Bens tecnológicos e de consumo registam volume de negócios recorde de 3.045 milhões de euros
O mercado de bens tecnológicos e de consumo português fechou o ano passado com um volume de negócios recorde de 3.045 milhões de euros, o que representa um crescimento de 5% em relação a 2020
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Rita Gonçalves
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O mercado de bens tecnológicos e de consumo português fechou o ano passado com um volume de negócios recorde de 3.045 milhões de euros, o que representa um crescimento de 5% em relação a 2020. Os números foram apresentados por Miguel Faias, retail manager da GfK, por ocasião da 26.ª conferência da empresa de estudos de mercado especializada na área não alimentar, que decorreu na manhã desta terça-feira, em Lisboa.
No ano passado, as vendas online de bens tecnológicos e de consumo atingiram o valor mais elevado de sempre em Portugal, representando um quinto do mercado em valor. A pandemia continuou a impulsionar as vendas online de bens tecnológicos e de consumo, embora este crescimento tenha mostrado sinais de desaceleração no segundo semestre de 2021.
“O comportamento de compra tem vindo a alterar-se significativamente nos últimos anos, particularmente devido ao crescimento das vendas online que aumentaram cerca de 17% em 2021, em termos homólogos. O segmento brick and mortar registou o maior crescimento online, mas subdividindo o canal online em pure players e click & mortar, podemos observar que é no canal click & mortar online que as marcas mais têm apostado, investido e, consequentemente, onde obtêm mais retorno sobre investimento”, salientou Miguel Faias.
A análise por setores revela que o mercado de eletrónica de consumo apresentou em 2021 um volume de negócios de 385 milhões de euros (+1%). O mercado das telecomunicações , por sua vez, cresceu 16% para 739 milhões de euros e o mercado de informática aumentou 7% para 678 milhões de euros.
As previsões apontam para uma evolução “flat” este ano, na melhor das hipóteses o mercado deverá crescer 1% em Portugal, prevê Miguel Faias. Até à semana 13 de 2020, o mercado registou uma quebra homóloga de 14%.