Google investe em tecnologia de condução autónoma para indústria de camiões
Com oito anos de acumulação de dados, a Waymo quer aplicar o seu “know how” aos camiões de forma a “rentabilizar” a sua tecnologia

Ana Catarina Monteiro
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A Waymo, empresa detida pela mesma holding da Google, a Alphabet, está a testar a aplicação da sua tecnologia de condução autónoma à indústria de camiões.
Com oito anos de acumulação de dados para a construção de veículos auto-guiados, a Waymo, que emergiu do programa de carros auto-conduzidos da Google para se definir como uma empresa independente sob alçada da holding, deixou de se focar em exclusivo nos veículos de passageiros autónomos para a aplicar o seu “know how” aos camiões, de forma a “rentabilizar” a sua tecnologia.
De acordo com a empresa, citada pelo portal Wired, a condução automática aplicada aos veículos de grande porte traz vantagens ao nível da segurança, reduzindo “centenas de mortes causadas por acidentes com camiões por ano”. Além disso, vem colmatar a escassez de condutores de camiões, poupando gastos e tempo às transportadoras, uma vez que elimina as intermitências para descanso de que os humanos necessitam quando assumem o controlo do volante.
A Waymo prevê que, a longo prazo, os camiões autónomos efetuem as rotas mais longas e monótonas, deixando para os humanos a condução em trechos locais mais complexos.
Segundo a agência de inovação Fabernovel, ao contrário de concorrentes como a Tesla, que está a desenvolver os seus próprios camiões de condução autónoma, a abordagem da Waymo está voltada para a integração de sensores, câmaras e software. A empresa poderá, assim, “ganhar uma vantagem competitiva ao posicionar-se precocemente” na indústria de camiões.
Além desta e da Tesla, também a Uber, através da sua empresa Otto, está a investir na condução autónoma aplicada a camiões.