira, avança ao Hipersuper que a 4ª edição regista um crescimento de 20% no número de expositores, ultrapassando as 380 empresas participantes, e vai atrair mais de 1.100 compradores internacionais de 95 países.

Estivemos em Loures, na inauguração do maior centro logístico do Lidl em Portugal. À margem da inauguração, Pedro Rebocho, administrador de Serviços Centrais Lidl Portugal, falou ao Hipersuper sobre este investimento, o foco para 2025 e o apoio do Lidl Portugal à exportação. Em dez anos, a insígnia ajudou a exportar 192 mil toneladas de frutas e legumes.

A valorização integrada da bolota como matéria-prima nacional para a criação de produtos de valor acrescentado, que sejam alternativas sustentáveis para a indústria alimentar. É o que pretende, e está a fazer, o projeto OakFood. A partir de um fruto que, apesar de abundante em Portugal, está ainda mal valorizado, estão a surgir farinhas, manteigas, bebidas… A ler nesta edição.

“Nos mais de 100 anos de história, de onde passamos de ser um ator local para um player multinacional, procuramos sempre uma abordagem local, pensando global”, sublinha ao Hipersuper, Diogo Barbot, strategy director no Grupo Barbot, que garante: a inovação é uma prática contínua que nos diferencia no mercado”.

Também nesta edição dois especiais sobre arroz e massas e sobre a Páscoa, com lançamentos especiais na categoria de chocolates. E um destaque especial para a inovação portuguesa que cria o primeiro arroz 100% nacional. O Clube de Produtores Continente associou-se à produção do arroz Carolino Caravela, numa parceria com a Lusosem, detentora da patente da semente, e a Novarroz, responsável pela componente industrial e de processamento. A primeira variedade 100% portuguesa foi lançada no início deste ano em exclusivo nas lojas Continente.

O Hipersuper também esteve no Auditório do CCB que recebeu a segunda edição da Conferência Idade Maior, dedicada ao tema ‘O Poder da Economia do Longevidade: Compreensão. Ação!’. Promovida pela consultora Idade Maior, da agência Brandkey, quis refletir sobre a evolução demográfica, a longevidade e o papel, e o potencial, das gerações acima dos 50 anos.

Continente é a insígnia que lança mais folhetos. Intermarché regista maior crescimento e troca de posição com o Lidl. Os dados são da Marktest e revelam que os folhetos continuam a ser um pilar estratégico do retalho alimentar, com um aumento de 3,6% no número de publicações em 2024. O Continente mantém-se como líder no volume total de folhetos, mas o Intermarché (na 4ª posição) foi a insígnia que mais cresceu, registando um forte aumento e ultrapassando o Lidl no ranking. Em 2º e 3º estão E.Leclerc e Pingo Doce, respetivamente.

O imobiliário logístico está a viver um momento de grande dinamismo em Portugal, mas a oferta de espaços ainda não chega para a procura que existe por parte das empresas de logística. As oportunidades e desafios deste mercado foram debatidos no Seminário Imobiliário Logístico, organizado pela Associação Portuguesa de Logística. O Hipersuper não faltou.

Nesta edição a habitual análise da Kantar e os artigos de opinião de Joel Vasconcelos da Lusomorango, de Sara Monte e Freitas da Monte e Freitas | Expense Reduction Analysts de João San-Bento Pontes da Quidgest, de Emanuele Soncin da Checkpoint Systems, de David Lacasa da Lantern, de Ana Rute Silva da agência Evaristo, de Chestar Wisniewski da Sophos, de Filipa Magalhães da Heineken e de Célia Revés da Minsait.

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Sobre o autorHipersuper

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431: Nova imagem com o mesmo compromisso

A edição de fevereiro do Hipersuper já está disponível em formato digital. Com uma nova imagem mas o compromisso de sempre: informação rigorosa e notícias que fazem a diferença.

