Greve dos camionistas e consequente crise energética chegam ao fim
O Governo declarou esta segunda-feira o fim da crise energética decretada na sequência da greve dos motoristas, que chegou ao fim este domingo.
Ana Catarina Monteiro
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O Governo declarou esta segunda-feira o fim da crise energética decretada na sequência da greve dos motoristas, que chegou ao fim este domingo.
A saída da situação de crise energética foi aprovado esta manhã em Conselho de Ministros, numa resolução que terá efeito a partir das 23h59 desta segunda-feira (19 de agosto), “com a consequente cessação de todas medidas excecionais previstas”, lê-se no comunicado emitido pelo Governo.
Após o plenário de trabalhadores realizado este domingo em Aveiras de Cima, o presidente o Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), Francisco São Bento, anunciou o fim da greve dos camionistas. A paralisão durou cerca de uma semana.
Em declarações à agência Lusa, fonte oficial do Ministério das Infraestruturas e Habitação, adiantou que a reunião anunciada na passada sexta-feira, pelo SNMMP, com vista a iniciar as negociações com a Associação Nacional de Transportes Públicos Rodoviários de Mercadorias (Antram), deve acontecer esta terça-feira em Lisboa.
O sindicato ameaçou ainda poder vir a convocar greves às “horas extraordinárias, fins de semana e feriados”, caso a associação que representa os patrões demonstre uma “postura intransigente” durante a reunião.
Com o término da crise energética, os postos abrangidos pela Rede Estratégica de Postos de Abastecimento (REPA) “passam a constituir postos de abastecimento de combustíveis não exclusivos”, explica o Governo no comunicado.
Segundo o primeiro-ministro António Costa, citado no mesmo documento, espera-se que o abastecimento fique normalizado nos “próximos dois a três dias”, referiu em declarações prestadas após uma reunião na Entidade Nacional para o Setor Energético, posterior ao anuncio de desconvocação da greve.