FMCG

Crescimento de consumo de plant-based food? Consumidores e empresas respondem à chamada

O consumo de carne nos Estados Unidos e na Europa poderá atingir o pico em 2035, data a partir da qual o consumo de proteína animal poderá iniciar o seu […]

Filipe Pacheco
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Crescimento de consumo de plant-based food? Consumidores e empresas respondem à chamada

O consumo de carne nos Estados Unidos e na Europa poderá atingir o pico em 2035, data a partir da qual o consumo de proteína animal poderá iniciar o seu […]

Filipe Pacheco
Sobre o autor
Filipe Pacheco
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plant-based-4235884_1280O consumo de carne nos Estados Unidos e na Europa poderá atingir o pico em 2035, data a partir da qual o consumo de proteína animal poderá iniciar o seu declínio,
segundo um estudo do Boston Consulting Group (BCG). Tudo aponta, assim, para um aumento de consumo de proteínas alternativas, cujo mesmo estudo aponta que seja sete vezes maior dentro de década e meia. Nesse período, os produtos com origem em proteínas alternativas poderão alcançar 11% do mercado global de proteína, isto numa estimativa conservadora. Diz a mesma pesquisa que, se houver um impulso de entidades reguladoras e alterações graduais na tecnologia, esse valor poderá atingir 22%.

Oatly, Beyond Meat, Impossible Foods, Meta Burger, Zero Egg ou Just são alguns exemplos de companhias fundadas, nas últimas décadas, como propósito de apresentar várias alternativas alimentares, com produtos produzidos à base de proteína vegetal, substitutos de carne, leite ou ovos. Mas o fenómeno não é novo. Em 2020, um artigo do “The New York Times” dava conta que a carne à base de origem vegetal tem as suas origens na década de 70, lembrando o livro de Frances Moore Lappé, publicado em 1971, com o nome “Diet for a Small Planet”. Moore Lappé foi uma das pioneiras no estudo do impacto da produção
intensiva de carne sobre o ambiente, defendendo uma dieta baseada em alimentos alternativos à carne.

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O livro, que à época foi umbest-seller, esteve na génese de uma gradual e lenta mudança de mentalidades. E, hoje, há consumidores cada vez mais
dispostos a experimentar produtos alternativos à carne nos países mais desenvolvidos, como Estados Unidos, Reino Unido ou Alemanha, onde já 11% dos consumidores dizem-se muito interessados no consumo de produtos alimentares produzidos com proteínas alterativas à carne, segundo
dados da mesma pesquisa do BCG. O mesmo indica que cerca de 13 milhões de toneladas métricas de proteínas alternativas foram consumidas
em 2020, o que representa apenas para 2% do mercado de proteína animal. Até 2035, esse valor poderá chegar a 97 milhões de toneladas métricas.

Quando será atingido o pico de consumo de carne é uma pergunta cada vez mais recorrente nos últimos anos. São os próprios cientistas que colocam
esta questão, avisando que a indústria pecuária terá de atingir o seu pico dentro de dez anos, sob pena da batalha contra as alterações climáticas ser dada como perdida. Os cientistas pedem aos países desenvolvidos que estabeleçam um pico no consumo de carne, por considerarem que a indústria pecuária é responsável pelo crescimento das emissões de gases com efeito de estufa. “Os países devem procurar atingir o pico de produção de gado nos próximos dez anos, porque precisamos de reduções rápidas e acentuadas nas emissões de gases com efeito de estufa”, dizia, em finais de 2019, Helen Harwatt, investigadora na Harvard Law School nos Estados Unidos.

Fabricantes e retalhistas internacionais estão também conscientes do tema, estando a fazer investimentos para aumentar a produção de alimentos à base de proteínas alternativas à carne. Um relatório da FAIRR Investor Network dava conta, em meados de 2020, que mais de 1,1 mil milhões de dólares em capital de risco foram canalizados para o mercado de proteínas alternativas no primeiro semestre de 2020, aumentado mais do dobro o investimento feito no total 2019, que foi de 534 milhões de dólares. E entre as multinacionais que se encontram mais comprometidas nesta matéria, criando equipas para investigar, ampliar e diversificar o seu portefólio de produtos à base de proteínas alternativas, encontram-se a Tesco, Unilever, Nestlé, M&S, ICA Gruppen, Conagra ou a Sainsbury’s. A Kroger, por exemplo, em finais de 2020, introduziu, nos lineares, mais de 50 produtos à base de proteínas alternativas à carne. E a Sainsbury’s, em 2018, serviu de rampa de lançamento para a Meatless Farm, que chega agora a Portugal e pretende acelerar o consumo deste tipo de alimentação.

Lançamentos e  procura aceleram em Portugal
Por cá, as multinacionais e as empresas locais estão a dar passos rápidos neste sentido, não encarando já estes produtos como de nicho, mas conscientes que, aos poucos, farão parte do mainstream. A Unilever, que é das companhias globais que mais investimento tem canalizado para este mercado, está comprometida com a iniciativa “Future Foods”. A Nestlé está a alargar o seu portefólio de produtos à base de matéria-prima vegetal emvárias categorias. O grupo Montalva Izidoro regozija-se por ser a primeira empresa portuguesa a apostar neste mercado na categoria de salsichas. E a Nobre  está investida em estar no comboio da frente de uma tendência que é cada vez mais uma realidade nos países ocidentais, estando também a fazer o seu caminho em Portugal.

A Unilever, que pretende incentivar uma mudança nos hábitos alimentares, está a acompanhar esta rota do futuro, sendo disso prova a abrangente quantidade de produtos alternativos que tem a apresentar ao mercado. Hellmann’s vegan, o gelado sem laticínios Coconutterly Caramel da Ben & Jerry’s, o Cornetto e o Magnum veganos estão entre os produtos comercializados no mercado português.

