Alimentação e Bebidas

Entrevista: “Intermarché exporta 3 milhões de euros em produtos nacionais”

A insígnia de retalho alimentar do Grupo Os Mosqueteiros exporta três milhões de euros em produtos portugueses, como azeite, sumos e fruta, para 300 pontos de venda em França. Em entrevista ao HIPERSUPER, Vasco Simões, administrador do Intermarché, fala sobre o apoio à produção nacional, o plano de expansão e a estratégia para o canal online

Ana Catarina Monteiro
Alimentação e Bebidas

Entrevista: “Intermarché exporta 3 milhões de euros em produtos nacionais”

A insígnia de retalho alimentar do Grupo Os Mosqueteiros exporta três milhões de euros em produtos portugueses, como azeite, sumos e fruta, para 300 pontos de venda em França. Em entrevista ao HIPERSUPER, Vasco Simões, administrador do Intermarché, fala sobre o apoio à produção nacional, o plano de expansão e a estratégia para o canal online

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Ana Catarina Monteiro
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Vasco Simões, administrador Intermarché


A insígnia de retalho alimentar do Grupo Os Mosqueteiros exporta três milhões de euros em produtos portugueses, como azeite, sumos e fruta, para 300 pontos de venda em França. Em entrevista ao HIPERSUPER, Vasco Simões, administrador do Intermarché, fala sobre o apoio à produção nacional, o plano de expansão e a estratégia para o canal online.

O Grupo os Mosqueteiros tem em marcha um plano de expansão para as três insígnias de retalho alimentar e especializado que prevê um investimento global de 280 milhões de euros até 2020. A meta é ter em operação 294 unidades Intermarché, 50 lojas Bricomarché e 60 centros-auto Roady em três anos.

 

O Grupo Os Mosqueteiros fechou 2016 com 308 lojas, uma superfície comercial de 365 mil metros quadrados e 14 mil colaboradores. Que balanço faz dos 25 anos de atividade no mercado português?

Os 25 anos de presença em território nacional têm sido marcados por um forte crescimento que foi sendo consolidado. Durante estas duas décadas alcançámos várias metas – o que foi possível graças às ambições e objetivos que fomos definindo mas, também, ao desenvolvimento do próprio País. Ao longo deste período registámos picos de enorme expansão e fomos pioneiros em explorar o conceito de loja fora dos grandes centros urbanos. Mas tivemos, também, anos em que esta expansão se deu a um ritmo menor, fruto da legislação vigente e da necessidade interna de repensar caminhos e estratégias para melhor alcançar os resultados pretendidos. Nos últimos anos, investimos na renovação do parque de lojas, levando novos conceitos a várias localidades do País, tendo sido uma das prioridades estratégicas destes últimos anos.

Olhando um pouco para a nossa história podemos afirmar que estas duas décadas ficaram marcadas por uma palavra: inovação. Fomos o primeiro grupo da distribuição a apostar no setor primário, com a criação do Agro, hoje denominado Programa Origens – e isto numa altura em que este setor não era tão valorizado como hoje. Além disso, somos o único grupo a operar com uma estrutura composta por empresários independentes, que estão junto das populações, das entidades e das associações locais, que gerem as suas lojas de forma autónoma e que, graças a esta proximidade, pertença e intervenção local tornam possível o desenvolvimento do País. Este modelo de negócio permite-nos uma relação única com a comunidade e também com os produtores locais, o que tem resultados benéficos para economia local e consequentemente para os consumidores. Desta ligação única que existe entre os nossos empresários e a comunidade resulta um forte compromisso no domínio da responsabilidade social e corporativa. Um dos exemplos mais paradigmáticos é o apoio à causa dos bombeiros. Desde 2005 que o grupo está na linha da frente no apoio aos bombeiros portugueses tendo angariado fundos para cerca de 50 viaturas de combate a incêndio em dois anos. Em 2014, o grupo retomou a iniciativa, desta vez com o intuito de colmatar uma outra necessidade identificada: equipamentos completos de combate a incêndios florestais. Desta forma, entre 2014 e 2016, foi possível adquirir um total de 1255 equipamentos, fundamentais para a segurança dos bombeiros. Além destas iniciativas transversais às três insígnias, é ainda de destacar o papel ativo das lojas junto das corporações locais da região onde estão implantadas.

As três missões de compra em loja

 

A insígnia de retalho alimentar Intermarché traçou um plano de expansão (2015-2020) que prevê a abertura de 63 lojas até 2020, com um investimento de 200 milhões de euros. O objetivo é chegar a 2020 com 294 lojas. Que balanço faz da execução deste plano?

