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Espaço ReUse instalado em hipermercado da Auchan, em parceria com a MyCloma

Distribuição

Planeta ou carteira: O que pesa mais no mercado de segunda mão?

A revenda de roupa, acessórios e calçado deverá passar a representar 23% das vendas globais desta indústria em 2023. Fomos perceber como é que as empresas de compra e venda em segunda mão se estão a posicionar para tirar partido deste crescimento em Portugal, que está alavancado em dois vetores: a sustentabilidade da carteira e do planeta

Rita Gonçalves

Espaço ReUse instalado em hipermercado da Auchan, em parceria com a MyCloma

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Planeta ou carteira: O que pesa mais no mercado de segunda mão?

A revenda de roupa, acessórios e calçado deverá passar a representar 23% das vendas globais desta indústria em 2023. Fomos perceber como é que as empresas de compra e venda em segunda mão se estão a posicionar para tirar partido deste crescimento em Portugal, que está alavancado em dois vetores: a sustentabilidade da carteira e do planeta

Rita Gonçalves
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A revenda de roupa, acessórios e calçado deverá passar a representar 23% das vendas globais desta indústria em 2023. Fomos perceber como é que as empresas de compra e venda em segunda mão se estão a posicionar para tirar partido deste crescimento em Portugal, que está alavancado em dois vetores: a sustentabilidade da carteira e do planeta

Os europeus compram em média 16kg de roupa por ano, o que representa um crescimento de 400% comparando com o valor há 20 anos, segundo dados do relatório “Our good brands: The real impact of the fast fashion industry in the world”.

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De acordo as Nações Unidas, a indústria da moda é responsável por entre 2% e 8% das emissões globais de carbono, libertando 1,7 mil milhões de toneladas de emissões de dióxido de carbono para a atmosfera. A manter-se o ritmo atual, esta indústria não conseguirá cumprir as metas de redução de emissões poluentes para metade até 2030, alerta a ONU.

A moda é também uma indústria que consome muitos recursos ao planeta e um deles é a água. São necessários em média 2.700lt de água para produzir uma t-shirt e 11.000 litros para fabricar umas calças de ganga, a título de exemplo.

Perante números desta ordem de grandeza, colocam-se questões importantes, sendo a mais óbvia se o planeta tem capacidade para continuar a produzir quantidades astronómicas de roupa. E é este pensamento crítico que desperta e amadurece a consciência ambiental. Apesar de esta consciência ambiental ser mais vincada nos consumidores das gerações mais jovens, os portugueses de uma forma geral estão cada vez mais despertos para o consumo consciente, responsável e amigo do planeta. Os resultados de um estudo recente do Observador Cetelem (ver caixa) confirman isso mesmo: 32% dos portugueses consideram estar familiarizados com o conceito de consumo sustentável e 44% afirmam conhecer “mais ou menos” o conceito. E se, para 19% dos inquiridos, o consumo responsável não é uma preocupação, para 16% é mesmo um modo de vida.

É neste contexto que têm vindo a nascer cada vez mais marcas negócios no mercado de segunda mão e empresas já estabelecidas neste mercado veem as suas operações dar um salto. A sustentabilidade, a par do preço (ainda o fator mais valorizado nas decisões de compra de produtos em segunda vida), tem sido o motor de desenvolvimento deste mercado, sendo que a proposta de valor destas empresas sai reforçada no atual contexto económico e social, no qual os consumidores procuram formas de poupança para fazer face à escalada do custo de vida.

Não é de admirar, assim, que o mercado global de venda de roupa, acessórios e calçado em segunda mão tenha triplicado desde 2020. Segundo dados de um estudo do Boston Consulting Group, em parceria com o portal de revenda Vestiaire Collective, o volume de negócios deste mercado representa atualmente entre 100 e 120 mil milhões de euros, ou seja 3% das vendas globais. O estudo estima que a revenda destes produtos passe a representar 23% das vendas globais de roupa, acessórios e calçado já no final do próximo ano.

Ana Raquel Azevedo, cofundadora da plataforma portuguesa de compra e venda online de roupa em segunda mão MyCloma

Ana Raquel Azevedo, cofundadora da plataforma portuguesa de compra e venda online de roupa em segunda mão MyCloma

“Não há compra mais sustentável que possamos fazer do que comprar em segunda mão, dado que estamos a prolongar o ciclo de vida de um produto, sem impacto ambiental na sua produção, porque o mesmo já foi produzido”. Além disso, “a compra em segunda mão assegura a sustentabilidade económica dos orçamentos familiares, uma vez que os preços em segunda mão são mais acessíveis, em comparação com o mercado regular”. Quem o diz é Ana Raquel Azevedo, cofundadora da plataforma portuguesa de compra e venda online de roupa em segunda mão MyCloma, que iniciou a sua operação há dois anos e meio, com a missão de “fazer da segunda mão a primeira opção” e “mudar o paradigma da revenda de roupa” em Portugal.

Além disso, este mercado representa uma oportunidade para as pessoas recuperarem o dinheiro investido em peças de roupa que já não vestem. A MyCloma oferece dois serviços de recolha: a recolha “normal” (a roupa é valorizada e cada cliente recebe uma comissão após a venda na plataforma) e a recolha “15/15” (a plataforma adquire as peças ao cliente através de vales Mycloma e vales Auchan). “No último mês, temos verificado uma maior procura da recolha 15-15, que poderá estar associada à oferta de vales para gastar no nosso parceiro Auchan, fruto do atual contexto económico e da inflação brutal que temos assistido nos produtos alimentares”, conta a responsável.

A empresa nativa online entrou, entretanto, no canal offline através de uma parceria pioneira e estratégica com a Auchan Retail Portugal que culminou com a criação dos espaços “ReUse” nos pontos de venda da retalhista de origem francesa, permitindo aos portugueses experimentar e comprar roupa em segunda mão a preços acessíveis. “Estamos já em dez lojas e temos um ambicioso plano de expansão com outros parceiros”.

Ressalvando que a plataforma está há pouco mais de dois anos no mercado, Ana Raquel Azevedo salienta que a MyCloma “sentiu um grande crescimento este ano”, considerando que a evolução registada pela empresa é demonstrativa do potencial de crescimento que este mercado terá nos próximos anos. “Os nossos números refletem que estamos no caminho da consolidação do mercado português”, afiança, sem adiantar números concretos.

A cofundadora da MyCloma acredita verdadeiramente que o mercado de revenda, a longo prazo, competirá com o mercado tradicional dado que a “segunda mão está a aumentar o seu espaço nos armários dos consumidores, mais do que qualquer outro canal”. “Não há como retroceder. Este é o caminho do mercado e da indústria têxtil”.

Tendo em conta o aumento da concorrência, o que diferencia a MyCloma das restantes empresas a operar neste mercado? A curadoria e a qualidade, considera a empresária. “A nível mundial, são inúmeras as empresas de venda de roupa em segunda mão, principalmente no modelo Consumer to Consumer (C2C) e vão continuar a ser cada vez mais e mais”. Nesse sentido, “a MyCloma destaca-se por ter o seu modelo assente no modelo Consumer to Business to Consumer (C2B2C) e assegurar curadoria e um controlo de qualidade de todas as peças vendidas”.