Estes são alguns destaques do número 431 do Hipersuper que tem uma nova imagem. O compromisso é, no entanto, o mesmo: ser uma fonte de informação de referência, acompanhando as mudanças e trazendo-lhe as notícias que fazem a diferença.

“A ausência de decisões atrasa o desenvolvimento económico do país”
Joel Vasconcelos, diretor-geral da Lusomorango – Organização de Produtores de Frutos Secos, sublinha em entrevista ao Hipersuper que é preciso investir em infraestruturas para garantir a sustentabilidade e a competitividade do setor: “Por cada dia que passa, sem as obras que são necessárias, o país está a perder milhões de euros”.

“Esta é uma empresa que anda sempre à procura de ultrapassar os limites”
100% portuguesa, a petMaxi dá cartas a nível nacional e internacional, na produção de rações para animais de companhia. Fomos conversar com Luís Guilherme, administrador da petMaxi, empresa reconhecida pela inovação, de que é exemplo o uso pioneiro de ovo fresco.

Café: preço não afeta o aumento de consumidores
O café deverá ser um dos produtos com maior aumento de preços, depois de ter registado uma redução na produção. Em 2025, a tendência é de subida de preço mas este cenário não impede as empresas de antecipar tendências.

Mais de 5,5 milhões de portugueses compram online
O crescimento sustentado do e-commerce reflete uma evolução natural dos hábitos de compra. Fernando Félix, CEO da Webcomum, comenta os dados do último estudo da Marktest sobre e-commerce.

Em crescimento, setor da panificação aposta em inovação e formatos sustentáveis
Fomos ouvir Alejandro Lacorte, diretor geral do Grupo Bimbo Portugal, Sofia Miguel, diretora de marketing e comunicação do Grupo Celeste, Deborah Barbosa, CEO da Panificadora Costa e Ferreira, Ivan Mellado, general manager da Puratos e Tiago Lameiro, diretor de marketing e vendas da Rialto, que partilham a sua visão sobre a evolução do mercado e as tendências que vão marcar 2025.

GS1 debateu o impacto da sustentabilidade nas empresas e a aplicação do DRES
Esta nova diretiva foi um dos temas centrais do Congresso internacional de Sustentabilidade da GS1 Portugal. O Hipersuper esteve a acompanhar os trabalhos e falou com o diretor-executivo João de Castro Guimarães.

Na Cas’Amaro o vinho caminha a par com o enoturismo
Vinhos Verdes, Douro, Dão, Lisboa e Alentejo são as regiões onde tem produção vínica mas na base deste projeto está o investimento em enoturismo. Fomos conhecer este projeto que quer continuar a crescer.

Takeaway ganha espaço nas lojas
O segmento de takeaway tem registado um crescimento expressivo. Auchan, Pingo Doce e Continente reforçam as suas apostas, diferenciando-se através da inovação, da produção própria e do compromisso com a sustentabilidade.

“Ser líder implica inovar não só em produtos, mas também na forma como nos ligamos ao consumidor”
Mimo nunca é demais. Em entrevista ao Hipersuper, Beatriz Andrade Ferreira, gestora da Mimosa, explica como a marca quer sensibilizar pais, educadores e a sociedade em geral para a importância do mimo.

“Na nossa quinta apenas praticamos o Modo de Produção Biológica”
Fomos conversar com Paulo Mota, responsável pela Quinta da Caramuja.

Sara Monte e Freitas, Gisela Pires, Cristina Marinhas, Gonçalo Santos Andrade, Ricardo Reis, Chester Wisniewski, David Lacasa assinam os artigos de opinião. Nesta edição ainda a habitual análise da Kantar.

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Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

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Edição 431: Entrevista Lusomorango + Entrevista petMaxi + E-commerce + Mimosa + Café + Panificação + GS1 + Takeaway

A edição de fevereiro do Hipersuper chega com uma nova imagem mas o compromisso de sempre: informação rigorosa e notícias que fazem a diferença.

