Setor olivícola do Alentejo está paralisado. Aumento da produção esgota capacidade de armazenamento
“As três grandes unidades de receção de bagaço de azeitona, proveniente dos lagares, cooperativos e não cooperativos, que processam toda a azeitona produzida no Alentejo, têm a sua capacidade de armazenamento esgotada ou praticamente esgotada e não aceitam mais matéria-prima”
Hipersuper
Está a IA a revolucionar a forma como as empresas encontram e selecionam talentos?
El Corte Inglés ilumina-se de azul para sensibilizar importância da luta contra o Cancro da Próstata
Quinta da Vacaria investe na produção de azeite biológico
Grupo Rotom reforça presença no Reino Unido com aquisição da Kingsbury Pallets
Diogo Costa: “Estamos sempre atentos às necessidades e preferências dos nossos consumidores”
Staples une-se à EDP e dá passo importante na descarbonização de toda a sua cadeia de valor
CTT prepara peak season com reforço da capacidade da operação
Já são conhecidos os três projetos vencedores do Prémio TransforMAR
Campolide recebe a terceira loja My Auchan Saúde e Bem-Estar
Montiqueijo renova Selo da Igualdade Salarial
O setor olivícola do Alentejo está paralisado, desde a apanha de azeitona aos lagares que a transformam, denunciou esta quinta-feira a Fenazeites (Federação Nacional das Cooperativas Agrícolas de Olivicultores), em comunicado enviado às redações.
“Num ano em que se prevê que a produção de azeite venha a atingir valores na ordem das 180 mil toneladas, o que constitui a maior campanha desde que há registos, todo o setor olivícola do Alentejo está paralisado, desde a apanha de azeitona aos lagares que a transformam”, informa a Fenazeites, acrescentando que “as três grandes unidades de receção de bagaço de azeitona, proveniente dos lagares, cooperativos e não cooperativos, que processam toda a azeitona produzida no Alentejo, têm a sua capacidade de armazenamento esgotada ou praticamente esgotada e não aceitam mais matéria-prima”.
“Toda esta situação está a provocar prejuízos incalculáveis aos agricultores e empresas ligadas ao setor, além de que será aterrador o que poderá ocorrer à cadeia de valor oleícola, por não haver onde colocar aquele bagaço de azeitona, cuja produção estimada prevê atingir os 900 milhões de quilos”, acrescenta a Fenazeites.
Apesar de o setor cooperativo ter vindo a sensibilizar as entidades responsáveis para a possibilidade desta situação poder ocorrer, as unidades extratoras não tiveram autorização nem para aumentar a sua capacidade, nem licenciamento para abrir novas unidades, acrescenta a Federação.