13% dos eshoppers portugueses compraram este ano frescos pela internet
De modo geral, as compras online no País representam uma quota de 8,6% no total do mercado, o que fica abaixo da média europeia de 11,3%. A tendência dos portugueses é fazer compras funcionais (46%). No entanto, apresentam a maior taxa de compras excecionais na Europa (37%)

Ana Catarina Monteiro
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48% dos consumidores em Portugal já efetuam compras pela internet, uma subida de três pontos percentuais face a 2016, indica o Barómetro E-Shopper do grupo DPD, dono da Chronopost e da SEUR.
O estudo anual, que resulta de inquéritos efetuados em 21 países europeus, passou a incluir este ano a análise do retalho alimentar. Cerca de 14% do total de eshoppers e 30% dos compradores frequentes que compõem a amostra da análise referem já ter comprado alimentos frescos e bebidas online. Em Portugal, 13% dos que compram online efetuaram este ano compras na internet de bebidas e produtos frescos.
De modo geral, as compras online no País representam uma quota de 8,6% no total do mercado, o que fica abaixo da média europeia de 11,3%. A tendência dos portugueses é fazer compras funcionais (46%). No entanto, apresentam a maior taxa de compras excecionais na Europa (37%).
A moda continua a ser a principal categoria de produtos adquiridos online e offline nos 21 países em análise, representando 14,7% das compras realizadas em Portugal, no ano passado (19,8% na Europa).
Mais de um quarto dos portugueses (25,6%) comprou pelo menos uma vez num website estrangeiro, valor que fica acima da média europeia de 19,2%. Reino Unido, China e Espanha são as três pricnipais origens dos websites onde os portugueses mais compram. Não obstante, a China está a tornar-se cada vez mais popular e já foi este ano o país em que os portugueses mais compraram”, comenta Olivier Establet, presidente da Chronopost.
Os compradores frequentes, que representam um terço de todos os eshoppers europeus, valem 86% de todas as compras online. « De uma forma geral, os eshoppers tendem a comprar em sites que conhecem e em que confiam, independentemente da categoria de produto. Assim, o potencial de crescimento vem sobretudo dos novos eshoppers”.
O uso de smartphones para comprar online continua a aumentar, especialmente entre compradores frequentes e millennials, mas o portátil/computador continua a ser o equipamento principal para comprar online, indica o estudo.
Em termos de entregas, as tendências variam entre países. Por exemplo, 58% dos shoppers franceses usam regularmente « parcel shops », comparados com uma média europeia de 17%. A Estónia é a recordista na utilização de lockers (cacifos eletrónicos), com 80% de escolha regular desta opção de entrega, quando comparada com 8% dos europeus na totalidade. 69% dos eshoppers romenos preferem « entrega-contra-reembolso » como método de pagamento, substancialmente superior que a média europeia de 13%.
De entre os eshoppers europeus que compraram a sites de outros países em 2017, cerca de 67% escolheram sites localizados na Europa e 67% decidiram comprar em sites fora da Europa. Dos utilizadores que compram dentro da comunidade europeia, 39% fazem-no em países vizinhos e dos que realizaram compras fora da Europa escolheram a China (44%) e os EUA (31%).