A companhia, em 2020, lançou a The Vegetarian Butcher, marca criada por um talhante amante de carne que quis replicar o sabor e a textura dos alimentos de origem animal em produtos com base em matéria-prima vegetal. “Acreditamos que este é o caminho certo para um sistema alimentar do futuro, um sistema agregador de diversos players que apresentam sucessivas propostas inovadoras, sempre com vista a melhorar a saúde e bem-estar da população e do planeta”, afirma Daniel Rodrigues, director marketing foods da Unilever FIMA e responsável em Portugal pela iniciativa “Future Foods”, em declarações ao Hipersuper.

Uma pesquisa realizada pelo Barclays indica que o mercado de alimentos à base de vegetais deverá alcançar um valor de 35,4 mil milhões de dólares
até 2027 a uma taxa anual composta de 15,8%. E a pretensão da Unilever é ser líder mundial neste mercado. “Cada vez mais se verifica uma procura por uma alimentação saudável, sustentável, variada e acessível a todos. Como uma das maiores empresas de bens alimentares do mundo, é nossa responsabilidade apresentar soluções para responder a estas expectativas”, declara Daniel Rodrigues.

A Nestlé, na qualidade de uma das maiores companhias globais de produtos alimentares, promete ser também um dos principais competidores. Sendo a Garden Gourmet a primeira marca da companhia a avançar com propostas de produtos à base de vegetais em refeições, a Nestlé cedo percebeu que o potencial de mercado exigia alargar o leque de produtos a algumas das suas marcas mais icónicas. Foi o que aconteceu com a bebida vegetal achocolatada Nesquik GoVegetal!, com os alimentos vegetais para bebés Naturnes Bio, com o preparado para sobremesas vegan, à base de arroz e aveia, e com a gama de bebidas vegetais com café solúvel Nescafé Gold Lattte. “É uma realidade das sociedades de hoje que os consumidores estão cada vez mais conscientes para o impacto que as suas escolhas podem ter no planeta”, salienta Gonçalo Granado, diretor de comunicação da Nestlé Portugal.

A companhia está apostada em acelerar o seu investimento nos produtos à base de matérias-primas vegetais, estando uma série de lançamentos planeados para 2021, na gama de Garden Gourmet e em categorias que “estão em crescimento pela procura da sustentabilidade e bem-estar dos consumidores”, diz o responsável. A marca Garden Gourmet, por exemplo, lançada em 2019, tem sido um sucesso, ao atingir a liderança do mercado de refeições refrigeradas ‘plant based’, com uma quota de mercado de 28,3% no final de 2020. “Superou as nossas expectativas”, conta Gonçalo Granado.

Este investimento da Nestlé não surge por acaso. Os dados que a empresa tem disponíveis apontam para um potencial de 65% da população europeia vir a ser flexitariana nos próximos anos. “Falamos de pessoas que reduzem o consumo de carne e a substituem por alimentos à base de proteína vegetal, mas que não querem
comprometer o sabor ou a textura e, portanto, o prazer que retiram da alimentação”, explica o diretor de comunicação da Nestlé.

A Izidoro é uma das empresas nacionais que mais investimento tem canalizado para este tipo de alimentos. Decidiu lançar, em primeiro
lugar, salsichas de soja no mercado. “Nos últimos dois anos o crescimento do segmento no total do negócio foi explosivo, tanto que em 2021 teremos uma grande aposta no robustecimento da oferta de produtos 100% origem vegetal com o lançamento da nova gama Veggie Lovers Izidoro, e com o alargamento para a categoria de produtos frescos, onde se inclui o novo Vegan Steak e Vegan Burgers”, adianta Maria Inês Palma, gestora da marca Izidoro Veggie Lovers. “Em Portugal esta tendência tardou mais a arrancar em comparação com outros mercados europeus, mas a evolução do nosso negócio nesta área em particular ilustra bem a crescente procura”, acrescenta.

Depois de relançar a gama 100% Origem Vegetal, a Izidoro tem sentido uma excelente recetividade do mercado. A salsicha vegan tornou-se um dos best-sellers da gama de mercearia. “E é um case study muito interessante pois reflete a cada vez maior aceitação de produtos plant-based até no mercado mais mainstream”, afirma Maria Inês Palma. O perfil do consumidor aponta precisamente nesse sentido. “Trata-se de um espectro bastante alargado, desde o perfil puramente vegan ao maior amante de carne que procura incorporar mais variedade e novos sabores na sua alimentação”, descreve.

O grupo Sigma iniciou, em Portugal, o investimento em produtos à base de proteína vegetal com a Nobre Vegalia, fazendo a gama parte da estratégia de crescimento e de diversificação da marca. “Parte da estratégia da Nobre passa por antecipar as necessidades do mercado e dos consumidores. Trabalhar em antecipação permite-nos  depois responder de forma mais eficiente. A oferta de produtos com proteínas alternativas permite à Nobre recrutar novos consumidores e disponibilizar soluções ajustadas a diferentes tipos de perfis. Há espaço para alcançar quem procura reduzir a  proteína animal da sua alimentação, assim como todos os que são fiéis à marca e que procuram variar as suas refeições, com base na flexibilidade alimentar”, afirma Cátia Costa, senior marketing manager da Nobre.