Estes são alguns destaques do número 431 do Hipersuper que tem uma nova imagem. O compromisso é, no entanto, o mesmo: ser uma fonte de informação de referência, acompanhando as mudanças e trazendo-lhe as notícias que fazem a diferença.

“A ausência de decisões atrasa o desenvolvimento económico do país”
Joel Vasconcelos, diretor-geral da Lusomorango – Organização de Produtores de Frutos Secos, sublinha em entrevista ao Hipersuper que é preciso investir em infraestruturas para garantir a sustentabilidade e a competitividade do setor: “Por cada dia que passa, sem as obras que são necessárias, o país está a perder milhões de euros”.

“Esta é uma empresa que anda sempre à procura de ultrapassar os limites”
100% portuguesa, a petMaxi dá cartas a nível nacional e internacional, na produção de rações para animais de companhia. Fomos conversar com Luís Guilherme, administrador da petMaxi, empresa reconhecida pela inovação, de que é exemplo o uso pioneiro de ovo fresco.

Café: preço não afeta o aumento de consumidores
O café deverá ser um dos produtos com maior aumento de preços, depois de ter registado uma redução na produção. Em 2025, a tendência é de subida de preço mas este cenário não impede as empresas de antecipar tendências.

Mais de 5,5 milhões de portugueses compram online
O crescimento sustentado do e-commerce reflete uma evolução natural dos hábitos de compra. Fernando Félix, CEO da Webcomum, comenta os dados do último estudo da Marktest sobre e-commerce.

Em crescimento, setor da panificação aposta em inovação e formatos sustentáveis
Fomos ouvir Alejandro Lacorte, diretor geral do Grupo Bimbo Portugal, Sofia Miguel, diretora de marketing e comunicação do Grupo Celeste, Deborah Barbosa, CEO da Panificadora Costa e Ferreira, Ivan Mellado, general manager da Puratos e Tiago Lameiro, diretor de marketing e vendas da Rialto, que partilham a sua visão sobre a evolução do mercado e as tendências que vão marcar 2025.

GS1 debateu o impacto da sustentabilidade nas empresas e a aplicação do DRES
Esta nova diretiva foi um dos temas centrais do Congresso internacional de Sustentabilidade da GS1 Portugal. O Hipersuper esteve a acompanhar os trabalhos e falou com o diretor-executivo João de Castro Guimarães.

Na Cas’Amaro o vinho caminha a par com o enoturismo
Vinhos Verdes, Douro, Dão, Lisboa e Alentejo são as regiões onde tem produção vínica mas na base deste projeto está o investimento em enoturismo. Fomos conhecer este projeto que quer continuar a crescer.

Takeaway ganha espaço nas lojas
O segmento de takeaway tem registado um crescimento expressivo. Auchan, Pingo Doce e Continente reforçam as suas apostas, diferenciando-se através da inovação, da produção própria e do compromisso com a sustentabilidade.

“Ser líder implica inovar não só em produtos, mas também na forma como nos ligamos ao consumidor”
Mimo nunca é demais. Em entrevista ao Hipersuper, Beatriz Andrade Ferreira, gestora da Mimosa, explica como a marca quer sensibilizar pais, educadores e a sociedade em geral para a importância do mimo.

“Na nossa quinta apenas praticamos o Modo de Produção Biológica”
Fomos conversar com Paulo Mota, responsável pela Quinta da Caramuja.

Sara Monte e Freitas, Gisela Pires, Cristina Marinhas, Gonçalo Santos Andrade, Ricardo Reis, Chester Wisniewski, David Lacasa assinam os artigos de opinião. Nesta edição ainda a habitual análise da Kantar.

Boa leitura!

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

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Edição 430: Entrevista Central de Frutas do Painho + Aquacultura + Olitrem + IA + Retalho

A primeira edição de 2025 do Hipersuper tem como destaque uma entrevista a Carlos Miguel Henriques, administrador da Central de Frutas do Painho, que celebra 30 anos a levar Pera Rocha e Maçã de Alcobaça aos mercados nacionais e internacionais, com uma política de produção sustentável. “Cerca de 60% da nossa fruta é destinada aos clientes mais exigentes”, garante ao nosso jornal.

