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Terminal de comboio do GLPEA

Exportação

Futuro parque logístico de Grândola alcança estatuto de projeto de interesse nacional

O Grândola Logistics Park – Euro Atlantic é um projeto de investimento da Qantara Capital, empresa privada suíça de investimento e consultoria, que irá permitir, até ao final do projeto, criar “no mínimo”, mil postos de trabalho

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Futuro parque logístico de Grândola alcança estatuto de projeto de interesse nacional

O Grândola Logistics Park – Euro Atlantic é um projeto de investimento da Qantara Capital, empresa privada suíça de investimento e consultoria, que irá permitir, até ao final do projeto, criar “no mínimo”, mil postos de trabalho

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O futuro parque logístico de Grândola alcançou o estatuto de projeto PIN (Potencial Interesse Nacional) pela CPAI (Comissão Permanente de Apoio ao Investidor).  O Grândola Logistics Park – Euro Atlantic (GLPEA) é um projeto da Qantara Capital, empresa suíça de investimento, que irá permitir, até ao final do projeto, criar “no mínimo”,  mil postos de trabalho. A construção do projeto irá arrancar no decurso deste ano e o início das operações está previsto para 2024.

“Trata-se de um investimento de centenas de milhões de euros numa área de 130 hectares divididos em megalotes, com um total de 670 mil metros quadrados de área de construção destinados a logística, indústria e serviços, 300 mil metros quadrados para infraestruturas adjacentes e 330 mil metros quadrados para áreas verdes”, detalha a Qantara Capital, em nota de imprensa.

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“Vamos construir a maior plataforma logística privada de Portugal e uma das mais verdes da Europa. A par da expansão no e-commerce e nearshoring, os eventos desde 2020 destacaram a importância estratégica do corredor comercial euro-atlântico, onde Portugal está a tornar-se protagonista. A escala, a localização e a intermodalidade do GLPEA refletem esta nova realidade” salienta Hadrien Fraissinet, CEO da Qantara Capital, citado no documento.

Hadrien Fraissinet, CEO da Qantara Capital

Hadrien Fraissinet, CEO da Qantara Capital

“O GLPEA promove a oportunidade, aos seus ocupantes, de implementarem novos parâmetros de certificação para green building e na garantia da sustentabilidade das suas operações. Esta política verde será fortemente assegurada pela aposta em energia solar e consumo inteligente dos vários recursos”, acrescenta.

O  parque logístico ficará ligado à via rápida IC1, a 8km do centro do município de Grândola e da autoestrada A2, e a cerca de 100 km de Lisboa. O projeto tem também ligação ferroviária direta ao corredor internacional sul que, por sua vez, conecta o Porto Internacional de Sines a Espanha. “Com estação ferroviária privada, o GLPEA funcionará como uma plataforma intermodal, uma porta de entrada para a Europa e para o Atlântico”, sublinha o CEO.

A CBRE Portugal assessorará a Qantara Capital no processo de promoção e comercialização do GLPEA. Este parque logístico surge “para dar resposta a uma crescente procura de espaços de dimensão, flexíveis e alinhados com os mais altos padrões a nível de ESG [ Environmental, Social and Corporate Governance], comenta Nuno Torcato, diretor da área de Industrial e Logística da CBRE Portugal.

“Portugal é cada vez mais um destino de players internacionais e as características deste especificas deste projeto, assim como as suas extraordinárias ligações rodoviárias e ferroviárias ao Porto de Sines, a Lisboa, Porto e Espanha irão ajudar a consolidar Portugal como destino preferencial para empresas industriais e intervenientes do sector de supply chain a nível mundial”, destaca, por sua vez,  Miguel Alvim, diretor da área de Promoção Imobiliária da CBRE Portugal.

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CVRA elegeu o embaixador dos Vinhos do Alentejo no Brasil

A Comissão Vitivinícola Regional Alentejana elegeu Luís Otávio Álvares Cruz como o embaixador dos Vinhos do Alentejo no Brasil, principal mercado de exportação da CVRA.

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O sommelier foi o vencedor da 11ª edição do seu concurso ‘Melhor Sommelier do Alentejo no Brasil’, realizado pela Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA).

Luís Otávio Álvares Cruz é, assim, o melhor sommelier Vinhos do Alentejo no Brasil 2024 e será o embaixador da CVRA, e dos saberes e sabores alentejanos, naquele que é o seu principal mercado de exportação.