Os próprios portugueses, adianta a responsável, estão a querer mudar os hábitos alimentares.  “A procura por uma alimentação mais equilibrada e as preocupações ambientais são dois dos fatores que têm mais peso nesta decisão e a disponibilização de produtos com base de proteína vegetal permitem dar resposta a estas necessidades”, acrescenta a responsável. A Nobre, com o crescimento nas vendas dos produtos na gama Vegalia, pretende, em breve, fazer novos lançamentos, numa lógica de complementaridade no âmbito da globalidade do seu portefólio. “Não existe colisão, mas sim complementaridade, porque são segmentos que respondem a mercados diferentes”, afirma Cátia Costa. Ainda que um tanto atrasado em relação a outros mercados, as perspetivas de crescimento em Portugal são elevadas. O número de vegetarianos no País quadruplicou em dez anos, diz a responsável, citando dados da Associação Vegetariana Portuguesa. “Além disto, o flexitarianismo representa a maior fatia de consumidores de produtos alternativos e a dieta com maior potencial de crescimento. Assim, e uma vez que os produtos vegetarianos nos permitem responder a estes dois perfis de consumo,  perspetiva-se uma evolução positiva do consumo deste tipo de produtos”, diz Cátia Costa.

E pode dizer-se que já nem se trata de uma moda. Trata-se de uma preocupação dos atuais consumidores não só com a alimentação e com o ambiente. “Os consumidores, e não estamos só a falar dos veganos ou dos vegetarianos, estão conscientes de que é necessário mudar para uma dieta mais variada e equilibrada, rica em alimentos de origem vegetal e com menor presença de alimentos de origem animal. Percebem que esta mudança na alimentação traz benefícios, tanto para a sua saúde, como para o meio ambiente. Esta mudança veio para ficar, até porque o atual sistema alimentar mundial é ineficiente”, assinala Daniel Rodrigues.

Sobre o valor total de mercado dos produtos à base de proteína vegetal, não existe ainda em Portugal uma medida rigorosa. “Temos sim, várias medições de categorias isoladas e vemos que cresce todos os anos, e essa evidência de crescimento e de escala já se vê noutros países da Europa”, indica Gonçalo Granado. A entrada no mercado da Meatless Farm é, aliás, vista como positiva. “Neste momento, na categoria de plant based em Portugal, que ainda é pequena, a entrada de novos players contribui para a angariação de novos consumidores e para a democratização e adoção de novos comportamentos, o que irá levar ao crescimento da categoria”, refere o diretor de comunicação da Nestlé.

As vendas de produtos à base vegetal têm também superado as expetativas do grupo Montalva/Izidoro. “A Salsicha Vegan Izidoro figura já no top de vendas da nossa gama de mercearia”, diz Maria Inês Palma, que vê com bons olhos a entrada de novas empresas no mercado português: “Não encaramos a entrada de novos players no mercado como uma ameaça, mas sim como um reflexo da dinamização deste segmento, o que numa perspetiva de democratização deste tipo de soluções será sem dúvida positivo”.

Artigo originalmente publicado na edição  389 do Hipersuper

Sobre o autorFilipe Pacheco

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A liderança da equipa de Enologia passa agora para Francisco Antunes
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Grupo Bacalhôa reforça equipa de Enologia e cria nova Direção de Relações Institucionais

O Grupo Bacalhôa anunciou uma reorganização estratégica na sua estrutura de Enologia, com o objetivo de reforçar a competitividade no mercado nacional e internacional.

A medida, liderada por Luís Ferreira, CEO do grupo desde dezembro de 2024, integra a criação de uma nova direção e uma renovação significativa na equipa técnica, refletindo o compromisso da empresa com a inovação, a qualidade e a excelência enológica.

Nova Direção de Relações Institucionais sob liderança de Vasco Penha Garcia

Vasco Penha Garcia

Como parte desta reorganização, o grupo criou a Direção de Relações Institucionais, confiada a Vasco Penha Garcia, que durante décadas liderou a área de Enologia da Bacalhôa. A nova função terá como foco o fortalecimento dos laços com parceiros estratégicos e entidades do setor, num esforço de aproximação institucional que visa sustentar a presença da empresa junto dos principais atores do mercado.

Francisco Antunes lidera renovação geracional da Enologia

A liderança da equipa de Enologia passa agora para Francisco Antunes, um dos nomes mais reconhecidos da enologia portuguesa. Com mais de 35 anos de experiência, o enólogo – distinguido com os prémios de Melhor Enólogo em 2006 (Essência do Vinho) e Enólogo do Ano em 2023 (revista Grandes Escolhas) – assume a missão de elevar a qualidade dos vinhos Bacalhôa. A sua carreira inclui a direção enológica da Aliança Vinhos de Portugal, abrangendo múltiplas regiões vitivinícolas, e é marcada por um profundo conhecimento técnico e uma abordagem versátil à vinificação.

Continuidade e reforço nas adegas do grupo

A nova estrutura mantém figuras históricas como Filipa Tomaz da Costa, que, após 42 vindimas, cede a direção enológica da Adega de Azeitão, mantendo-se como Enóloga Consultora. João Ramos, com formação internacional em viticultura e enologia, assume agora a responsabilidade pelos vinhos produzidos em Azeitão.

Na Aliança Vinhos de Portugal, Magda Costa, Enóloga Assistente desde 2022, sucede a Francisco Antunes na liderança dos vinhos, espumantes e aguardentes das regiões do Douro, Beira Interior, Dão e Bairrada. No Alentejo, Rui Vieira manterá a direção enológica da adega de Estremoz, assegurando a continuidade da certificação PSVA e o compromisso com a sustentabilidade.

Compromisso com a modernização e o legado

Luís Ferreira, CEO do Grupo Bacalhôa

Para Luís Ferreira, CEO do Grupo Bacalhôa, estas mudanças estratégicas reforçam o compromisso “com a inovação, a qualidade e a sustentabilidade e com o reforço desta nova geração de Enólogos na equipa de Enologia, estamos preparados para enfrentar os desafios de um mercado cada vez mais competitivo, mantendo o legado das gerações anteriores, quer na tradição de excelência na produção de vinhos, quer no compromisso de crescimento e transformação. Sendo a inovação um dos maiores desafios do nosso setor, estamos certos de que esta equipa dará continuidade à missão de posicionar a Bacalhôa na vanguarda do vinho português, reforçando a nossa modernidade e capacidade de marcar a agenda do setor.”.