A fundadora da plataforma que saltou do online para os hipermercados da Auchan afirma que são já muitos os estudos a apontar que quase metade dos consumidores millennials e da geração Z recusar-se-ão a comprar roupas e marcas que não sejam minimamente sustentáveis. E 62% destes consumidores dizem procurar um item de segunda mão antes de comprá-lo novo. “O mercado, mas principalmente as marcas, não vão ter outra opção do que dar aos consumidores aquilo que eles mais desejam”, vaticina Ana Raquel Azevedo.

Então, sustentabilidade ou carteira, que fator pesa mais na decisão da compra em segunda mão? “O que a nossa experiência tem demonstrado é que a primeira compra de um cliente está assente em um destes princípios: ou na compra sustentável ou na compra mais económica, mas o que o leva à lealdade do comprador é a confiança que tem na marca e na garantia de qualidade do produto”, conta a cofundadora.

Os clientes da marca são maioritariamente mulheres, entre os 25 e 45 anos, de todas as regiões do país. Embora o público masculino já procure a segunda mão, explica a responsável, a oferta é mais reduzida uma vez que regra geral o homem compra menos e dá mais utilização à roupa que tem no armário.

Sobre o futuro, Ana Raquel Azevedo adianta que a estratégia passa por apostar em tecnologias de informação com o objetivo de incrementar a eficiência das operações para reforçar a posição no mercado português e escalar o negócio para novas geografias.

Aritza Loroño, cofundador da loja online de roupa em segunda mão Micolet

Aritza Loroño, cofundador da loja online de roupa em segunda mão Micolet

“Portugal é um mercado muito forte para a revenda”

A loja de roupa em segunda mão Micolet ficou online em Portugal em meados de 2018. A empresa nasceu há cerca de sete anos em Biscaia, no País Basco, pela mão de Aritza Loroño e José María del Moral. “Portugal é um mercado muito forte para a revenda”, assegura Aritza Loroño, em entrevista ao Hipersuper. O mercado português já representa uma quota de 25% para a Micolet e, desde 2021, que se aproxima de Espanha, que representa 35% das vendas. “Já no nosso relatório de moda circular, em 2020, 60% das mulheres portuguesas admitiam que a sua perceção da roupa em segunda mão melhorou nos últimos cinco anos, o que demostram um aumento da perceção e do consumo de roupa usada”, salienta.

Na opinião de Aritza Loroño, a revenda é a chave para manter o planeta tal como o conhecemos, já que é um modelo empresarial muito mais ecológico e sustentável. Ainda que a cofundadora não acredite que o mercado de revenda seja capaz de superar a médio-prazo indústria de fast fashion, uma vez que se trata de uma “mudança radical” nos hábitos de consumo, a moda seminova irá tornar-se “uma opção normal quando se trata de comprar”.

A marca denota algumas alterações no padrão de consumo em segunda mão. As clientes do sexo feminino estão em maioria, nomeadamente as mulheres entre 18 e 39 anos, mas, nos últimos anos, a faixa etária entre os 25 e 39 anos tem aumentado. “O público mais maduro está a começar a abordar o mercado de segunda mão. “Embora seja verdade que os mais novos continuam a liderar”, ressalva Aritza Loroño.

A empresa nota ainda um aumento de interesse por parte dos homens, especialmente durante o ano em curso, “algo que é novo para a Micolet, pois até 2020 só vendíamos roupa e acessórios de mulher”, além de uma mudança no tipo de cliente, existindo “cada vez mais pessoas com um nível de poder de compra médio-alto a comprar em segunda mão”. A responsável destaca que a sustentabilidade e a exclusividade das peças estão a atrair novos clientes para este mercado.

Para permanecer na rota do crescimento, a Micolet está a abraçar novos mercados e abriu a compra de roupa aos países vizinhos, como Portugal e França, para agilizar o crescimento. “Desta forma, dispomos de mais roupa, uma oferta mais variada e compradores de diferentes nacionalidades”, explica cofundadora da plataforma.

Atingir um volume de negócios de 10 milhões de euros em 2023, uma rede de lojas físicas em diferentes partes de Espanha e alcançar 2,5 milhões de utilizadores, são as metas traçadas para 2023.

criançaRevenda de roupa de criança já atingiu a maioridade

Ao contrário destes negócios recém-nascidos, o mercado de revenda de roupa de criança atingiu a maioridade há alguns em Portugal e a cadeia Kid to Kid contribuiu para o desenvolvimento deste mercado. A operar no mercado nacional desde 2003, a insígnia opera uma cadeia de 20 lojas, responsáveis pela reutilização de mais de 1.300.000 artigos, declara Paulo Frias Costa, Master Portugal e Espanha, em entrevista ao Hipersuper. “Considerando que para produzir uma t-shirt são necessários 2.700 litros de água e que mais de 86% dos têxteis não usados acabam em aterro e são incinerados, é fácil contabilizar o enorme impacto que as lojas Kid to Kid e os seus clientes têm na poupança de água e na redução das emissões de CO2”, enfatiza o gestor.

Depois de ter perdido volume de vendas em 2020 (-25%) e 2021 (20%), a cadeia espera no final deste ano um crescimento de 10% em relação 2019, período pré-pandemia. Paulo Costa explica que os confinamentos e a diminuição da mobilidade reduziram o número de pessoas em loja e, ainda mais, o número de clientes que vendem os seus artigos. O resultado foi uma “redução abruta” do stock em loja e das vendas potenciais.

A empresa compra diretamente os artigos que comercializa às famílias, é criteriosa na seleção e pratica preços entre 50 e 70% abaixo do valor do mesmo artigo no mercado de primeira mão. As avaliações são feitas no momento e os clientes podem optar por receber imediatamente em dinheiro ou escolher o crédito na loja, que tem uma valorização de 20% sobre o valor pago em dinheiro. “Com este procedimento promovemos a economia circular e ao fazê-lo as famílias ganham ainda mais do que quando apenas compram ou vendem”, explica o responsável.

A Kid to Kit tem clientes de todos os estratos sociais, mas, convidado a traçar um perfil, Paulo Costa salienta as famílias jovens para as quais comprar em segunda mão é uma questão de atitude.

Se há cerca de 20 anos existia um preconceito em relação ao mercado de segunda mão, atualmente os consumidores fazem questão de exibir as suas “compras inteligentes” nas redes sociais. “As novas gerações privilegiam um serviço mais abrangente, maior seleção de artigos e presença nas redes sociais. Passámos de um processo de compra e venda, para uma experiência”, considera o gestor, acrescentando que atualmente todas as lojas “fazem envios dos artigos aos clientes e utilizam as redes para promover, mostrar e contactar os clientes”.

Para contornar o revés no stock que viveu na pandemia, a empresa alargou a oferta de artigos de primeira mão, recorrendo a novos fornecedores, que, neste momento, representam um crescimento de 10% em vendas, em relação a 2019, enquanto os artigos usados crescem 3%. Por um lado, estes artigos “trazem mais valias por serem sustentáveis”, por outro permitem “uma oferta a valores bastante competitivos”, termina.

