Portugueses preocupados com o estado da economia viram-se para bens essenciais
Os portugueses estão a abrandar o número de vezes que se deslocam às superfícies da grande distribuição, aumentando, em consequência, a quantidade de produtos adquiridos em loja, segundo um estudo […]
Filipe Pacheco
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Os portugueses estão a abrandar o número de vezes que se deslocam às superfícies da grande distribuição, aumentando, em consequência, a quantidade de produtos adquiridos em loja, segundo um estudo da Centromarca em parceria com a Kantar, que analisa o comportamento dos consumidores entre 22 de março e 5 de abril. Preocupados com o estado da economia, os portugueses estão a dar primazia a bens alimentares.
“É notória a alteração dos comportamentos dos portugueses com o facto de estarem a passar mais tempo em casa. O aumento do número de refeições tem implicações nos produtos escolhidos, na atenção que dão às mesmas, até como contributo para os seus momentos de descontração e lazer em família”, refere Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca.
“Ao mesmo tempo, a vontade de ir às compras atenua-se com a crescente preocupação sentida com o evoluir da pandemia”, acrescenta.
Esta alteração ocorre num momento em que 91% dos portugueses manifestam preocupação com a crise atual, sobretudo com o impacto negativo na economia, um eventual colapso da Segurança e da perda de emprego.
As escolhas dos consumidores, com o agravar da situação, estão a recair mais sobre bens alimentares. Os portugueses estão a refrear, ao mesmo tempo, as despesas em higiene e limpeza.
Os portugueses revelam ainda uma intenção do aumento da procura de produtos para a limpeza das mãos, alimentos em conserva, fruta fresca, vegetais, massa, arroz, leite, pão, carne e peixe congelados, café e chá, em valores que estão acima da média.
A procura de bolos, doces, bebidas com álcool, snacks, frutos secos, produtos de hidratação corporal e cremes de beleza tenderá, por outro lado, a diminuir.