Vendas de supermercados online “triplicam” nos Estados Unidos nos próximos anos
A consultora Kantar Worldpanel espera que o ecommerce de produtos de supermercado nos Estados Unidos alcance cerca de 55 mil milhões de dólares em 2021, passando a representar 5,2% das vendas totais. Em 2016, as vendas de retalho alimentar no canal online totalizaram 14 mil milhões de dólares, representando 1,4% do total de vendas no mercado norte-americano. Este ano, espera-se que cresçam para os 20 mil milhões de dólares, o que se traduz em 2,2% do mercado de FMCG (Fast Moving Consumer Goods)

Ana Catarina Monteiro
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As vendas online de alimentos e bebidas alcoólicas devem quase “triplicar” nos Estados Unidos nos próximos quatro anos. A consultora Kantar Worldpanel espera que o ecommerce de produtos de supermercado naquele país alcance cerca de 55 mil milhões de dólares em 2021, passando a representar 5,2% das vendas totais. Em 2016, as vendas de retalho alimentar no canal online totalizaram 14 mil milhões de dólares, representando 1,4% do total de vendas no mercado norte-americano. Este ano, espera-se que cresçam para os 20 mil milhões de dólares, o que se traduz em 2,2% do mercado de FMCG (Fast Moving Consumer Goods).
Enquanto o comércio online de livros, revistas e consumíveis eletrónicos já se encontra em 30% do seu total de vendas, as compras de mercearia têm crescido lentamente no canal digital. No entanto, a consultora prevê que nos próximos anos este canal seja alavancado com a “evolução dos modelos de venda online e inovação dos retalhistas”.
No estudo “Retail in Motion – What U.S. retailers can learn from France?”, a Kantar aponta para a recolha de compras através do serviço “drive” como modelo a apostar para incrementar o comércio online. Com uma “correta segmentação”, este modelo de entregas pode ajudar os retalhistas a “alavancar vendas online enquanto minimiza os custos associados ao abastecimento das encomendas”.
O levantamento de compras efetuadas online através de pontos “drive”, em que o cliente recolhe as compras na loja, sem necessidade de sair do carro, “tem sido impulsionado nos últimos anos”. No mercado francês, o primeiro posto “drive” surgiu pela mão da Auchan em 2000, seguindo-se o Intermarché em 2004 e o E.Léclerc em 2007. Em 2015, o modelo representava vendas de mais de quatro mil milhões de euros em França.
Hoje, existem 3863 pontos “drive” naquele País, os quais são usados por sete milhões de famílias para efetuarem as compras de supermercado. A Kantar Worldpanel estima que em 2018, este modelo de recolha represente 6,5% do mercado francês de FMCG (atualmente é de 5,2%). Com uma média anual de crescimento assente nos 12%, as compras através do sistema “drive” têm uma penetração de 23,4% entre os lares franceses, que efetuam em média 10,3 idas a estes pontos por ano, gastando uma média de 61,4 euros de cada vez.