O balanço é definitivamente positivo. Entramos em 2017 com 243 lojas e uma quota de mercado de 9,9%. Queremos aumentar os metros quadrados (m2) da nossa insígnia, pelo que estamos sempre atentos ao mercado para identificar possíveis oportunidades de negócio que nos permitam concretizar o plano de desenvolvimento. As previsões para o próximo ano são de crescimento e, por isso, acreditamos que apesar de a meta ser ambiciosa será cumprida até 2020.

Este plano de expansão do Intermarché, que regiões do País vão privilegiar?

Não privilegiamos uma região em concreto, olhamos antes para todo o País e procuramos estar sempre atentos ao mercado para identificar possíveis oportunidades de negócio que nos permitam concretizar o plano de desenvolvimento.

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Que requisitos têm em conta na seleção dos empresários aderentes ao conceito alimentar?

Os requisitos que procuramos nos aderentes são transversais às três insígnias e passam por estar motivado a criar o seu próprio negócio e ser uma pessoa dinâmica, ter boa capacidade de gestão e liderança, não exercer outra atividade profissional, ter disponibilidade geográfica e ter disponibilidade para uma formação a tempo inteiro (com metodologias teórica e prática), que varia de acordo com a insígnia escolhida. Atualmente e para concretizarmos o plano de expansão estamos muito focados no recrutamento de novos aderentes.

O que têm feito para aperfeiçoar o modelo de negócio e conquistar novos aderentes?

O nosso modelo de negócio é único e apesar de termos chegado a Portugal há 25 anos é ainda hoje altamente inovador. Um modelo de negócio onde os aderentes/donos das lojas são empresários independentes que têm autonomia para gerir a sua loja de modo a satisfazer as necessidades dos clientes, necessidades essas que variam para cada localidade o que torna cada ponto de venda único e adaptado aos seus clientes.

Neste plano de expansão, vão apostar em novos formatos e conceitos de loja?

Nos últimos anos, a prioridade do Intermarché foi a remodelação do parque de lojas, com um conceito mais atrativo, moderno e funcional. O novo conceito representa uma reorganização do ponto de venda, acompanhando a tendência verificada nas nossas lojas e dividindo o espaço no que chamamos de três “missões de compras”, com especial destaque nos frescos – a nossa área de especialidade.

Os frescos e os produtos saudáveis têm-se revelado o motor de crescimentos do setor de FMCG em Portugal e o Intermarché posiciona-se como especialista em produtos frescos. Qual a vossa estratégia para fazer crescer estes dois segmentos, cada vez mais uma arma de atração dos shoppers ao ponto de venda?

A estratégia passa muito pelo reconhecimento dos produtores que têm na qualidade dos seus produtos a sua linha de orientação de base. A modernização dos seus processos produtivos, a inovação, tanto de processos como de culturas, com introdução de variedades mais robustas mas, também, com elevados padrões de qualidade organoléptica e de sabores, têm contribuído para o peso crescente dos frescos nas nossas lojas. Também neste domínio o Programa Origens do Intermarché mostrou visão estratégica. Os nossos processos logísticos permitem uma oferta constante e variada. Ao apoiar a produção e os produtores nacionais, assegurando qualidade a baixos preços, promovemos, no final do processo, o reconhecimento do consumidor. A premissa de todo o processo é simples: frescura e qualidade ao melhor preço.

Programa Origens representa 550 postos de trabalho

 

O Intermarché está há três anos a premiar a produção nacional e terá sido pioneiro no estabelecimento de acordos diretos com os produtores. Como evoluíram os números do Programa Origens?

Atualmente trabalhamos com 170 produtores, que produzem mais de 200 referências e 50 000 toneladas em 18 000 hectares, o que sustenta mais de 550 postos de trabalhado permanentes. A aposta na sustentabilidade e no desenvolvimento económico do País, tem sido uma bandeira do grupo que durante este período desenvolveu um conjunto de iniciativas e políticas específicas para o efeito. Em 1999, lançou o programa AGRO, uma iniciativa entretanto rebatizada Programa Origens e com o qual promovemos o desenvolvimento do património agrícola e gastronómico português. Através deste Programa, pretende garantir que os seus clientes têm acesso a produtos genuinamente portugueses, de elevada qualidade e a preços baixos, estabelecendo para esse fim parcerias diretas com vários produtores locais.

Todos os produtos Origens estão devidamente identificados no ponto de venda e têm características em comum: garantia de frescura, obedecendo a elevados padrões de qualidade e segurança alimentar; de produção nacional e/ou com origem nacional; são produtos concebidos em explorações controladas periodicamente; todos têm um caderno de encargos associado, sendo a sua produção sempre acompanhada; fabricação de acordo com as tradições e técnicas de cada região. Além deste Programa, apoia o setor primário também através do Prémio Intermarché Produção Nacional que está já na sua 3ª edição.