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Adega da José Maria da Fonseca distinguida como a mais sustentável da Europa

A certificação Fair ‘N Green reconhece o compromisso da José Maria da Fonseca com práticas vitivinícolas responsáveis, eficiência energética e inovação ambiental. “Este reconhecimento pelo Fair ‘N Green é a confirmação de que estamos no caminho certo, aliando tradição, inovação e responsabilidade ambiental para garantir um futuro mais sustentável para o setor e para as próximas gerações”, sublinha António Maria Soares Franco, Co-CEO da José Maria da Fonseca.

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A José Maria da Fonseca foi reconhecida como a adega mais sustentável da Europa nos CARLO Business Awards 2024, promovidos pela organização internacional  Fair ‘N Green. A distinção, atribuída no passado dia 16 de março, durante a feira ProWein, em Düsseldorf, distingue a excelência da empresa portuguesa no setor da viticultura sustentável.

Este prémio europeu realça o compromisso contínuo da José Maria da Fonseca com a sustentabilidade, tanto ao nível ambiental como social e económico, premiando a sua estratégia de longo prazo centrada na inovação responsável. A cerimónia decorreu na sequência do painel “Sustentabilidade na Viticultura Europeia”, onde foram discutidas as boas práticas e os desafios do setor.

Além do reconhecimento institucional, o vinho Periquita Reserva 2022 recebeu o Carlo Wine Award, tornando-se o primeiro vinho certificado  Fair ‘N Green da empresa a ser distinguido. Este selo, que a José Maria da Fonseca detém desde 2022, envolve o cumprimento de cerca de 200 critérios que avaliam o desempenho global de sustentabilidade de um produtor de vinho.

“A adega mais sustentável da Europa é portuguesa e é precisamente a José Maria da Fonseca, o que nos deixa bastante satisfeitos. A sustentabilidade tem sido um pilar na nossa empresa, tanto a nível ambiental, social e económico, sendo essencial na forma como trabalhamos a viticultura e a produção de vinho. Somos uma empresa com 190 anos de história e fomos o primeiro produtor de vinho português a obter a certificação Fair ‘N Green. Um selo de garantia de boas práticas que recebemos desde 2022 e que temos renovado anualmente”, sublinha António Maria Soares Franco, Co-CEO da José Maria da Fonseca.

“Este reconhecimento pelo Fair ‘N Green é a confirmação de que estamos no caminho certo, aliando tradição, inovação e responsabilidade ambiental para garantir um futuro mais sustentável para o setor e para as próximas gerações”, acrescenta.

Com 190 anos de história, a José Maria da Fonseca tem sido pioneira na implementação de normas ambientais e de segurança alimentar no setor. Foi o primeiro produtor de vinho português a obter a certificação Fair ‘N Green, além de ter sido o primeiro no setor a alcançar a norma ISO14001. Na vertente alimentar, a empresa mantém a certificação BRCGS Food, com classificação máxima.

Entre as medidas de sustentabilidade em curso, destaca-se a instalação de um sistema solar fotovoltaico para autoconsumo na Quinta da Bassaqueira, em Vila Nogueira de Azeitão, que assegura uma poupança energética de 38% e evita a emissão anual de 250 toneladas de CO₂ — o equivalente a 55 hectares de floresta ou à retirada de 139 viaturas da estrada.

Outras iniciativas incluem a reutilização de águas residuais tratadas para rega de espaços verdes, o que permite à empresa evitar qualquer descarga da sua ETAR no meio hídrico desde 2007, além de metas anuais de redução de consumo de água e energia.

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Alimentar

Vitacress e STEF formalizam parceria estratégica para otimizar distribuição nacional de frescos

A Vitacress estabeleceu uma parceria estratégica com a STEF que visa otimizar a distribuição nacional dos produtos frescos da marca. “Estamos confiantes de que esta colaboração reforçará a proposta ao mercado, fortalecendo o nosso compromisso com a excelência”, sublinha Carlos Vicente, diretor-geral da Vitacress Portugal.

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A operação logística será diária, com início na unidade de produção da Vitacress em Boavista dos Pinheiros, no concelho de Odemira, assegurando a entrega dos produtos aos principais canais nacionais — retalho, distribuição e canal Horeca. O objetivo passa por garantir níveis máximos de frescura e qualidade, materializando o conceito farm-to-table e reforçando o compromisso com práticas agrícolas sustentáveis e uma cadeia de frio eficaz, sublinha em comunicado.

Carlos Vicente, diretor-geral da Vitacress Portugal, afirma que “Na Vitacress, a qualidade e a frescura dos nossos produtos são a nossa prioridade. Esta parceria com a STEF permite-nos garantir uma distribuição eficiente e segura, assegurando que as nossas saladas chegam aos consumidores com a máxima frescura. Estamos confiantes de que esta colaboração reforçará a proposta ao mercado, fortalecendo o nosso compromisso com a excelência”.

“Esta parceria representa um marco importante na nossa estratégia de crescimento sustentável em Portugal”, refere Mickael Tomas, diretor-geral da STEF Portugal. “A Vitacress é um parceiro que partilha a nossa visão de excelência operacional e compromisso com a qualidade, tornando esta colaboração natural e estratégica para ambos”, completa.

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Óscar Barranco, diretor da Empack and Logistics & Automation Porto
Óscar Barranco, diretor da Empack and Logistics & Automation Porto
Logística

Empack and Logistics & Automation Porto 2025: “A edição deste ano destaca-se pela forte presença de expositores com soluções inovadoras em sustentabilidade e automação”

Óscar Barranco, diretor da Empack and Logistics & Automation Porto, revela ao nosso jornal as principais novidades da 9.ª edição, que incluem avanços em exoesqueletos industriais, embalagens higiénicas para setores sensíveis e soluções de inteligência artificial para otimização logística. Além disso, destaca a crescente presença internacional de expositores e o reforço das áreas dedicadas à automação e à sustentabilidade, pilares fundamentais para o futuro da indústria.

