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Crescimento de consumo de plant-based food? Consumidores e empresas respondem à chamada

O consumo de carne nos Estados Unidos e na Europa poderá atingir o pico em 2035, data a partir da qual o consumo de proteína animal poderá iniciar o seu […]

Filipe Pacheco
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Crescimento de consumo de plant-based food? Consumidores e empresas respondem à chamada

O consumo de carne nos Estados Unidos e na Europa poderá atingir o pico em 2035, data a partir da qual o consumo de proteína animal poderá iniciar o seu […]

Filipe Pacheco
Sobre o autor
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plant-based-4235884_1280O consumo de carne nos Estados Unidos e na Europa poderá atingir o pico em 2035, data a partir da qual o consumo de proteína animal poderá iniciar o seu declínio,
segundo um estudo do Boston Consulting Group (BCG). Tudo aponta, assim, para um aumento de consumo de proteínas alternativas, cujo mesmo estudo aponta que seja sete vezes maior dentro de década e meia. Nesse período, os produtos com origem em proteínas alternativas poderão alcançar 11% do mercado global de proteína, isto numa estimativa conservadora. Diz a mesma pesquisa que, se houver um impulso de entidades reguladoras e alterações graduais na tecnologia, esse valor poderá atingir 22%.

Oatly, Beyond Meat, Impossible Foods, Meta Burger, Zero Egg ou Just são alguns exemplos de companhias fundadas, nas últimas décadas, como propósito de apresentar várias alternativas alimentares, com produtos produzidos à base de proteína vegetal, substitutos de carne, leite ou ovos. Mas o fenómeno não é novo. Em 2020, um artigo do “The New York Times” dava conta que a carne à base de origem vegetal tem as suas origens na década de 70, lembrando o livro de Frances Moore Lappé, publicado em 1971, com o nome “Diet for a Small Planet”. Moore Lappé foi uma das pioneiras no estudo do impacto da produção
intensiva de carne sobre o ambiente, defendendo uma dieta baseada em alimentos alternativos à carne.

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O livro, que à época foi umbest-seller, esteve na génese de uma gradual e lenta mudança de mentalidades. E, hoje, há consumidores cada vez mais
dispostos a experimentar produtos alternativos à carne nos países mais desenvolvidos, como Estados Unidos, Reino Unido ou Alemanha, onde já 11% dos consumidores dizem-se muito interessados no consumo de produtos alimentares produzidos com proteínas alterativas à carne, segundo
dados da mesma pesquisa do BCG. O mesmo indica que cerca de 13 milhões de toneladas métricas de proteínas alternativas foram consumidas
em 2020, o que representa apenas para 2% do mercado de proteína animal. Até 2035, esse valor poderá chegar a 97 milhões de toneladas métricas.

Quando será atingido o pico de consumo de carne é uma pergunta cada vez mais recorrente nos últimos anos. São os próprios cientistas que colocam
esta questão, avisando que a indústria pecuária terá de atingir o seu pico dentro de dez anos, sob pena da batalha contra as alterações climáticas ser dada como perdida. Os cientistas pedem aos países desenvolvidos que estabeleçam um pico no consumo de carne, por considerarem que a indústria pecuária é responsável pelo crescimento das emissões de gases com efeito de estufa. “Os países devem procurar atingir o pico de produção de gado nos próximos dez anos, porque precisamos de reduções rápidas e acentuadas nas emissões de gases com efeito de estufa”, dizia, em finais de 2019, Helen Harwatt, investigadora na Harvard Law School nos Estados Unidos.

Fabricantes e retalhistas internacionais estão também conscientes do tema, estando a fazer investimentos para aumentar a produção de alimentos à base de proteínas alternativas à carne. Um relatório da FAIRR Investor Network dava conta, em meados de 2020, que mais de 1,1 mil milhões de dólares em capital de risco foram canalizados para o mercado de proteínas alternativas no primeiro semestre de 2020, aumentado mais do dobro o investimento feito no total 2019, que foi de 534 milhões de dólares. E entre as multinacionais que se encontram mais comprometidas nesta matéria, criando equipas para investigar, ampliar e diversificar o seu portefólio de produtos à base de proteínas alternativas, encontram-se a Tesco, Unilever, Nestlé, M&S, ICA Gruppen, Conagra ou a Sainsbury’s. A Kroger, por exemplo, em finais de 2020, introduziu, nos lineares, mais de 50 produtos à base de proteínas alternativas à carne. E a Sainsbury’s, em 2018, serviu de rampa de lançamento para a Meatless Farm, que chega agora a Portugal e pretende acelerar o consumo deste tipo de alimentação.

Lançamentos e  procura aceleram em Portugal
Por cá, as multinacionais e as empresas locais estão a dar passos rápidos neste sentido, não encarando já estes produtos como de nicho, mas conscientes que, aos poucos, farão parte do mainstream. A Unilever, que é das companhias globais que mais investimento tem canalizado para este mercado, está comprometida com a iniciativa “Future Foods”. A Nestlé está a alargar o seu portefólio de produtos à base de matéria-prima vegetal emvárias categorias. O grupo Montalva Izidoro regozija-se por ser a primeira empresa portuguesa a apostar neste mercado na categoria de salsichas. E a Nobre  está investida em estar no comboio da frente de uma tendência que é cada vez mais uma realidade nos países ocidentais, estando também a fazer o seu caminho em Portugal.