Vencedores dos Prémios para a Produção Nacional 2016

Prémios para a Produção Nacional 2016

Em março de 2015, o Intermarché lançou a loja online em Portugal. Em abril deste ano, renovou a plataforma e alargou o serviço Drive e de entrega ao domicílio a novas zonas do País. Como está a correr este negócio no canal alimentar que, segundo os operadores em Portugal, ainda é pouco rentável?

A loja online como o serviço Drive têm tido níveis de aceitação muito positivos e em 2017 a sua expansão será uma das apostas da insígnia. Os clientes confiam no nosso serviço, sabem que todos os produtos são de elevada qualidade e quando encomendam na loja online sabem perfeitamente de onde vêm os produtos. O objetivo é chegar a 2020 com loja online para todas as lojas físicas.

Qual a vossa estratégia para desenvolver o ecommerce em Portugal?

A plataforma ecommerce e o serviço Drive têm crescido no nosso parque de lojas facilitando a experiência de compra e tornando a marca ainda mais próxima do consumidor. O serviço Drive, que oferece a possibilidade aos clientes da loja online de recolherem as suas compras na lojasem ser necessário sair da viatura, está em expansão. É simples, rápido e confortável para o utilizador, basta indicar o número da encomenda e um colaborador de loja desloca-se ao carro com as compras, coloca-as no porta-bagagem e o consumidor efetua o pagamento. A excelente aceitação de ambos os serviços tem levado à sua expansão e, por isso, em 2017 os serviços vão ser alargados um pouco por todo o País.

Em janeiro de 2016, trouxeram uma comitiva francesa a Portugal para conhecer produtores nacionais. Como correu?

No início do ano reunimos 100 expositores no CNEMA [Centro Nacional de Exposições] com o objetivo de dar a conhecer o que de melhor se produz em Portugal a delegações de França, Bélgica e Polónia e colocar os frescos nacionais nestes países. O objetivo é aumentar a exportação destes produtos de reconhecida e elevada qualidade. As exportações portuguesas têm vindo a aumentar, não só pela forte presença de portugueses nesse território mas, também, pelo reconhecimento da qualidade dos nossos produtos.

No Intermarché temos um volume de exportações de três milhões de euros. Levamos até França 200 referências de marcas como Sumol, Compal, Delta, Milaneza, Gallo, entre outras – que estão disponíveis em 300 pontos de venda.

Depois dos resultados alcançados com a gama de produtos secos, temos estado mais do que nunca dedicados aos frescos e empenhados em apoiar a produção nacional, nomeadamente através da exportação de produtos como a laranja do Algarve e a Pera Rocha.

Vasco Simões acompanhado de Luís Capoulas Santos, Ministro da Agricultura, Florestas e do do Desenvolvimento Rural

Vasco Simões acompanhado de Luís Capoulas Santos, Ministro da Agricultura, Florestas e do do Desenvolvimento Rural

Como está a correr o projeto da central de negociação comum com o Minipreço, denominada CINDIA, para o mercado português, anunciada em 2015? Que vantagens trouxe a ambas a retalhistas e ao consumidor português?

O objetivo da central de negociação é sermos mais eficientes, proporcionando assim vantagens qualitativas e quantitativas aos consumidores e preservando a dinâmica concorrencial gerada pelas insígnias de ambos os grupos. Desta forma, através da CINDIA é possível negociar de forma mais vantajosa e célere as condições para toda a rede. Ao sermos mais eficientes poderemos oferecer aos franchisados (Minipreço) e aderentes (Intermarché) mais uma razão para se juntarem ao nosso projeto.

Qual o volume de negócios do grupo no ano passado?

Ainda não fechamos o ano de 2016, mas em 2015 o volume de negócios do grupo esteve em linha com 2014, totalizando cerca de 2 mil milhões de euros.

Em coerência com o nosso posicionamento, que assenta em proporcionar às famílias portuguesas a maior poupança e a melhor qualidade de vida com as opções de compra mais inteligentes, temos vindo a apostar em várias ferramentas e soluções que contribuem para a competitividade do preço. Aqui incluem-se ofertas e oportunidades mas também fortes campanhas promocionais de preço e campanhas especiais que assinalam datas específicas, como as grandes campanhas de aniversário das insígnias. Merece também referência o Cartão Poupança, quer por ter sido um dos primeiros na grande distribuição quer pela sua adequação às necessidades de diferentes famílias e idades, com benefícios personalizados a famílias com bebés, famílias numerosas ou agregados seniores.

Quais os principais desafios para este ano?

