Vendas da Carlsberg na Europa Ocidental caem 2,7% no segundo trimestre
O grupo explica o decréscimo da quantidade de cerveja vendida com o “mau tempo” que se fez sentir, entre “maio e junho”, em alguns mercados europeus.
Ana Catarina Monteiro
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O grupo Carlsberg regista no segundo trimestre do ano um crescimento orgânico de 2,6% em volume de negócios, face ao igual período de 2018, mostra o relatório de contas apresentado esta quinta-feira.
Na Europa Ocidental, a produtora regista uma queda de 2,7%, em volume de vendas, face ao mesmo trimestre do ano transato. No relatório, o grupo explica o decréscimo da quantidade de cerveja vendida com o “mau tempo” que se fez sentir, entre “maio e junho”, em alguns mercados europeus.
A queda contribuiu para a variação negativa de 0,9% no total do primeiro semestre, em termos homólogos e de volume de vendas.
Ainda assim, a empresa refere que o investimento para aumentar até 60% a participação detida na portuguesa Super Bock, realizado em dezembro do ano passado, impactou positivamente os resultados do grupo.
No total do primeiro semestre, a receita orgânica na Europa Ocidental manteve-se em linha com a do ano anterior, observando uma variação homóloga de 0,2% para os 17 792 milhões de coroas dinamarquesas (cerca de 2,4 milhões de euros).
Agregando todos os mercados onde opera, nos continente europeu e asiático, a empresa soma no primeiro semestre um resultado líquido global de 32 990 milhões de coroas (4 421 milhões de euros, à taxa de câmbio atual), o que significa um crescimento homólogo de 6,5%. As vendas orgânicas aumentaram 4,2% entre janeiro e final de junho.
O lucro operacional da produtora de cerveja aumentou 18,2% para os 5 171 milhões na moeda dinamarquesa (693,1 milhões de euros). Os ganhos por ação assentaram nas 19 coroas (2,55 euros), que corresponde a um aumento de 15,6% comparando com os resultados do primeiro semestre antecedente.
O negócio “core”, de cerveja, do grupo Carlsberg observa um aumento de 1% em volume de vendas e de 4% em valor nos primeiros seis meses do ano. Por marcas, a Tuborg, que o grupo destaca como “principal”, regista um aumento de 4% em volume de vendas, enquanto a que empresta o nome ao grupo caiu 3% relativamente à quantidade vendida até junho.
As referências “sem álcool”, por sua vez, continuam a demonstrar uma prestação acima do mercado cervejeiro em geral, apresentando um significativo aumento de 16%. Este portefólio de bebidas inclui sobretudo marcas locais e abrange apenas alguns dos países onde a empresa atua.