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Centros comerciais

NorteShopping recebe o primeiro Poke House de Matosinhos

Restaurante está localizado no The Cookbook, o food market  do centro comercial. Há um novo restaurante no NorteShopping. Inserido no food market o Poke House abre aquele que é o […]

Alexandra Costa
Centros comerciais

NorteShopping recebe o primeiro Poke House de Matosinhos

Restaurante está localizado no The Cookbook, o food market  do centro comercial. Há um novo restaurante no NorteShopping. Inserido no food market o Poke House abre aquele que é o […]

Alexandra Costa
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NSH_PokeHouse 1Restaurante está localizado no The Cookbook, o food market  do centro comercial.

Há um novo restaurante no NorteShopping. Inserido no food market o Poke House abre aquele que é o seu terceiro espaço no norte do país.

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A decoração escolhida apela a um ambiente algo exótico, o que se nota nas luzes néon e nas plantas utilizadas.

Com 18 metros quadrados o Poke House é quiosque simples, construído de materiais naturais. Ao dispor dos visitantes o espaço tem a tradicional ementa onde não faltam açaí bowls, bowls de fruta, mochis, smoothies e tostas de abacate, entre outras possibilidades. Em alternativa o consumidor pode sempre criar a sua própria combinação.

 

 

Sobre o autorAlexandra Costa

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@Steven Yu I Pixabay

Distribuição

Centros comerciais representam 38% das vendas do retalho não alimentar em Portugal

Os centros comerciais registaram um volume de negócios de 9.770 milhões de euros em 2022, segundo dados divulgados esta quarta-feira no congresso da Associação Portuguesa dos Centros Comerciais (APCC), este ano com o tema “NextGen Retail Ecosystem”

Rita Gonçalves

@Pixabay

Os centros comerciais registaram um volume de negócios de 9.770 milhões de euros em 2022, segundo dados divulgados esta quarta-feira no congresso da Associação Portuguesa dos Centros Comerciais (APCC), este ano com o tema “NextGen Retail Ecosystem”.

O setor dos centros comerciais representa 38% do conjunto das vendas do retalho não alimentar em Portugal e contribui com 9% para a receita de IVA, “num total superior a dois mil milhões de euros de IVA gerado em compras em centros comerciais”, disse Duarte Cardoso Ferreira, strategic adviser senior director na CBRE, que apresentou um estudo sobre o impacto socioeconómico do setor do retalho organizado em Portugal.

Nuno Fazenda, secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, adiantou que as vendas dos centros comerciais cresceram 15% no ano passado, em relação a 2019. “Os centros comerciais têm um impacto muito relevante na nossa economia”, considerou.

Portugal tem 173 conjuntos comerciais, que correspondem a uma cobertura nacional de 3,8 milhões de metros quadrados. O setor contribui com 123 mil postos de trabalho diretos e 370 mil indiretos, “o que significa 7% de toda a empregabilidade nacional”, afirmou o responsável da CBRE. Em média, estes espaços recebem 475 milhões de visitas por ano.

Duarte Cardoso Ferreira lembra que ao longo dos anos o setor dos centros comerciais foi-se reposicionando para dar resposta às necessidades dos consumidores. “Nos anos 80, os centros comerciais eram espaços de compras e de convívio. Nos anos 90, passaram a ter uma componente de entretenimento. Em 2010, assumiram-se como espaços de lazer e de experiências e, a partir de 2020, passaram a ser catalisadores de causas das comunidades”.

“Este setor quer continuar a crescer, desenvolver-se, inovar e ir mais longe”, afirmou, por sua vez, Cristina Santos, presidente da APCC, ressalvando que o comércio integrado português é uma referência em diferentes mercados e latitudes. “Isso não é por acaso. É pelo modelo de negócio que construímos e que lutamos por preservar”, salienta.

Sobre o autorRita Gonçalves

Rita Gonçalves

Laetitia
Centros comerciais

Laetitia Ferracci assume mercado ibérico da Klépierre

O líder europeu em centros comerciais anunciou uma mudança na direção dos destinos da empresa no que concerne a península ibérica. O cargo vai ser agora assumido por Laetitia Ferracci. […]

Alexandra Costa

O líder europeu em centros comerciais anunciou uma mudança na direção dos destinos da empresa no que concerne a península ibérica. O cargo vai ser agora assumido por Laetitia Ferracci.