Em 2017 vamos manter a aposta na inovação, na qualidade dos produtos e nos preços baixos. Num mercado altamente concorrencial como o da distribuição a inovação é cada vez mais importante e este tema tem sido desenvolvido pelas três insígnias de forma exemplar. Destaco o trabalho que tem sido feito ao nível das marcas próprias, um trabalho que tem sido pautado por mais de 100 parcerias com fornecedores nacionais. Com uma qualidade já reconhecida pelos consumidores, estes produtos são em época de crise a melhor solução de poupança. O nosso foco em 2017 será a procura por soluções e produtos inovadores e de qualidade sem esquecer o compromisso de manter os preços baixos e continuar assim a atrair clientes às lojas.

Quantos postos de trabalho estimam criar com o plano de expansão do grupo em Portugal traçado para 2015-2020?

Esperamos criar 3400 novos postos de trabalho. Estamos muito focados em aumentar os m2 das nossas insígnias e em recrutar novos aderentes para concretizarmos as aberturas que temos planeadas. Numa altura economicamente difícil ter a possibilidade de criar o seu próprio negócio, não sozinho, mas apoiado por um grupo internacional, presente em Portugal há mais de 20 anos, é uma perspetiva bastante aliciante.

Sobre o autorAna Catarina Monteiro

Ana Catarina Monteiro

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Retalho

Desperdício de plástico no retalho de moda online vai agravar-se até 2030

Estudo da DS Smith revela que, até 2030, serão utilizados quase 22 mil milhões de sacos de plástico nas entregas online de artigos de moda em seis grandes economias europeias, o equivalente a mais de 400 000 sacos de plástico entregues por hora. As medidas para limitar a utilização de sacos de plástico reduziram significativamente a sua presença no comércio tradicional, mas o aumento das compras online fez aumentar a sua utilização no e-commerce.

Hipersuper

Apesar dos avanços no retalho físico na redução do uso de plásticos, o comércio eletrónico de moda está a gerar volumes alarmantes de resíduos plásticos. De acordo com uma análise da Development Economics, encomendada pela empresa de packaging sustentável DS Smith, uma empresa da International Paper, só em 2024, os seis principais mercados europeus (Reino Unido, Alemanha, França, Espanha, Itália e Polónia) receberam 2,9 mil milhões de sacos de plástico “secundários” — utilizados para transporte — nas suas compras online, o equivalente a 7,8 milhões de unidades por dia.

Ao contrário do que se verifica no retalho tradicional, onde medidas como a cobrança obrigatória dos sacos reduziram significativamente o seu uso, o crescimento das vendas online tem impulsionado o consumo de embalagens plásticas. A tendência é preocupante: estima-se que, até 2030, o número de sacos secundários aumente 47%, atingindo os 4,2 mil milhões anuais, o que poderá resultar num total acumulado de 21,8 mil milhões de sacos nos próximos cinco anos.

O estudo revela também que apenas 7% destes sacos são atualmente reciclados ou reutilizados. Os restantes 93% — cerca de 2,6 mil milhões em 2024 — acabam em aterros ou incinerados. Mantendo-se o atual ritmo de crescimento do e-commerce e das baixas taxas de reciclagem, este número poderá ultrapassar os 3,8 mil milhões por ano até ao final da década.

“Em parceria com algumas das maiores marcas do mundo, estimamos que, nos últimos quatro anos, substituímos mais de mil milhões de elementos de plástico, mas precisamos de fazer mais”, refere Luis Serrano, sales, marketing & innovation Diretor da DS Smith Ibéria. “Embora as compras online tenham crescido, os retalhistas de e-commerce estão atrasados em relação às grandes superfícies no que diz respeito à substituição dos sacos de plástico”, acrescenta.

“As empresas podem sentir-se tentadas a focar-se apenas no preço, mas manter o plástico tem um custo: os consumidores não o querem e as marcas arriscam a sua reputação se o ignorarem. Acreditamos que a legislação pode e deve ser mais exigente para todos nós, eliminando gradualmente determinados plásticos para ajudar a criar um contexto de mercado que incentive a inovação e o investimento e gere uma concorrência saudável para os substituir”, sublinha ainda.

Algumas marcas já iniciaram a transição. A Zalando, por exemplo, substituiu desde 2020 os sacos de plástico por alternativas em papel com certificação FSC e conteúdo reciclado. A mudança teve impacto direto na perceção do consumidor: a satisfação com o packaging aumentou 16 pontos percentuais após a introdução da nova solução.

