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Vendas de retalho alimentar da Sonae crescem 10% até junho

A unidade de retalho alimentar da Sonae (Sonae MC) superou no primeiro semestre os dois mil milhões de euros de vendas, o que traduz um aumento de 10% em termos homólogos, de acordo com o relatório de contas divulgado esta quarta-feira à CMVM. O retalho alimentar deu a maior contribuição para o volume de negócios consolidado do grupo, que aumentou 11% no semestre para os 2 985 milhões de euros.

Ana Catarina Monteiro
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Vendas de retalho alimentar da Sonae crescem 10% até junho

A unidade de retalho alimentar da Sonae (Sonae MC) superou no primeiro semestre os dois mil milhões de euros de vendas, o que traduz um aumento de 10% em termos homólogos, de acordo com o relatório de contas divulgado esta quarta-feira à CMVM. O retalho alimentar deu a maior contribuição para o volume de negócios consolidado do grupo, que aumentou 11% no semestre para os 2 985 milhões de euros.

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Ana Catarina Monteiro
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Continente_loja_A unidade de retalho alimentar da Sonae (Sonae MC) superou no primeiro semestre os dois mil milhões de euros de vendas, o que traduz um aumento de 10% em termos homólogos, de acordo com o relatório de contas divulgado esta quarta-feira à CMVM. 

O retalho alimentar deu a maior contribuição para o volume de negócios consolidado do grupo, que aumentou 11% no semestre para os 2 985 milhões de euros. Entre abril e junho, o grupo regista uma aceleração do crescimento, com o volume de negócios a crescer 13,1%, superando os 1 500 milhões de euros. 

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Durante os primeiros seis meses do ano, a Sonae aumentou o investimento em 25,3%, totalizando os 189 milhões de euros. 

A Sonae MC abriu 30 novas lojas (cinco Continente Bom Dia e uma Continente Modelo) e investiu na compra da cadeia de perfumaria Arenal, que contava com um total de 42 lojas no final de junho.

Excluindo as aberturas, numa base like for like as vendas de retalho alimentar da Sonae subiram 3,8% no semestre e 6,7% no segundo trimestre, face ao período homólogo anterior.

O EBITDA subjacente da Sonae MC ascendeu a 207 milhões de euros, aumentando 26,4 milhões de euros em termos homólogos. Já o EBITDA total do grupo sediado na Maia cresceu 10% em termos homólogos.

Não obstante o crescimento das vendas e da rentabilidade, o resultado líquido atribuível aos acionistas fixou-se em 38 milhões de euros, um valor abaixo do registado no ano passado, “devido sobretudo ao ganho de capital no segundo trimestre da transação da Outsystems. Excluindo esta operação, o resultado líquido teria aumentado 24%”, explica o grupo no relatório.

A dívida líquida da Sonae diminui 131 milhões de euros numa base comparável e face ao primeiro semestre de 2018.

A divisão do grupo responsável pela gestão de centros comerciais (Sonae Sierra) regista, por sua vez, um crescimento de 6,4% do volume de negócios no primeiro semestre, para 113 milhões de euros, e um EBIT de 55 milhões de euros, que reflete um aumento de 5,7% em termos homólogos.

“Relativamente à gestão de portefólio, neste trimestre a Sonae Sierra Brasil chegou a um acordo final para a fusão com a Aliansce Shopping Centers para criar o maior operador de centros comerciais no Brasil”, destaca a empresa.  As duas empresas gerem em conjunto um total de 1,4 milhões de metros quadrados de Areá Bruta Locável (ABL).

Sobre o autorAna Catarina Monteiro

Ana Catarina Monteiro

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La Lupa é a nova marca do Grupo SushiCafé e abriu em Lisboa

O restaurante La Lupa abriu no centro comercial El Corte Inglês com o conceito ‘pizza a la palla’.

Hipersuper

O Grupo SushiCafé aumentou o seu portfólio de restaurantes com a abertura do restaurante La Lupa, um novo espaço e conceito de street food também ajustável para consumo de conveniência.

Liderado pelo chef Diogo Coimbra, o restaurante traz para Lisboa um conceito de pizza pouco conhecido no mercado português: a pizza a la palla’, originária de Roma, que se distingue “pela massa de alta hidratação e longa fermentação”, informa o Grupo SushiCafé.

Os padeiros romanos esticam a massa longitudinalmente e cobrem-na com ingredientes frescos. “As pizzas do La Lupa, pensadas para serem partilhadas, são confecionadas com produtos italianos de excelência, ingredientes frescos locais e uma massa de fermentação lenta, de 72 horas, feita com uma farinha cuidadosamente selecionada e à base de arroz”, revela ainda.

O novo menu engloba diferentes sabores italianos em 15 pizzas clássicas e originais. Em cada momento estarão disponíveis para escolha pelo menos nove pizzas, sendo definidas pelo Chef quais as pizzas a oferecer consoante os produtos mais frescos disponíveis no mercado. O menu será complementado com quatro pastas e as sobremesas mais conhecidas de Itália, o tiramisu e a panacota de pistacchio.

Localizado no Centro Comercial El Corte Inglés, o restaurante está aberto das 12h às 23h, de segunda-feira a domingo.