A executiva possui uma vasta experiência na indústria dos centros comerciais. Durante 15 anos, trabalhou na Unibail-Rodamco-Westfield, 11 dos quais foram em Espanha, onde foi Chefe de Gestão Operacional (entre 2014 e 2021), com o acréscimo de responsável de Relações Públicas (a partir de 2017). Mais recentemente, co-fundou a Ikigai Asset Management, que financia o capital para fundos imobiliários investirem em projetos inovadores de escritórios e logística. Laetitia Ferracci é licenciada pela ESCP Business School e pela Universidade Complutense de Madrid.

Sobre o autorAlexandra Costa

Alexandra Costa

sonae
Distribuição

Sonae poupou 14,5 milhões de euros com medidas de ecoeficiência

No ano passado as medidas levadas a cabo pela Sonae em questões da gestão sustentável permitiram-lhe poupar, em custos operacionais, 14,5 milhões de euros. Como explica a empresa, só o […]

Alexandra Costa

No ano passado as medidas levadas a cabo pela Sonae em questões da gestão sustentável permitiram-lhe poupar, em custos operacionais, 14,5 milhões de euros.

Como explica a empresa, só o programa de eficiência energética Bright permitiu identificar mais de 700 oportunidades de melhoria desde 2012, que geram uma poupança potencial de mais de 7 milhões de euros ao ano. Feitas as contas a Sonae evitou 12,3 milhões de euros em custos com energia e o consumo de eletricidade baixou 2% desde 2020.

Adicionalmente a empresa reduziu as suas emissões de CO2 em 84% desde 2005 e o consumo de eletricidade em 66% desde 2002. A percentagem de reciclagem de resíduos cresceu 239% desde 2002 e, no que toca ao consumo de água, este diminuiu 41% desde 2003. A percentagem de água reciclada e reutilizada situa-se nos 6%.

A certificação de sustentabilidade ambiental de edifícios BREEAM, atribuída a cerca de 58% dos ativos sob gestão da Sierra é prova dos esforços da empresa nesta matéria, sendo que38% estão certificados com a norma de gestão ambiental ISO 14001 e com a norma de Gestão da Segurança e Saúde ISO 45001.

A empresa foi também a primeira do setor imobiliário em Portugal a refinanciar parte da sua dívida através da emissão de obrigações ligadas a sustentabilidade (Sustainability-Linked Bonds), nomeadamente às emissões de CO2 e às taxas de reciclagem dos Centros Comerciais por si geridos e detidos.

A par disso a Sona deu, ao longo do ano, mais de 14 mil horas de formação aos seus colaboradores e registou um aumento de 2,6% no número de mulheres que ocupam cargos de liderança.

“O novo ciclo iniciado pela Sierra em 2021 reforça a estratégia de sustentabilidade da empresa, que sempre representou um elemento de diferenciação no mercado. Temos apresentado resultados muito positivos graças a uma gestão racional dos recursos naturais e da melhoria das condições de segurança e saúde, mantendo sempre a ambição de melhoria. Queremos alcançar a neutralidade carbónica em 2040, o que significa antecipar em 10 anos a meta da Comissão Europeia”, afirma Elsa Monteiro, diretora de Sustentabilidade da Sonae Sierra

Sobre o autorAlexandra Costa

Alexandra Costa

continente
Centros comerciais

Continente Valongo com nova edição do Hip Market

O Centro Continente Comercial Valongo recebe, de 8 a 10 de julho, a sétima edição do HIP Market. O evento, que tem como objetivo o divulgar marcas Made in Portugal, […]

Alexandra Costa

O Centro Continente Comercial Valongo recebe, de 8 a 10 de julho, a sétima edição do HIP Market. O evento, que tem como objetivo o divulgar marcas Made in Portugal, vai apresentar dezenas de propostas originais de vestuário, artigos para casa e para crianças, assim como produtos gourmet.

A iniciativa, totalmente gratuita, vai permitir a interação e troca de experiências entre visitantes e marcas exclusivas, com ênfase no comércio local.