Nesta edição, analisamos ainda o crescimento da aquacultura em Portugal, setor que, em 2022, gerou 160 milhões de euros e que aposta em inovação sustentável, como o projeto pioneiro da SEAentia.

Outro destaque vai para o novo investimento da Olitrem, que abrirá dois laboratórios em 2025 para duplicar a velocidade de inovação. Exploramos também como a inteligência artificial está a transformar o setor do retalho e como os consumidores estão a mudar os seus hábitos, focando-se em alimentos frescos e saudáveis.

Estivemos na inauguração da maior loja inteligente do mundo e conversámos com Marlos Silva, responsável de inovação da MC, que afirma que o projeto é “uma etapa histórica na inovação ao serviço do cliente”.

Falamos ainda sobre o papel dos insetos na alimentação do futuro. Este setor está a crescer em Portugal, apontado como uma solução sustentável para os desafios da escassez nutricional e dos desperdícios alimentares. Apesar dos avanços, há ainda obstáculos a superar, como a regulamentação e a investigação.

Nesta edição, dedicamos um especial ao equilíbrio entre os pontos de venda físicos e o online, mostrando como empresas como Intermarché, Worten e Science4you estão a criar estratégias que integram o melhor dos dois mundos. Num mercado cada vez mais digital, os espaços físicos continuam a desempenhar um papel essencial na experiência de compra, agora complementados por soluções tecnológicas que oferecem conveniência e personalização aos consumidores.

Também fomos conversar com Marina Calheiros, gestora coordenadora da Lisbon Food Affair, sobre a terceira edição da feira, que dará especial destaque à produção nacional, às startups e ao mercado espanhol.

Outro tema de relevo é a segurança no retalho. Conversámos com Rui Vasconcelos, da Securitas Portugal, e Sérgio Gonçalves, da Logista, que partilham como o setor está a enfrentar os desafios crescentes, desde os ataques cibernéticos às ameaças físicas, e as soluções para garantir ambientes mais seguros para colaboradores e consumidores.

Destaque também para a 13.ª edição do Pet Festival, o maior evento dedicado aos animais de companhia em Portugal, que se realizará entre 31 de janeiro e 2 de fevereiro. Em entrevista, Bruno Ferreira, gestor do evento, partilha as novidades deste ano e a ambição de continuar a crescer, reforçando a ligação entre famílias e os seus animais de estimação.

Entre outros temas, trazemos ainda tendências do setor agroalimentar para 2025 e algumas estratégias para fortalecer o e-commerce no setor vitivinícola com uma entrevista a Fernando Félix, CEO da Webcomum. Estes são apenas alguns dos destaques desta edição, que inclui ainda entrevistas, reportagens e várias análises e tendências para 2025. Sem esquecer os artigos de opinião que este mês são assinados por Sara Monte e Freitas, Mafalda Franco Frazão, Katya Ivanova Santos, José Simões, Hélder Cunha e Andrew Brandt.

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

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Salários dos trabalhadores do comércio e distribuição alimentar com aumento médio de 5%

O presente acordo entre a Associação dos Distribuidores de Produtos Alimentares (ADIPA) e o Sindicato dos Trabalhadores do Setor de Serviços (SITESE) estabelece um aumento médio de 5% face a 2024.

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A Associação dos Distribuidores de Produtos Alimentares (ADIPA) e o Sindicato dos Trabalhadores do Setor de Serviços (SITESE), chegaram a acordo quanto à revisão da tabela salarial e demais cláusulas de expressão pecuniária dos Contratos Coletivos de Trabalho para os setores do Comércio e Distribuição Alimentar Grossista e Retalhista.

“O aumento agora negociado, à semelhança do que já tinha sido verificado em 2024, contempla um vencimento base de entrada na carreira profissional, superior ao valor estabelecido para o Salário Mínimo Nacional”, aponta a ADIPA, fundada em 1975 e que agrega empresas grossistas e retalhistas do comércio alimentar independente, em comunicado.

