Pedro Soares dos Santos, presidente do grupo Jerónimo Martins
Jerónimo Martins com vendas de 8,9 mil milhões de euros no primeiro semestre
Em Portugal, as vendas do Pingo Doce subiram 4,1% para os 1 893 milhões de euros e as da Recheio aumentaram 2% para os 467 milhões de euros.
Ana Catarina Monteiro
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As vendas líquidas do Grupo Jerónimo Martins aumentaram 5,7% para 8,9 mil milhões de euros no primeiro semestre do ano, face ao mesmo período do ano passado, de acordo com o relatório de contas consolidado divulgado esta quarta-feira à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Numa base comparável like-for-like (LFL), excluindo novos negócios, aberturas e desinvestimentos, o aumento foi de 3,9% no semestre e de 7,8% no segundo trimestre do ano.
O lucro do grupo (EBITDA) atingiu os 471 milhões de euros, um crescimento de 5,6% em comparação com o primeiro semestre de 2018.
Durante o primeiro semestre a Jerónimo Martins investiu 238 milhões de euros nos três países onde marca presença (Portugal, Polónia e Colômbia), sendo que 48% do valor foi aplicado na cadeia polaca Biedronka.
Em Portugal, as vendas do Pingo Doce subiram 4,1% para os 1 893 milhões de euros (3,3% numa base LFL) e a cadeia grossista do grupo, a Recheio, alcançou um aumento de 2% da faturação para os 467 milhões de euros (3,4% em termos LFL) no primeiro semestre.
A cadeia Pingo Doce inaugurou quatro lojas durante janeiro e junho. Olhando apenas para o segundo trimestre, as vendas da cadeia aumentaram 5,6% para mil milhões de euros, em termos homólogos. A variação LFL foi praticamente a mesma.
No entanto, a cadeia que mais cresceu em vendas nos primeiros seis meses do ano foi a colombiana Ara, registando um aumento de 25,9% para os 356 milhões de euros.
“A Ara deu prioridade a acelerar significativamente o crescimento de vendas no parque atual de lojas, abrindo 25 novas localizações nos primeiros seis meses do ano e terminando o período com 557 lojas”, explica a Jerónimo Martins.
Já a Biedronka, a maior cadeia do grupo, observa no semestre um crescimento homólogo de 5,2% em vendas, para os 6 064 milhões de euros. O desempenho LFL da cadeia polaca foi de 3,7%.
Entre janeiro e junho, a Biedronka abriu 27 novas lojas na Polónia e encerrou 11 (a rede contabiliza assim um aumento orgânico de 16 lojas).
No mesmo país, as vendas da Hebe, cadeia especializada em produtos de saúde e beleza, atingiram os 117 milhões de euros, o que traduz um aumento de 24,3%. “Apesar dos oito dias adicionais de encerramento ao domingo, o LFL foi de 8% no primeiro semestre de 2019”, destaca o grupo.