“A substituição dos sacos de plástico por sacos de papel mudou as regras do jogo. Após a introdução dos nossos primeiros sacos de papel nas entregas, a satisfação dos clientes com o nosso novo packaging registou um aumento de 16 pontos percentuais em relação ao ano anterior. A elevada taxa de aceitação deixa-nos confiantes de que estamos no caminho certo com sacos de papel que são fáceis de reciclar na maior parte da Europa.”, afirma David Fischer, director logistics sustainability & packaging da Zalando.

Contudo, e como sublinha a DS Smith em comunicado, persistem desafios. A escalabilidade das alternativas sustentáveis e o cumprimento dos requisitos logísticos continuam a limitar uma adoção mais abrangente. Ainda assim, o inquérito conduzido pela DS Smith revela que 74% dos consumidores apoiam a eliminação progressiva dos sacos de plástico, sempre que existam alternativas viáveis. E 68% preferem embalagens em papel ou cartão.

Além disso, metade dos inquiridos afirma sentir-se culpada pela quantidade de plástico recebida com as suas encomendas, e 55% mostra-se mais propensa a comprar a retalhistas que utilizem embalagens recicláveis.

A análise conduzida pela Development Economics avaliou o potencial de crescimento do mercado de embalagens secundárias – aquelas utilizadas para o transporte de produtos – no setor do e-commerce de moda em seis dos maiores mercados europeus. O estudo baseou-se em dados sobre o volume e valor do comércio eletrónico de moda, a utilização de embalagens plásticas, a proporção de embalagens de transporte, bem como nas taxas de reciclagem, reutilização e destino final dos resíduos plásticos, como a deposição em aterro ou a incineração.

Para sustentar as projeções até 2030, foram analisados dados publicados e não publicados, recolhidos através de uma pesquisa bibliográfica extensa, incluindo estatísticas do Eurostat e documentação política da União Europeia e do Governo do Reino Unido. O objetivo foi modelar cenários de evolução do setor em condições de mercado estáveis e em contextos de políticas mais ambiciosas. Complementarmente, foi realizada uma sondagem junto de 12.000 consumidores nos seis países abrangidos — Espanha, França, Itália, Alemanha, Polónia e Reino Unido — entre 19 e 24 de fevereiro de 2025, seguindo os princípios de rigor metodológico estabelecidos pelas normas da ESOMAR e da Market Research Society.

Sobre o autorHipersuper

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Logística

Conferência da APLOG vai debater os desafios de uma logística urbana mais eficiente

“As cidades deverão dar cada vez mais atenção a este tema da logística urbana. Existem medidas que têm sido tomadas e projetos em curso, mas existe um longo caminho a percorrer”, defende Afonso Almeida, presidente da APLOG.

Apresentar, e discutir, os desafios e destacar as soluções para uma logística urbana mais eficiente, inovadora e sustentável é o objetivo da 6ª edição da conferência Cidades & Logística, que a APLOG (Associação Portuguesa de Logística) realiza esta quarta-feira, 2 de abril.

A logística urbana continua a ser um grande desafio para os players do setor. O aumento exponencial das entregas de artigos do compras on-line que veio influenciar a mobilidade na entrega de mercadorias, as infraestruturas, os meios de transporte, o aumento da frequência da entrega com consequências no aumento do tráfego e no congestionamento das cidades, são alguns desses desafios, aos quais as empresas estão a responder, mas que têm que ser trabalhados em parceria com autarquias.

“As cidades deverão dar cada vez mais atenção a este tema da logística urbana. Existem medidas que têm sido tomadas e projetos em curso, mas existe um longo caminho a percorrer. É um tema que nunca está terminado e deve ser importante envolver todas as partes interessada, no sentido de conseguir arranjar as melhores soluções para a cidade”, defendia o presidente da APLOG, Afonso Almeida, ao Hipersuper no seguimento da conferência Cidades & Logística de 2024.

A edição deste ano da conferência Cidades & Logística tem lugar no Templo da Poesia, Parque dos Poetas, em Oeiras, com início às 11h. Vai receber os profissionais e decisores “que querem estar na vanguarda da mobilidade urbana, logística sustentável e inovação nas cidades”, para um programa que ao longo do dia vai debater a logística urbana sustentável, a descarbonização na última milha, o estacionamento, o armazenamento urbano, as entregas silenciosas. Vai ainda apresentar a visão de quem abastece, as novas abordagens à última milha e ainda divulgar o projeto Standtrack.

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

Alimentar

Chocolate do Dubai chega esta quarta-feira às lojas Galp

O Chocolate do Dubai, a barra de chocolate de leite recheada de pistácio e Kadaif, que se tornou viral é a mais recente novidade na oferta de conveniência da Galp.