O presente acordo estabelece um aumento médio de 5% face a 2024.

“A ADIPA continua empenhada no diálogo social estabelecido com as respetivas organizações sindicais, na procura das melhores soluções que garantam as condições retributivas adequadas aos colaboradores e que não ponham em causa a sustentabilidade das empresas de um setor maioritariamente constituído por micros, pequenas e médias empresas, independentes”, garante.

Recorde-se que as convenções coletivas abrangem cerca de 300 empresas e mais de 12 mil trabalhadores.

Sobre o autorHipersuper

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Edição 429: 35 anos, 35 temas

O inevitável balanço na última edição do ano. E porque festejamos 35 anos, decidimos nesta data escolher 35 temas para celebrar esta data especial. Podiam ser ser muitos mais (a escolha não foi fácil), mas cada página desta retrospectiva reflete tendências, estratégias, inovações. Falamos de sustentabilidade, novas formas de consumo, negócio e de pessoas que, com a sua visão e trabalho, fazem a diferença.

O inevitável balanço na última edição do ano. E porque festejamos 35 anos, decidimos nesta data escolher 35 temas para celebrar esta data especial. Podiam ser ser muitos mais (a escolha não foi fácil), mas cada página desta retrospectiva reflete tendências, estratégias, inovações. Falamos de sustentabilidade, novas formas de consumo, negócio e de pessoas que, com a sua visão e trabalho, fazem a diferença.

Ao longo de 35 anos, o Hipersuper tem sido ‘voz’ de muitos profissionais de setores dinâmicos, desafiadores e em constante transformação. Celebrar esta data simbólica não é apenas uma oportunidade para recordar, mas também para reafirmar o nosso compromisso com os profissionais que todos os dias fazem o seu trabalho e mostram que falamos de setores que dão cartas na economia portuguesa.

2024 ficará marcado como um ano de resiliência. Numa conjuntura global e nacional de desafios económicos, geopolíticos e sociais, as empresas e os seus profissionais demonstraram, mais uma vez, a sua capacidade de adaptação e inovação. Enfrentaram pressões nos custos, mudanças nas preferências dos consumidores e a aceleração da transformação digital. Muitas tiveram que se reinventar.

E porque estamos na última edição do ano, é inevitável o balanço. Decidimos juntar aos 35 anos, 35 temas para celebrar esta data especial e um 2024 desafiante. Sabemos que poderiam ser muitos mais os temas, porque estes setores estão longe de se esgotar, mas cada página desta retrospetiva reflete uma história, uma tendência, um desafio. Falamos de inovação, sustentabilidade, novas formas de consumoestratégias e de pessoas que com visão e trabalho, fazem a diferença.

Com este olhar abrangente sobre o presente e o futuro, queremos continuar a ser, em 2025, a bússola informativa dos nossos leitores. Vamos continuar a chegar a si, em papel e no digital, com o mesmo rigor e proximidade que nos tornaram uma referência.

Falamos de setores onde a mudança é a única constante, mas há valores que não mudam: a confiança, a resiliência e a vontade de fazer mais e melhor. São esses os princípios que partilhamos com os nossos leitores e que nos guiam há 35 anos.

Obrigada aos nossos leitores, assinantes e clientes que nos acompanham e nos acrescentam valor. Em 2025, continuaremos aqui, ao seu lado, com o mesmo rigor e compromisso. Porque só assim faz sentido.

Bom natal e um 2025 com saúde e muitos negócios.

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

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Edição 428: Entrevista Manuel Tarré + Água Monchique + José Maria da Fonseca + Pingo Doce + Zippy + Natal

A penúltima edição de 2024 do Hipersuper tem como destaque uma entrevista com Manuel Tarré, presidente da Associação Nacional de Comerciantes e Industriais de Produtos Alimentares, que defende a uniformidade da taxa de IVA para os produtos alimentares, pede que seja concretizada a prometida descida do IRC às empresas e alerta para a classificação das pequenas e médias empresas, inalterada desde 2005. “Ficaria muito satisfeito se conseguíssemos reduzir o IVA”, afirma.