O portfólio de produtos disponível é muito abrangente, indo desde acessórios de moda, produtos para habitação, peças únicas para os mais jovens e alimentos regionais tradicionalmente portugueses.

Sobre o autorAlexandra Costa

Alexandra Costa

Yoyoso

(imagem de arquivo)

Centros comerciais

Colombo recebe primeira loja Yoyoso em Lisboa

Yoyoso, a marca coreana, conhecida pelos seus produtos a preços low cost, escolheu o Centro Colombo para ter a sua primeira loja em Lisboa. A loja abriu hoje, 20 de maio, no […]

Alexandra Costa

Yoyoso, a marca coreana, conhecida pelos seus produtos a preços low cost, escolheu o Centro Colombo para ter a sua primeira loja em Lisboa.

A loja abriu hoje, 20 de maio, no piso 0, num espaço com 140 metros quadrados. Segundo a marca os consumidores têm ao dispor mais de 5.000 artigos, entre produtos de uso diário a decoração, artigos de cozinha, brinquedos, material escolar, escritório, eletrónicos e muitos outros. Os preços variam, em média, entre 50 cêntimos e 5 euros.

A marca de raízes coreanas, que se define como “fast fashion designer brand”, nasceu em 2014 e já conta com lojas em mais de metade do mundo. O espaço no Centro Colombo é o 12º espaço da Yoyoso em Portugal.

Sobre o autorAlexandra Costa

Alexandra Costa

Distribuição

Novo posicionamento da Sonae Sierra espelha ambição de expansão a novas áreas de negócio

“Open mind, greater value” é o novo posicionamento da Sierra, assim passa a designar-se esta divisão da Sonae, que reflete a ambição de expansão para novas áreas de negócio

Hipersuper

A Sonae Sierra, braço imobiliário da Sonae, adotou uma nova imagem e posicionamento em resultado do novo ciclo estratégico desenvolvido pelo grupo da Maia para as diferentes áreas de negócio. “Open mind, greater value” é o novo posicionamento da Sierra, assim passa a designar-se esta divisão da Sonae, que reflete a ambição de expansão para novas áreas de negócio.

“A mudança enquadra-se no propósito de contribuir ativamente para a reconversão urbana e a criação das cidades do futuro, apostando no desenvolvimento de ativos imobiliários de uso misto, na prestação de serviços e na gestão de fundos de investimento”, anuncia a empresa, em comunicado.

“A nova estratégia de negócio contém uma ambição renovada de crescimento e exige da empresa uma maior abertura ao mercado, com um posicionamento mais abrangente e flexível. ‘Open mind’ é isso mesmo. Com essa abertura de espírito, queremos gerar mais valor económico, ambiental e social (Greater value), através da criação, desenvolvimento e gestão de espaços para as cidades do futuro, com melhor e mais sustentável qualidade de vida para pessoas e comunidades”, afirma Inês Drummond Borges, Chief Transformation Officer (CTO) da Sierra, citada no mesmo documento.

A nova estratégia assenta em quatro pilares. A saber:  expansão do negócio de gestão de fundos de investimento através da criação de veículos adaptados aos objetivos de rentabilidade e sustentabilidade de diferentes tipos de investidores; alargamento da atividade de promoção imobiliária a projetos urbanos sustentáveis e diferenciadores, com diferentes valências; reforço da oferta integrada de serviços imobiliários, no contexto das novas vivências projetadas para as cidades, através da Reify., unidade focada em desenvolver soluções multidisciplinares para criação, renovação e melhoramento de espaços; e criação de experiências diferenciadoras e multicanal, acrescentando valor para consumidores, lojistas e parceiros.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Distribuição

Sonae passa de prejuízos a lucros de 62 milhões no primeiro semestre

Sonae passou de prejuízos para lucros, entre o primeiro semestre de 2020 e os primeiros seis meses de 2021, registando um resultado líquido de 62 milhões de euros, valor que compara com o prejuízo de 76 milhões de euros do período homólogo do ano passado

Rita Gonçalves

A Sonae passou de prejuízos para lucros, entre o primeiro semestre de 2020 e os primeiros seis meses de 2021, registando um resultado líquido de 62 milhões de euros, valor que compara com o prejuízo de 76 milhões de euros do período homólogo do ano passado.