Os números do consumo responsável em Portugal

  • Um total de 44% dos portugueses afirma conhecer “mais ou menos” o conceito de consumo sustentável.
  • 32% consideram que estão familiarizados com o conceito. Os inquiridos mais velhos, dos 55 aos 74 anos, são os que se encontram menos familiarizados com o conceito (média de 43%).
  • Dos que se encontram familiarizados com o conceito e que adotam já algumas práticas responsáveis, 32% dizem que o consumo sustentável é uma opção, ou seja, quando surge a oportunidade, às vezes, consomem produtos com menor pegada ecológica.
  • O que é uma opção para uns, é um objetivo para outros: 31% tentam consumir com responsabilidade sempre que possível.
  • Para 19% dos inquiridos, o consumo responsável não é uma preocupação, enquanto 16% consideram ser um modo de vida.
  • Sempre que se trata de consumir de forma responsável, 42% sentem que são eles que tomam a iniciativa. Por outro lado, 39% confessam sentirem-se pressionados pela sociedade.
  • Para 46% dos inquiridos é difícil ou muito difícil fazer escolhas de consumo mais sustentáveis, em particular os inquiridos com menores rendimentos (57%) e os mais velhos, dos 65 aos 74 anos (55%).
  • 33% dos portugueses consideram que atualmente é preciso gastar um pouco mais para se adotar hábitos de consumo sustentáveis, 31% consideram que gastam exatamente o mesmo e 30% dizem que para adotar esses hábitos necessitam de gastar muito mais.
  • Na região Norte, 51% dos consumidores portugueses dizem ser possível gastar o mesmo na adoção de hábitos de consumo sustentáveis. Os consumidores da região Sul são aqueles que afirmam ter de gastar muito mais para fazer um consumo sustentável (48%)
  • Relativamente aos efeitos da inflação no consumo, 38% dos portugueses inquiridos revelam ter mantido o consumo de produtos sustentáveis, nomeadamente os mais jovens, dos 18 aos 24 anos (49%) e os inquiridos com mais rendimentos (41%).
  • 22% dizem ter diminuído o consumo deste tipo de produtos e 8% deixaram de optar por estes produtos. 21% confessam que não se preocupavam e continuam a não se preocupar com o consumo de produtos mais sustentáveis.
  • Os inquiridos mais velhos são os que mais corroboram essa afirmação (34%), assim como os inquiridos que vivem na região Norte do país (30%).

Fonte: Observador Cetelem Consumo Sustentável 2022

*Artigo originalmente publicado na edição 407 do Hipersuper

 

Sobre o autorRita Gonçalves

Rita Gonçalves

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Leia a edição 427

Estes são alguns dos destaques da edição 427 do Hipersuper: entrevista com Ângela Sarmento, diretora de marketing e comunicação do Grupo Apolónia, que enaltece a aposta numa oferta diversificada, que combina produtos premium e básicos, e sublinha que esta tem sido essencial para o crescimento sustentado da marca. Em entrevista ao nosso jornal não tem dúvidas: a inovação e a satisfação do cliente continuam a ser pilares fundamentais para o sucesso do Apolónia.

Hipersuper

Estes são alguns dos destaques da edição 427 do Hipersuper:

  • Entrevista com Ângela Sarmento, diretora de marketing e comunicação do Grupo Apolónia, que enaltece a aposta numa oferta diversificada, que combina produtos premium e básicos, e sublinha que esta tem sido essencial para o crescimento sustentado da marca. Em entrevista ao nosso jornal não tem dúvidas: a inovação e a satisfação do cliente continuam a ser pilares fundamentais para o sucesso do Apolónia.
  • Entrevista com António Silvestre Ferreira, administrador da Vale da Rosa,  que é um homem apaixonado por Ferreira do Alentejo. Quando regressou do Brasil, foi na sua terra que decidiu implantar o projeto de produção de uvas sem grainha que desenvolve há mais de 20 anos na Herdade Vale da Rosa. A marca internacionalizou-se já há vários anos, mas é na sua Ferreira do Alentejo que continua a investir.
  • Mafalda Franco Frazão, head of sales da Google Portugal, antecipa em conversa com o Hipersuper a peak season e sublinha a importância estratégica do e-commerce para o crescimento do retalho em Portugal.
  • José Frazão, CEO da Exposalão, que dinamiza a Expoalimenta,  fala sobre esta feira profissional dedicada a todas as empresas que fornecem e suportam o setor alimentar, que abrange um vasto leque de áreas,  desde máquinas, equipamentos e acessórios para preparar, acondicionar, embalar e processar até aos alimentos e bebidas, e que regressa à Exponor de 24 a 26 de outubro.
  • Fomos saber mais sobre O Mundo Fantástico da Sardinha Portuguesa, a marca por trás da Comur – Fábrica de Conservas da Murtosa. Desta fábrica, uma das poucas em Portugal a manter métodos de produção artesanais, saem conservas que brilham nas 20 lojas em Portugal e na loja na Times Square, Nova Iorque.
  • Está a IA a revolucionar a forma como as empresas encontram e selecionam talentos? Fomos saber junto de alguns dos principais players do setor.
  • ‘Crescimento e Sustentabilidade’ foi o lema do 9º Congresso da Indústria Agro-alimentar, que se realizou em Lisboa numa organização da FIPA. Um evento a pensar na dimensão desta indústria, “que é não só o pilar fundamental da nossa economia, mas também um agente incontornável na concretização de muitos dos desafios da sociedade”, como afirmou o presidente da Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares, Jorge Tomás Henriques.
  • Pedro Queiroz, diretor-geral da FIPA, assegura em entrevista ao nosso jornal que a indústria agro-alimentar está determinada “em posicionar-se na vanguarda da transição para a sustentabilidade”. Mas defende que é preciso uma atenção às necessidades de certos setores e empresas, em particular as PME, “que podem ter dificuldades com algumas das medidas/políticas que decorrerão do processo e da transição”.
  • Jaime Piçarra, secretário-geral da IACA e recentemente nomeado perito junto da NATO para a área da segurança alimentar, reflete sobre a importância de capacitar a indústria alimentar para o crescimento e sustentabilidade. Um artigo de opinião a ler nesta edição.
  • Tendo como tema central ‘Logística: Desafios e Inovação para o Futuro’, o 26º congresso anual da Associação Portuguesa de Logística reuniu, em Lisboa, especialistas, empresas e profissionais do setor para debater os desafios que o setor da logística e transportes enfrenta. Fazemos um resumo do que se passou neste que já um congresso obrigatório para os profissionais deste setor.
  • Em entrevista ao Hipersuper, Afonso Almeida, presidente da Associação Portuguesa de Logística, sublinhou que as empresas do setor da logística e transportes precisam que avance o TGV entre Lisboa e Porto e a ligação entre Lisboa e Madrid, que é urgente terminar a nova ligação entre Sines e a fronteira espanhola, avançar a nova fase de Sines e, acima de tudo, “que se tomem as decisões certas com uma visão estratégica em termos logísticos para o país e com uma rapidez bem superior ao passado”.
  • João Baluarte, sócio responsável pelos estudos financeiros na OnStrategy, evidencia a força crescente de algumas marcas nacionais que têm conseguido afirmar-se num mercado altamente competitivo, impulsionadas pela consolidação, internacionalização e um contexto económico mais favorável. E aponta em entrevista: “a existência de marcas verdadeiramente globais continua a ser um dos calcanhares de Aquiles do nosso crescimento económico. Com algumas exceções, continuamos a ter marcas, na sua grande maioria orientadas ao mercado nacional”.
  • O Hipersuper esteve na Fruit Attraction que encerrou a sua 16ª edição com números históricos em termos de participação. Segundo dados oficiais, a feira organizada pela IFEMA Madrid e pela FEPEX, registou a presença de 117.370 profissionais oriundos de 145 países, o que representa um aumento de 13% em relação ao ano anterior. Nesta feira, os prestigiados World Food Photography Awards, agora patrocinados pela Bimi Tenderstem Broccolini, reuniram um leque variado de fotografias galardoadas ao longo dos dez anos do concurso, que chamaram a atenção dos participantes da feira internacional, que foi ainda escolhida como local de apresentação da nova imagem dos WFPA.