A final do concurso realizada na histórica cidade de Évora, e, oara além de Luís Otávio Álvares Cruz, foram finalistas Marina Garritano, Marcos Paulo, Leandro Bernardo Silveira Melo, Hugo Castro e José Eduardo Barboza. O painel de jurados foi composto por Ricardo Morais, head of operations no JNcQUOI Delibar Comporta, Gabriela Marques, sommelier e maître d’ no Restaurant Loco, Marc Pinto, wine director no Fifty Seconds Martin Berasategui, Domingos Meirelles, diretor geral da Exponor Brasil e Tiago Caravana, diretor de marketing dos Vinhos do Alentejo.

O vencedor da 11ª edição do ‘Melhor Sommelier do Alentejo no Brasil’ é head sommelier do restaurante Emiliano, em São Paulo, e foi também reconhecido como Melhor Sommelier do Brasil em 2023, tendo representado o Brasil no concurso mundial.

“Com esta vitória, Luís Otávio junta-se ao grupo de vencedores que promove e difunde a riqueza dos vinhos alentejanos no mercado brasileiro. Este concurso, que tem várias etapas de seleção durante um ano, fortalece a ligação entre o Alentejo e o Brasil, um dos principais mercados de exportação da região vitivinícola”, destaca a CVRA.

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Bebidas

Tour de promoção de vinhos da CAP passou por oito países em 2024

A promoção de vinhos nacionais organizada pela Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) no continente asiático chega ao fim, com as ações que decorreram, nas últimas semanas, nas Filipinas, Vietname, Tailândia e Índia.

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Depois de, em maio, ter passado por Taiwan, Malásia, Hong-Kong, Cazaquistão, agora foi a vez de a Confederação dos Agricultores de Portugal levar o vinho português às Filipinas, Vietname, Tailândia e Índia. No total, em 2024, o tour de promoção passou por oito países e deu a provar algumas das melhores referências nacionais a muitas centenas de consumidores asiáticos. Balanço é muito positivo.

Esta última etapa do périplo da CAP e dos vinhos portugueses pela Ásia, em 2024, iniciou-se em Manila, capital das Filipinas, que acolheu uma Masterclasse e uma Grande Prova de vinhos portugueses de 12 produtores nacionais de várias regiões vitivinícolas. Tratou-se da primeira visita a este mercado e revelou-se promissora, com um balanço bastante positivo por parte dos produtores que destacam o potencial de negócio nesta geografia, avança da CAP.

A comitiva portuguesa seguiu, depois, para o Vietname, um país em que os produtores portugueses já atuam de forma consistente e em que o consumo de vinho está a crescer, impulsionado pelo aumento do interesse em torno da restauração de excelência. Neste país do sudeste asiático, a CAP promoveu uma abordagem diferenciada face às suas habituais Masterclasses, realizando um evento de harmonização com vinhos e alta gastronomia, apresentando os diferentes sets de vinhos. A passagem por este país culminou com uma Grande Prova, em que, mais uma vez, vinhos portugueses superaram, de acordo com o feedback recebido pela organização, as expectativas de todos os participantes.

Depois a Tailândia, onde a CAP voltou após um interregno de cinco anos, devido à pandemia do Covid-19, com o objetivo de promover um novo jantar vínico para importadores e as já tradicionais Masterclasse e Grande Prova.

A viagem dos vinhos portugueses pela Ásia terminou na Índia, onde a CAP esteve com o este programa de promoção pela terceira vez, e onde participou, com a comitiva de empresas produtoras portuguesas, na ProWine Mumbai, um dos maiores eventos do género naquele continente, que reúne profissionais de todo o mundo do setor do vinho e outras bebidas.

Nesta viagem por quatro países, estiveram presentes os produtores nacionais Abegoaria, Adega Cooperativa de Almeirim, Barcos Wines – Adega Cooperativa de Ponte da Barca, Viniverde, Casa Ermelinda Freitas, Casa Relvas, Casa Santos Lima, Caves Campelo, Quinta da Lixa, Quinta das Arcas, Santos & Seixo Wines e Vallegre.

“Fechámos 2024 com chave de ouro, atendendo ao feedback muito positivo que fomos recebendo por parte dos importadores, retalhistas e consumidores com quem nos cruzámos ao longo deste ano, nas diferentes geografias que visitámos. O continente asiático tem cada vez maior apetência para o consumo de vinho e é com naturalidade que, nos últimos anos, nos temos focado na promoção internacional dos nossos vinhos nestas geografias.”, sublinha Luís Mira, secretário-geral da CAP.

