Amazon torna-se a maior transportadora das próprias encomendas
A Amazon já realiza a maioria das entregas através das sua própria rede de logística

Ana Catarina Monteiro
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A Amazon já realiza a maioria das entregas através da sua própria rede de logística.
Este ano, a empresa moveu, a nível global, 3,3 mil milhões de entregas a consumidores finais através da sua própria rede de distribuição, e prevê alcançar as 3,5 mil milhões até final de 2019, disse Dave Clark, vice-presidente sénior das operações mundiais da companhia, num comunicado emitido esta quinta-feira.
Nos Estados Unidos, a rede interna da companhia assume a maioria das encomendas online, explica a Bloomberg citando um porta voz da empresa. A nível mundial, é responsável por “aproximadamente metade das entregas”.
Este é o resultado do programa Delivery Service Partner, lançado em 2018, e através do qual a gigante do e-commerce tem vindo a investir em transportes e a contratar distribuidores para uma maior capilaridade na “última milha”, ficando cada vez menos dependente dos operadores de logística e transportes subcontratados. Segundo a Reuters, a parceria com a FedEx foi terminada no verão passado.
No mercado norte-americano, a empresa conta atualmente com 150 estações de entregas, que dão emprego a cerca de 90 mil colaboradores de logística, dá conta em comunicado. São mais de 800 os parceiros da Amazon para os serviços de entregas na “última milha”, contando com mais de 75 mil condutores nos Estados Unidos.
Uma recente análise da Morgan Stanley, citada pela Reuters, refere que a logística própria da Amazon foi responsável pela distribuição de 20% das encomendas registadas em 2018, proporção que subiu para 46% este ano, até agosto.
O mesmo estudo antecipa que a rede interna da companhia alcance os 6,5 mil milhões de entregas em 2022, mais do que as cinco mil milhões de encomendas afetas à UPS e as 3,4 mil milhões que estavam nas mãos da FedEx.