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A liderança da equipa de Enologia passa agora para Francisco Antunes
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Grupo Bacalhôa reforça equipa de Enologia e cria nova Direção de Relações Institucionais

O Grupo Bacalhôa anunciou uma reorganização estratégica na sua estrutura de Enologia, com o objetivo de reforçar a competitividade no mercado nacional e internacional.

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A medida, liderada por Luís Ferreira, CEO do grupo desde dezembro de 2024, integra a criação de uma nova direção e uma renovação significativa na equipa técnica, refletindo o compromisso da empresa com a inovação, a qualidade e a excelência enológica.

Nova Direção de Relações Institucionais sob liderança de Vasco Penha Garcia

Vasco Penha Garcia

Como parte desta reorganização, o grupo criou a Direção de Relações Institucionais, confiada a Vasco Penha Garcia, que durante décadas liderou a área de Enologia da Bacalhôa. A nova função terá como foco o fortalecimento dos laços com parceiros estratégicos e entidades do setor, num esforço de aproximação institucional que visa sustentar a presença da empresa junto dos principais atores do mercado.

Francisco Antunes lidera renovação geracional da Enologia

A liderança da equipa de Enologia passa agora para Francisco Antunes, um dos nomes mais reconhecidos da enologia portuguesa. Com mais de 35 anos de experiência, o enólogo – distinguido com os prémios de Melhor Enólogo em 2006 (Essência do Vinho) e Enólogo do Ano em 2023 (revista Grandes Escolhas) – assume a missão de elevar a qualidade dos vinhos Bacalhôa. A sua carreira inclui a direção enológica da Aliança Vinhos de Portugal, abrangendo múltiplas regiões vitivinícolas, e é marcada por um profundo conhecimento técnico e uma abordagem versátil à vinificação.

Continuidade e reforço nas adegas do grupo

A nova estrutura mantém figuras históricas como Filipa Tomaz da Costa, que, após 42 vindimas, cede a direção enológica da Adega de Azeitão, mantendo-se como Enóloga Consultora. João Ramos, com formação internacional em viticultura e enologia, assume agora a responsabilidade pelos vinhos produzidos em Azeitão.

Na Aliança Vinhos de Portugal, Magda Costa, Enóloga Assistente desde 2022, sucede a Francisco Antunes na liderança dos vinhos, espumantes e aguardentes das regiões do Douro, Beira Interior, Dão e Bairrada. No Alentejo, Rui Vieira manterá a direção enológica da adega de Estremoz, assegurando a continuidade da certificação PSVA e o compromisso com a sustentabilidade.

Compromisso com a modernização e o legado

Luís Ferreira, CEO do Grupo Bacalhôa

Para Luís Ferreira, CEO do Grupo Bacalhôa, estas mudanças estratégicas reforçam o compromisso “com a inovação, a qualidade e a sustentabilidade e com o reforço desta nova geração de Enólogos na equipa de Enologia, estamos preparados para enfrentar os desafios de um mercado cada vez mais competitivo, mantendo o legado das gerações anteriores, quer na tradição de excelência na produção de vinhos, quer no compromisso de crescimento e transformação. Sendo a inovação um dos maiores desafios do nosso setor, estamos certos de que esta equipa dará continuidade à missão de posicionar a Bacalhôa na vanguarda do vinho português, reforçando a nossa modernidade e capacidade de marcar a agenda do setor.”.

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Alimentar

Vitacress e Flama unem-se num passatempo que premeia criatividade dos portugueses

A Vitacress aliou-se à Flama para lançar um passatempo dirigido ao consumidor final, com o objetivo de promover a conveniência e versatilidade das Batatas Vitacress.

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A iniciativa decorre ao longo do mês de abril e inclui prémios diários e um prémio final: um Micro-ondas Air Fryer & Forno 3 em 1 da FLAMA.

Segundo Nuno Crispim, diretor de marketing da Vitacress, esta ação procura valorizar a utilização das batatas em diferentes momentos de consumo: “Na Páscoa, a batata assume um protagonismo especial à mesa. Por isso, criámos um passatempo que destaca toda a versatilidade das Batatas Vitacress: podem ir diretamente ao micro-ondas, ficam especialmente estaladiças na air fryer e são ideais para os tradicionais assados no forno, pela sua textura e sabor únicos. Para celebrar esta tripla versatilidade, estabelecemos uma parceria com a FLAMA, cujo inovador eletrodoméstico 3 em 1 permite aos consumidores desfrutar plenamente das Batatas Vitacress em qualquer ocasião.”.

Para participar, basta adquirir uma embalagem de Batata Branca Vitacress (Mini 400g ou Média 500g), submeter o talão de compra e responder de forma criativa à pergunta: “Quais são as três razões que tornam as Batatas Vitacress práticas no seu dia a dia?”. A resposta mais original será premiada no final da campanha, com o vencedor anunciado a 9 de maio.