Em comunicado à CMVM (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários), a Sonae lembra que os resultados líquidos estão acima dos valores de 2020 e, inclusive, de 2019, ainda que impactados por “restrições relacionadas com a Covid-19”.

Nos primeiros seis meses de 2020, o volume de negócios consolidado do grupo da Maia cresceu 5,5% para 3.222 milhões de euros, e EBITDA subjacente aumentou 11,4% para 246 milhões de euros.

“Até ao final de junho, o nosso portefólio diversificado continuou a apresentar um desempenho muito sólido com o volume de negócios consolidado a crescer 5,5%, as vendas online a aumentar mais de 30% e o EBITDA subjacente a melhorar 11,4%, face ao período homólogo. Alcançámos ainda desempenhos operacionais e financeiros acima dos níveis atingidos em 2019. A nossa estratégia recente de investimento e de gestão de portefólio posicionou-nos melhor para enfrentar o futuro e isso é já bem visível no nosso desempenho”, afirma Cláudia Azevedo, CEO da Sonae, citada no mesmo documento.

Sonae MC cresce 5,4% para 2,5 mil milhões de euros

O volume de negócios da Sonae MC aumentou 5,4% entre janeiro e junho, em termos homólogos, para 2,5 mil milhões de euros. No comunicado enviado à CMVM, o grupo um destaca o negócio online, “que continuou a crescer no trimestre, mesmo comparando com um pico atípico no segundo trimestre do ano passado. Quando comparado com o segundo trimestre de 2019, as vendas deste canal duplicaram. Nos seis primeiros meses deste ano, as vendas online totais aumentaram 45% em termos homólogos”.

O volume de negócios da Worten, por sua vez, aumentou 7,5% para 518 milhões de euros. O canal de e-commerce da companhia acelerou 29% em termos homólogos. Já a divisão Sonae Fashion cresceu 41,5% nos primeiros seis meses do ano, em termos homólogos, sendo que o canal online representou 17% das vendas.

Apesar das restrições no funcionamento dos centros comerciais, a Sonae Sierra conseguiu aumentar o volume de negócios em 23,6% no segundo trimestre para 35 milhões de euros.

Investimento cresce 65,4% para 186 milhões de euros

O investimento total da Sonae nos primeiros seis meses do ano atingiu 186 milhões de euros, crescendo 65,4% face ao período homólogo, “com os negócios a continuarem a investir nas suas propostas de valor, assim como nas suas estratégias digitais, e o grupo a prosseguir com a sua gestão ativa do portefólio, nomeadamente com a aquisição da participação adicional na Sonae Sierra por 82 milhões de euros”, lê-se no documento.

“Este forte investimento foi acompanhado por um encaixe de 109 milhões de euros proveniente da venda de ativos, essencialmente relacionado com a Sonae IM e com as transações de sale and leaseback da Sonae MC”, termina o grupo.

Com FP

Sobre o autorRita Gonçalves

Rita Gonçalves

Distribuição

Sonae Sierra nomeia Cristina Moreira dos Santos para Conselho de Administração

Cristina Moreira dos Santos exerce atualmente o cargo de managing director, property management iberia, da divisão da Sonae dedicada ao negócio dos centros comerciais

Rita Gonçalves

A Sonae Sierra nomeou Cristina Moreira dos Santos para o Conselho de Administração que passou a ser composto por 12 membros, segundo comunicado enviado pela empresa, esta segunda-feira, à CMVM (Comissão de Mercado de Valores Mobiliários). Cristina Moreira dos Santos exerce atualmente o cargo de managing director, property management iberia, da divisão da Sonae dedicada ao negócio dos centros comerciais.

Os  nomes que fazem parte do Conselho de Administração da Sonae Sierra para o próximo triénio são Cláudia Azevedo, Fernando Guedes de Oliveira, Ana Maria Guedes de Oliveira, Luís Mota Duarte, Ângelo Paupério, Christopher Taite, João Dolores, Jorge Morgadinho, José Baeta Tomás, Neil Jones,  Timothy Budden e Cristina Moreira dos Santos.