A edição de 2025 da Empack and Logistics & Automation Porto, marcada para 9 e 10 de abril, na Exponor, promete consolidar-se como um dos eventos de referência nos setores da embalagem e logística, trazendo um leque alargado de inovações tecnológicas e sustentáveis. Com mais de 80 expositores e a expectativa de ultrapassar os 3.000 visitantes, a feira aposta em novas iniciativas, como duas salas de congresso, uma aplicação interativa para networking e um press point híbrido para divulgação de novidades em tempo real.

A Empack and Logistics & Automation Porto tem vindo a consolidar-se como um evento de referência no setor. Quais as principais novidades desta edição?
A edição de 2025 apresenta diversas novidades que reforçam o seu posicionamento como evento de referência no setor. Contamos com mais de 80 expositores, oferecendo uma visão abrangente sobre as últimas inovações em embalagem e logística. Introduzimos também duas salas de congressos, onde especialistas nacionais e internacionais irão debater temas essenciais para o futuro da indústria. Além disso, lançamos a App do evento, que facilitará a experiência dos visitantes, permitindo networking, acesso a conteúdos exclusivos e agendamento de reuniões. Teremos ainda um press point híbrido, promovendo a divulgação de novidades do setor em tempo real, e mais Innovation Tours, proporcionando uma visita guiada a soluções disruptivas apresentadas pelos expositores. Entre inúmeras novidades empresariais, muitas das quais só serão reveladas na feira, teremos uma empresa que nos trará os últimos avanços em exoesqueletos (equipamentos vestíveis que combinam engenharia avançada e tecnologia, para aumentar as capacidades físicas dos trabalhadores e reduzir o esforço físico em tarefas repetitivas ou exigentes). Uma outra que apresentará uma palete higiénica, especialmente produzida para acondicionar e movimentar produtos sensíveis (alimentares, farmacêuticos, cosméticos e químicos). Um nosso expositor destacará o primeiro big bag (contentores flexíveis de transporte de volumes) sem costuras nem forros, baseado numa tecnologia revolucionária que resolve os problemas associados aos big bags convencionais cosidos. Um conhecido fabricante internacional mostrará, por sua vez, uma solução baseada em IA que rastreia padrões de erro e minimiza autonomamente o tempo de inatividade e a intervenção humana no processo de picking logístico. Outra marca evidenciará no certame um novo sistema robótico para armazenamento multidirecional de paletes, com o qual pretende redefinir o padrão de armazenamento inteligente no setor. E haverá várias empresas a apresentar os últimos passos que estão a dar no sentido de tornar a pegada de carbono de todo o circuito bem mais sustentável. Mas haverá muitas mais novidades em carteira… Acreditamos que todas elas tornarão a Empack and Logistics & Automation Porto 2025 ainda mais dinâmica, interativa e enriquecedora para expositores e visitantes.

Quantos expositores e visitantes esperam receber este ano? Há um crescimento face a edições passadas?
A nossa previsão para 2025 aponta para um crescimento tanto no número de expositores como no de visitantes. Esperamos receber mais de 3.000 visitantes e contamos com a presença de mais de 80 expositores, o que representa um aumento significativo face à última edição. Nestas últimas semanas estamos a fazer tudo para que esse crescimento ronde os 20%. Este crescimento reflete o posicionamento consolidado da feira e o interesse gradualmente crescente do mercado pelas soluções apresentadas no evento. A três semanas da feira, mais de 40% das empresas confirmadas nesta 9.ª edição são internacionais. Espanha estará representada por mais de 30 operadores económicos, por exemplo, mas há também expositores da Alemanha, da Irlanda e da Suécia.

O evento divide-se em duas grandes áreas – Empack e Logistics & Automation. O que os visitantes podem esperar em cada uma delas?
A Empack reúne as principais inovações no setor da embalagem, destacando soluções que vão desde materiais sustentáveis até tecnologia avançada de impressão e etiquetagem. Os visitantes poderão conhecer as últimas novidades em máquinas de embalagem, soluções de packaging ecológico, rótulos inteligentes e novas tendências de design. O objetivo é ajudar as empresas a otimizar os seus processos e tornar o packaging mais eficiente e sustentável. Já a Logistics & Automation foca-se na intralogística, logística e transporte, trazendo expositores especializados em gestão de armazéns, automação de processos, robótica, software logístico e soluções para otimizar a cadeia de abastecimento. Nesta área, os visitantes encontrarão tecnologias que impulsionam a eficiência operacional e reduzem custos, com demonstrações ao vivo de equipamentos e sistemas inovadores. Ambas as áreas, que abrangem uma vintena de segmentos de atividade, proporcionam um espaço de conhecimento e networking essencial para os profissionais que procuram estar na vanguarda do setor.

Sustentabilidade e automação são temas cada vez mais centrais na logística e na embalagem. Como é que estas tendências se refletem na edição deste ano da feira?
A edição deste ano da Empack and Logistics & Automation Porto destaca-se pela forte presença de expositores que oferecem soluções inovadoras em sustentabilidade e automação. Empresas especializadas em materiais de embalagem ecológicos, tecnologias de reciclagem e processos de produção sustentáveis estarão presentes, permitindo aos visitantes explorar opções que reduzem o impacto ambiental das suas operações. Paralelamente, a automação será um dos focos principais, com expositores a apresentar avanços em robótica, sistemas de gestão automatizada de armazéns e soluções de inteligência artificial aplicadas à logística. Estas tecnologias visam aumentar a eficiência operacional, reduzir erros e otimizar a cadeia de abastecimento. Além das exposições, o congresso contará com sessões dedicadas a estes temas, onde especialistas discutirão as últimas tendências e desafios na implementação de práticas sustentáveis e tecnologias automatizadas no setor. Estas conferências proporcionarão insights valiosos e oportunidades de networking para profissionais interessados em transformar as suas operações através da sustentabilidade e automação.

