Grupo DIA espera crescer 7% este ano
O Grupo DIA atingiu vendas brutas de 10 550 milhões de euros no último ano, uma melhoria de 10,2% face a 2015

Ana Catarina Monteiro
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O Grupo DIA, dono das insígnias Minipreço e Clarel em Portugal, atingiu um volume de negócios bruto de 10 550 milhões de euros no último ano, o que traduz uma melhoria de 10,2% face ao período homólogo.
O grupo de distribuição espanhol encerrou o último ano com 7799 lojas nos cinco países onde está presente, um aumento de 81 espaços face ao seu parque de lojas em 2015.
Na vizinha Espanha, as vendas alcançaram os 5967 milhões de euros (+0,9%), enquanto em Portugal as vendas das insígnias Minipreço e Clarel alcançaram os 848 milhões de euros em Portugal, um aumento de 3% em relação ao exercício homólogo. Assim, no total do mercado ibérico as vendas aumentaram 1,1% para os 6815 milhões de euros, no entanto, foi nos restantes países onde opera (Argentina, Brasil e China) que a faturação do grupo mais subiu comparativamente a 2015 (26,3% para 3736 milhões de euros). A Argentina é o mercado onde as vendas mais cresceram (36,%) para os 1642 milhões de euros. segue-se o Brasil com um total de 1856,5 milhões de euros em volume de negócios (+17,9%) e a China com vendas no valor de 236,5 milhões de euros (+3,6%).
“As vendas comparadas consolidadas em 2016 cresceram 8,7%, um registo recorde da empresa desde a sua entrada na bolsa de Madrid em 2011”, explica em comunicado Ricardo Currás, conselheiro delegado do Grupo DIA. “ Trabalhamos todos os dias com mais de 3300 empresários. Fomos capazes de gerar 207 milhões de euros de volume de caixa de operações e reduzir a dívida líquida em 254 milhões de euros”.
Lucro líquido cai 41,4%
Ainda assim, depois do pagamento de impostos, o lucro líquido atribuído ao grupo regista um decréscimo de 41,4% para os 174 milhões de euros em 2016. O resultado líquido ajustado, por sua vez, ascende aos 258,6 milhões de euros, um aumento de 3,9% face ao ano anterior.
Em termos de EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) ajustado, o valor assenta nos 625,1 milhões de euros, uma subida de 8,6%.
Para 2017, o grupo prevê um crescimento de 7% em vendas e uma “geração acumulada de valor de caixa de operações de 750 milhões para o período entre 2016 e 2018”.
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