A Unilever, que pretende incentivar uma mudança nos hábitos alimentares, está a acompanhar esta rota do futuro, sendo disso prova a abrangente quantidade de produtos alternativos que tem a apresentar ao mercado. Hellmann’s vegan, o gelado sem laticínios Coconutterly Caramel da Ben & Jerry’s, o Cornetto e o Magnum veganos estão entre os produtos comercializados no mercado português.

A companhia, em 2020, lançou a The Vegetarian Butcher, marca criada por um talhante amante de carne que quis replicar o sabor e a textura dos alimentos de origem animal em produtos com base em matéria-prima vegetal. “Acreditamos que este é o caminho certo para um sistema alimentar do futuro, um sistema agregador de diversos players que apresentam sucessivas propostas inovadoras, sempre com vista a melhorar a saúde e bem-estar da população e do planeta”, afirma Daniel Rodrigues, director marketing foods da Unilever FIMA e responsável em Portugal pela iniciativa “Future Foods”, em declarações ao Hipersuper.

Uma pesquisa realizada pelo Barclays indica que o mercado de alimentos à base de vegetais deverá alcançar um valor de 35,4 mil milhões de dólares
até 2027 a uma taxa anual composta de 15,8%. E a pretensão da Unilever é ser líder mundial neste mercado. “Cada vez mais se verifica uma procura por uma alimentação saudável, sustentável, variada e acessível a todos. Como uma das maiores empresas de bens alimentares do mundo, é nossa responsabilidade apresentar soluções para responder a estas expectativas”, declara Daniel Rodrigues.

A Nestlé, na qualidade de uma das maiores companhias globais de produtos alimentares, promete ser também um dos principais competidores. Sendo a Garden Gourmet a primeira marca da companhia a avançar com propostas de produtos à base de vegetais em refeições, a Nestlé cedo percebeu que o potencial de mercado exigia alargar o leque de produtos a algumas das suas marcas mais icónicas. Foi o que aconteceu com a bebida vegetal achocolatada Nesquik GoVegetal!, com os alimentos vegetais para bebés Naturnes Bio, com o preparado para sobremesas vegan, à base de arroz e aveia, e com a gama de bebidas vegetais com café solúvel Nescafé Gold Lattte. “É uma realidade das sociedades de hoje que os consumidores estão cada vez mais conscientes para o impacto que as suas escolhas podem ter no planeta”, salienta Gonçalo Granado, diretor de comunicação da Nestlé Portugal.

A companhia está apostada em acelerar o seu investimento nos produtos à base de matérias-primas vegetais, estando uma série de lançamentos planeados para 2021, na gama de Garden Gourmet e em categorias que “estão em crescimento pela procura da sustentabilidade e bem-estar dos consumidores”, diz o responsável. A marca Garden Gourmet, por exemplo, lançada em 2019, tem sido um sucesso, ao atingir a liderança do mercado de refeições refrigeradas ‘plant based’, com uma quota de mercado de 28,3% no final de 2020. “Superou as nossas expectativas”, conta Gonçalo Granado.

Este investimento da Nestlé não surge por acaso. Os dados que a empresa tem disponíveis apontam para um potencial de 65% da população europeia vir a ser flexitariana nos próximos anos. “Falamos de pessoas que reduzem o consumo de carne e a substituem por alimentos à base de proteína vegetal, mas que não querem
comprometer o sabor ou a textura e, portanto, o prazer que retiram da alimentação”, explica o diretor de comunicação da Nestlé.

A Izidoro é uma das empresas nacionais que mais investimento tem canalizado para este tipo de alimentos. Decidiu lançar, em primeiro
lugar, salsichas de soja no mercado. “Nos últimos dois anos o crescimento do segmento no total do negócio foi explosivo, tanto que em 2021 teremos uma grande aposta no robustecimento da oferta de produtos 100% origem vegetal com o lançamento da nova gama Veggie Lovers Izidoro, e com o alargamento para a categoria de produtos frescos, onde se inclui o novo Vegan Steak e Vegan Burgers”, adianta Maria Inês Palma, gestora da marca Izidoro Veggie Lovers. “Em Portugal esta tendência tardou mais a arrancar em comparação com outros mercados europeus, mas a evolução do nosso negócio nesta área em particular ilustra bem a crescente procura”, acrescenta.

Depois de relançar a gama 100% Origem Vegetal, a Izidoro tem sentido uma excelente recetividade do mercado. A salsicha vegan tornou-se um dos best-sellers da gama de mercearia. “E é um case study muito interessante pois reflete a cada vez maior aceitação de produtos plant-based até no mercado mais mainstream”, afirma Maria Inês Palma. O perfil do consumidor aponta precisamente nesse sentido. “Trata-se de um espectro bastante alargado, desde o perfil puramente vegan ao maior amante de carne que procura incorporar mais variedade e novos sabores na sua alimentação”, descreve.

O grupo Sigma iniciou, em Portugal, o investimento em produtos à base de proteína vegetal com a Nobre Vegalia, fazendo a gama parte da estratégia de crescimento e de diversificação da marca. “Parte da estratégia da Nobre passa por antecipar as necessidades do mercado e dos consumidores. Trabalhar em antecipação permite-nos  depois responder de forma mais eficiente. A oferta de produtos com proteínas alternativas permite à Nobre recrutar novos consumidores e disponibilizar soluções ajustadas a diferentes tipos de perfis. Há espaço para alcançar quem procura reduzir a  proteína animal da sua alimentação, assim como todos os que são fiéis à marca e que procuram variar as suas refeições, com base na flexibilidade alimentar”, afirma Cátia Costa, senior marketing manager da Nobre.