Sobre o autorHipersuper

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Normal chega no próximo dia 29 ao Alameda Shop & Spot

A Normal chega no próximo dia 29 ao Alameda Shop & Spot. A nova loja estará aberta todos os dias das 10 às 23 horas. “Estamos muito entusiasmados com a […]

A Normal chega no próximo dia 29 ao Alameda Shop & Spot. A nova loja estará aberta todos os dias das 10 às 23 horas.

“Estamos muito entusiasmados com a abertura da nova loja Normal no Porto. Esta inauguração representa mais um passo importante na nossa missão de proporcionar aos nossos clientes uma experiência de compra única, com uma vasta gama de produtos a preços acessíveis. Estamos confiantes de que a nossa chegada ao Alameda Shop & Spot será recebida com grande alegria e mal podemos esperar para surpreender todos os visitantes com as surpresas que preparámos para este dia especial”, afirma Isabel Balsas, country manager da Normal Portugal.

“A Normal é uma insígnia que vem alargar a nossa oferta comercial e completar o leque de opções que oferecemos aos nossos clientes. Com esta adição, conseguimos dar resposta às diferentes necessidades de consumo dos vários targets que nos visitam e proporcionar uma experiência de compra, ainda mais, completa e diversificada. Estamos certos de que esta nova adição trará ainda mais conveniência e satisfação, consolidando o Alameda Shop&Spot como centro comercial de referência para a comunidade”, afirma Pedro Assunção, diretor do Alameda Shop&Spot.

Com 22 lojas em território nacional, a Normal continua a apostar na sua expansão em Portugal com uma oferta que inclui mais de 4.000 artigos dentro de vários categorias como  cuidado do cabelo, cuidado da pele, produtos domésticos, cosméticos, papelaria, bebidas.

 

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

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Coca-Cola Europacific Partners junta-se ao BCSD Portugal

O BCSD Portugal integra a Rede Global do World Business Council for Sustainable Development (WBCSD), a maior organização internacional empresarial a trabalhar a área do desenvolvimento sustentável.

A Coca-Cola Europacific Partners Portugal reforça o seu compromisso “por um mundo mais sustentável” e associa-se ao Business Council for Sustainable Development – BCSD Portugal, associação sem fins lucrativos que agrega e representa mais de 170 empresas no nosso país, que se comprometem ativamente com a transição para a sustentabilidade.

“O BCSD Portugal representa uma das maiores redes de colaboração na área de sustentabilidade no nosso país, e a transição climática e o percurso de NetZero, não é um caminho para fazermos sozinhos, não será possível sem cooperação. Formamos parte desta aliança para atingir objectivos e queremos ser uma força motriz, uma força de mudança positiva!” sublinha Márcio Cruz, head of public affairs, communication & sustainability at Coca Cola Europacific Partners Portugal,

O BCSD Portugal integra a Rede Global do World Business Council for Sustainable Development (WBCSD), a maior organização internacional empresarial a trabalhar a área do desenvolvimento sustentável.

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

Prémios Heróis PME

Prémios Heróis PME

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53 empresas na corrida aos Prémios Heróis PME

As inscrições terminaram no passado dia 31 de março e foram mais de 50 as empresas que apresentaram um total de 82 candidaturas nas diversas categorias. As votações abrem ao público dia 22 de abril.

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Estão oficialmente encerradas as candidaturas para a 6ª edição dos Prémios Heróis PME, um projeto desenvolvido pela Yunit Consulting. A categoria Geral Heróis PME, que pela primeira vez vai premiar um vencedor por subcategoria – Micro, Pequenas e Médias empresas – cresceu 16% face à última edição. Um crescimento impulsionado pela nova segmentação que permitiu às empresas relacionarem-se com a iniciativa de forma mais estreita, tendo em conta os critérios que permitem caracterizá-las e inseri-las no seu patamar de negócio, refere a organização. Por outro lado, a nova estrutura da categoria Geral Heróis PME reforça o reconhecimento das PME, independentemente da sua dimensão, distinguindo-as enquanto exemplos de empreendedorismo, acrescenta.

“Enquanto força vital para a economia, geradoras de emprego e verdadeiras catalisadoras de inovação, as PME são responsáveis por uma parcela significativa do nosso PIB e, em muitos casos, cruciais para o desenvolvimento regional. A cada nova edição dos Heróis PME procuramos celebrar a criação, o desenvolvimento e a sustentabilidade destas empresas que tantos desafios enfrentam,” afirma Bernardo Maciel, CEO da Yunit Consulting. “Acreditamos que afunilar a categoria mais transversal dos prémios permitiu encorajar empresas que eventualmente se sentiam menos preparadas para dar este passo,” enaltece.

Segundo dados da organização, à semelhança da edição passada, a categoria Sustentabilidade voltou a registar uma tendência muito positiva, crescendo 38% face a 2023 e comprovando, uma vez mais, que as PME portugueses mantêm as práticas responsáveis no radar das suas operações.