Recorde-se que, em 2024, a CAP viajou com dezenas de produtores nacionais para os mercados de Taiwan, Malásia, Hong-Kong, Cazaquistão, além das Filipinas, Vietname, Tailândia e Índia.

“A CAP está comprometida em colocar nas ‘bocas do mundo’ o vinho português, dar a provar a sua qualidade, diversidade e excelência, procurando diversificar mercados e entrar em novas geografias. Este é um trabalho que desenvolvemos em parceria e lado a lado com os produtores, com vista a garantir um futuro mais sustentável para o setor.”, acrescenta Luís Mira.

 

 

 

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Alimentar

Fruit Attraction acolheu exposição e lançamento da nova imagem dos WFPA

Lançado em 2011, o concurso, anteriormente conhecido como Pink Lady Food Photographer of the Year, passou a chamar-se World Food Photography Awards e na edição de 2025 passou a patrocinado pela Bimi Tenderstem Broccolini, marca global desta variedade de brócolos que pertence à Sakata, empresa multinacional japonesa de sementes.

Os prestigiados World Food Photography Awards marcaram presença na edição 2024 da Fruit Attraction Madrid, evento líder para o setor de frutas e vegetais. A exposição, que reuniu um leque variado de fotografias galardoadas ao longo dos dez anos do concurso, chamou a atenção dos participantes da feira internacional, que foi ainda escolhida como local de apresentação da nova imagem dos WFPA.

A Fuit Attraction recebeu exposição dos World Food Photography Awards. Lançado em 2011, o concurso, anteriormente conhecido como Pink Lady Food Photographer of the Year, passou a chamar-se World Food Photography Awards e na edição de 2025 passou a patrocinado pela Bimi Tenderstem Broccolini, marca global desta variedade de brócolos que pertence à Sakata, empresa multinacional japonesa de sementes.

O mais importante prémio de fotografia gastronómica do mundo estreou-se na Fruit Attraction com uma galeria situada no corredor central, entre os pavilhões 6 e 8 do centro de congressos e feiras Ifema, numa cortesia do seu novo patrocinador principal. Teve a presença de chefes e fotógrafos de renome mundial, entre os quais os Hermanos Torres, chefs famosos galardoados com Estrelas Michelin, de María José Sánchez, diretora da Fruit Attraction, além de meios de comunicação nacionais e internacionais e foi apresentado pela sua fundadora, Caroline Kenyon, pelo presidente do júri, David Loftus, e por Dave Samuels, diretor global da Bimi.

Aos jornalistas, Caroline Kenyon revelou que aprendeu a gostar de fotografia há 30 anos atrás, quando teve que deixar o seu trabalho numa publicação jornalística e mudar-se com o marido para o condado de Lincolnshire, uma zona predominantemente agrícola. Criou com um amigo uma agência de relações públicas que tinha entre os seus clientes, vários fotógrafos especializados em alimentação. Em 2011, questionou-se sobre o facto de não existir, a nível mundial, nenhum concurso sobre fotografia de comida, “que contasse todas as histórias de imagens de alimentação”, e decidiu lançá-lo. “Sabia que era possível fazê-lo e criei um website, falei com jurados, contatei uma galeria no centro de Londres e possíveis patrocinadores, falei com amigos na área de agências de relações públicas e comunicação”, contou na apresentação da exposição e lançamento da nova imagem que vai acompanhar a edição de 2025, e que decorreu a 9 de outubro.
O resto, é história. O prémio começou por ter 14 categorias e envolver um painel de 20 jurados. Ao longo dos 10 anos de realização, a organização recebeu cerca de 110 mil fotografias.


Atualmente divide-se por mais de 25 categorias, com um júri composto por 70 especialistas, e criou uma parceira com o Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas e com a James P. Foundation, de Nova Iorque. Recebe milhares de imagens enviadas por fotógrafos, profissionais e amadores, de cerca de 100 países. “Tornou-se um concurso muito grande, estimulante, que está a sempre em mudança e evolução. É um projeto que me apaixona e à minha equipa”, sublinhou Caroline Kenyon.

Anónimo e aberto a profissionais e amadores

O concurso convida os fotógrafos, amadores ou profissionais, a mostrarem a sua criatividade na captação de histórias relacionadas com a alimentação em todo o mundo.

