Pedro Soares dos Santos, líder do grupo Jerónimo Martins
Lucro da Jerónimo Martins sobe 8% para os 433 milhões de euros
O grupo Jerónimo Martins atingiu em 2019 um resultado líquido de 433 milhões de euros, o que traduz uma subida de 7,9% face ao ano transato, de acordo com os […]
Ana Catarina Monteiro
Exportações da indústria alimentar e bebidas em 2024 ultrapassam valores de 2023
Intermarché é o patrocinador oficial da Taça da Liga Portugal
O Meu Super foi eleito Escolha do Consumidor
Telepizza lança nova gama de produtos
CoRe investe na Bolseira para fazer crescer a empresa em Portugal e na Europa
“A José Maria da Fonseca vai ser uma empresa muito mais internacional”
Izidoro é Escolha do Consumidor 2025 na gama Forno a Lenha
Personalização e investimento em tecnologia são tendências no retalho em 2025
Vítor Hugo Gonçalves: “Estamos constantemente a medir a eficiência da nossa linha”
Pós-Graduação em Sustentabilidade e Inovação em Frutos Secos abre candidatura à 2ª fase
O grupo Jerónimo Martins atingiu em 2019 um resultado líquido de 433 milhões de euros, o que traduz uma subida de 7,9% face ao ano transato, de acordo com os resultados consolidados comunicados esta quinta-feira à CMVM.
As vendas do grupo aumentaram 7,5% para os 18,6 mil milhões de euros, como antecipavam os resultados preliminares apresentados em janeiro à comissão. O crescimento like for like foi de 5,3%.
O EBITDA do grupo subiu 8,9% (9,3% a taxas de câmbio constantes), em termos homólogos, para os 1.045 milhões de euros.
Na Colômbia, a cadeia Ara regista perdas, ao nível do EBITDA, de 62 milhões de euros, menos 15% em relação aos 73 milhões de euros registados em 2018.
A Biedronka, que absorve a maior fatia das vendas do grupo (67,7%), registou um EBITDA de 918 milhões de euros, o que representa um crescimento de 7,9% (8,8% a taxa de câmbio constante). A cadeia polaca aumentou as vendas em 7,9% para os 12.621 milhões de euros.
Enquanto na Polónia, a inflação alimentar “atingiu 4,9%” no ano transato, em Portugal fixou-se em 0,3%, destaca o grupo.
Em território nacional, o Pingo Doce registou em 2019 um EBITDA de 200 milhões de euros, mais 6,4% face ao ano anterior, e a Recheio atingiu um EBITDA de 55 milhões de euros, 4,6% acima de 2018.
“Para o Pingo Doce, 2019 foi o melhor ano de sempre em termos de resultados”, declara o presidente do grupo, Pedro Soares dos Santos.
A rede de supermercados portuguesa da JM alcançou uma faturação de 3.945 milhões de euros (mais 2,9%) e foi a cadeia do grupo que registou mais lançamentos de produtos de marca própria (189) em 2019.
Este ano, o grupo prevê implementar um novo conceito para as lojas Pingo Doce “centrado na área da restauração e comida pronta e suportado pela capacidade acrescida resultante da recente abertura de mais uma cozinha central e do investimento adicional em know-how de meal solutions”, lê-se no documento.
No quadro geral, o cash flow do grupo atingiu em 2019 os 494 milhões de euros, o que reflete um aumento de 359 milhões de euros comparando com 2018. A posição líquida de caixa foi de 192 milhões de euros.
O grupo prevê aplicar este ano um investimento entre os 700 e os 750 milhões de euros (em 2019 o valor foi de 678 milhões de euros, mais de metade aplicado na Polónia), que inclui um plano de expansão para acrescentar mais de 100 localizações à cadeia Biedronka e mais 50 à Hebe, também na Polónia. Para o Pingo Doce estão previstas dez inaugurações, para a Recheio uma nova loja e 130 para a colombiana Ara, no decorrer deste ano.
O conselho de administração da Jerónimo Martins irá agora propor à assembleia geral de acionistas o pagamento de 216,8 milhões de euros em dividendos (0,345 euros por ação).