Os próprios portugueses, adianta a responsável, estão a querer mudar os hábitos alimentares.  “A procura por uma alimentação mais equilibrada e as preocupações ambientais são dois dos fatores que têm mais peso nesta decisão e a disponibilização de produtos com base de proteína vegetal permitem dar resposta a estas necessidades”, acrescenta a responsável. A Nobre, com o crescimento nas vendas dos produtos na gama Vegalia, pretende, em breve, fazer novos lançamentos, numa lógica de complementaridade no âmbito da globalidade do seu portefólio. “Não existe colisão, mas sim complementaridade, porque são segmentos que respondem a mercados diferentes”, afirma Cátia Costa. Ainda que um tanto atrasado em relação a outros mercados, as perspetivas de crescimento em Portugal são elevadas. O número de vegetarianos no País quadruplicou em dez anos, diz a responsável, citando dados da Associação Vegetariana Portuguesa. “Além disto, o flexitarianismo representa a maior fatia de consumidores de produtos alternativos e a dieta com maior potencial de crescimento. Assim, e uma vez que os produtos vegetarianos nos permitem responder a estes dois perfis de consumo,  perspetiva-se uma evolução positiva do consumo deste tipo de produtos”, diz Cátia Costa.

E pode dizer-se que já nem se trata de uma moda. Trata-se de uma preocupação dos atuais consumidores não só com a alimentação e com o ambiente. “Os consumidores, e não estamos só a falar dos veganos ou dos vegetarianos, estão conscientes de que é necessário mudar para uma dieta mais variada e equilibrada, rica em alimentos de origem vegetal e com menor presença de alimentos de origem animal. Percebem que esta mudança na alimentação traz benefícios, tanto para a sua saúde, como para o meio ambiente. Esta mudança veio para ficar, até porque o atual sistema alimentar mundial é ineficiente”, assinala Daniel Rodrigues.

Sobre o valor total de mercado dos produtos à base de proteína vegetal, não existe ainda em Portugal uma medida rigorosa. “Temos sim, várias medições de categorias isoladas e vemos que cresce todos os anos, e essa evidência de crescimento e de escala já se vê noutros países da Europa”, indica Gonçalo Granado. A entrada no mercado da Meatless Farm é, aliás, vista como positiva. “Neste momento, na categoria de plant based em Portugal, que ainda é pequena, a entrada de novos players contribui para a angariação de novos consumidores e para a democratização e adoção de novos comportamentos, o que irá levar ao crescimento da categoria”, refere o diretor de comunicação da Nestlé.

As vendas de produtos à base vegetal têm também superado as expetativas do grupo Montalva/Izidoro. “A Salsicha Vegan Izidoro figura já no top de vendas da nossa gama de mercearia”, diz Maria Inês Palma, que vê com bons olhos a entrada de novas empresas no mercado português: “Não encaramos a entrada de novos players no mercado como uma ameaça, mas sim como um reflexo da dinamização deste segmento, o que numa perspetiva de democratização deste tipo de soluções será sem dúvida positivo”.

Artigo originalmente publicado na edição  389 do Hipersuper

Sobre o autorFilipe Pacheco

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LIGARTE by Casa Ermelinda Freitas chega às prateleiras da Auchan para promover inclusão social

Colaboração entre a Auchan, a Fundação LIGA e a Casa Ermelinda Freitas reforça compromisso com a responsabilidade social e a construção de uma sociedade mais inclusiva.

Hipersuper

Uma nova iniciativa solidária chega às prateleiras da Auchan. Em parceria com a Fundação LIGA, instituição que se dedica à capacitação e inclusão de pessoas com deficiência, e a Casa Ermelinda Freitas, a retalhista lança o vinho “LIGARTE by Casa Ermelinda Freitas”. Parte do valor das vendas será para apoiar pessoas com deficiência.

O vinho distingue-se pelo rótulo, uma obra de arte original da autoria de Bráulio Moreira e Tomás Lima, artistas e utentes da Fundação LIGA. Por cada uma das garrafas vendidas, 1,50€ será destinado aos projetos de apoio da Fundação, que abrangem áreas como habilitação, reabilitação, formação profissional, emprego e acessibilidade, promovendo a inclusão e autonomia.

A apresentação oficial está marcada para dia 28 de novembro, às 17 horas, na Auchan Live Almada, com a presença dos representantes das três entidades envolvidas. Esta colaboração entre a Auchan, a Fundação LIGA e a Casa Ermelinda Freitas reforça compromisso com a responsabilidade social e a construção de uma sociedade mais inclusiva.

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Retalho

Lidl e Remax premeiam cinco famílias no Concurso Casas

A iniciativa ofereceu a cada uma das cinco famílias vencedoras, dos distritos de Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Lisboa e Santarém, um cheque-oferta de 200 mil euros para a compra de um imóvel.

Hipersuper

Na edição deste ano, o Concurso Casas teve um aumento de 50 mil euros por prémio e contou “com uma adesão recorde, com mais de 6,4 milhões de participações submetidas através da app Lidl Plus”, revelam o Lidl e a Remax, referindo ainda que na edição anterior, houve 2,5 milhões de participações.