O setor da logística e da embalagem tem enfrentado desafios significativos, desde a digitalização até às cadeias de abastecimento globais. Como olha para o estado atual dos setores?
O setor enfrenta desafios complexos, mas também oportunidades significativas. A digitalização tem acelerado a eficiência operacional, enquanto a automação e a inteligência artificial impulsionam a competitividade. No entanto, questões como a resiliência das cadeias de abastecimento e a necessidade de maior sustentabilidade continuam a ser temas prioritários. A Empack e Logistics & Automation Porto surge como um espaço essencial para discutir soluções e apresentar inovações que ajudam as empresas a superar estes desafios.

Há novidades ao nível das conferências ou iniciativas de networking?
Sim, este ano reforçamos o programa de conferências com duas salas de congresso, onde especialistas do setor irão abordar os temas mais relevantes da embalagem e logística, desde inovação e automação até sustentabilidade e inteligência artificial. Um dos grandes destaques será a presença de um keynote speaker internacional, que trará uma visão global sobre inovação e transformação digital no setor. Além disso, estamos a introduzir novas iniciativas de networking, como sessões de matchmaking através da nova app do evento. Esta funcionalidade permitirá que expositores e visitantes se conectem de forma mais eficiente, facilitando o agendamento de reuniões, a troca de contactos estratégicos e a criação de oportunidades de negócio personalizadas. A app será uma ferramenta essencial para maximizar a experiência na feira, ajudando os participantes a encontrar os parceiros certos e a otimizar o seu tempo no evento.

A inteligência artificial está a redefinir o mundo dos negócios. Na sua opinião, neste setor também está a ser um fator de diferenciação para uma maior competitividade?
Sem dúvida. A inteligência artificial está a transformar a logística e a embalagem ao otimizar processos, prever tendências de consumo e aumentar a eficiência operacional. Soluções como algoritmos preditivos, automação de armazéns e análise de dados em tempo real estão a permitir que as empresas tomem decisões mais informadas e melhorem a sua competitividade.

Quais são os planos para o crescimento da Empack and Logistics & Automation Porto nos próximos anos? Podemos esperar alguma expansão ou novas áreas temáticas?
A nossa ambição é continuar a crescer e a trazer inovação ao setor. Estamos a estudar a expansão do evento para incluir novas áreas temáticas, como inteligência artificial aplicada à logística e packaging. Além disso, queremos fortalecer a internacionalização da feira, atraindo ainda mais expositores e visitantes de mercados estratégicos.

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

Retalho

Havaianas estreia conceito de loja em Portugal

A loja do Centro Colombo foi a segunda na Europa a receber a remodelação que promete transportar os visitantes para uma moderna casa de praia brasileira. A nova imagem do espaço destaca-se ainda pelo compromisso com a sustentabilidade, um dos pilares da marca.

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A partir desta sexta-feira, os visitantes do Centro Colombo têm mais um motivo para marcar presença no centro comercial: a reabertura da loja Havaianas, localizada no Piso 2, que surge agora com um conceito totalmente renovado. O espaço foi o local escolhido pela marca brasileira para estrear, em Portugal, o seu novo modelo de loja, o segundo deste género na Europa.

Com uma área de 55 metros quadrados, a loja foi concebida para evocar uma moderna casa de praia brasileira.

A nova imagem do espaço destaca-se ainda pelo compromisso com a sustentabilidade, um dos pilares da marca. A loja integra materiais ecológicos e promove a reciclagem, numa abordagem alinhada com as exigências ambientais dos consumidores contemporâneos. A paleta de cores suaves e a disposição ampla do espaço contribuem para uma experiência de compra mais leve e agradável, em sintonia com o ADN da marca.

Sobre o autorHipersuper

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Retalho

Pingo Doce e Fnac estabelecem parceria com campanha promocional exclusiva

O Pingo Doce e a Fnac uniram esforços numa campanha promocional pretende oferecer vantagens adicionais aos consumidores, reforçando a aposta em parcerias estratégicas no retalho nacional.

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A ação decorre exclusivamente até ao dia 30 de março e está limitada a compras realizadas com a App O Meu Pingo Doce ou através do Cartão Poupa Mais.

Durante este período, os clientes que efetuarem uma compra igual ou superior a 50 euros nas lojas Pingo Doce receberão um vale de 10 euros, válido para utilização nas lojas Fnac ou em Fnac.pt. O vale poderá ser descontado entre 1 e 7 de abril, numa única compra de valor igual ou superior a 50 euros.

Maria João Coelho, diretora de marketing do Pingo Doce, sublinha que “no Pingo Doce continuamos a oferecer, diariamente, as melhores oportunidades de poupança para os nossos clientes, que reforçamos com parceiros estratégicos, como a Fnac, para trazer ainda mais benefícios e vantagens exclusivas, em particular para membros registados da App O Meu Pingo Doce e do Cartão Poupa Mais”.

Pedro Falé, Diretor Comercial da FNAC Portugal, salienta que esta iniciativa “amplia a nossa oferta de descontos exclusivos, criando uma experiência única de compra, onde a tecnologia e o lazer se encontram com o retalho alimentar, proporcionando mais valor e conveniência aos nossos clientes.”.

A campanha está a ser divulgada através de um plano multicanal que inclui televisão, rádio, digital, comunicação nas lojas e na aplicação do Pingo Doce.