No que diz respeito à distribuição geográfica das empresas, os distritos de Lisboa e Porto igualam no número de candidaturas apresentadas, representando 24% cada. Em segundo lugar surge o distrito de Leiria (12%), seguido do distrito de Setúbal (10%). Ainda nas primeiras cinco posições, 8% das empresas candidatas têm sede no distrito de Aveiro e 6% em Braga e Coimbra.

As PME portuguesas estão presentes numa ampla gama de setores. No resumo setorial, a Indústria lidera o número de candidaturas, em oposição a 2023 em que não registou nenhuma, seguido de Serviços, Outros, Comércio,  Construção e Transportes, ambos com a mesma percentagem de candidaturas, Informática e Alojamento.

A abertura das votações do público acontece já no próximo dia 22 de abril e os três finalistas de cada categoria serão anunciados a 24 de maio.  Os  vencedores serão conhecidos na cerimónia de entrega de prémios marcada para 27 de junho.

Sobre o autorHipersuper

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Deolinda Silva, PortugalFoods, entrevista ao Hipersuper, Frame It

Deolinda Silva, PortugalFoods, entrevista ao Hipersuper, Frame It

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Participação de grande impacto em termos de novos contactos e negócio futuro

Por Deolinda Silva, diretora-executiva da PortugalFoods

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Por Deolinda Silva, diretora-executiva da PortugalFoods

A Alimentaria Barcelona é o principal evento ibérico, dedicado à promoção de negócio no setor alimentar e das bebidas e um dos principais no mundo.
Ao longo dos anos, a PortugalFoods tem marcado presença neste evento, através de uma colaboração muito estreita com a organização e com um conjunto de empresas exportadoras de diversas categorias de produto.

É um evento que tem o seu espaço fixo no calendário de ações da PortugalFoods, sempre com a máxima adesão por parte das empresas, o que nos permite fazer um balanço muito positivo desta organização. Este ano a presença terá cerca de 20 empresas de áreas tão diversas como queijo, café, massas, gelados, arroz, refeições congeladas, frutos secos. Estará também presente, uma empresa de embalagem e uma empresa de serviços na área da análise sensorial e podemos também destacar a organização conjunta com a Invest Madeira que trará à Alimentaria, 4 empresas que mostram a qualidade dos produtos alimentares e de bebidas produzidos nesta ilha.

As exportações do setor têm crescido a um bom ritmo nos últimos 15 anos, tendo fechado 2023 com um valor de cerca 9,2 mil milhões de euros, que representam um aumento de cerca 8% relativamente a 2022. Não podemos esquecer que Espanha representa cerca de 40% do total das exportações (3,7 mil milhões de euros) e apesar da Alimentaria ser uma feira onde marcam presença compradores de muitos países, com destaque para os da América Latina e Europa, visitam este evento grande parte dos retalhistas, grossistas, distribuidores e compradores espanhóis, sendo assim um importante ponto de encontro das empresas com os potenciais compradores do país vizinho. Analisando os produtos mais exportados para Espanha, podemos destacar o azeite (sobretudo a granel), peixes, crustáceos e moluscos, frutas, conservas de peixe, vinho, …

Este é também um evento que destaca a inovação, através do Alimentaria Hub, que paralelamente à feira promove seminários e apresentações sobre temáticas importantes para o setor, assim como promove os prémios de inovação de produtos, para a indústria, retalho e distribuição.

A indústria alimentar e de bebidas tem tido uma evolução excecional em termos de inovação. O setor é hoje reconhecidamente moderno e competitivo e a inovação é um dos fatores que mais contribui para esta transformação.

As empresas que acompanham a evolução do mercado e do comportamento do consumidor, têm mais potencial de vencer nos mercados externos e aumentar as suas exportações.

A PortugalFoods é uma entidade agregadora e que constitui um ecossistema colaborativo. É esta dinâmica que permite que se criem sinergias que são potenciadoras de mais inovação no setor.

Na Alimentaria as empresas portuguesas irão apresentar-se, como sempre, com uma imagem de qualidade e com novos produtos, pelo que se espera uma participação de grande impacto em termos de novos contactos e negócio futuro. H

Sobre o autorHipersuper

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Patrícia Coelho, presidente da InovCluster
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“A InovCluster conta com mais de 12 anos de experiência neste mercado”

A InovCluster – Associação do Cluster Agro-Industrial do Centro tem marcado presença na Alimentaria, em Barcelona, desde 2012. Integra o Portuguese Agrofood Cluster, o cluster para o setor agroalimentar português, liderado pela PortugalFoods e que tem ainda associados o AgroCluster e a Portugal Fresh. Patrícia Coelho, presidente da InovCluster, destaca a participação desta entidade no certame realizado num mercado fundamental para as exportações portuguesas.

A InovCluster – Associação do Cluster Agro-Industrial do Centro tem marcado presença na Alimentaria, em Barcelona, desde 2012. Integra o Portuguese Agrofood Cluster, o cluster para o setor agroalimentar português, liderado pela PortugalFoods e que tem ainda associados o AgroCluster e a Portugal Fresh. Patrícia Coelho, presidente da InovCluster, destaca a participação desta entidade no certame realizado num mercado fundamental para as exportações portuguesas.

O que espera a InovCluster desta edição da Alimentaria?