As vencedoras foram apuradas nos distritos de Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Lisboa e Santarém, e vão receber um cheque-oferta de 200 mil euros para a compra de um imóvel.

E entre os vencedores, Daniela Franco, de 28 anos, estava desempregada quando recebeu a notícia e já tem a escritura agendada da sua futura casa. Já a Marta Fernandes, de 37 anos, mãe solteira e a trabalhar numa fábrica de licores, “o prémio trouxe a segurança necessária para si e para os seus dois filhos”, enquanto Arinda Rodrigues, de 65 anos, professora aposentada, planeia usar o prémio para comprar uma nova casa, “e, assim, permitir que o filho possa residir na sua antiga morada”, revelam o Lidl e a Remax num comunicado.

Cada sorteio semanal decorreu sob supervisão rigorosa entre os dias 1 e 29 de outubro, com a gestão e acompanhamento da Sociprime, “de modo a garantir transparência e conformidade em todo o processo”. “Após apurados os vencedores, estes foram contactados e submetidos a um processo de verificação de dados, de acordo com o regulamento estabelecido”, informam ainda

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Produção

Savills comercializa 2.685 hectares de floresta sustentável em Portugal e Espanha

O Departamento de Rural da Savills Portugal, em parceria com a Savills Espanha e Reino, encontra-se a comercializar 2.685 hectares de floresta sustentável em Portugal e Espanha certificada pelo FSC (Forest Stewardship Council).

Hipersuper

Esta operação de grande escala, denominada de Projeto Lynx, oferece aos investidores a oportunidade de adquirir ativos estratégicos, com opções flexíveis para responder a diferentes objetivos financeiros e de gestão.

“O Projeto Lynx, reúne um portefólio único, que abrange territórios em Portugal e Espanha e representa um marco na conjugação de rentabilidade, sustentabilidade e gestão responsável de recursos naturais, que respeita os mais altos padrões ambientais, contribuindo para a conservação da biodiversidade e para o sequestro de carbono”, sublinha a Savills em comunicado. Este compromisso é reforçado pela certificação FSC, um selo de confiança para investidores e gestores conscientes do impacto ambiental, pode ler-se ainda.

O portefolio representa uma combinação diversificada de florestas, incluindo coníferas de rotação média e tardia, eucalipto e sobreiro, com opções de aquisição flexíveis existindo a possibilidade de adquirir o portfólio completo ou escolher entre três lotes distintos, estrategicamente localizados para maximizar o potencial de exploração sustentável (Lote 1: 937 hectares em Segóvia, Espanha, Lote 2: 861 hectares em Sória, Espanha e Lote 3: 887 hectares em Portalegre e Bragança, Portugal).

“O Projeto Lynx é mais do que uma oportunidade de investimento – é um convite a participar numa visão para o futuro, onde a sustentabilidade e a inovação estão no centro da criação de valor. Combinando a diversidade ecológica com opções de gestão versáteis, o Lynx oferece aos investidores uma solução alinhada com as tendências globais de responsabilidade ambiental e impacto positivo.”, afirma Bruno Amaro, rural business developer na Savills Portugal.

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Bebidas

Luís Ferreira é o novo CEO do Grupo Bacalhôa

“É com profundo sentido de responsabilidade e elevada motivação que aceitei o desafio proposto pelo Conselho de Administração para assumir esta função”, sublinha Luís Ferreira. “. Acredito que temos a capacidade de dar continuidade a este caminho de crescimento e de alcançar novas conquistas.”, acrescenta.

Hipersuper

O Conselho de Administração do Grupo Bacalhôa nomeou Luís Ferreira como novo CEO. Licenciado em Gestão de Empresas, vai aportar ao Grupo uma vasta experiência nas áreas financeiras, operacionais e de gestão, tendo desempenhado funções de destaque em empresas como o Grupo Edifer, Motorola e Jerónimo Martins, refere a empresa vitivinícola em comunicado.

Ao longo dos últimos três anos Luís Ferreira tem vindo a trabalhar de forma muito próxima com o Grupo Bacalhôa e com os diversos stakeholders internos, e a partir de 2 de dezembro irá assumir a liderança executiva do Grupo, pode ler-se ainda.

Para o Conselho de Administração do Grupo Bacalhôa esta nomeação permitirá continuar o seu caminho de crescimento e transformação, alinhado com as orientações estratégicas definidas, bem como reforçar a sua afirmação como empresa sustentável no setor do vinho, reconhecendo o importante papel socioeconómico que o mesmo desempenha na nossa economia, no meio rural e na nossa cultura.

“É com profundo sentido de responsabilidade e elevada motivação que aceitei o desafio proposto pelo Conselho de Administração para assumir esta função. Reconheço o privilégio de estar à frente de uma equipa como esta, que tanto tem contribuído para o sucesso e para o legado que o Grupo Bacalhôa construiu ao longo dos últimos anos. Acredito que temos a capacidade de dar continuidade a este caminho de crescimento e de alcançar novas conquistas.”, sublinha Luís Ferreira.

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I&D

Tetra Pak e Lactalis lançam embalagem com material reciclado de embalagens de cartão para bebidas usadas

A nova embalagem Tetra Brik Aseptic utiliza polímeros reciclados certificados associados a embalagens de cartão para bebidas usadas, constituindo um marco na indústria das embalagens de cartão para bebidas e um passo significativo rumo a uma economia circular.