As fotografias são analisadas e escolhidas pelo júri de forma anónima, o que significa que os jurados não sabem se pertencem a um fotógrafo profissional ou amador, de renome ou desconhecido. As milhares de imagens passam por várias etapas de seleção até o júri chegar às 850 semifinalistas e depois às 180 finalistas, num processo que demora alguns meses.

“É um desafio presidir ao júri, por reunir profissionais de variadas áreas. Alguns membros exprimem mais a sua opinião do que outros e é sempre uma discussão que envolve muitas sensibilidades. O júri, com membros de países ao redor do globo, trabalha conjuntamente até à ultima fase de seleção”, explicou David Loftus, o mais conceituado fotógrafo de comida a nível mundial e presidente do júri há seis anos.

Referiu o caráter anónimo do concurso, facto que garante que não haja “nenhum favori tismo na escolha dos finalistas”. “É algo realmente especial, porque ninguém sabe se os vencedores serão profissionais com 30 anos de experiência ou fotógrafos amadores”, acrescentou, revelando que pessoalmente, as suas escolhas envolvem instinto “e coração”. “É o melhor e maior concurso mundial de fotografias de comida e o universo de imagens abarca tantos países e realidades, tantos momentos e significados, que na verdade trata-se de escolher com o coração e celebrar todos os aspetos relacionados com a partilha de comida”, sublinhou David Loftus, defendendo que, à partida, “são todos vencedores”.

Bimi patrocina “uma celebração única”

“Temos o prazer de anunciar o primeiro ano da Bimi como principal patrocinador do maior prémio de fotografia de comida do mundo, firmando a nossa posição como marca global de vegetais, apoiando todos os aspetos relacionados com a cultura da alimentação e ajudando a fazer brilhar a beleza dos alimentos e vegetais”, destacou Dave Samuels, diretor global da Bimi, na Fruit Attraction, no lançamento da nova imagem dos WFPA.

O responsável afirmou ainda que ao patrocinar este concurso, a Bimi pretende honrar estes “maravilhosos e cotidianos momentos”, que validam todo o trabalho realizado pelas pessoas nas várias etapas da indústria alimentar.

Num comunicado prévio ao evento na Fruit Attraction Madrid, Dave Samuels já tinha afirmado que estes prestigiados prémios “são uma celebração única da forma como a comida toca vidas em todo o mundo, e uma iniciativa que, como marca global de alimentos, é crucial que apoiemos”.

A Bimi está em Portugal, sobretudo na região Oeste. A área de produção passou de 10 hectares em 2021 para 80 hectares, com uma produção anual que já ascende aos 80 mil quilos. Cerca de 65% do Bimi produzido em Portugal é exportado e tem o Reino Unido como principal destino, refere a Sakata Ibérica. A marca tem como objetivo manter o crescimento de dois dígitos no mercado nacional e, ao mesmo tempo, diversificar as exportações para outros mercados internacionais, como França, Alemanha e Polónia.

Este artigo foi publicado na edição 427 do Hipersuper

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

Aerial view of container cargo ship in sea.

Exportação

Exportações de bens aumentaram 9,9% no 3º trimestre

As exportações portuguesas de bens aumentaram 9,9% no 3º trimestre, comparativamente ao mesmo período de 2023. As importações também cresceram, mas menos do que as exportações.

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Os dados foram divulgados esta terça pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Segundo a estimativa rápida do comércio internacional de bens para o 3º trimestre de 2024, cresceram as exportações e as importações, respetivamente 9,9% e 6,6%, em termos nominais e em relação ao período homólogo.

A subida das exportações em percentagem superior à das importações permitiu diminuir o défice comercial de bens de Portugal com o exterior.

Segundo a estimativa rápida do INE, estas variações “refletem, em grande medida, acréscimos significativos nas transações de bens com vista a ou na sequência de trabalhos por encomenda, sem mudança de propriedade”. 

Acrescenta que as transações de bens aumentam pelo segundo trimestre consecutivo, “tendo as variações homólogas no trimestre anterior sido de 2,9% nas exportações e 0,8% nas importações”.

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Exportação

Balanço positivo da participação portuguesa na Chillventa 2024

“Durante os três dias de exposição as empresas tiveram a possibilidade de refortalecer relações comerciais com parceiros e de criar novos contatos que certamente irão contribuir para o crescimento e expansão deste setor em Portugal”, sublinha Christelle Domingos, diretora executiva da InovCluster, que organiza a participação das PME nacionais neste certame.