A cooperação transfronteiriça entre Portugal e Espanha, baseada numa estratégia de crescimento comum, tem por base a dinamização económica de ambos os países. Desta forma, o mercado espanhol apresenta-se como um dos mercados mais importantes para as exportações agroalimentares nacionais. Assim, continua a ser nossa intenção afirmar a presença das nossas empresas associadas na Alimentaria Barcelona, neste que é considerado um dos certames de maior relevância em território europeu para o setor agroalimentar. A proximidade geográfica continua a determinar o sucesso das exportações a curto e médio prazo. É por isso que desde 2012 temos vindo a marcar presença na Alimentaria Barcelona, sendo que na edição de 2024 a participação conjunta organizada por nós será composta por três PME´s.

Para além disso, neste certame, a InovCluster contará ainda com um espaço próprio para divulgação do seu trabalho e da sua massa associativa, de modo a continuar a reforçar a sua credibilidade, a desenvolver a sua rede e a sua influência europeia, com o objetivo único de apoiar os seus associados nos seus processos de internacionalização e de inovação, tornando-os assim mais preparados para enfrentarem os desafios do mercado global.

Segundo o diretor geral da Alimentaria Barcelona, em 2024 haverá mais empresas portuguesas. Caso se confirme, como analisa esse crescimento?

Em 2022 estivemos presentes com um conjunto de seis entidades (cinco empresas com representantes no local e uma entidade por representação da Câmara Municipal de Castelo Branco) tendo as mesmas reportado resultados positivos da iniciativa.

Apesar de se registar, no âmbito da concertação de vários projetos promovidos pela AICEP, a dinamização deste certame por parte de várias entidades portuguesas, continua a justificar-se a nossa participação pelo número de micro e pequenas empresas interessadas em participar e pelo facto de estas representarem um segmento de elevado potencial para o mercado espanhol – neste caso o setor dos queijos com grande expressão entre os associados da InovCluster.

Notamos, no entanto, a existência de uma contração das empresas, em específico das micro e pequenas empresas que representam uma grande percentagem dos associados da InovCluster, em participar em certames internacionais, não só pelos investimentos que os mesmos representam para a empresa, mas pelo facto de existir hoje uma maior oferta de missões empresariais e de ações de apoio à internacionalização mais ajustadas às realidades organizacionais das empresas, que faz com que haja nos últimos anos uma quebra de interesse na participação neste tipo de certames de uma forma geral.

Qual é a mais-valia da participação em certames como a Alimentaria Barcelona, debaixo do chapéu da InovCluster? 

As mais valias apresentam-se de diversas formas. A primeira que identificamos reside no facto desta participação es ar integrada num Projeto Conjunto de Internacionalização financiado pelo COMPETE 2030 e do qual a InovCluster é promotora, permitindo a cada empresa participante, desde que cumprindo os requisitos de elegibilidade do aviso, obter até 50% de reembolso dos custos da participação neste certame. Para além de que a InovCluster conta com mais de 12 anos de experiência neste mercado e dispõe de contatos privilegiados para a dinamização das agendas comerciais das empresas participantes, potenciando o sucesso da iniciativa. Sendo uma participação de dimensão reduzida, garante-se o apoio de proximidade que as empresas necessitam.

Referir ainda que o selo ‘Cluster Management Excellence’ atribuído pelo Secretariado Europeu para a Análise de Clusters (ESCA), um organismo europeu de análise e certificação que atua em nome da European Cluster Excellence Initiative (ECEI), premiou no passado mês de dezembro a excelência na gestão do cluster e o trabalho desenvolvido diariamente pela equipa da InovCluster, parceiros e autoridades públicas, no impacto positivo na comunidade e indústria.

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

Entrevista

“Portugal é um dos mercados-chave para a nossa organização”

Em entrevista ao Hipersuper, J. Antonio Valls, diretor geral da Alimentaria Exhibitions, sublinha a importância de Portugal como um dos países-chave para o certame tanto em expositores, como em visitantes, […]

Em entrevista ao Hipersuper, J. Antonio Valls, diretor geral da Alimentaria Exhibitions, sublinha a importância de Portugal como um dos países-chave para o certame tanto em expositores, como em visitantes, enaltecendo a presença da PortugalFoods e Inovcluster que voltam a ter um lugar de destaque no International Pavilions.

Quais são os principais desafios que a indústria enfrenta atualmente e como a Alimentaria&Hostelco aborda esses desafios?

Na Alimentaria&Hostelco, temos o privilégio de estar em contato com uma vasta lista de empresas, instituições, marcas de qualidade e associações líderes de todo o mundo, o que nos permite identificar novas tendências e adaptar-nos para dar ao setor uma resposta de acordo com as suas necessidades.

Os desafios que o setor enfrenta atualmente são a combinação de um ambiente económico volátil – devido principalmente aos conflitos bélicos e ao aumento generalizado dos preços – com uma série de mudanças mais profundas na indústria, desde a transformação digital à chegada da IA e da automação.