Além disso, nesta edição pode ler os nossos especiais sobre alimentação saudável, pagamentos e logística. Também nesta edição os artigos de opinião de Sara Monte e Freitas, Emanuele Soncin, José Núncio, José Pedro Fernandes, David Lacasa, Manuel Pinheiro, Graça Mariano e a análise da Kantar sobre Higiene e Beleza.

Sobre o autorHipersuper

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Leia a edição 426 + Especial Fruit Attraction 2024

Já pode ler a edição de setembro do Hipersuper que conta com um trabalho especial sobre a presença portuguesa promovida pela Portugal Fresh na Fruit Attraction 2024.

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Em entrevista ao nosso jornal, Pedro Subtil, presidente do Grupo os Mosqueteiros em Portugal, comenta os resultados de 2023, destacando um crescimento sólido com um volume de negócios de 2,9 mil milhões de euros, um aumento de 7,8% face ao ano anterior. Pedro Subtil aborda também os desafios da estrutura de gestão descentralizada e os planos ambiciosos para 2024, incluindo a abertura de novas lojas e o reforço do comércio eletrónico.

Também em destaque nesta edição uma entrevista com Carlos Gonçalves, CEO e co-fundador da Casa Mendes Gonçalves que chegou ao mercado há 42 anos e logo com um produto que tanto teve de arriscado como de inovador: o vinagre de figo firmou-se e provou que vale a pena arriscar e diferenciar-se. E os dois fundadores, responsáveis pelo seu lançamento, mostraram que inovar e apoiar a produção nacional, vale ainda mais a pena. Uma entrevista que vale a pena ler.

Também fomos conversar com Jaime Piçarra que tem dedicado a sua vida às questões da segurança alimentar e da importância da gestão agroalimentar tanto na geopolítica nacional e mundial como na vida dos cidadãos. Foi recentemente nomeado perito nacional na Organização do Tratado do Atlântico Norte, na área da segurança do abastecimento e passa assim a integrar o Grupo de Planeamento de Agricultura e Alimentação da NATO. “Não podemos negar as situações climáticas, temos que tentar fazer tudo aquilo que é possível para mitigá-las, mas sem comprometer a função da agricultura, que é a produção de alimentos”, sublinha nesta entrevista ao Hipersuper.

Na rubrica Inovação pode conhecer a UvineSafe que quer estimular as defesas naturais e combater as pragas na vinha.

Não apenas em Portugal, mas a nível da União Europeia, é cada vez mais importante apostar numa política de armazenamento de água nos períodos de abundância, para que seja utilizada nos períodos de seca. É o que defende a Federação Nacional de Regantes de Portugal. “Temos de dar prioridade à resiliência hídrica, vital para o futuro da Europa, nomeadamente da segurança alimentar, da competitividade e da coesão social e territorial”, alerta José Núncio, presidente da FENAREG, nesta entrevista ao Hipersuper.

A cidade de Viseu recebe, em novembro, os World Cheese Awards 2024. Considerados os ‘Óscares do Queijo’, decorrem pela primeira vez em Portugal. Motivo para uma entrevista a Bruno Filipe Costa, o impulsionador da vinda do evento para Portugal.

Nesta edição fizemos a pergunta: será que ser distinguido com os prémios Cinco Estrelas, Escolha do Consumidor, Produto do Ano, Sabor do Ano ou Superbrands faz a diferença junto dos consumidores? Uma das conclusões é clara: “Os consumidores tendem a confiar mais em produtos que detenham distinções reconhecidas”. A ler nesta edição.

As frutas, legumes e flores produzidos no nosso país continuam a dar cartas nos mercados internacionais e a crescer. Este ano a Fruit Attraction vai contar com a maior representação portuguesa de sempre. Gonçalo Santos Andrade, presidente da Portugal Fresh, antecipa um momento histórico para o setor na Fruit Attraction, em Madrid: 54 participantes e um stand de 708m2, num trabalho especial onde os produtos portugueses estão em destaque.

São vários os especiais que completam a nossa edição de setembro. Falamos de vinho, queijo e charcutaria. Fomos perceber tendências, desafios e saber as novidades. Também fomos saber quais os grandes desafios da logística urbana que os players do setor estão a enfrentar.

A sustentabilidade é outro dos temas que marca esta edição onde pode conhecer a estratégia e alguns dos melhores exemplos do que se tem feito no nosso país.

Contamos ainda com a opinião de Sara Monte e Freitas, partner da Monte e Freitas | ERA Group, de Marta Ribeiro, consulta da Michael Page, do enólogo Tiago Macena, de Paulo Amorim, presidente da direção da Anceve, de Maria Ramos, fermented product formulation da Casa Mendes Gonçalves, de David Lacasa, partner da Lantern, e de Bernardo Samuel, Adecco Recruitment Director. Eduardo Serra, Client Manager na Kantar, escreve sobre ‘Higiene do lar’.

Sobre o autorHipersuper

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Leia a edição 425

A APED apresentou a sua visão estratégica até 2026, assente em quatro grandes eixos que pretendem redefinir o setor e as suas oportunidades e desafios. O mote perfeito para uma entrevista com José António Nogueira de Brito, presidente da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição, onde explica estes eixos e destaca uma necessidade: a de que o setor e os seus players tenham uma maior participação no processo legislativo.

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A APED apresentou a sua visão estratégica até 2026, assente em quatro grandes eixos que pretendem redefinir o setor e as suas oportunidades e desafios. O mote perfeito para uma entrevista com José António Nogueira de Brito, presidente da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição, onde explica estes eixos e destaca uma necessidade: a de que o setor e os seus players tenham uma maior participação no processo legislativo.