Hipersuper

A Chillventa 2024 reuniu 1.010 expositores de 49 países – entre elas a Centauro Internacional – Trocadores de Calor, a Brisa Nova – Trocadores de Calor e a Castanheira, Henriques e Companhia – e mais de 32.796 visitantes que participaram no evento que junta profissionais da indústria de refrigeração, ar condicionado, ventilação e bombas de calor. A inovação e sustentabilidade foram temas centrais que fizeram parte de um extenso programa com mais de 250 apresentações técnicas. Os debates ocorreram em fóruns especializados e no Chillventa Congress, que aconteceu um dia antes da feira e atraiu cerca de 300 delegados internacionais.

“A participação na Chillventa 2024, em Nuremberga, foi uma experiência excecional e bastante positiva para as nossas empresas. A feira, reconhecida como um dos maiores eventos internacionais na área de refrigeração, climatização, ventilação e bombas de calor, ofereceu a oportunidade às empresas de apresentarem as suas mais recentes inovações e soluções tecnológicas a um público alargado e especializado”, sublinha Christelle Domingos, diretora executiva da InovCluster, em comunicado.

“Esta edição teve desde tecnologia de refrigeração, isolamento e ACI até ao ar condicionado e ventilação, passando pelas bombas de calor, distribuídos pelos oito pavilhões da feira, cobrindo assim toda a cadeia de valor do setor. Durante os três dias de exposição as empresas tiveram a possibilidade de refortalecer relações comerciais com parceiros e de criar novos contatos que certamente irão contribuir para o crescimento e expansão deste setor em Portugal”, acrescenta.

Fazendo um balanço geral do certame, a diretora executiva da InovCluster conclui que “a aceitação dos visitantes aos produtos apresentados foi bastante positiva, a partilha de conhecimento e a troca de experiências com outros profissionais do setor permitiu identificar novas oportunidades e ajustar as estratégias para que as empresas consigam responder melhor a desafios futuros. Estamos extremamente satisfeitos com os resultados obtidos e confiantes de que esta participação trará frutos duradouros para as nossas empresas”.

A Centauro, uma das empresas participantes na feira, considera que “a Chillventa é um evento de presença obrigatória e muito importante para a nossa empresa. Desde 2016 que participamos neste certame. Esta é uma das principais feiras do nosso setor, para além de um ponto de encontro com os nossos clientes e parceiros, é também nesta feira que são divulgadas novas inovações”, afirma Roberto Antunes, diretor industrial, da Centauro Internacional.

“A nível de organização da participação, a Inovcluster foi incansável e muito importante para nós, porque a Inovcluster ao tratar da organização da feira deixou-nos livres para nos focarmos no que é importante, negócios. No global, a participação foi positiva e prevemos participar na próxima edição em 2026”, diz ainda Roberto Antunes.

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Exportação

Mafalda Franco Frazão: “Precisamos de ser mais ambiciosos”

A peak season está aí e é o motivo perfeito para uma conversa com Mafalda Franco Frazão, head of sales da Google Portugal.

A peak season está aí e este é o momento ideal para conversar com Mafalda Franco Frazão, head of sales da Google Portugal, que sublinha a importância estratégica do e-commerce para o crescimento do retalho em Portugal, num contexto marcado pela rápida evolução tecnológica e pelo crescimento do uso de ferramentas de inteligência artificial (IA) que, entre várias vantagens, pode trazer valor para as marcas.

“O E-commerce e todas estas áreas têm vindo a impulsionar a economia do crescimento. Quem trabalha nestas áreas tem visto muita disrupção e muita inovação, e tem estado na frente daquilo que traz o crescimento”, explica Mafalda Franco Frazão ao Hipersuper, realçando que este setor tem sido a força motriz da economia. O e-commerce nos próximos anos vai crescer mais de 50% do crescimento de todas as vendas do retalho”, sublinha. “Estar do lado desta equação traz muitos desafios” lembra, “mas é aquilo que está a trazer o crescimento”.

A IA surge como uma das principais alavancas para maximizar as oportunidades de crescimento no setor, ajudando a resolver desafios complexos e a responder a consumidores cada vez mais exigentes e dispersos. “A IA ajuda-nos a fazer esta combinação, de poder usar os dados de forma eficaz”, sublinha. Contudo, alerta para o facto de que Portugal tem sido lento na adoção de novas tecnologias, como aconteceu com a chegada da internet e do mobile. “Temos sido lentos, mas estamos a convergir”, diz, lembrando que, embora o número de compradores online esteja a aumentar, o país ainda está abaixo da média europeia.