O novo membro do Conselho de Administração não será remunerado pela sociedade, salvo decisão em contrário da comissão de vencimentos, e está autorizado a exercer cargos noutras sociedades, lê-se no documento.

Tal como o Hipersuper avançou a 12 de abril, João Correia de Sampaio reformou-se, abandonando a Comissão Executiva da Sonae Sierra. Na altura, a empresa remeteu para mais tarde a indicação do nome do sucessor para o cargo com o pelouro de Property Management Services para o período 2021 e 2024.

*Notícia atualizada com mais informação

Sobre o autorRita Gonçalves

Rita Gonçalves

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Centros comerciais perdem 26% das vendas na semana de reabertura

As vendas dos centros comerciais na semana de reabertura das atividades – entre 9 e 25 de abril de 2021 – caíram 28% em relação ao período homólogo de 2019, segundo dados da Associação de Marcas de Retalho e Restauração

Hipersuper

As vendas dos centros comerciais na semana de reabertura das atividades – entre 9 e 25 de abril de 2021 – caíram 26% em relação período homólogo de 2019, segundo dados da Associação de Marcas de Retalho e Restauração (AMRR), que representa cerca de 3.500 lojas e restaurantes localizados em centros comerciais e espaços exteriores.

“Nesta que foi a primeira semana de reabertura dos centros comerciais os lojistas presentes nestes espaços reportaram perdas de 25,6% face ao mesmo período no ano passado e os lojistas de rua reportaram perdas de 33,3%”, revela a AMRR, em comunicado.

“Não podemos fingir que não existiu um segundo confinamento”, comenta Miguel Pina Martins, presidente da associação. “Existiu e foram três longos meses, com faturação zero e com exigência de pagamentos de 60% das rendas, a que acresce vários outros custos fixos. Dezenas de milhares de euros exigidos para zero euros faturados. Isto não é equilibrado nem sustentável”, defende.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

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Autarquias da região de Lisboa com poder para alterar horários de lojas. APCC acredita ser o fim das limitações

O presidente da Câmara Municipal competente pode alterar o horário de abertura e encerramento, mediante parecer favorável da autoridade de saúde local e forças de segurança

Foi aprovada esta quinta-feira, em Conselho de Ministros, a prorrogação da declaração da situação de contingência na Área Metropolitana de Lisboa (AML) e de alerta no restante território continental português, até final de agosto. No entanto, há novas regras para o comércio. 

Nas áreas abrangidas pela situação de alerta, que corresponde a todo o território continental à excepção da AML, os estabelecimentos e prestadores de serviço podem agora abrir antes das 10 horas. 

Já na AML, deixa de estar em vigor a obrigação de encerramento às 20 horas. A regra permanece mas agora o presidente da Câmara Municipal competente pode alterar este horário, assim como o de abertura, mediante parecer favorável da autoridade de saúde local e forças de segurança. 

A Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC) já reagiu a esta decisão, acreditando  que “resultará no fim da limitação horária em vigor nos centros comerciais” da AML que, segundo a associação, estão prontos para retomar “de imediato” o seu horário normal de funcionamento. 

“Os autarcas têm consciência do investimento que os centros comerciais fizeram em medidas de segurança e formação das equipas, sabem que estes são espaços seguros e estão cientes do impacto que esta limitação horária está a ter na recuperação deste sector e da economia nacional e local (…) Esperamos que este novo enquadramento permita, de forma urgente, aos centros comerciais da AML operarem nos mesmos moldes do que os do resto do país”, afirma António Sampaio de Mattos, presidente da APCC, citado em comunicado.  

A associação já tinha alertado para o risco de perda de postos de trabalho, devido às limitações do horário de funcionamento dos centros na AML, cujas vendas caíram 40% em julho, face ao período homólogo, segundo dados da APCC.

António Sampaio de Mattos defende agora “um reforço nos recursos das autarquias locais, para garantir que estas têm os meios humanos e financeiros para atuar com a rapidez necessária na implementação de medidas, se necessárias, sobretudo em cenários de novos focos de infeção ou de surgimento de uma segunda vaga da pandemia”.

Sobre o autorAna Catarina Monteiro

Ana Catarina Monteiro

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