Também nesta edição de verão, pode ler uma entrevista com Raquel Vieira de Castro, CEO da Vieira, empresa histórica, referência na produção de bolachas, amêndoas e rebuçados e que tem na inovação um dos seus principais eixos de sustentabilidade.  “Nós temos que aceitar ser os desafiadores do mercado. Não podemos achar que as coisas vão perdurar para sempre. E, portanto, temos que ter a capacidade de as reinventar”, assume ao Hipersuper.

Nesta edição, que tem o mercado de bebidas em destaque, com muitas sugestões, tendências e novidades que as marcas lançaram para estes dias mais quentes, fomos saber junto das insígnias do retalho alimentar, quais são as grandes tendências de alimentação saudável e que investimentos estão a fazer nos formatos de conveniência.

Insígnias que são essenciais para a sustentabilidade da Operação Nariz Vermelho – Associação de Apoio à Criança. As parcerias com empresas do retalho alimentar como o Pingo Doce, Auchan, E.Leclerc e Continente, fazem a diferença para uma associação que há 22 anos mete o nariz onde é mais importante. Presente em 21 hospitais, 176 serviços, a Operação Nariz Vermelho acompanha 58% das crianças que se encontram nos hospitais do SNS. Vale a pena ler!

O projeto export.i9 surge renovado e fomos conversar com Christelle Domingos, diretora executiva da InovCluster, que sublinha a importância e a mais-valia que este projeto tem para a internacionalização das PMEs do setor.

Exportação que leva a todo o mundo a excelência dos produtos portugueses. Fomos falar com vários players que explicaram a importância que representam os mercados externos, os seus países alvo, os projetos de internacionalização e os desafios que enfrentam. Um dossier que pode ler a partir da página 36.

É incontestável: a Inteligência Artificial (IA) impacta todas as indústrias. As vantagens são inegáveis, mas os ciberataques potenciados por IA são uma das maiores preocupações e lideram mesmo as classificações de risco emergente. Fomos ouvir alguns especialistas e perceber como a inteligência artificial impacta a cibersegurança.

Também fomos conversar com Filipe Ribeiro, presidente da Associação Nacional de Produtores de Pera Rocha (ANP), que representa cerca de 90% da produção de pera em Portugal. A par da Bélgica, Holanda, França, Espanha e Itália, Portugal é um dos seis principais países europeus produtores de pera. “A DOP Pera Rocha do Oeste tem sido determinante para o setor”, sublinha.

Pelo terceiro ano consecutivo a José Maria da Fonseca Distribuição promove, em conjunto com a Ravasqueira, Lima & Smith e Quinta da Lagoalva, a campanha de recolha de rolhas com o nome “Vinhos que vão bem com o ambiente” e que, nos últimos dois anos, resultou na plantação de mais de 9500 árvores. Fomos saber mais de um projeto importante para todos os participantes e onde os consumidores têm um papel fundamental.

Conheça também o Zero, um software que controla toda a cadeia de gestão de resíduos e leia a entrevista com Carla Pinto, diretora executiva da Associação Portuguesa de Centros Comerciais, que sublinha a preferência dos portugueses por estes espaços, cuja popularidade ultrapassou os níveis pré-pandemia.

A REDUNIQ juntou clientes e parceiros numa conferência que discutiu o papel do e-commerce no crescimento dos negócios. O Hipersuper esteve lá conversou com Carla Castro que assumiu este ano a liderança da unidade de e-commerce e parcerias da Unicre. Em declarações ao Hipersuper não tem dúvidas: “o sucesso dos nossos parceiros é o nosso sucesso e todas as ideias, todos os desafios, acabam por ser desafios para nós próprios evoluirmos e nos adaptarmos”.

Leia também os artigos de opinião de Emanuele Soncin, business unit director de Portugal, Espanha e França na Checkpoint Systems, de Ana Lourenço, gestora comercial e coordenação da SagalExpo – Sabores de Portugal, Vânia Padeiro, national sales manager na Massimo Zanetti Beverage Iberia, Sara Monte e Freitas, partner Monte e Freitas | ERA Group, e a habitual análise da Kantar.

Ainda nesta edição um desafio que o Hipersuper lançou e que Cláudio Martins, CEO da Martins Wine Advidor, aceitou de imediato: apresentar nas nossas páginas as suas recomendações de vinhos brancos para este verão.

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Leia a edição 424

João Melo, diretor-geral do Meu Super, está em destaque na edição 424 do Hipersuper. Em entrevista ao nosso jornal partilha as estratégias que têm levado ao crescimento e expansão da […]

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João Melo, diretor-geral do Meu Super, está em destaque na edição 424 do Hipersuper. Em entrevista ao nosso jornal partilha as estratégias que têm levado ao crescimento e expansão da cadeia de supermercados Meu Super, que se tornou uma referência quando falamos de proximidade.

Nesta edição pode também ler uma entrevista com a diretora executiva da ACIBEB. Ana Isabel Alves fala sobre o impacto socioeconómico do setor do vinho em Portugal, que gera 168 mil empregos e contribui significativamente para as receitas fiscais do país. A entrevista aborda ainda as políticas de preço, a importância da PAC e as novas tendências de consumo.

Estivemos na apresentação da Cofidis Portugal que revelou as conclusões do estudo europeu que analisa os hábitos de compra e pagamento dos consumidores. Carla Monteiro, responsável comercial da CofidisPay, destaca os principais resultados desse estudo fala sobre os objetivos e valores que a empresa continuará a defender.

A Missão Continente apresentou o Relatório de Impacto Social, que demonstra o compromisso da marca com a inclusão social, saúde e educação. Mais de 11 mil pessoas foram beneficiadas através de diversos projetos, mostrando a importância da transparência e do envolvimento comunitário. Fomos falar com Nádia Reis, diretora de comunicação e responsabilidade social do Continente, que sublinha: a transparência é mesmo “pedra basilar, é estrutura central naquilo que é a atuação da Missão Continente”.

Nesta edição de junho leia também a entrevista com Leonor Assunção, brand manager da marca Nacional do Grupo Cerealis, que destaca o papel significativo da marca no grupo e como tem equilibrado a sua herança com a necessidade de inovação para se manter relevante num mercado em constante mudança.

Esta edição, inclui também com um artigo sobre as bebidas de verão que combinam sabor, conveniência e responsabilidade ambiental, refletindo as mudanças nos hábitos de consumo e a crescente preocupação com a sustentabilidade. Escrevemos ainda sobre a importância das conservas no verão, enfatizando a conveniência e a praticidade desses produtos e a importância dos molhos e condimentos, especialmente em saladas e grelhados.

Também estivemos na presentação das tendências de consumo nos setores da panificação, pastelaria e chocolate para 2024, com foco em sustentabilidade, saúde e inovação. O estudo “Taste Tomorrow” identifica as preferências dos consumidores por produtos naturais, saudáveis e sustentáveis​​.