Na Alimentaria&Hostelco 2024, abordaremos todos esses desafios. Por um lado, mais uma edição em que a inovação representará um fator chave, tanto em alimentação e bebidas como em restauração e equipamento hoteleiro. Este conceito será principalmente materializado nos espaços de difusão de conhecimento Alimentaria Hub e The Horeca Hub. Por outro lado, a iniciativa Food & Hospitality Startups reunirá 14 startups e empresas inovadoras emergentes. Este projeto pretende mostrar as iniciativas mais transformadoras no mundo da alimentação, bebidas e equipamento para restauração, hotelaria e coletividades. Além disso, as startups selecionadas participarão nos Food & Hospitality Startup Awards, que vão premiar as iniciativas mais inovadoras e com maior projeção.

Nesta edição, a Alimentaria&Hostelco vai continuar a aposta na sustentabilidade. Em linha com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, colocaremos em marcha novamente a iniciativa Towards Zero Impact da Fira de Barcelona. Entre as medidas que levaremos a cabo encontra-se Zero Waste, que pretende reduzir o volume de resíduos gerados e garantir a seu reciclagem (recolha seletiva, recolha de entradas e lanyards à saída, uso de materiais reciclados, pontos de imprensa digital, etc.). Além disso, a iniciativa Zero Plastic eliminará os plásticos de uso único em todo o recinto.

Por outro lado, e para reduzir a emissão de gases de efeito estufa e incentivar o uso do transporte público nos deslocamentos pela cidade, serão oferecidos descontos no uso de metro, comboios e autocarros.

Finalmente, na luta contra o desperdício alimentar e para a recuperação dos excedentes do salão, a Alimentaria&Hostelco irá colaborar, uma vez mais, com a Fundació Banc dels Aliments, uma ONG sediada em Barcelona criada para recuperar aqueles alimentos e bebidas que não são comercializáveis, mas sim consumíveis, e distribuí-los entre as pessoas que deles necessitam.

Para colocar todas estas medidas em marcha, a Alimentaria voltará a contar com parceiros como a AECOC, uma das maiores associações empresariais de Espanha que reúne a indústria e distribuição, e a Ecovidrio, uma das principais ONGs espanholas de reciclagem de vidro de uso único.

Quais são os benefícios para as empresas participantes, seja como expositores ou visitantes? Que oportunidades de networking e negócios estão disponíveis?

A Alimentaria&Hostelco oferece muitas razões para que os profissionais participem. A união de ambos os salões permite atender à demanda com uma oferta totalmente transversal. De facto, até à data, nenhum outro certame europeu de alcance internacional pode abarcar o espectro completo de produtos e serviços destinados tanto ao canal Horeca como à distribuição.

A nossa plataforma organizou mais de 350 atividades de dinamização para os profissionais com o objetivo de fomentar o negócio, o conhecimento e a inovação e, ao mesmo tempo, valorizar a gastronomia e promover a sustentabilidade como ferramenta chave para o crescimento.

O Alimentaria Hub, que vai ocupar um lugar de destaque na feira, propõe um olhar para o futuro da indústria alimentar. Este espaço de conhecimento e networking acolherá conferências, seminários e apresentações de estudos, bem como a mostra Innoval, que reúne os 300 produtos mais inovadores do ano. Tudo isto em torno de seis temas principais: Inovação (I+D+i) e o valor das marcas; Nutrição, Saúde e Bem-estar; Internacionalização e Globalização; Distribuição e Retail; Marketing e Comunicação e Sustentabilidade 3600, nos quais participarão mais de 200 oradores.

Por outro lado, no The Horeca Hub, uma área multidisciplinar e experiencial de nova criação, vão ser difundidos conteúdos chave para o canal Horeca, como a sustentabilidade, a digitalização, a atração do talento ou a internacionalização. Além disso, serão mostradas as últimas tendências com a participação de grandes chefs e especialistas em gastronomia e restauração.

Na Alimentaria&Hostelco, estamos focados no crescimento do caráter internacional do evento, atraindo visitantes profissionais altamente qualificados. Por isso, contamos com um relevante programa de hosted buyers, que nos permite convidar mais de 2 200 compradores nacionais e internacionais a visitar a nossa feira. Para a edição de 2024, convidamos dez compradores portugueses de alto nível, uma vez que Portugal é um dos mercados-chave para a nossa organização.

Hoje a Alimentaria&Hostelco é um evento referência no calendário internacional. Como olha para evolução ao longo dos anos?

Em 2024, a Alimentaria&Hostelco terá uma participação internacional recorde. Com um aumento de 15% na oferta internacional em relação à edição passada, esperamos este ano a participação de 3.200 empresas expositoras, que ocuparão 100.000 m2 líquidos e 7 pavilhões, praticamente a totalidade do recinto Gran Vía da Fira de  Barcelona. Esperamos, igualmente, receber mais de 100 mil visitantes profissionais, reafirmando a nossa liderança como principal plataforma impulsionadora de negócios, internacionalização e networking.

Estes dados são o auge de uma evolução constante que se acelerou na última década, na qual a Alimentaria tem-se aberto progressivamente ao mercado internacional, tanto dentro como fora da Europa, e tem abarcado cada vez mais segmentos para apresentar uma oferta autenticamente transversal e multidisciplinar.

Como vê a participação das empresas portuguesas na Alimentaria&Hostelco? Em que se diferenciam de outras empresas internacionais?