Para a responsável do Google Portugal, a digitalização e o e-commerce têm potencial para transformar significativamente o mercado retalhista português. “Estamos a ver um crescimento de cerca de 9% globalmente para o e-commerce nos próximos anos, e em Portugal as estimativas são igualmente otimistas”, afirma. As categorias de produtos mais compradas pelos consumidores portugueses, como vestuário, beleza e refeições entregues em casa, já estão acima da média da União Europeia, o que revela sinais positivos de adesão ao digital, sobretudo nas faixas etárias mais jovens.

Contudo, o grande desafio para os retalhistas está em enfrentar a concorrência dos gigantes internacionais, como Amazon e AliExpress, que têm captado uma fatia significativa do mercado. “Os portugueses estão a investir muito do seu dinheiro em players internacionais, seja a Shein, a AliExpress, a Amazon, a Temu. Todos eles têm conquistado muito market share em Portugal e, no fundo, é aqui que eu acho que nós, os players portugueses, devíamos fazer melhor”, alerta Mafalda Franco Frazão, referindo-se ao aumento de market share que estas plataformas têm conseguido no nosso país, sobretudo durante períodos promocionais como a Black Friday e os Prime Days.

Uma das principais recomendações de Mafalda Franco Frazão é que os retalhistas portugueses comecem a pensar a longo prazo, e não apenas nos ganhos imediatos durante a peak season. “Os players internacionais já incorporam o lifetime value dos clientes”, explica, sublinhando que o investimento a longo prazo é o que diferencia os líderes de mercado. Embora reconheça progressos na antecipação e planeamento das campanhas, sublinha que ainda há um longo caminho a percorrer.

“Precisamos de ser mais ambiciosos”, defende Mafalda Franco Frazão, sugerindo que os retalhistas devem apostar em estratégias que garantam o crescimento sustentado do e-commerce em Portugal. “Estamos a perder market share para os players internacionais”, alerta, chamando a atenção para a necessidade de adotar uma abordagem mais arrojada e focada no longo prazo.
“Temos de incorporar um bocadinho a aposta do ano que vem. E eu acho que aí nós ainda estamos a olhar a curto prazo e temos de ser mais ambiciosos e olhar a longo prazo para ganhar market share. “Não estamos a pôr essa lente que eu acho que é crítica para o sucesso do e-commerce”, afirma.

A internacionalização como solução

A expansão para mercados externos é vista por Mafalda Franco Frazão como uma oportunidade fundamental para os retalhistas portugueses. “A internacionalização é crítica”, afirmou Mafalda Franco Frazão, destacando exemplos de empresas nacionais que já começaram a dar passos nesse sentido. “Temos empresas como Indie Campers ou a Care to Beauty a vender para todo o mundo, e isso mostra que é possível”, acrescenta a responsável.

Com o apoio das ferramentas de IA, torna-se mais acessível internacionalizar, mesmo para pequenas e médias empresas (PMEs), que antes enfrentavam grandes dificuldades em competir a nível global. “A IA permite automatizar processos e escalar negócios de uma forma que antes era impensável”, frisa, sublinhando que este tipo de tecnologia democratiza o acesso ao crescimento global. “Em Portugal sempre sofremos de um problema de escala e o digital permite resolver isso. Cada vez mais a inteligência artificial tem-nos vindo a dar ferramentas, seja de produção, seja de automatização, de criatividade”, frisa. “Acho que a inteligência artificial pode ajudar a dois níveis. Sermos todos mais produtivos e eficientes, sermos curiosos para utilizar estas ferramentas e começar a testá-las. Por outro lado, aplicá-las depois, então, aos grandes desafios das organizações, aqueles que sempre existiram e que agora efetivamente podemos tentar utilizar para melhorar a experiência do nosso cliente”, acrescenta.