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Alimentar

Delícia de Pera Rocha: a nova aposta da Panidor com sabor português

A Delícia de Pera Rocha é um produto apto para dietas vegans, pronto a cozer, e destina-se ao canal profissional.

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A Panidor, empresa portuguesa de padaria e pastelaria ultracongelada sediada em Leiria, que tem mais de 30 anos de história, presente em 38 países, acaba de reforçar o seu portefólio com o lançamento da Delícia de Pera Rocha, um novo produto que conjuga tradição, inovação e valorização da produção local.

Inspirado na pastelaria portuguesa, este snack apresenta-se sob a forma triangular de massa folhada, com um recheio generoso de pedaços de Pera Rocha e finalizado com um topping de açúcar que confere crocância e textura. A escolha da Pera Rocha – variedade endógena e com Indicação Geográfica Protegida (IGP), predominantemente cultivada na região Oeste – reforça o compromisso da marca em apostar em ingredientes regionais de elevada qualidade.

A massa folhada utilizada, à base de margarina, é a mais comum na pastelaria portuguesa, permitindo que o sabor da fruta se destaque. Segundo a empresa, este lançamento reflete a estratégia da Panidor em promover os sabores portugueses no mercado externo, alinhando-se com uma tendência crescente de valorização da autenticidade, sustentabilidade e origem dos ingredientes.

A “Delícia de Pera Rocha” é um produto apto para dietas vegans, pronto a cozer, e destina-se ao canal profissional, permitindo a padarias, pastelarias e retalhistas oferecer uma proposta diferenciadora e alinhada com a procura por snacks práticos e com identidade local.

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ESG

Too Good To Go e APED promovem 1.ª jornada para a redução do desperdício alimentar

Portugal ocupa o 4.º lugar na União Europeia em desperdício alimentar, com mais de 1,9 milhões de toneladas de alimentos desperdiçadas anualmente, sendo 227 mil toneladas provenientes do comércio e distribuição alimentar (INE, 2022). A Too Good To Go e a APED estão unidos na promoção da redução do desperdício alimentar.

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Portugal desperdiça anualmente mais de 1,9 milhões de toneladas de alimentos, ocupando a quarta posição na União Europeia em volume de desperdício. Deste total, 227 mil toneladas são geradas pelo setor do comércio e distribuição alimentar, segundo dados do INE (2022). É neste contexto que a Too Good To Go, plataforma de combate ao desperdício alimentar, e a APED – Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição – organizaram a 1.ª Jornada para a Promoção da Redução do Desperdício Alimentar, reunindo especialistas, retalhistas, entidades públicas e representantes da restauração para um debate sobre estratégias colaborativas para mitigar esta problemática.

O evento contou com a participação da Comissão Nacional de Combate ao Desperdício Alimentar (CNCDA), organismo responsável por promover a redução do desperdício alimentar através de uma abordagem integrada e multidisciplinar.

Além da CNCDA, marcaram presença diversas empresas e entidades de referência, como Auchan Retail Portugal, MC Sonae, Pingo Doce, ALDI Portugal, Lidl Portugal, Minor Hotels, VILA GALÉ HOTÉIS, Altis Hotels, Plateform, Gleba, Aqui é Fresco, Cateringpor, Pans & Company, Cáritas Portuguesa, Banco Alimentar Contra a Fome, Aliança Contra a Fome e a Má Nutrição, AHRESP – Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal, entre outras.

Colaboração como eixo estratégico

Na sessão de abertura, Cristina Câmara, diretora de Sustentabilidade da APED, sublinhou a importância da cooperação entre os diferentes elos da cadeia de valor: “O desperdício alimentar é um desafio coletivo que exige uma ação conjunta e coordenada.”

Maria Tolentino, Country Manager da Too Good To Go, reforçou a urgência de enfrentar o problema com responsabilidade ambiental, social e económica.

Maria Tolentino, Country Manager da Too Good To Go em Portugal

“O desperdício de alimentos é uma perda de recursos naturais, é uma realidade que afeta diretamente as comunidades e a economia. Em Portugal, desperdiçam-se milhares de toneladas de alimentos todos os anos, o que se traduz numa perda para cada português de cerca de 350 euros por ano com comida que nunca chega a ser consumida.  Cada um de nós tem um papel fundamental a desempenhar para mudar essa realidade”, afirmou.

“Em 2024, conseguimos salvar mais de 1.5 milhões de Surprise Bags, o que se traduziu em uma poupança significativa de recursos, como 1.275 milhões de litros de água e 4,2 milhões de kg de CO2e. Desde o lançamento da nossa app em Portugal, há cinco anos, já conseguimos salvar mais de 5 milhões de Surprise Bags, evitando o equivalente a 14 milhões de kg de CO2e, o que corresponde a mais de 2.500 voos à volta do mundo.”, acrescentou.

Inovação tecnológica e simplificação de processos

A mesa-redonda do evento evidenciou o papel da inovação na gestão do desperdício. Soluções digitais baseadas em Inteligência Artificial, como a plataforma da Too Good To Go para retalhistas, permitem rastrear prazos de validade e otimizar a redistribuição de produtos.

A nova solução apresentada há um ano pela Too Good To Go, um software impulsionado por IA que ajuda hipermercados, supermercados e lojas de conveniência a rastrear e detectar quando seus produtos estão prestes a atingir a data de consumo, é apontada como uma opção para reduzir o desperdício.

Outras medidas debatidas incluíram a venda a granel e em porções reduzidas, a adequação da oferta à procura com base em dados e campanhas de sensibilização como “Observar, Cheirar, Provar”. A necessidade de desburocratizar processos e políticas públicas foi também amplamente abordada.

Ana Rita Cruz, Diretora de Sustentabilidade & Bem-Estar da Auchan, Constança Correia, Circularity Area Coordinator da MC (Sonae), e Diana Manita, do Departamento de Qualidade e Inovação da AHRESP, foram as oradoras participantes.