Hipersuper

A nova embalagem Tetra Brik Aseptic utiliza polímeros reciclados certificados associados a embalagens de cartão para bebidas usadas, constituindo um marco na indústria das embalagens de cartão para bebidas e um passo significativo rumo a uma economia circular.

As duas empresas explicam que o material foi certificado pelo ISCC PLUS, como proveniente do processo de reciclagem de embalagens de cartão para bebidas usadas, em Espanha, e atribuído à nova embalagem através de um método de atribuição de balanço de massas. Isto significa que os polímeros reciclados certificados são compostos por uma mistura de matéria-prima fóssil virgem, reciclada e não reciclada, garantindo que o volume correspondente de material reciclado é obtido e monitorizado ao longo da cadeia de abastecimento. A verificação é realizada por um auditor externo, de acordo com o Procedimento de Cadeia de Custódia do ISCC2. O processo de reciclagem química garante que os polímeros reciclados certificados não comprometem a qualidade da embalagem, a segurança alimentar ou quaisquer outros atributos, demonstrando o potencial de circularidade dos materiais das embalagens de cartão para bebidas.

A Tetra Pak planeia investir 100 milhões de euros por ano, durante os próximos cinco a dez anos, para melhorar o perfil ambiental das embalagens, enquanto a Lactalis fez do perfil ambiental da embalagem e da economia circular as suas prioridades ambientais globais, juntamente com o bem-estar animal nas explorações agrícolas suas parceiras e com a descarbonização de todas as suas atividades até 2050.

Joël Llovera, diretor de compras da Lactalis Iberia, lembra que “a nossa colaboração com a Tetra Pak baseia-se numa visão partilhada e no compromisso com a gestão ambiental para as gerações futuras, facilitada pelos princípios da economia circular. A inovação na embalagem desempenha um papel crucial neste esforço”, acrescentado que a empresa “está empenhada “no progresso sustentável. A transição de polímeros de origem fóssil para polímeros reciclados, certificados pelo ISCC PLUS como estando ligados a embalagens de cartão para bebidas usadas, representa um passo significativo em direção ao nosso objetivo.”.

Marco Marchetti, vice president packaging materials, sales and distribution solutions da Tetra Pak, acrescenta: “Aumentar a utilização de recursos renováveis e reciclados nas embalagens é fundamental se quisermos ajudar os produtores de alimentos e bebidas a alcançar a circularidade dos materiais, transformando os resíduos em novos recursos e reduzindo a dependência de materiais virgens de origem fóssil. Para aumentar a utilização de polímeros reciclados certificados nas embalagens para alimentos, precisamos de uma ação coletiva em todo o sistema e de legislação que permita a sua utilização. Os investigadores, os decisores políticos, os recicladores, os players da indústria e outras partes interessadas devem trabalhar em conjunto para transformar os desafios em oportunidades, como demonstrado nesta apresentação pioneira, que estamos a fazer com a Lactalis, a nível mundial.”

Esta iniciativa inovadora da Lactalis consiste em embalar a sua gama de produtos lácteos da marca Puleva, comercializada em Espanha, que inclui leite magro com cálcio, leite meio-gordo, leite gordo e leite sem lactose – em embalagens Tetra Brik Aseptic 1000 Slim com tampa HeliCap 23 Pro. Após a introdução no mercado com a marca Puleva, a Lactalis pretende expandir gradualmente a sua gama de produtos lácteos em embalagens que utilizam polímeros reciclados certificados.

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ESG

Luís Simões e Lactogal juntos para criar um modelo de produção e distribuição mais sustentável

Parceria reafirma compromisso da Luís Simões e da Lactogal com a sustentabilidade e a inovação na logística, alinhando-se com a visão estratégica que inclui a descarbonização, a digitalização e o desenvolvimento de talentos.

Hipersuper

A Luís Simões e a Lactogal unem-se com o compromisso de alcançar um modelo de produção e distribuição mais sustentável, que arranca com a descarbonização do transporte entre duas das fábricas da Lactogal em Portugal.

Graças à estreita colaboração entre as duas empresas, foi desenhado um modelo que inclui a incorporação de uma viatura gigaliner movida a combustível HVO. Com uma superfície de carga maior do que a dos veículos tradicionais, os gigaliners permitem reduzir o número de veículos necessários e aumentar a eficiência das operações de transporte. Desta forma, reduz-se em 35% o número de viaturas em circulação e em 25% as emissões de CO2 por tonelada transportada, referem as duas empresas em comunicado. Destacam-se os benefícios da opção por biocombustíveis como o HVO, um produto renovável produzido a partir de óleos usados, que reduz as emissões de gases com efeito de estufa em até 90%, em comparação com o gasóleo fóssil.

Com este acordo, a Lactogal cede a gestão da sua plataforma logística na Tocha (Cantanhede) à Luís Simões, sendo que as novas viaturas vão ser utilizadas para o transporte entre esta unidade e a de Modivas, a 130km de distância.

A aposta inclui também a Transformação Digital através da implementação do e-CMR (ou guia de remessa digital), eliminando a utilização de papel e aumentando a rastreabilidade e o controlo das mercadorias.

Este projeto alinha-se com a visão estratégica da Luís Simões, reiterando a aposta que faz na inovação e na sustentabilidade.