Durante os 31 dias da campanha, será atribuído diariamente um cabaz de produtos Vitacress ao participante que interagir com a marca no momento do passatempo. O prémio final – o eletrodoméstico 3 em 1 da FLAMA – pretende sublinhar a praticidade na preparação de refeições, reunindo três funções num único equipamento.

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Retalho

Portugália de Alvalade reabre com nova imagem e conceito

Este momento marca o início da comunicação oficial da celebração dos 100 anos da Portugália.

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Reabriu restaurante da Portugália de Alvalade, agora renovado e adaptado ao novo conceito e imagem da marca.

“A reabertura do restaurante de Alvalade é mais um importante momento na estratégia de transformação da marca Portugália. Mais uma vez demonstra que a marca se consegue modernizar e transportar para os dias de hoje sem perder aquilo que faz da Portugália uma marca única. Representa a harmonia entre a tradição e a modernidade, preservando o legado gastronómico que há mais de um século define a marca. Este momento também assinala o início das comemorações do centenário da Portugália, que será celebrado este ano.”, sublinha José Maria Carvalho Martins, diretor-geral da Portugália.

A arte continua a desempenhar um papel central nos espaços da Portugália. No restaurante de Alvalade, mantém-se o emblemático painel de azulejos de Júlio Pomar, uma obra que ocupa uma das paredes do interior do restaurante. Este painel foi idealizado pelo artista antes do seu falecimento, em maio de 2018, e concretizado pela Fábrica Viúva Lamego, reforçando a ligação da marca à cultura e ao património artístico.

O restaurante está aberto todos os dias das 12 às 23 horas e sextas, sábados e domingos das 12h00 às 00h00.

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Bebidas

Adega de Borba celebra 70 anos com visitas e provas gratuitas

No âmbito da celebração dos seus 70 anos, a Adega de Borba promove, entre abril e setembro, visitas gratuitas às suas instalações.

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Para assinalar sete décadas de fundação, a Adega de Borba vai realizar visitas gratuitas e provas de vinhos, que decorrem no primeiro sábado de cada mês, de abril a setembro.

As visitas dão a conhecer ao público a história e os bastidores da produção vitivinícola alentejana e incluem uma prova de vinhos e azeite, mediante reserva prévia. “Com esta ação, a Adega de Borba convida o público a conhecer de perto a sua história, os processos de produção e a qualidade dos seus produtos, numa verdadeira viagem ao coração da enologia alentejana”, convida.

O percurso inicia-se no edifício original da Adega, onde os visitantes poderão explorar espaços como a garrafeira histórica e a cave de estágio em garrafa. Segue-se o edifício mais recente, que integra o centro de vinificação com diferentes tecnologias de fermentação e um imponente espaço dedicado ao envelhecimento em barricas de carvalho francês, americano e português.

A experiência inclui uma prova de três vinhos: Adega de Borba Reserva Branco, Montes Claros Reserva Tinto e Senses (à escolha entre as diferentes monocastas disponíveis). A degustação decorre na sala de provas da Adega de Borba, com vista para a sala de barricas e para o centro de vinificação, e além da prova de um vinho branco e de dois tintos, contempla também o azeite virgem extra da marca, servido com pão regional. A visita termina na loja da Adega, onde os participantes poderão adquirir os produtos degustados e outras referências da Adega de Borba.

As visitas guiadas realizam-se às 11h e às 15h, com capacidade limitada a 50 pessoas por grupo. As reservas devem ser feitas através do email enoturismo@adegaborba.pt ou do telefone 268 891 660.

Fundada em 1955, a Adega de Borba tem 230 viticultores associados que cultivam cerca de 2.200 hectares de vinha distribuídos por 75% de castas tintas e 25% de castas brancas. A par da produção vinícola, a diversificação do negócio sob a sua marca estende-se a produtos como o azeite e vinagre e ao enoturismo.

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Receitas da Decathlon atingem 16,2 mil M€ em 2024

As vendas digitais representam agora 20% das receitas totais, incluindo e-commerce, marketplace e pedidos realizados em loja.

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O Grupo Decathlon fechou 2024 com um aumento de 5,2% face a 2023, tendo registado um volume de receitas de 16,2 mil milhões de euros, refere num comunicado onde revela ainda que as vendas digitais representam agora 20% das receitas totais, “incluindo e-commerce, marketplace e pedidos realizados em loja”.