Políticas públicas em revisão

Na intervenção final, Susana Gaspar, do Gabinete de Planeamento e Políticas, destacou as metas do Plano de Ação Nacional para a Redução do Desperdício Alimentar, nomeadamente a criação de um sistema de monitorização e a promoção de acordos voluntários com o setor do retalho. Sublinhou ainda a revisão em curso da Diretiva Quadro dos Resíduos, que poderá vir a definir metas vinculativas para a redução do desperdício alimentar na UE.

“Em Portugal tem sido privilegiada uma abordagem voluntária em detrimento da imposição de obrigações, privilegiando o estabelecimento de parcerias, de acordos voluntários e compromissos. Ainda assim, é importante olhar para a evolução da legislação em outros países, como Espanha e França, tendo presente que estes países partiram de contextos e realidades diferentes de Portugal. Neste contexto, importa referir que se encontra em discussão a revisão da Diretiva Quadro Resíduos, cuja proposta determina metas vinculativas de redução do desperdício alimentar.”, afirmou Susana Gaspar, representante da entidade coordenadora da Comissão Nacional de Combate ao Desperdício Alimentar.

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Alimentar

Pinhais e Nuri celebram a tradição com novas edições limitadas de “Caldeirada”

As novas criações – Nuri Sardinhas em Caldeirada e Pinhais Filetes de Cavala em Caldeirada – estão limitadas a apenas mil unidades.

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As marcas portuguesas Pinhais e Nuri voltam a surpreender o mercado com o lançamento de duas edições limitadas que homenageiam um dos pratos mais emblemáticos da gastronomia nacional: a Caldeirada. As novas criações – Nuri Sardinhas em Caldeirada e Pinhais Filetes de Cavala em Caldeirada – estão limitadas a apenas mil unidades, refletindo uma aposta na exclusividade, autenticidade e excelência artesanal.

Inspiradas numa receita tradicional portuguesa transmitida de geração em geração, as duas conservas recuperam os sabores profundos da costa atlântica, combinando peixe tenro (sardinha e cavala), tomates amadurecidos ao sol, cebola, salsa fresca e um toque subtil de malagueta. A preparação lenta e meticulosa respeita o legado culinário nacional e promete transportar os consumidores numa viagem sensorial à mesa portuguesa.

Cada lata, com 125 gramas, foi cuidadosamente produzida à mão. Lançadas a 25 de março, as edições limitadas tiveram uma aceitação imediata: o stock online esgotou em apenas 48 horas. Atualmente, os produtos encontram-se disponíveis exclusivamente em loja física, na loja Nuri, na Herrengasse, em Viena, e na loja Pinhais, em Matosinhos.

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Portugal Fresh levou cinco empresas portuguesas à Fruit Attraction São Paulo

Coopval, Ferreira da Silva, Frutas DM, Granfer e Grupo Luís Vicente foram as empresas portuguesas presentes na edição deste ano, no stand conjunto da Portugal Fresh.

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A Portugal Fresh – Associação para a Promoção das Frutas, Legumes e Flores de Portugal marcou presença na Fruit Attraction São Paulo 2025. Organizado pela Ifema Madrid e Fiera Milano Brasil, o certame abriu portas no dia 25 e prolongou-se até esta quinta feira, dia 27, no Centro de Convenções São Paulo Expo & Convention Center.

Coopval, Ferreira da Silva, Frutas DM, Granfer e Grupo Luís Vicente foram as empresas portuguesas presentes na edição deste ano no stand conjunto da Portugal Fresh. O objetivo da participação naquela que é considerada uma plataforma estratégica para promover o setor das frutas e legumes na América do Sul, foi reforçar os atuais negócios e parcerias e explorar novas oportunidades numa geografia “com elevado potencial de crescimento para as exportações portuguesas de frutas e legumes”, refere a Portugal Fresh num comunicado.

“Esta é uma oportunidade única para fortalecer parcerias e abrir novas portas para o setor”, afirma Gonçalo Santos Andrade, presidente da Portugal Fresh

Brasil vale 67 milhões de euros de exportações
A aposta na internacionalização tem sido uma prioridade da Portugal Fresh. A presença na Fruit Attraction São Paulo “permite não só a promoção dos produtos nacionais, mas também a criação de oportunidades de negócio e colaborações com parceiros locais e internacionais”, destaca a organização num comunicado.

“Esta participação na Fruit Attraction São Paulo reforça o nosso compromisso em expandir a presença dos produtos portugueses em mercados com potencial de crescimento. Esta é uma oportunidade única para fortalecer parcerias e abrir novas portas para o setor”, afirma Gonçalo Santos Andrade, presidente da Portugal Fresh.

O Brasil, terceiro maior produtor do mundo e maior mercado da América Latina. É o primeiro mercado para a pera Rocha e maçã portuguesas. Em 2024, foi o 7º mercado mais importante para o setor, com 67 milhões de euros de exportações – dos quais 59 milhões de euros são frutas frescas -, o que representa um crescimento de 18% em comparação com o ano anterior, segundo números da Portugal Fresh. Em quantidade, registou-se também uma subida de 11% nas exportações. Fora da União Europeia, é o 2º mercado mais relevante para as frutas e legumes nacionais, atrás do Reino Unido, revela a Associação.

A Portugal Fresh tem em curso o projeto conjunto de internacionalização que prevê a realização de missões empresariais e ações de prospeção em novos mercados, a participação em feiras internacionais, e iniciativas de promoção para acelerar a presença internacional do setor. O objetivo da Portugal Fresh é reforçar a competitividade das empresas nos mercados internacionais e atingir os 2500 milhões de euros de exportações de frutas, legumes e flores em 2030.

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