Hipersuper

“Ficaria muito satisfeito se conseguíssemos reduzir o IVA”, afirma Manuel Tarré na entrevista.

“Com a cultura de empresa que temos, não conseguimos ficar parados”, afirma o CEO da Sociedade da Água de Monchique, em entrevista ao Hipersuper. Vítor Hugo Gonçalves fala do presente e do futuro de uma empresa fundada há 32 anos e que tem agitado o mercado das águas, fruto de um constante investimento em inovação e em soluções sustentáveis, sempre com foco no consumidor. Uma entrevista que vale a pena ler.

Também fomos conversar com António Maria e Francisco Soares Franco, co-CEO’s da José Maria da Fonseca, uma empresa que faz 190 anos e que tem marcado a fileira dos vinhos. Fazem parte da sétima geração à frente da gestão da empresa, e não esquecem a responsabilidade e o contínuo compromisso para com a vinha, as marcas, os colaboradores e os clientes, e as gerações vindouras.

Este mês, fomos visitar o Laboratório de Biologia Molecular do Pingo Doce que certifica o que chega à mesa do consumidor. É aqui que o ADN dos ingredientes dos produtos marca própria do universo Jerónimo Martins é posto à prova e confirmado. Inaugurado em 2021, é o único em Portugal detido por uma empresa do retalho alimentar.

Também em entrevista ao nosso jornal, Pedro Lira, head of e-commerce, IT & transformation da Zippy, destaca os avanços tecnológicos e estratégicos por detrás do novo site da marca, concebido para integrar de forma eficaz os canais físicos e digitais. E as novidades não se ficam por aqui: “para início de 2025 queremos lançar a App da Zippy”, afirma.

E porque a época natalícia está aí e o bacalhau é rei na mesa de Natal, fomos perceber quais as tendências que moldam o consumo de bacalhau e como é que as marcas se preparam para responder à crescente procura nesta época festiva. Fomos também saber como as empresas do setor da panificação estão a intensificar as suas estratégias para destacar produtos e conquistar consumidores.

setor do retalho em Portugal atravessa uma fase de forte dinamismo e reinvenção, marcada pela consolidação de formatos tradicionais e pela ascensão de novos conceitos. O momento para ouvir,  João Esteves, partner e líder do departamento de retalho da Cushman & Wakefield, que analisa as principais tendências do mercado e antecipa os desafios e oportunidades que moldarão o futuro do setor.

Fomos conhecer a Pobeira, uma cerveja com alma do Norte e um objetivo de internacionalização. O nome não deixa dúvidas: ser uma homenagem às raízes Poveiras dos seus criadores e ao sotaque típico nortenho. Mas em pouco mais de um ano no mercado, Edgar Gonçalves e Artur Giesteira levaram a sua cerveja artesanal para lá da Póvoa de Varzim e implantaram-na no Norte. A Pobeira deu-se a conhecer em eventos pelo país, conquistou prémios e iniciou a exportação e uma estratégia de consolidação no mercado nacional. Vale a pena conhecer a história.

Também nesta edição, analisamos os dados da Associação Industrial e Comercial do Café (AICC) e da European Coffee Federation que avançam que 80% dos portugueses consomem café diariamente. Este é um setor que está em crescimento desde 2021, depois da contração verificada em 2020, devido à pandemia. Ouvimos responsáveis de três empresas sobre 2024, mas também sobre um dos próximos desafios do setor: o Regulamento Anti Desflorestação da União Europeia (EUDR).