Portugal confirma-se como um dos países-chave para o certame tanto em expositores, como em visitantes. No que diz respeito às empresas e organizações portuguesas que irão marcar presença nesta edição, a sua presença será muito visível, uma vez que ocuparão o quinto lugar entre os países com maior número de empresas representadas e superfície expositiva. Assim, nesta edição, PortugalFoods e Inovcluster voltam como expositores no International Pavilions, agrupando várias empresas de todo o país com uma ampla oferta de produtos lácteos, cárneos, doces e conservas, principalmente. A estas somar-se-ão cerca de vinte empresas portuguesas que participam individualmente na Interlact, Snack, Biscuits & Confectionery, Grocery Foods, Intercarn e Restaurama&Hostelco, principalmente. No total, estima-se um crescimento de 20% em comparação com a edição passada, alcançando mais de 700m2 de presença portuguesa na feira.

Quanto aos visitantes, na edição de 2022, Portugal destacou-se como o terceiro país da Europa com maior número de visitantes à feira, o que comprova o interesse e a relevância que a Alimentaria tem para os profissionais portugueses. A nossa previsão é que esses bons resultados se repitam em 2024.

Sem dúvida, nas relações comerciais entre Espanha e Portugal, o setor agroalimentar tem um papel muito importante. Segundo dados fornecidos pela Federação Espanhola de Indústrias da Alimentação e Bebidas (FIAB), Portugal destaca-se como o segundo destino das exportações espanholas de alimentos e bebidas. Por sua parte, Espanha é o principal destino das exportações agroalimentares portuguesas, segundo dados da CaixaBank Research de 2022. Estes intercâmbios tão frutíferos marcam a diferença e facilitam o bom entendimento que culmina em negócios durante a celebração da Alimentaria&Hostelco.

O que nos pode dizer sobre os novos espaços e novas experiências?

Nesta edição, potenciam-se ainda mais as oportunidades de negócio para o canal Horeca no âmbito internacional, sobretudo europeu. Por isso, uma das principais novidades é a fusão da oferta expositiva de Hostelco, o Salão Internacional do Equipamento e Maquinaria para a Restauração, Hotelaria e Coletividades, e Restaurama, o salão da Alimentaria focado no food service, com o objetivo de multiplicar sinergias num dos âmbitos mais relevantes da economia ibérica e assim formar a maior plataforma internacional dirigida ao canal Horeca, com a participação de mais de 600 companhias expositoras.

Dentro de Hostelco&Restaurama incluir-se-ão, além disso, novidades como a área Coffee, Bakery and Pastry, que oferecerá uma completa seleção de produtos e equipamento para os setores de café, bar, padaria, pastelaria e geladaria. Além disso, este espaço contará com uma zona de atividades como oficinas, demonstrações, provas, palestras e concursos, com o objetivo de promover a interação e o contacto entre profissionais.

Hostelco&Restaurama albergará também The Horeca Hub, o espaço multidisciplinar e polivalente de nova criação que aglutinará as últimas tendências para o setor Horeca. Esta iniciativa contempla a celebração de mais de 150 iniciativas, como ‘showcookings’ e masterClasses; debates e divulgação de conhecimento; concursos e prémios, e apresentações.

O salão acolherá, assim mesmo, uma área exclusiva vinculada à restauração e coletividades com uma zona de atividades dirigidas aos profissionais deste segmento da indústria, na qual terá lugar o VI Congresso de Restauração Coletiva.

Por outro lado, reformulámos a composição das áreas de oferta presentes no setor The Alimentaria Trends, de maneira que Organic Foods (dedicado a alimentos e bebidas de produção ecológica) e Fine Foods (produtos gourmet, incluindo azeites de oliva virgem extra), que na última edição fizeram parte deste salão, agora adquirem categoria de setores próprios. Também terá o seu espaço diferenciado o setor FoodTech, que se apresentou em 2022 e que ampliará a sua oferta de soluções tecnológicas transversais para a indústria de alimentos e bebidas.

Em que países centraram a atenção para a edição de 2024?

No que diz respeito a visitantes, encabeçam a lista dos países prioritários Estados Unidos, México, China, Canadá, Reino Unido e Coreia do Sul, seguidos dos principais países destino das importações espanholas na América Latina e Europa, onde se inclui Portugal.

Quanto a expositores, o top 10 é encabeçado por Itália, seguida de Turquia, China&Hong Kong, Polónia, Portugal, França, Bélgica, Alemanha, Países Baixos e Argentina. Cabe destacar também a notável presença de países asiáticos como Taiwan, Coreia do Sul, Tailândia e Indonésia.


Na sua opinião quais são as principais tendências de consumo que vão crescer com força nos próximos anos?

Nos próximos anos, vão continuar a ser uma tendência em alta a preocupação pela sustentabilidade dos consumidores (embalagem inteligente e sustentável, redução do gasto de água nos processos, normativa de bem-estar animal, economia circular), bem como a busca por uma alimentação saudável e produtos com informação clara e simples sobre a sua composição. Continuará também a tendência da busca por proteínas alternativas que completem as proteínas disponíveis na atualidade, os produtos à base de plantas e os produtos orgânicos.