Para além da internacionalização, Mafalda Franco Frazão lembra que a personalização pode ser um fator-chave para o sucesso no e-commerce. As ferramentas de IA estão a revolucionar a forma como as marcas interagem com os consumidores, permitindo campanhas automatizadas e personalizadas que respondem de forma mais eficaz às necessidades dos clientes. E exemplifica: “as nossas ferramentas, como o Performance Max e o Demand Gen, ajudam a automatizar todo este processo”. “Estas nossas ferramentas de inteligência artificial aplicadas aos anúncios e às campanhas digitais automatizam, criam uma melhor performance e permitem maior personalização, que é super importante”, sublinha.
Mafalda Franco Frazão destaca ainda que o papel da IA no futuro do e-commerce será crucial, não só em termos de produtividade, mas também na melhoria da experiência do cliente. As empresas que conseguirem usar bem estas ferramentas vão ganhar eficiência e oferecer uma experiência de compra melhorada, conclui. H

 

67% dos consumidores portugueses compram em sites internacionais

Numa peak season que se prolonga no tempo, é crucial para qualquer marca estar presente na mente dos consumidores e ao longo de toda a sua jornada de compra. De acordo com o Google Consumer Survey, 44% dos consumidores afirmam que vão esperar por promoções, enquanto 25% planeiam as suas compras com antecedência, o que sugere que as campanhas de marketing para esta temporada podem começar mais cedo.

Além disso, um em cada três inquiridos considera gastar até 300 euros durante a Black Friday deste ano. Estas são algumas das principais conclusões do estudo realizado pelo Google em setembro de 2024.

Consumidores, marcas e retalhistas preparam-se para a Peak Season, uma das épocas de maior consumo, que começa com o Dia de Compras na Net e se prolonga até ao início do ano seguinte, abrangendo eventos como o Prime Day, Black Friday, Cyber Monday, Natal e os saldos.

Ainda segundo o estudo que envolveu 1070 entrevistas, 36% dos inquiridos ponderam fazer compras na Black Friday, sendo que 8% têm a certeza de que o farão. Entretanto, 50% consideram os saldos como o momento promocional mais importante para as suas compras. Embora os saldos e a Black Friday sejam as ocasiões preferidas pelos consumidores em Portugal, o estudo da Google revela ainda que o Prime Day já ultrapassa a Cyber Monday em intenção de compra (7% contra 6%, respetivamente), destacando a crescente relevância desta data no país. 67% dos consumidores portugueses que compram online fazem-no em sites internacionais.

Este artigo foi publicado na edição 427 do Hipersuper

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

Bebidas

Edimburgo vai ser palco da Grande Prova Vinhos de Portugal

A capital da Escócia recebe no próximo dia 30 de Outubro a Grande Prova Vinhos de Portugal organizada pela ViniPortugal.

Hipersuper

No âmbito do seu Plano de Promoção 2024 e com o objetivo de identificar e criar oportunidades de negócio para os produtores no mercado do Reino Unido, a ViniPortugal vai organizar esta Grande Prova Vinhos de Portugal. 

A iniciativa será exclusiva para profissionais – trade e imprensa – numa primeira sessão e para consumidores numa segunda sessão. O evento vai ter lugar no Assembly Rooms Edinburgh, em Edimburgo.

Os lugares desta prova são limitados a 25 mesas para produtores com ou sem distribuição no mercado escocês, que terão a oportunidade de contactar com cerca de 150 profissionais do mercado ao longo do dia, seguidos de mais de 100 consumidores na sessão destinada a este público, informa a ViniPortugal.

Frederico Falcão, presidente da ViniPortugal, afirma que “o mercado escocês para os vinhos portugueses é considerado estratégico pelo seu potencial de crescimento e interesse por novos sabores”. “A ViniPortugal desempenha um papel crucial na promoção dos vinhos em eventos e ações de marketing, procurando aumentar o reconhecimento e a visibilidade dos vinhos de Portugal na Escócia e criando oportunidades comerciais que fortaleçam a imagem do país no mercado internacional”, destaca ainda.

A ViniPortugal é a Associação Interprofissional do Vinho. Tem como missão promover a imagem de Portugal enquanto produtor de vinhos por excelência, valorizando a marca ‘Vinhos de Portugal/Wines of Portugal’, que está presente em quatro continentes e 21 mercados estratégicos através da realização anual de 100 ações de promoção dos vinhos portugueses, envolvendo mais de 370 produtores nacionais.

São associados-fundadores da ViniPortugal oito associações profissionais: ACIBEV, ANCEVE e AND (representação do comércio), CAP, FENADEGAS, FENAVI e FEVIPOR (em representação da produção) e ANDOVI (representação de regiões demarcadas).

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Bebidas

Casa Ermelinda Freitas distinguida no Sélections Mondiales des Vins no Canadá

A Casa Ermelinda Freitas voltou a ver os seus vinhos distinguidos internacionalmente. Desta vez conquistou 1 Medalha de Grande Ouro e 9 Medalhas de Ouro no Sélections Mondiales des Vins 2024.

