Coca-Cola Iberia: “Estamos empenhados em assegurar que nenhuma das nossas embalagens acabe como resíduo”
A frase de Ana Gascón, diretora de responsabilidade corporativa da Coca-Cola Iberia, assinala a terceira edição do Concurso Ibérico Mares Circulares que, na edição deste ano, premiou três estudos e uma startup. Um dos estudos é português
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“Estamos firmemente empenhados em assegurar que nenhuma das nossas embalagens acabe como resíduo, mas seja integrada de novo no ciclo de produção como matéria-prima”. A frase de Ana Gascón, diretora de responsabilidade corporativa da Coca-Cola Iberia, assinala a terceira edição do Concurso Ibérico Mares Circulares que, na edição deste ano, premiou três estudos e uma startup.
Entre os vencedores do concurso está um estudo científico do Instituto Superior Técnico (IST). Cada um dos estudos recebeu 5.400 euros e a start-up 5.000 euros de capital semente.
Projetos vencedores
Na categoria de estudos científicos foram premiados três pesquisas. O estudo de Maria Teresa Ferreira Cesário, da Associação do IST para a Investigação e Desenvolvimento (Lisboa), denominado “Valorização de macroalgas inteiras e residuais a bioplásticos e ingredientes proteicos sustentáveis para aplicação em alimentação aquática”, que utiliza resíduos de algas usadas na extração de hidrocoloides para a produção de bioplásticos biodegradáveis.
O estudo “Energy recovery of microplastics in hotspots in the Macaronesia”, dirigido por Javier Hernández Borges, da Universidade de La Laguna (Santa Cruz de Tenerife), que tem como objetivo minimizar o problema da contaminação por microplásticos nas costas da Macaronésia, através de tecnologias para separar os microplásticos do sedimento, recolhendo-os, analisando-os, revalorizando-os através da análise do seu desempenho energético a fim de os transformar numa fonte de energia.
E, por último, o estudo “Plumbum”, liderado por uma equipa da Associação Hippocampus, composta por Juan Diego López Giraldo e José Luis Alcaide Sanjurjo (Murcia), que pretende minimizar a presença de um metal pesado como o chumbo no fundo do mar, principalmente devido à perda de armadilhas e equipamentos de pesca.
Na categoria de startups, o prémio foi para o projeto “FYCH: Start-up de base tecnológica dedicada ao desenvolvimento e comercialização de uma nova tecnologia para reciclar embalagens de multicamadas”, apresentado por Andrea Cabanes Gil e promovido pelos parceiros da startup: Andrea Cabanes, Oksana Horodytska, Andrés Fullana e a Alicante Science Park Foundation.