“Este acordo com a Lactogal demonstra que a inovação está intrinsecamente ligada à sustentabilidade das operações. A nossa aposta na inclusão de viaturas gigaliner que utilizam biocombustíveis, e a incorporação de e-CMR para reduzir a utilização de papel, dão resposta às necessidades que observamos no contexto em que o setor se encontra – em que se procura não apenas otimizar tempos e custos, mas também reduzir a Pegada de Carbono. Neste sentido, estamos determinados a liderar a transformação do setor logístico para um futuro mais responsável e sustentável,” afirma Fernanda Simões, administradora da Luís Simões para a área de Transportes.

Para a Lactogal, este projeto enquadra-se na “Agenda Mobilizadora para a Produção Sustentável de Leite em Portugal”, um ambicioso plano de sustentabilidade que engloba várias áreas da empresa, com o objetivo de otimizar todos os aspetos do processo, desde a produção à distribuição. Promovendo práticas mais sustentáveis e responsáveis, esta iniciativa reflete o compromisso da Lactogal com a sustentabilidade e a sua intenção de liderar a transformação do setor dos lacticínios em Portugal, contribuindo para um modelo mais eficiente e sustentável.

“Somos a síntese de um grande passado, um efervescente presente e um futuro de quem não se permite ficar parado no tempo. Na nossa longa história, destacamo-nos pelo forte compromisso com a inovação e com a sustentabilidade, sempre focados em oferecer produtos saudáveis e seguros. Na Lactogal, trabalhamos diariamente para a saúde e para a nutrição dos nossos consumidores, e fazemo-lo, sempre, com a responsabilidade ética, económica, ambiental e social que nos caracteriza,” comenta Jacinto Rui, administrador executivo da Lactogal.

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Bebidas

Super Bock Group investe 10 milhões de euros no negócio de águas lisas

São 10 milhões de euros até 2030 para aumentar a eficiência operacional e a sustentabilidade ambiental dos Centros de Captação e Enchimento de Vitalis. Um investimento inserido no Plano 2020-2030 para Centro de Produção e Enchimento de Vitalis, que prevê a instalação em Castelo de Vide, da primeira das seis Comunidades de Energia do Super Bock Group.

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O Super Bock Group anunciou um investimento de 10 milhões de euros até 2030 para aumentar a eficiência operacional e a sustentabilidade ambiental dos Centros de Captação e Enchimento de Vitalis.

O anúncio foi feito pelo CEO, Rui Lopes Ferreira, durante a comemoração dos 100 anos da Fundação da Empresa das Águas Alcalinas Medicinais de Castelo de Vide, adquirida pelo Grupo em 1971, dando origem ao atual Centro de Captação e Enchimento de Vitalis, em Castelo de Vide.

Já foram aplicados aproximadamente dois milhões de euros no Centro de Captação e Enchimento de Castelo de Vide para modernização dos equipamentos industriais, melhorias nas instalações e na criação de uma nova estação de tratamento de água industrial, “que tem vindo a contribuir significativamente para a redução do consumo de água”, informa uma nota divulgada pelo Super Bock Group, onde se acrescenta que desde 2010, os consumos específicos de água foram reduzidos em 66%, os de energia elétrica em 27% e as emissões de GEE em 55%.

Fruto desta estratégia, Castelo de Vide vê também nascer a primeira das seis Comunidades de Energia que o Super Bock Group está a implementar nas suas unidades, em parceria com a Greenvolt, com o objetivo de atingir a neutralidade carbónica em 2030. Os 1.465 painéis fotovoltaicos instalados nesta unidade vão permitir uma produção de 1180 MWh/ano. 60% desta energia será canalizada para autoconsumo da fábrica e 40% disponibilizada à comunidade local, famílias e empresas, numa área circundante de quatro quilómetros.

Nos próximos cinco anos, o investimento do Super Bock Group continuará a ter como foco projetos de modernização dos Centros de Produção e Enchimento de Vitalis para aumentar a eficiência das linhas de enchimento com foco especial de embalagens retornáveis de vidro, o que reflete a aposta do Grupo na circularidade das suas embalagens rumo à descarbonização. Em Castelo de Vide, 99,7% das embalagens de vidro que saem desta unidade já são de tara retornável.

“O plano de investimento que temos em curso reflete a importância do negócio das águas lisas para o Super Bock Group e integra-se na nossa estratégia de sustentabilidade, na qual a redução do impacto hídrico da nossa atividade é um dos principais compromissos”, afirma o CEO do Super Bock Group.

Já o presidente do Conselho de Administração do Super Bock Grupo, Manuel Violas, sublinhou que “faz parte da visão integrada que o Grupo tem para o país, a dinamização económica das regiões onde estamos integrados”. “Na última década falamos de um investimento superior a 600 M€ em ativos nacionais e portugueses dos quais muito nos orgulhamos”, destacou.

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Retalho

Lidl abre nova loja em Mafra

O Lidl Portugal abriu uma nova loja Mafra, após construção de raiz no local da anterior, que representou um investimento de oito milhões de euros.

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Com cerca de 1500 m2 e uma área de vendas aumentada por 500 m2 em relação à anterior, a nova loja de Mafra estende-se por dois pisos com estacionamento em piso autónomo e a loja no piso superior.

Na zona da padaria, onde diariamente são disponibilizadas dezenas de variedades de pão e pastelaria, a loja conta com uma máquina de corte de pão, uma zona de corte de bacalhau, e agora também uma nova zona de frango assado. Além da oferta alimentar, a insígnia conta também com uma panóplia de decorações festivas e uma gama de presentes, que inclui os brinquedos de madeira..

