Vendas da Nestlé crescem 2,9% até agosto impulsionadas por áreas de petcare e café
“Continuamos a assistir a um bom impulso no maior mercado, os Estados Unidos, e um grande crescimento da Purina Petcare a nível global”, explica Mark Schneider, CEO da Nestlé

Ana Catarina Monteiro
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As vendas da Nestlé aumentaram de 2,9% nos primeiros nove meses do ano para os 68,4 milhões de francos suíços (62,3 milhões de euros), impulsionadas pelos negócios de Purina Petcare e café, de acordo com o relatório apresentado esta quinta-feira.
“Continuamos a assistir a um bom impulso no maior mercado, os Estados Unidos, e um grande crescimento da Purina Petcare a nível global”, explica Mark Schneider, CEO da Nestlé. As vendas orgânicas do negócio de Petcare cresceram 7,3% entre janeiro e agosto, face ao período homólogo de 2018.
“Durante o terceiro trimestre, continuamos com o lançamento dos produtos Starbucks, que alcançam agora 34 países”, relaça ainda o CEO. Em Portugal, a empresa começou em setembro a vender os cafés da Starbucks no retalho.
As aquisições da empresa levaram a um crescimento de 0,7% das vendas. A angariação da licença da Starbucks e da empresa de produtos nutricionais Atrium Inovations “mais que compensaram” os desinvestimentos da empresa, que se traduzem sobretudo na Gerber Life Insurance (subsidiária de seguros de vida), lê-se no documento.
A empresa está a rever o negócio Herta, de charcutaria para a Europa, que pode implicar a venda. A avaliação deve ficar concluída até final do ano. Em outubro, ficou concluída a venda do negócio de produtos para a pele da Nestlé, por 10,2 mil milhões de francos suíços (9,3 mil milhões de euros).
Além disso, o conselho de direção da multinacional sediada na Suíça decidiu distribuir um total de 20 mil milhões de francos suíços (18,2 mil milhões de euros) pelos acionistas entre 2020 e 2022. A distribuição será feita principalmente através de um programa de recompra de ações que inicia em janeiro de 2020.
Para o total do ano de 2019, a empresa espera um crescimento de 3,5% das vendas, com uma margem de lucro operacional na ordem dos 17,5%.