Fomos ouvir Bruno Borges, CEO da iServices, que fala sobre a evolução da empresa, os planos de expansão e as tendências no setor de tecnologia e Gonçalo Morais Tristão, presidente do CEPAAL, que entrevistamos, na sequência do 7º Congresso Nacional do Azeite. O responsável aponta a criação de mais valor à produção nacional como um dos grandes desafios do setor e a questão da água como um grande obstáculo.

Pode ler ainda como as alterações ao estilo de consumo moldam inovação nas águas e os artigos de opinião de Emanuele Soncin, business unit director de Portugal, Espanha e França da Checkpoint Systems, Sara Monte e Freitas partner da Monte e Freitas | ERA Group, Filipe Luz head of sales strategy & team performance da CEGOC, Vitor Ribeiro Gomes, CEO da Pendular e Patrícia Martins, consultora industrial na Bosch Industry Consulting e a análise de César Valencoso Consumer Insights Director da Kantar sobre  as Oito regras para uma inovação bem sucedida no Grande Consumo.

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Intermarché volta a marcar presença na Feira Nacional de Agricultura

O Intermarché volta a marcar presença na Feira Nacional de Agricultura, a decorrer até 16 de junho, no Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas (CNEMA), em Santarém. Este ano, […]

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O Intermarché volta a marcar presença na Feira Nacional de Agricultura, a decorrer até 16 de junho, no Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas (CNEMA), em Santarém. Este ano, a feira tem como tema a “Exploração Extensiva” e o Intermarché apresenta um stand renovado para receber todos os visitantes.

Durante a Feira, estão a ser realizadas provas de vinhos da marca Seleção de Enófilos, que proporcionarão aos visitantes a oportunidade de conhecer a qualidade e diversidade dos vinhos selecionados pelo Intermarché com a presença DE especialistas que presentes para esclarecer dúvidas e proporcionar uma experiência enriquecedora todos os dias pelas 18 horas.

Haverá ainda degustações dos produtos da marca PorSi, conduzidas pelos próprios produtores, permitindo aos visitantes conhecer a origem e os métodos de produção dos produtos Programa Origens.

O Programa Origens, iniciativa destinada a promover a produção nacional, terá um papel de destaque durante este evento. O Intermarché irá oferecer frutas provenientes de produção nacional, com o objetivo de promover os produtos locais e reforçar o compromisso do Intermarché com a sustentabilidade e o apoio aos produtores nacionais, avança a insígnia alimentar do Grupo os Mosqueteiros em comunicado.

 

 

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Auchan reforça compromisso com a proteção dos oceanos e junta-se à campanha da MSC

“Na Auchan, a sustentabilidade é um pilar estratégico e, por isso, aliamos a qualidade dos nossos produtos à necessidade de preservação do planeta.” destaca Rita Cruz, diretora de responsabilidade corporativa ambiental e social da Auchan Retail.

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A Auchan reforça a sua visão 2032 – Alimentar uma Vida Melhor e Preservar o Planeta – e junta-se à campanha da Marine Stewardship Council (MSC) que tem como mote ‘A Pesca Sustentável significa mais peixes’.

Com um compromisso assumido com a sustentabilidade, a Auchan assume, desde 2009,  uma política de comércio sustentável de pescado destacando-se dois compromissos da retalhista: a diminuição, suspensão ou cessação da comercialização das espécies que se identifiquem ameaçadas, tal como fez, em 2008, com todas as espécies de tubarão ameaçadas, tornando-se, assim, na primeira insígnia de distribuição internacional a implementar esta medida de resposta à situação de sobrevivência deste peixe emblemático; e, privilegiar a oferta de produtos provenientes de pesca sustentável ou com menor grau de risco para a biodiversidade. Exemplo disso são o Bacalhau Produção Controlada Auchan comercializado desde 2019 e a Pescada Congelada Auchan, ambos com uma certificação MSC, exemplifica a retalhista.

“Na Auchan, a sustentabilidade é um pilar estratégico e, por isso, aliamos a qualidade dos nossos produtos à necessidade de preservação do planeta. Já temos uma oferta de produtos da nossa marca com certificação por parte de entidades com quem colaboramos na procura por alimentos que promovam uma vida melhor para os nossos clientes. A campanha da MSC, em defesa dos nossos oceanos e da pesca sustentável, está muito alinhada com os nossos objetivos e, por isso, fez todo sentido podermos juntar-nos a esta causa”, explica Rita Cruz, diretora de responsabilidade corporativa ambiental e social da Auchan Retail.

“No MSC, valorizamos e apreciamos enormemente o apoio da Auchan Retail pela pesca sustentável e pelo trabalho que a nossa organização está a fazer em Portugal. Estamos convencidos de que, graças ao apoio de retalhistas como a Auchan Retail a iniciativas como o Dia Mundial dos Oceanos, avançamos para uma maior consciencialização da sustentabilidade do mar e dos seus produtos na sociedade em geral”, afirma Laura Rodríguez, diretora da MSC Portugal e Espanha.

Para assinalar e promover a preocupação com os oceanos, a MSC lançou uma campanha, que estará no ar até ao final de junho, e que pretende destacar o impacto positivo da pesca sustentável na preservação da vida marinha. Assim, na Auchan, existe uma seleção de produtos que têm o selo de certificação da MSC, que atestam a origem, confiança, credibilidade e manuseamento de peixes selvagens e outros produtos de mar.

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Nuno Luz nomeado diretor-geral da FNAC Ibéria

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Nuno Luz nomeado diretor-geral da FNAC Ibéria

O atual diretor-geral da Fnac Portugal, Nuno Luz, foi nomeado diretor-geral da Fnac Ibéria – Portugal e Espanha –, cargo que assumiu no início deste mês. Nuno Luz passa, assim, a integrar o […]

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O atual diretor-geral da Fnac Portugal, Nuno Luz, foi nomeado diretor-geral da Fnac Ibéria – Portugal e Espanha –, cargo que assumiu no início deste mês. Nuno Luz passa, assim, a integrar o Comité Executivo do Grupo Fnac Darty e irá reportar diretamente ao CEO do Grupo Fnac Darty, Enrique Martinez.

Por sua vez, Domingo Guillén Figuerola, atual diretor de vendas omnical da Fnac Espanha, assumirá as funções de diretor-geral da Fnac Espanha, sucedendo a Annabel Chaussat, que ocupa a posição até 15 de junho de 2024. Domingo Guillén Figuerola ficará sob a responsabilidade hierárquica de Nuno Luz.

Nuno Luz iniciou o seu percurso na Fnac Portugal como diretor comercial, em maio de 2016, e assumiu a direção geral da empresa em outubro de 2017. Sob a sua liderança, a Fnac consolidou o seu crescimento e desenvolvimento de forma sustentada, impulsionados pela abertura de novas lojas FNAC e Nature & Découvertes, pela aquisição da PC Clinic e pelo aumento da venda de serviços. Recentemente, encabeçou, com sucesso, a operação de aquisição da MediaMarkt, em Portugal. 

É de recordar que o mercado ibérico é um mercado estratégico para o Grupo Fnac Darty, tendo registado 732 milhões de euros de vendas, em 2023. Na Península Ibérica, o Grupo conta com 88 lojas do universo Fnac.