Existem ainda, além das caixas convencionais, seis caixas com sistema self-checkout de pagamento rápido, das quais três permitem uma utilização com carrinho de compras. Reforçando o compromisso do Lidl com a sustentabilidade ambiental, a loja privilegia o uso de iluminação LED, está equipada com painéis solares e integra um espaço que permite a gestão de vasilhame. No parque de estacionamento há dois postos de carregamento para carros elétricos, que possibilitam uma recarga de 80% da bateria em 30 minutos.

No âmbito da parceria ao abrigo do seu programa Realimenta, a nova loja de Mafra irá beneficiar a Associação para Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados de Mafra, de quem o Lidl é parceiro desde 2020. No âmbito deste programa, em 2023, o retalhista conseguiu no concelho de Mafra, entregar um total de 33 toneladas de bens para cerca de 400 beneficiários.

Há 29 anos em Portugal, o Lidl tem cerca de 9000 colaboradores, distribuídos por mais de 280 lojas, de Norte a Sul do país e, para além da sede, conta com quatro direções regionais e entrepostos. O Grupo Lidl pertence ao Grupo Schwarz e é um dos maiores retalhistas de produtos alimentares na Europa. O Grupo Lidl conta com cerca de 12.350 lojas, mais de 220 centros de distribuição e entrepostos em 31 países e com cerca de 375.000 colaboradores, apostando na disponibilização de produtos de máxima qualidade ao melhor preço e pautando-se pela simplicidade e proximidade com os seus clientes.

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Melhor queijo do mundo é português

Amanteigado de ovelha da serra da Gardunha foi eleito “O Melhor Queijo do Mundo”. Esta é a primeira vez que um queijo português vence o mais elevado galardão atribuído pelos Óscares do Queijo.

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O Queijo de Ovelha Amanteigado, produzido pela Quinta do Pomar, sagrou-se o grande vencedor da edição de 2024 dos World Cheese Awards, que, pela primeira vez, se realizaram em Portugal.

Produzido na Soalheira, Serra da Gardunha, município do Fundão, o queijo português destacou-se entre os 4.786 queijos que estiveram à prova no Pavilhão Multiusos  de Viseu, onde um júri composto por mais de 250 especialistas elegeu 104  queijos Super Gold.

Após uma segunda ronda de avaliação que reduziu esta lista a apenas 14 finalistas, o Super Júri pontuou cada um dos queijos, coroando o Amanteigado de Ovelha da Quinta do Pomar com a pontuação mais elevada e o título de “Melhor Queijo do Mundo, superando a forte concorrência de países como Espanha, Itália, Suíça, Estados Unidos, Noruega ou Brasil.

Esta é a primeira vez que um queijo português vence o mais elevado galardão atribuído pelos Óscares do Queijo, sucedendo ao Nidelven Bla, queijo produzido na Noruega e vencedor da edição de 2023, terminando assim da melhor forma a participação portuguesa nos World Cheese Awards, que reuniu em Viseu a maior e mais premiada delegação nacional de sempre, com 182 queijos em competição e 87 galardões conquistados.

Além do vencedor do título de “Melhor Queijo do Mundo”, houve mais três Super Gold portugueses e, aos quatro queijos com o galardão mais elevado, somam-se ainda 11 queijos nacionais eleitos gold, 34 com selo silver e 38 bronze, totalizando 87  premiados.

Lista dos 14 queijos finalistas

  1. Queijo de Ovelha Amanteigado | 86 pontos | Quinta do Pomar | Portugal
  2. Tea Fondada | 84 | Chascharia Val Müstair | Switzerland
  3. Alpenhorn Mifroma | 84 | Elsa Group (Mifroma) | Switzerland
  4. La Cava Barus García-Baquero | 84 Lacteas Garcia Baquero | S.A Spain
  5. Bayley Hazen Blue | 83 | Cellars at Jasper Hil | l USA
  6. Pecorino Bislacco al Rum e Tabacco | 82 | F.lli Petrucci | Italy
  7. Blugins | 82 | La Casearia Carpenedo | Italy
  8. Affineur Walo Creamy Lion Cheese from Thurgau | 82 | Walo von Mühlenen | Switzerland
  9. Passionata | 81 | Biopark | Brazil
  10. Snertingdal ysteri Godbiten | 79 | Snertingdal ysteri drift AS | Norway
  11. Alte Hexe 9 Monate gereift | 78 | Bodensee Käse | Switzerland
  12. Valleclaro | 77 | Quesos y Besos | Spain
  13. Baldauf 1862 Meisterstück Alpkäse | 75 | Baldauf Käse Germany
  14. Tatie | 72 | Latteria Moro di Moro Sergio | Italy
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Prémios Mar Para Sempre distinguem compromisso com a pesca sustentável

Divididos em sete categorias, os Prémios Mar Para Sempre, organizados pelo Marine Stewardship Council (MSC), abrangem diversos setores, desde supermercados a instituições científicas, premiando o compromisso com a sustentabilidade em toda a cadeia de valor.

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O Marine Stewardship Council (MSC) distinguiu, na 1.ª edição dos Prémios Mar Para Sempre, empresas e indivíduos que se destacaram pela excelência e liderança na promoção da pesca sustentável em Portugal. A cerimónia de entrega dos prémios realizou-se no Palácio da Rocha do Conde D’Óbidos, em Lisboa, e contou com a presença da secretária de Estado das Pescas, Cláudia Monteiro de Aguiar.

