Confagri alerta para perigo de escassez de alimentos nas prateleiras
O poder da distribuição na negociação, considera a Confragri, pode ter como consequência o abandono da produção de muitos produtores, resultando na escassez de alimentos nas prateleiras

Hipersuper
Casaleiro com nova imagem e novas referências
Mars vai investir 27 milhões de dólares para reduzir emissões em explorações agrícolas
Sophos e Pax8 anunciam parceria para simplificar a gestão da segurança
Wells abre nova loja em Aveiro
Panattoni Iberia constrói parque logístico em Santarém
Corticeira Amorim promove novo programa de recolha seletiva e de reciclagem de rolhas de cortiça em Nova Iorque
MO reabre lojas em Esposende e Abrantes
Abertas as candidaturas ao PEL – Prémio de Excelência Logística 2025
Novo Mercadona em Santa Iria de Azóia abre no dia 20 de março
Missão Continente salva mais de 8 milhões de refeições em 2024
A Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal (Confagri) alertou esta quinta-feira para o perigo “eminente” de escassez de alimentos nas prateleiras dos supermercados.
Em comunicado enviado à imprensa, a confederação mostra-se “apreensiva com o futuro do setor agrícola, considerando que os preços base de muitos produtos agrícolas e pecuários estão em decréscimo, pela pressão a que estão sujeitos e pela ditadura da distribuição”. O poder da distribuição na negociação, considera a Confagri, pode ter como consequência o abandono da produção por parte de muitos produtores, resultando na escassez de alimentos nas prateleiras.
Numa tentativa de encontrar soluções, a confederação vai reunir o seu conselho geral, na presença da Ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, no próximo dia três de novembro, no Hotel dos Templários, em Tomar. O objetivo é discutir e debater as propostas do Plano Estratégico da PAC (PEPAC) 2023-2027, “aquele que se afigura como sendo o balão de oxigénio para manter vivo o mundo rural”.
“Esta é a oportunidade para reforçar e fortalecer este setor, para contrariar o abandono da atividade e prevenir o abandono dos territórios, um setor que gera riqueza (representa 3,9% do VA Bruto), que cria emprego e que produz alimentos para sustentar o País. Mas, para que isso seja exequível, é urgente que haja um envolvimento e um compromisso de cooperação a nível político que aliviem as sobrecargas ao nível dos custos de produção bem como a carga tributária”, lê-se no documento.