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El Corte Inglés e To Be Green celebram parceria para dar nova vida aos têxteis usados

O El Corte Inglés e a To Be Green, spin-off da Universidade do Minho, celebraram uma parceria para, a partir de roupa usada e recolhida nas lojas El Corte Inglés […]

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O El Corte Inglés e a To Be Green, spin-off da Universidade do Minho, celebraram uma parceria para, a partir de roupa usada e recolhida nas lojas El Corte Inglés de Lisboa e Vila Nova de Gaia, produzir 300 novos artigos com o têxtil reciclado, dando-lhe uma segunda vida.

Os clientes podem agora deixar as suas roupas e outros têxteis num contentor próprio para o efeito, que se encontra no Espaço Resíduo 0, no piso -1 nos Grandes Armazéns de Lisboa e de Vila Nova de Gaia, informa a retalhista.

No âmbito deste projeto, a Universidade do Minho e o El Corte Inglés criaram um Concurso de Eco Design, dirigido aos alunos do último ano de licenciatura do Curso de Design e Marketing de Moda com o objetivo de encontrar a melhor proposta de design para a produção de aventais com o têxtil reciclado que, no futuro, serão utilizados pelas equipas de restauração do El Corte Inglés.

O projeto inclui ainda o fabrico de mantas a partir dos fios dos têxteis recolhidos, que serão depois entregues a várias instituições IPSS parceiras do El Corte Inglés. Para desenvolver esta componente do projeto e a sua implementação, participam também o CITEVE, como centro tecnológico e de investigação e várias empresas da Setor Têxtil e Vestuário (STV) portuguesas.

Este é o terceiro projeto de Economia Circular criado pelo El Corte Inglés. Em 2022 lançou a “É uma Cerveja”, uma cerveja artesanal feita a partir das sobras de pão dos Supermercados do El Corte Inglés e que está à venda também nos Supermercados e nos restaurantes da Associação CRESCER, que se dedica à empregabilidade de pessoas em situação de sem-abrigo. Parte das receitas reverte para a associação.

No ano seguinte, o El Corte Inglés lançou o “É um Gelado” em parceria com a gelataria Nannarella, que criou um sorvete feito a partir das frutas “menos bonitas” dos Supermercados El Corte Inglés. Também este produto está à venda no El Corte Inglés e Nanarella e parte das receitas reverte para a Associação CRESCER.

“Para o El Corte Inglés é um grande passo e um motivo de grande orgulho este novo projecto. Tem sido feito um investimento em projectos de economia circular que promovam o combate ao desperdício alimentar mas ainda estávamos a estudar a melhor forma de apresentar aos nossos clientes uma oportunidade de se desfazerem das suas roupas com a garantia de que teriam o melhor destino. Esta é a nossa proposta e com ela assumimos o compromisso de dar uma nova vida aos têxteis que nos forem confiados”, explica Vasco Marques Pinto, da área de responsabilidade social corporativa do El Corte Inglés.

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Gestão de pessoas é o maior desafio para as lideranças de organizações cada vez mais dependentes da tecnologia

Estudo da consultora QSP, organizadora do QSP SUMMIT, realizado a propósito da 17ª edição do evento, que vai decorrer de 2 a 4 de julho de 2024, no Porto – Matosinhos, com o mote ‘Rethinking Organizations’

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  • Modelos de educação e formação desajustados face às necessidades das organizações são um dos principais problemas identificados pelos profissionais do tecido empresarial.
  • Principais desafios para a gestão está nas pessoas, seja pela dificuldade de engagement dos colaboradores, seja pela de retenção de talento nas empresas.
  • Reconhecimento e valorização dos colaboradores (63,7%), comunicação aberta e transparente (52,6%), e uma liderança inspiradora (50,4%) são as três características consideradas mais importantes na gestão das organizações.
  • Gestores valorizam as pessoas, mas reconhecem a importância da tecnologia para o sucesso das organizações. A inteligência artificial (AI) será a tecnologia com maior impacto na gestão organizacional.

Quais são os principais desafios para o futuro empresarial? Como é que as organizações se estão a adaptar? E como é que os colaboradores sentem estas mudanças nas empresas onde trabalham? A QSP – Marketing Management & Research procurou responder a estas e outras questões, através de um estudo realizado no âmbito do lançamento de mais uma edição do QSP SUMMIT, junto de profissionais do tecido empresarial, sobretudo quadros médios e superiores, que partilham a sua visão sobre as mudanças e desafios inerentes ao mundo empresarial.

Para a grande maioria dos gestores que partilharam a sua visão sobre o mundo empresarial neste estudo, as pessoas assumem-se como o principal desafio de gestão. Tanto pela dificuldade de incutir uma cultura organizacional e o engagement dos colaboradores (apontada 60% dos inquiridos), como pela dificuldade de atrair e reter profissionais qualificados nos seus quadros (53,3%), uma preocupação com grande relevância para as organizações já que estes são cada vez mais escassos. 77% dos profissionais consideram os modelos de educação e formação atuais desajustados face às necessidades das organizações. Em contraponto, apenas 14,1% consideram ajustados, com os restantes 8,9% a não saberem.

Pedro Carneiro, Head of Marketing Research da QSP, entidade organizadora do QSP SUMMIT, refere que “estes valores demonstram que há um claro desconforto com os modelos educacionais atuais e uma vontade de reformulação de forma a corresponder melhor às necessidades das organizações, seja pela prioridade dada ao conteúdo teórico em detrimento do saber fazer, pela desconsideração das soft skills, ou mesmo pela pouca ligação ao mundo empresarial, como os resultados do estudo indicam. Os desafios que as organizações enfrentam, num ambiente de concorrência feroz e em constante mutação leva a que, principalmente os gestores de topo, sintam que os recém-formados devam estar mais preparados para as dinâmicas do mundo empresarial ”.

A agilidade na adaptação às mudanças do mercado, outro dos muitos temas debatidos ao longo dos três dias da edição deste ano do QSP SUMMIT, que decorre de 2 a 4 de julho, surge como o terceiro maior desafio atual da gestão (52,6%) para os inquiridos do estudo.

Valorizam colaboradores, mas falta investimento na diversidade e na sustentabilidade

Quais são as três características consideradas mais importantes na gestão das organizações? Os profissionais inquiridos destacam o reconhecimento e valorização dos colaboradores (63,7%), a comunicação aberta e transparente (52,6%), a liderança inspiradora (50,4%) e a agilidade organizacional (35,6%). A QSP procurou então perceber se estas características são promovidas nas organizações e percebe-se que em 25,2%, 20%, 22,3% e 26,7% dos casos, respetivamente, são pouco ou nada promovidas.

Embora assumam a valorização dos colaboradores como um fator importante na gestão, os inquiridos dão pouca relevância à inclusão, diversidade e equidade dentro das organizações. É vista como a característica mais importante na gestão das organizações por apenas 11,9% dos profissionais, sendo pouco ou nada promovida por 20,8% dos inquiridos do estudo realizado pela QSP.