Mudar para embalagens reutilizáveis está a impor exigências a produtores, distribuidores, retalhistas e consumidores. “Mas vai trazer inúmeras vantagens ambientais, sociais e, se os verdadeiros impactos de cada operação e produto fossem justamente contabilizados, também vantagens económicas”, defende a Agência Portuguesa do Ambiente. Tanto no setor do papel, como do vidro e do plástico, as empresas estão a usar a inovação tecnológica para reduzir o impacto das embalagens de uso único. São disso exemplo os players que falaram com o Hipersuper para o Especial Embalagens, que faz parte desta edição.

Ainda neste número, e porque Portugal é o segundo maior produtor de Bimi na União Europeiaouvimos Alberto Alapont, Bimi brand manager para Portugal, Espanha e Itália, explica os motivos do investimento no nosso país.

Também fomos conversar com Vanessa Silva, diretora de marketing do Recheio, empresa que patrocina o concurso Jovem Talento da Gastronomia 2024 (JTG), direcionado a jovens estudantes de restauração e hotelaria de todo o país e que sublinha “que a inovação e a paixão são os ingredientes-chave para o futuro da gastronomia em Portugal”.

Também falamos de vinho e de quais são os desafios e as oportunidades para o setor. Avizinha-se uma crise vitivinícola sem precedentes? Foi o que que foi discutido numa conferência realizada na Universidade Portucalense, organizada pela ANCEVE (Associação Nacional dos Comerciantes e Exportadores de Vinhos e Bebidas Espirituosas) que reuniu várias personalidades, representativas do setor a vários níveis e da academia. Estivemos lá e contamos tudo nesta edição.

Estes são alguns dos destaques da edição 428 do Hipersuper, que conta também com as opiniões de Sara Monte e Freitas, David Lacasa da Lantern, Fábio Pires da agap2, José Duarte da CAMB, Ana Trigo Morais da Sociedade Ponto Verde, Luís Castanho da Weborama Portugal e de Ana Marques da Esti Portugal.

Sobre o autorHipersuper

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Leia a edição 427

Estes são alguns dos destaques da edição 427 do Hipersuper: entrevista com Ângela Sarmento, diretora de marketing e comunicação do Grupo Apolónia, que enaltece a aposta numa oferta diversificada, que combina produtos premium e básicos, e sublinha que esta tem sido essencial para o crescimento sustentado da marca. Em entrevista ao nosso jornal não tem dúvidas: a inovação e a satisfação do cliente continuam a ser pilares fundamentais para o sucesso do Apolónia.

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Estes são alguns dos destaques da edição 427 do Hipersuper:

  • Entrevista com Ângela Sarmento, diretora de marketing e comunicação do Grupo Apolónia, que enaltece a aposta numa oferta diversificada, que combina produtos premium e básicos, e sublinha que esta tem sido essencial para o crescimento sustentado da marca. Em entrevista ao nosso jornal não tem dúvidas: a inovação e a satisfação do cliente continuam a ser pilares fundamentais para o sucesso do Apolónia.
  • Entrevista com António Silvestre Ferreira, administrador da Vale da Rosa,  que é um homem apaixonado por Ferreira do Alentejo. Quando regressou do Brasil, foi na sua terra que decidiu implantar o projeto de produção de uvas sem grainha que desenvolve há mais de 20 anos na Herdade Vale da Rosa. A marca internacionalizou-se já há vários anos, mas é na sua Ferreira do Alentejo que continua a investir.
  • Mafalda Franco Frazão, head of sales da Google Portugal, antecipa em conversa com o Hipersuper a peak season e sublinha a importância estratégica do e-commerce para o crescimento do retalho em Portugal.
  • José Frazão, CEO da Exposalão, que dinamiza a Expoalimenta,  fala sobre esta feira profissional dedicada a todas as empresas que fornecem e suportam o setor alimentar, que abrange um vasto leque de áreas,  desde máquinas, equipamentos e acessórios para preparar, acondicionar, embalar e processar até aos alimentos e bebidas, e que regressa à Exponor de 24 a 26 de outubro.
  • Fomos saber mais sobre O Mundo Fantástico da Sardinha Portuguesa, a marca por trás da Comur – Fábrica de Conservas da Murtosa. Desta fábrica, uma das poucas em Portugal a manter métodos de produção artesanais, saem conservas que brilham nas 20 lojas em Portugal e na loja na Times Square, Nova Iorque.
  • Está a IA a revolucionar a forma como as empresas encontram e selecionam talentos? Fomos saber junto de alguns dos principais players do setor.
  • ‘Crescimento e Sustentabilidade’ foi o lema do 9º Congresso da Indústria Agro-alimentar, que se realizou em Lisboa numa organização da FIPA. Um evento a pensar na dimensão desta indústria, “que é não só o pilar fundamental da nossa economia, mas também um agente incontornável na concretização de muitos dos desafios da sociedade”, como afirmou o presidente da Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares, Jorge Tomás Henriques.
  • Pedro Queiroz, diretor-geral da FIPA, assegura em entrevista ao nosso jornal que a indústria agro-alimentar está determinada “em posicionar-se na vanguarda da transição para a sustentabilidade”. Mas defende que é preciso uma atenção às necessidades de certos setores e empresas, em particular as PME, “que podem ter dificuldades com algumas das medidas/políticas que decorrerão do processo e da transição”.
  • Jaime Piçarra, secretário-geral da IACA e recentemente nomeado perito junto da NATO para a área da segurança alimentar, reflete sobre a importância de capacitar a indústria alimentar para o crescimento e sustentabilidade. Um artigo de opinião a ler nesta edição.
  • Tendo como tema central ‘Logística: Desafios e Inovação para o Futuro’, o 26º congresso anual da Associação Portuguesa de Logística reuniu, em Lisboa, especialistas, empresas e profissionais do setor para debater os desafios que o setor da logística e transportes enfrenta. Fazemos um resumo do que se passou neste que já um congresso obrigatório para os profissionais deste setor.
  • Em entrevista ao Hipersuper, Afonso Almeida, presidente da Associação Portuguesa de Logística, sublinhou que as empresas do setor da logística e transportes precisam que avance o TGV entre Lisboa e Porto e a ligação entre Lisboa e Madrid, que é urgente terminar a nova ligação entre Sines e a fronteira espanhola, avançar a nova fase de Sines e, acima de tudo, “que se tomem as decisões certas com uma visão estratégica em termos logísticos para o país e com uma rapidez bem superior ao passado”.
  • João Baluarte, sócio responsável pelos estudos financeiros na OnStrategy, evidencia a força crescente de algumas marcas nacionais que têm conseguido afirmar-se num mercado altamente competitivo, impulsionadas pela consolidação, internacionalização e um contexto económico mais favorável. E aponta em entrevista: “a existência de marcas verdadeiramente globais continua a ser um dos calcanhares de Aquiles do nosso crescimento económico. Com algumas exceções, continuamos a ter marcas, na sua grande maioria orientadas ao mercado nacional”.
  • O Hipersuper esteve na Fruit Attraction que encerrou a sua 16ª edição com números históricos em termos de participação. Segundo dados oficiais, a feira organizada pela IFEMA Madrid e pela FEPEX, registou a presença de 117.370 profissionais oriundos de 145 países, o que representa um aumento de 13% em relação ao ano anterior. Nesta feira, os prestigiados World Food Photography Awards, agora patrocinados pela Bimi Tenderstem Broccolini, reuniram um leque variado de fotografias galardoadas ao longo dos dez anos do concurso, que chamaram a atenção dos participantes da feira internacional, que foi ainda escolhida como local de apresentação da nova imagem dos WFPA.

Além disso, nesta edição pode ler os nossos especiais sobre alimentação saudável, pagamentos e logística. Também nesta edição os artigos de opinião de Sara Monte e Freitas, Emanuele Soncin, José Núncio, José Pedro Fernandes, David Lacasa, Manuel Pinheiro, Graça Mariano e a análise da Kantar sobre Higiene e Beleza.

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