Por outro lado, está claro que a chegada da automação e da inteligência artificial trará consigo mudanças substanciais no setor. Provavelmente poderemos ver produtos mais rastreáveis e seguros, novos ingredientes e novas maneiras de processá-los.

Por último, considero que a procura por produtos premium continuará a ser uma tendência estável dentro do setor. Os consumidores, cada vez mais informados e exigentes, vão continuar a procurar marcas e produtos da mais alta qualidade. H

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

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São estas as 10 grandes tendências do setor agroalimentar para 2024

A PortugalFoods apresentou as dez grandes tendências mundiais do setor agroalimentar para este ano, no âmbito de uma conferência que juntou mais de 250 representantes da indústria agroalimentar portuguesa no […]

A PortugalFoods apresentou as dez grandes tendências mundiais do setor agroalimentar para este ano, no âmbito de uma conferência que juntou mais de 250 representantes da indústria agroalimentar portuguesa no auditório do Parque de Ciência e Tecnologia da Maia (TecMaia). A conferência ‘Trends 2024’ deu a conhecer as linhas orientadoras que estão a influenciar as marcas e os fabricantes alimentares em todo o mundo.

Maior cuidado com a saúde; mais foco em marcas preocupadas com o ambiente; crescimento dos produtos de origem vegetal; maior abertura aos sabores do mundo; kits com ingredientes para criar determinados pratos ou produtos pré-confecionados para cozinhar em casa. 

Estas são algumas das dez grandes tendências do setor agroalimentar para 2024 a nível global, apresentadas pela consultora internacional Innova Market Insights na conferência ‘Trends 2024’, a convite da PortugalFoods. Segundo Marta Delgado del Río, que apresentou as 10 tendências, “os consumidores têm absorvido muita informação nos últimos anos e associam produtos de qualidade a determinados ingredientes saudáveis, desde ‘superfrutas’, proteínas ou até bactérias amigas para o organismo”.

Seguir as novas tendências exige que produtores, empresas e marcas nacionais consigam capacitar-se e criar produtos ino vadores. Aos associados, a PortugalFoods garante o apoio “através da sua capacidade de análise de informação de business intelligence” que está disponível a partir do Observatório PortugalFoods, “gerado de mercado, de consumidor e de lançamento de novos produtos a nível global”, explica a diretora executiva da entidade gestora do cluster do setor agroalimentar nacional. Deolinda Silva acrescenta que, dessa forma, ajuda as empresas a estruturar a sua atuação em termos de inovação concertada com o mercado. Adicionalmente, a associação pode apoiar as empresas na procura de soluções para os seus desafios de desenvolvimento de novos produtos. “Dentro da rede, a PortugalFoods promove ainda, capacitação em áreas tao importantes como: certificação, legislação, internacionalização”, sublinha.

Ingredientes, natureza, saúde

Mas quais são as dez grandes tendências do setor agroalimentar para 2024? Segundo a Innova Market Insights são estas:

Ingredientes-estrela Os ingredientes são o fator decisivo na escolha dos consumidores na hora da compra, com a proteína a ser o mais procurado: as novas gerações procuram proteína e minerais, as mais velhas querem produtos com vitaminas, fibras ou Ómega-3. Cerca de um terço dos consumidores dizem que procuram sempre informação sobre os ingredientes presentes nos rótulos das embalagens.

Nutrir a natureza Os consumidores querem garantias de que as marcas estão a ter ações concretas que protejam o ambiente e a natureza e, por isso, procuram produtos que usem menos água, protejam as florestas ou utilizem apenas energias renováveis no seu processo produtivo. A implementação de bioengenharia e de tecnologia para criação de variedades mais adaptadas e o uso de agricultura regenerativa ou biodinâmica são apreciados.

Priorizar a prevenção Mais de um terço dos consumidores pretende ser pró-ativo na gestão da sua saúde. A indústria deve, por isso, procurar conhecer ao máximo os seus públicos-alvo e definir as mensagens de acordo com as principais preocupações de saúde.

Produtos de origem vegetal Os alimentos à base de plantas sobem de posição na lista de tendências. Mais de metade dos consumidores expressam o desejo de experimentar versões plant based de culinária tradicional e local, com a indústria a responder com a oferta de refeições prontas em formatos acessíveis e simples.

O local torna-se global Mais de dois terços dos inquiridos estão disponíveis para experimentar, e incluir nas refeições do dia-a-dia, sabores do mundo. E metade dos mais jovens querem mesmo provar e cozinhar refeições de zonas distantes do planeta. Mas os clientes preferem produtos produzidos nos seus próprios países, valorizando quem apresenta essas opções mesmo para pratos tradicionais de outras geografias.

Heróis na cozinha Durante a pandemia, muitos consumidores puderam dedicar mais tempo à cozinha e com a inflação esse comportamento mantém-se. As novas tendências passam pelo lançamento de kits com ingredientes para determinados tipos de culinária (japonês, coreano, mexicano) ou por produtos pré-confecionados que recriam pratos e bebidas habitualmente consumidos na restauração.