Também a responsabilidade social e a sustentabilidade merecem pouco destaque pelos gestores. É destacada por apenas 20%, mas também há 23,7% que referem não ser promovida internamente nas organizações onde trabalham. Nos casos em que efetivamente há uma promoção, ainda que moderada, da sustentabilidade e responsabilidade social (76,3%), as iniciativas mais referidas como prioritárias em termos de responsabilidade social corporativa são a ética nos negócios (59,2%), a transparência (49,5%), a redução do impacto ambiental (48,5%) e a promoção da diversidade e inclusão (39,8%).

Para além da tecnologia, as pessoas são o centro da mudança

O estudo realizado pela QSP revela que 97,8% dos profissionais consideram a inovação essencial para o sucesso das organizações e 85,2% defendem que a tecnologia está a impactar positivamente a forma como as organizações operam. Nos próximos anos, espera-se que a inteligência artificial (AI) seja a tecnologia com maior impacto na gestão organizacional segundo 83% dos inquiridos. E, embora 18,8% não discriminem, espera-se que tanto a inteligência artificial generativa (57,1%), como a preditiva (50,9%) venham a ter um impacto significativo. Pedro Carneiro realça que “tratando-se de temas pouco difundidos no léxico dos portugueses, é natural haver alguma confusão nos conceitos do que é AI generativa e AI preditiva, porém fica claro que a inteligência artificial marcará o futuro da gestão organizacional”.

Há também 63% que acreditam que a Big Data e a análise de dados venha a ser a tecnologia com mais impacto no futuro a curto/médio prazo e 40,7% que apontam a automação. Outras tecnologias, como a Internet of Things (21,5%), a blockchain (14,1%), a realidade aumentada e virtual (9,6%) e o metaverso (8,9%) também são referidas.

No entanto, nem todas as empresas parecem estar preparadas para a mudança. 16,3% dos profissionais indicam que a sua organização tem uma capacidade baixa, ou até muito baixa, de adaptação à mudança e 43% veem a sua organização com uma capacidade moderada. No prisma oposto, 40,7% acreditam que a sua organização tem uma capacidade de adaptação à mudança elevada ou até muito elevada.

O estudo da QSP indica ainda que, atualmente, o foco no cliente e nas necessidades do mercado parece ser a estratégia prioritária da maioria das empresas, no entanto os inquiridos acreditam que, embora isso seja muito importante, o foco deveria estar principalmente no desenvolvimento de habilidades e competências dos colaboradores e também na flexibilidade organizacional e agilidade na tomada de decisões. O investimento em tecnologia e inovação, embora seja indicado por 33,3% dos profissionais como área prioritária atual nas suas empresas, deveria ser prioritária para 46,7%, demonstrando que ainda há um longo caminho a percorrer e que o investimento em tecnologia e inovação ainda não é o suficiente.

Para Pedro Carneiro, “mais uma vez, e ainda que o investimento em tecnologia e inovação seja visto como muito relevante e uma realidade cada vez mais premente para as organizações, os profissionais destacam o desenvolvimento de habilidades e competências dos colaboradores, demonstrando que, hoje, as pessoas continuam a estar no centro das organizações e a preocupação maior do tecido empresarial passa por garantir quadros valiosos e preparados para as mudanças que se adivinham”.

Rethinking Organizations

Os resultados do estudo realizado pela QSP – Marketing Management & Research, realizado junto de mais de 130 profissionais do tecido empresarial, permitiram fazer uma primeira análise sobre a temática do evento, explorando o cenário evolutivo do mundo empresarial e as estratégias que vêm a reformular as organizações como as conhecemos.

A 17ª edição do QSP SUMMIT, que vai decorrer de 02 a 04 de julho de 2024, no Porto – Matosinhos, será o palco para o debate e a partilha de conhecimento. Sob o tema ‘Rethinking Organizations’, mais de três mil e quinhentos participantes terão a oportunidade de ouvir durante os três dias do evento mais de 90 oradores a debater sobre as tendências da dinâmica organizacional e como as empresas estão a adaptar-se para enfrentar os desafios do mundo atual.

Mais informações podem ser consultadas no website oficial do evento http://www.qspsummit.pt/.

 

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Associações de Portugal e Espanha pedem maior reconhecimento do setor da distribuição na Europa

APED, ASEDAS e ANGED lançaram um manifesto com as prioridades do setor da distribuição que devem ser tidas em conta pelos decisores políticos na próxima legislatura europeia.

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A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), a Asociación Española de Distribuidores, Autoservicios y Supermercados (ASEDAS) e a Asociación Nacional de Grandes Empresas de Distribución (ANGED) lançaram um manifesto com as prioridades do setor da distribuição que devem ser tidas em conta pelos decisores políticos na próxima legislatura europeia.

A poucos dias das eleições para o Parlamento Europeu, que se realizam a 9 de junho, as associações signatárias apelam a um maior diálogo dos atores políticos europeus com este setor, que “está no centro da economia europeia e do bem-estar dos cidadãos deste território”, sendo um dos 14 ecossistemas estratégicos definidos pela Comissão Europeia na sua proposta de reforma da política industrial europeia.

“É o elo de ligação entre fabricantes e 450 milhões de consumidores, o maior empregador do setor privado na Europa – 26 milhões de pessoas -, gera 10% do PIB da União Europeia, com mais de 99% das cinco milhões de empresas retalhistas e grossistas na Europa a serem Pequenas e Médias Empresas (PME)”, destacam.

O aumento dos preços da energia e dos combustíveis, constrangimentos no transporte internacional, impactos decorrentes de conflitos armados, escassez de matérias-primas e inflação são os principais desafios apontados ao setor pelas associações signatárias do manifesto.

A estes, acrescentam “um verdadeiro ‘tsunami’ regulatório, com mais de 3.000 normas regulamentares em constante evolução e alteração, que aumentou consideravelmente os custos de funcionamento das empresas”.

A partir deste cenário, APED, ASEDAS e ANGED apontam a necessidade de serem criadas novas soluções e maior flexibilidade na regulamentação laboral para responder às novas necessidades do mundo do trabalho e aos novos estilos de vida e necessidades dos consumidores.

Defendem ainda uma regulamentação que garanta segurança jurídica e um ambiente empresarial estável, que assegure condições de concorrência e acesso a um mercado que permita o desenvolvimento dos seus modelos de negócio.

E apelam a que o quadro regulamentar garanta a segurança alimentar em todas as circunstâncias, relações comerciais estáveis na cadeia, utilização de tecnologias que reforcem a segurança dos estabelecimentos comerciais e deem uma garantia da qualidade dos produtos e a rotulagem adequada, aliada ao combate ao desperdício alimentar.

“Perante um mercado cada vez mais globalizado e que permite que comerciantes de países terceiros obtenham uma vantagem competitiva sobre empresas da União Europeia, os signatários defendem a necessidade de estabelecer condições de concorrência equitativas entre as empresas europeias e os operadores internacionais, bem como garantir um level playing field, com as mesmas regras para todos os operadores, independentemente de operarem em ambiente físicos ou digitais”, alertam ainda.

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