“A pesca é um recurso essencial para a economia nacional e, simultaneamente, um bem público que exige uma gestão rigorosa e partilhada. Portugal quer posicionar-se como um dos principais defensores da sustentabilidade dos oceanos, não apenas no contexto europeu, mas também à escala global. A proteção dos ecossistemas marinhos, a preservação da biodiversidade e a promoção de práticas de pesca seletivas e de baixo impacto são, e continuarão a ser, bandeiras prioritárias para o nosso país.”, realçou Cláudia Monteiro de Aguiar.

Divididos em sete categorias, os Prémios Mar Para Sempre abrangem diversos setores, desde supermercados a instituições científicas, premiando o compromisso com a sustentabilidade em toda a cadeia de valor. Entre abril 2023 e março 2024, o mercado português de produtos da pesca avançou na sustentabilidade, com aumento no consumo de espécies certificadas MSC. Foram comercializados 445 produtos com Selo Azul MSC por 56 marcas. 72 empresas nacionais têm certificação da Cadeia de Custódia MSC. Bacalhau, pescada, paloco, atum e salmão lideram as espécies certificadas. O reconhecimento do Selo Azul MSC pelos portugueses subiu para 46%.

O Lidl Portugal conquistou o Prémio Mar Para Sempre na categoria Supermercado Líder em Pesca Sustentável. “O Lidl destaca-se não só pelos mais de 120 produtos da pesca certificados à venda, mas também pelo volume, apoiados numa sólida política de pesca sustentável presente em Portugal e no grupo a nível internacional”, afirmou Rodrigo Sengo, responsável do MSC em Portugal.

“Temos a consciência da nossa dimensão e do nosso impacto e assumimos esta responsabilidade enquanto um dos maiores retalhistas de produtos alimentares. Este prémio é um reflexo do trabalho contínuo do Lidl Portugal em garantir que os seus produtos do mar sejam provenientes de fontes sustentáveis, ajudando a proteger os ecossistemas marinhos, a evitar a sobrepesca e a proteger as comunidades dependentes desta atividade”, sublinhou Bruno Pereira, administrador de compras do Lidl Portugal.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) foi distinguido na categoria de Impulso à Pesca Sustentável por desempenhar um papel fundamental para o sucesso de qualquer pescaria nacional no seu objetivo de ser mais sustentável e respeitosa com o meio marinho.

Na categoria Peixarias Certificadas MSC, a Sonae MC foi distinguida por ser pioneira na certificação com 41 balcões e 3 entrepostos, e pela formação de mais de 1 000 peixeiros.

A Aldi Portugal, pelo seu percurso e política de compras com metas claras para a integração do Selo Azul MSC, que incentiva os consumidores a fazerem escolhas mais conscientes, foi destacada na categoria Compromisso com a Pesca Sustentável Certificada.

Nas categorias dirigidas às marcas fabricantes, a Riberalves, pela sua dedicação em apresentar o Selo Azul MSC nos seus produtos de bacalhau, foi a premiada na categoria Marca Líder em Pesca Sustentável.

Por fim, a Iglo Portugal foi distinguida em duas categorias: Gama Produtos de Pesca Sustentável e Comunicação em prol da pesca sustentável. A empresa foi reconhecida pelo facto de, desde 2021, todo o seu peixe (natural ou preparado) estar certificado com o Selo Azul, do MSC, bem como por ter feito história ao tornar-se a primeira marca da Península Ibérica a obter a certificação total do seu portfólio. Além disso, o seu trabalho contínuo no desenvolvimento de ações de comunicação e educação ambiental direcionada aos mais novos valeu-lhe o reconhecimento do Marine Stewardship Council pela sua contribuição estratégica para a sensibilização sobre a pesca sustentável.

O MSC atribuiu ainda duas Menções Honrosas pelas contribuições individuais e empresariais de exceção para a causa da pesca sustentável: Ricardo Luz, primeiro Embaixador Azul do MSC, foi distinguido pelo seu contínuo apoio e dedicação ao programa, enquanto a Gelpeixe recebeu a Menção Honrosa pelo seu compromisso com a sustentabilidade na sua atividade empresarial.

“Os Prémios Mar Para Sempre celebram não apenas os premiados, mas todo o ecossistema da pesca sustentável em Portugal, demonstrando que a inovação e a sustentabilidade podem andar de mãos dadas. O empenho conjunto é fundamental para garantir oceanos saudáveis e abundantes. É isto que nos inspira a trabalhar por um futuro onde a pesca sustentável é a norma”, explicou Alberto Martín Aristín, diretor do Marine Stewardship Council em Portugal e Espanha.

Os Prémios Mar Para Sempre integram-se nas comemorações da IV edição da Semana #MarParaSempre, que está a decorrer entre 11 e 17 de novembro sob o lema As Tuas Escolhas, o Nosso Futuro. Coincidindo com o Dia Nacional do Mar (16 de novembro) e antecedendo o Dia Mundial da Pesca (21 de novembro), esta iniciativa reforça a missão do MSC, em Portugal, país que se destaca pelo elevado consumo de pescado, com uma média de mais de 55 kg por pessoa por ano, segundo dados do EUMOFA, 2023, ou seja, mais do dobro do consumo médio da União Europeia, o que torna a pesca sustentável particularmente importante para a preservação dos recursos marinhos.

 

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