Indulgência saudável Os consumidores pretendem que os snacks e produtos que lhes transmitem ‘conforto’ sejam feitos com ingredientes ‘saudáveis’, adicionando probióticos, prebióticos, antioxidantes, cálcio, fibras naturais.

Oceanos de possibilidades Os oceanos vão ser as quintas do futuro, com processos produtivos mais sustentáveis. Os lançamentos de alimentos e bebidas com microalgas, por exemplo, aumentaram mais de 42%, em termos acumulados, entre 2020 e 2023. 

H2O, diversificar o futuro As bebidas e os ingredientes que estavam confinados aos desportos e aos ginásios saltaram para as prateleiras dos supermercados. A preocupação com o envelhecimento saudável criou um mercado onde águas com adição de nutrientes e características únicas são muito valorizadas. 

Minimizar o ruído A transparência e a honestidade na informação nutricional são determinantes: metade dos novos consumidores diz recear que as marcas os enganem na sua comunicação e priorizam embalagens claras, com um bom conteúdo e sem elementos visuais exagerados.

Lançado o Observatório VIIAFOOD

Durante a ‘Trends 2024’ foi divulgado o trabalho desenvolvido pela Knowledge Division, o departamento da PortugalFoods centrado na inovação. A coordenadora, Teresa Carvalho, destacou os projetos mobilizadores dinamizados pelo departamento, MobFood e cLabel+, e revelou estar agora a ser preparado um terceiro projeto, no âmbito do Portugal 2030. A Knowledge Division é ainda responsável pelo prémio Ecotrophelia Portugal, competição de inovação alimentar para universitários que desde 2017 permitiu o desenvolvimento de mais de 120 produtos. 

O evento foi também palco de lançamento do Observatório VIIAFOOD, que pretende informar os associados da Agenda VIIAFOOD sobre os novos produtos apresentados no mercado global. Ana Machado Silva, R&D+i Food & Sustainability coordinator na MC, explicou que o observatório irá, entre outras valias, “disponibilizar a todo o setor, sumários de tendências, infografias e relatórios”. “Acreditamos que pode ser muito útil terem acesso a esta informação e utilizá-la no desenho dos projetos internos ou projetos mais agregadores”, defendeu. De lembrar que a Agenda VIIAFOOD congrega 29 empresas e 20 universidades, centros de investigação e laboratórios colaborativos.

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

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Conserveira Pinhais lança edição especial Nuri Limão

A Conserveira Pinhais lança este ano uma edição especial de conservas de sardinhas artesanais com limão: a Nuri Limão. A nova conserva de sardinha está à venda no Museu-Vivo Conservas […]

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A Conserveira Pinhais lança este ano uma edição especial de conservas de sardinhas artesanais com limão: a Nuri Limão. A nova conserva de sardinha está à venda no Museu-Vivo Conservas Pinhais Factory Tour, loja Nuri de Viena, na loja online da Pinhais & Cia e revendedores Nuri.

“Com o lançamento previsto para o início deste ano, este produto aumenta o nosso portefólio dando continuidade à nossa cultura de conservas de excelência, recorrendo a um ingrediente totalmente natural e português, ao qual apenas fazemos acompanhar outro  de igual distinção, o azeite”, apresenta Marco Ferreira, diretor de qualidade da Pinhais & Cia.

A edição especial Nuri Limão, 100% artesanal e embalada à mão com o design vintage. De acordo com a  centenária conserveira de Matosinhos, este é “um produto premium inovador”, produzida com o próprio limão e não apenas com aroma. “Criada pelos especialistas da Pinhais & Cia, esta nova conserva vem juntar-se à gama de sabores tradicionais e únicos da Nuri, a marca de culto e best-seller da Pinhais & Cia nos mercados  internacionais, desde 1935”, informa a empresa.

 

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iServices reforça plano de expansão com novas aberturas

A iServices estreia-se na Bélgica com a abertura de 4 novas lojas e reforça a sua presença no norte de Portugal com a inauguração de 2 espaços físicos: na Maia e na Covilhã.

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A iServices reforçou o seu plano de expansão da marca com a inauguração de novas lojas no mercado nacional e internacional, no final de 2023. A abertura de quatro novas lojas no centro de Bruxelas, assinala a estreia da marca na Bélgica, nas zonas de Toison d’Or, Uccle, Rue Neuve e Schuman.

Além da inauguração das novas lojas na Bélgica, a empresa expande a sua presença em Portugal com a abertura de 2 novas lojas, reforçando a sua rede na Maia, na Área Metropolitana do Porto e na Covilhã. Segundo a iServices, que opera com uma rede abrangente de mais de 50 lojas, estas novas localizações foram escolhidas para atender à crescente procura da população, de forma a garantir o fácil acesso aos serviços da marca ao todos os clientes.

“2023 foi um ano desafiante no que respeita a novas aberturas, sobretudo com a complexidade que envolve inaugurações em contexto internacional. Para 2024 pretendemos acelerar os processos de abertura nestas geografias e dessa forma solidificar o reconhecimento da insígnia. De momento temos em aberto um processo de recrutamento nos quatro países onde marcamos presença e pretendemos integrar nos nossos quadros mais de duas centenas de pessoas ao longo deste ano” sublinha o CEO e fundador da iServices, Bruno Borges.

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