Olaf Koch, chairman do grupo Metro
Grupo Metro cria joint venture com retalhista Wumei para operar negócio na China
Acordo estratégico para venda da Metro China por um valor de 1,9 mil milhões de euros
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Ana Catarina Monteiro
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O grupo alemão Metro chegou a acordo estratégico com a retalhista chinesa Wumei Technology Group para venda da Metro China por um valor de 1,9 mil milhões de euros.
Nos termos do acordo, o grupo Metro vendeu toda a sua participação indireta na Metro China a uma subsidiária da Wumei, que consiste na joint venture Metro Wumart China. Esta empresa é controlada pela retalhista chinesa, sendo que o grupo alemão ficará com uma participação de “aproximadamente 20%”, com a possibilidade de vender a fatia “nos próximos dois anos”.
Além disso, o grupo Metro arrecada mil milhões de euros com a transação, que se encontra ainda sujeita à aprovação das autoridades. O negócio deve ficar concluído no segundo trimestre do próximo ano, informou o grupo.
As operações da Metro China incluem 97 lojas e ativos imobiliários em cidades como a capital Pequim e Xangai, tendo gerado um EBITDA de 153 milhões de euros no exercício fiscal de 2017-18. No entanto, o negócio enfrenta uma elevada concorrência dos players online.
Para a Metro, a parceria com a controladora da nova joint venture, a Wumei, e com o parceiro de tecnologia no gigante asiático, a Dmall, permitirá “explorar oportunidades em termos de fornecimento internacional de mercadorias”, revelou o grupo numa teleconferência em que a agência Reuters participou.
O acordo na China está alinhado com a estratégia de reformulação do grupo alemão, que tem alienado os negócios dedicados ao retalho para se posicionar como especialista no canal horeca. Depois de vender a department store Kaufhof, em 2015, e de ter criado uma nova empresa, a Ceconomy, para o negócio de tecnologia, a holding ficou a operar apenas as filiais de cash and carry espalhadas pelo mundo, como a Makro Portugal, e a cadeia de supermercados Real, que pode estar também prestes a ser vendida.