A nova estratégia da Toys “R” Us para Portugal e Espanha
A nova direção da Toys “R” Us na Península Ibérica, liderada pelo diretor executivo Paulo Sousa Marques, anunciou hoje a nova estratégia, o plano de expansão e a intenção de manter os 1300 postos de trabalho na Península
Rita Gonçalves
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A nova direção da Toys “R” Us na Península Ibérica, liderada pelo diretor executivo, Paulo Sousa Marques, anunciou hoje a nova estratégia, o plano de expansão e a intenção de manter os 1300 postos de trabalho na Península.
A empresa vai inaugurar 25 lojas de proximidade nos próximos cinco anos, abrindo a expansão ao modelo de franchising. As lojas vão apostar em experiências imersivas, em zonas de jogo e em espaços próprios para experimentar os brinquedos.
“Nos próximos cinco anos vão ser abertas 25 novas lojas express em cidades mais pequenas ou em centros urbanos onde já exista uma loja Toys “R” Us”. Estes novos estabelecimentos constituem “a base de expansão da empresa e médio e longo prazo”, revela o diretor executivo da insígnia.
Apesar de a estratégia estar focada na abertura de espaços mais pequenos, a Toys “R” Us” está a estudar a “abertura de novas grandes lojas”, acrescenta. Independentemente da dimensão, todos os espaços terão o mesmo conceito de loja que se estreia no próximo sábado no Centro Comercial Islazul, em Madrid. O layout será implantado, a partir de outubro, em todas as lojas da marca.
Depois de a sociedade de investimento Green Swan comprar 60% da empresa e a antiga equipa de direção adquirir os restantes 40%, a Toys “R” Us Ibéria decidiu manter a marca nos mercados português e espanhol. “Pelo vínculo afetivo e o reconhecimento que tem entre as crianças e as suas famílias”, explicou Paulo Sousa Marques, salvaguardando que, “nos próximos meses, depois de se desvincular dos Estados Unidos, vão ser aplicadas novas medidas com o objetivo de gerar uma relação mais próxima com os clientes”.
Paulo Andrez, presidente do conselho de administração da Green Swan, revelou, por sua vez, a intenção de aumentar o número de fornecedores locais, quer em Portugal, quer em Espanha, incorporar novos produtos e referências, assim como apoiar a figura do “empreendedor que tenha brinquedos inovadores”. “Dar-lhe-emos espaço de venda nas nossas lojas. A inovação é chave nesta nova etapa”, garante. “Se a Toys “R” Us se limitar a vender brinquedos teremos um problema no futuro. O potencial da marca não é apenas vender brinquedos, é gerar novas experiências e prestar novos serviços às crianças e famílias”, remata.
A atual direção destacou que, apesar das dificuldades dos últimos meses para a liquidação em outros mercados, a Toys “R” Us é “um projeto sólido que, atualmente e depois da aquisição, conta com um património líquido de 112 milhões de euros”.