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A Casa Ermelinda Freitas voltou a ver os seus vinhos premiados no concurso de vinhos Sélections Mondiales des Vins – Canadá 2024, com 1 Medalha de Grande Ouro e 9 Medalhas de Ouro.

De destacar as medalhas de Grande Ouro e Ouro atribuídas aos primeiros vinhos do Douro da Casa Ermelinda Freitas: Quinta de Canivães Douro DOC 2020 (Medalha de Grande Ouro), e o Quinta de Canivães Douro DOC Reserva 2019 (Medalha de Ouro).

Sélections Mondiales des Vins – Canadá – Outubro 2024

Medalha Grande Ouro:
– Quinta de Canivães Douro DOC 2020

Medalhas de Ouro:
– Vinha do Torrão Branco Reserva 2022
– Dona Ermelinda Branco 2023
– Quinta de Canivães Douro DOC Reserva 2019
– Baía de Tróia Castelão 2022
– Casa Ermelinda Freitas Touriga Nacional Reserva 2021
– Dona Ermelinda Reserva Branco 2023
– Casa Ermelinda Freitas Alicante Bouschet Reserva 2022
– Vinha do Torrão Reserva Tinto 2022
– Fugaz Loureiro 2023

Estamos perante o melhor ano de sempre no que toca à conquista de prémios, sublinha a Casa Ermelinda Freitas em comunicado. “Mais do que um reconhecimento, é um reforço da notoriedade e qualidade da marca a nível nacional e internacional”, é referido.

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Arranca hoje a 16ª edição da Fruit Attraction com a maior representação portuguesa de sempre

Portugal conta este ano com a maior representação de sempre: a Portugal Fresh leva a Madrid 54 empresas, associações e parceiros que marcam presença no stand conjunto da Associação para a Promoção das Frutas, Legumes e Flores de Portugal. Uma presença histórica em destaque na edição 426 do Hipersuper.

Com mais de 2.000 expositores de 56 países distribuídos por 10 pavilhões, arranca hoje a 16ª edição da Fruit Attraction, organizada pela IFEMA MADRID e pela FEPEX, considerada uma referência como plataforma de comercialização de produtos frescos e ponto de encontro entre os principais players do setor.

Portugal conta este ano com a maior representação de sempre: a Portugal Fresh leva a Madrid 54 empresas, associações e parceiros que marcam presença no stand conjunto da Associação para a Promoção das Frutas, Legumes e Flores de Portugal. Esta é a maior comitiva desde que, em 2011, a associação participou, pela primeira vez, neste evento de referência na capital espanhola.

O stand de 708 m2 da Portugal Fresh está localizado no Hall 8 – Stands 8C08, 8C10, 8D06, 8D08, 8D10, 8E08, 8E08A.

A promoção internacional feita de forma conjunta e estruturada há mais de uma década pela Portugal Fresh tem dado impulso às exportações portuguesas de frutas, legumes e flores: no primeiro semestre de 2024, as vendas internacionais ultrapassam os 1,18 mil milhões de euros, uma subida de 13,4%  quando comparada com o mesmo período do ano anterior.

Espanha é o principal destino das nossas exportações, seguido de França, Países Baixos, Alemanha e Reino Unido.  Cerca de 74% do valor das exportações concentra-se nestes cinco principais mercados, que recebem os produtos portugueses num espaço de três a 36 horas em transporte refrigerado, depois de saírem das centrais de embalamento das empresas exportadoras.

Principais novidades da Fruit Attraction 2024:

  • Innova&Tech Area: Uma nova área dedicada à inovação, localizada no Pavilhão 1.
  • China e Arábia Saudita: Serão os países convidados na categoria de importadores.
  • Fresh&Star: O abacate será o produto estrela desta edição.
  • Prémios de Melhor Stand: Um prémio que distingue os espaços de exposição que mais se destacam durante o evento.

Aproveite para ler o caderno m destaque na edição 426 do Hipersuper e que pode ler aqui:

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

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Portugal com representação histórica na Fruit Attraction 2024

De 8 a 10 de outubro, Madrid volta a receber a Fruit Attraction, a maior feira empresarial do setor das frutas e legumes, que vai ter a maior representação de sempre de empresas portuguesas: o stand conjunto da Portugal Fresh junta 54 participantes, entre empresas, associações e parceiros. Uma presença histórica em destaque na edição 426 do Hipersuper.

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