“Medidas rigorosas de controlo de custos mitigaram o impacto da inflação, permitindo que a Decathlon mantivesse o seu dinamismo comercial, ao mesmo tempo que assegurava preços acessíveis para os clientes. A otimização das despesas operacionais continua a ser uma prioridade para 2025, com o objetivo de apoiar o crescimento a longo prazo”, define ainda no comunicado.

Presente em 79 territórios, a Decathlon mantém o foco na expansão internacional. Na Índia, a empresa anunciou um investimento significativo de 100 milhões de euros nos próximos cinco anos para aumentar o número de lojas e melhorar a capacidade de produção. Na Alemanha, planeia investir até 100 milhões de euros até 2027, tanto na abertura de novas lojas como na modernização das já existente. Também a Fundação Decathlon ampliou a sua área de atuação, tendo apoiado, em 2024, “96 novos projetos em 21 países, beneficiando mais de 395 mil pessoas”, destaca a multinacional.

O Grupo, que tem mais de 101.000 colaboradores e 1.750 lojas em todo o mundo, destaca ainda o investimento em sustentabilidade no centro das operações, através, entre outras medidas, do aumento da colaboração com parceiros industriais para descarbonizar processos produtivos e expandir modelos de negócios circulares. “Prolongar a vida útil dos produtos continua a ser uma prioridade, tornando mais fácil para os clientes reutilizarem, repararem e reciclarem o seu equipamento”, assegura.

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Action chega a Ovar, Évora e Sintra em abril

A Action vai abrir em Abril a 13ª, 14ª e 15ª lojas em Portugal, localizadas, respetivamente, em Ovar, Évora e Sintra.

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A Action, discount store de produtos não alimentares, abre a nova loja de Ovar no próximo dia 3 de abril, enquanto as de Évora e Sintra serão inauguradas a 24 de abril. Com estes novos espaços, a insígnia alarga a presença em Portugal.

A marca chega a estas três cidades com a mesma fórmula aplicada nas lojas já abertas: um protfólio de seis mil produtos em 14 categorias – como brinquedos e produtos para a casa, produtos de jardinagem, DIY (‘do it yourself’), alimentação – com o compromisso de preços mais baixos. “A Action oferece uma seleção de 150 novos produtos todas as semanas” e assume que “o preço médio de todos os produtos é inferior a 2 euros”, destaca.

“Estamos muito satisfeitos por abrir as primeiras lojas em Ovar, Évora e Sintra, apenas um ano depois de termos apresentado a nossa primeira loja em Portugal. Os clientes receberam-nos calorosamente e estamos felizes por podermos trazer a fórmula Action para mais perto deles. O nosso sucesso assenta na nossa fórmula forte e no empenho e compromisso das nossas equipas, de que muito nos orgulhamos. Quero agradecer a todos os que contribuíram para esta conquista: os nossos clientes, os nossos colegas, os nossos fornecedores e todos os que nos apoiaram,” afirma Sofia Mendoça, diretora-geral da Action em Portugal.

A nova loja de Ovar (Next Retail Park) tem 1088 metros quadrados, a de Évora terá 1125 metros quadrados e a de Sintra 1147 metros quadrados. A Action contratou uma equipa de 20 colaboradores para gerir a loja de Ovar, 24 para Évora (R. Armando Antunes da Silva) e 28 para a loja de Sintra ( Rua Do Urano, Rio de Mouro). As lojas estão abertas das 09h às 21hs, de segunda a domingo.

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Pombos-correio no marketing? Essa é a proposta da E-goi

Com vantagens como taxa de entrega de 100%, impressão biodegradável e uma frota exclusiva de pombos, a proposta promete revolucionar a comunicação digital.

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Em plena era da inovação tecnológica, a E-goi, plataforma de marketing omnicanal, surpreende hoje com o lançamento da tecnologia “Pidgital“, o primeiro sistema de mensagens inteligentes via pombos-correio do mundo. Uma proposta que combina nostalgia, tecnologia e sustentabilidade.

Entre as vantagens do serviço, a E-goi destaca:

  • Taxa de entrega de 100% (exceto se o pombo se perder)
  • Impressão biodegradável
  • Frota exclusiva de pombos “alimentados com os melhores grãos”
  • Tracking 360º com registos de abertura e leitura
  • Envio otimizado por IA com o algoritmo “Sending Optimisation”
  • Geolocalização em tempo real das rotas dos pombos
  • Testes A/B com dois pombos para análise comparativa
  • Retargeting com um segundo pombo reforçando a comunicação

Fiel à sua reputação de alta entregabilidade, a E-goi garante que o serviço conta com as autenticações clássicas do email marketing: DKIM (para evitar adulterações), SPF (para identificar falsificações) e BIMI (para identificação imediata do remetente).

Saiba mais sobre o Pidigital aqui.

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