Associação de Comerciantes do Porto projeta modelo próprio de distribuição de produtos
Nuno Camilo, presidente da ACP, revela em entrevista ao HIPERSUPER que a entidade está a pensar num modelo de distribuição para compras online

Ana Catarina Monteiro
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Nuno Camilo, presidente da ACP (Associação de Comerciantes do Porto), revela em entrevista ao HIPERSUPER que a entidade está a pensar num modelo de distribuição próprio para dar resposta aos pedidos de encomendas online das lojas associadas. O presidente destaca o turismo como impulsionador do comércio e prevê que este ano a dinâmica de crescimento se mantenha sobretudo na cidade do Porto.
Que dinâmica se pode esperar do retalho nacional em 2017?
O turismo tem sido o grande dinamizador da economia nas grandes cidades, sobretudo no Porto e em Lisboa. São várias as pessoas que estavam desempregadas e passaram a ter atividade laboral relacionada com o turismo direta ou indiretamente.
Estou certo de que os espaços de retalho vão continuar a crescer este ano, em particular na região do Porto. A procura continua em alta e há muita pressão imobiliária, com preços de arrendamento e venda proibitivos.
Como evolui a gestão das ecomendas online no comércio tradicional?
O comércio eletrónico tem vindo a crescer de forma vertiginosa, mas somente os grandes grupos ou empresas com um elevado número de vendas consegue dar resposta com rapidez. A gestão das entregas obriga a uma estrutura de retaguarda muito grande para responder às solicitações. Implica que as empresas tenham um stock muito grande e diversificado.
O segredo para responder às solicitações são as escalas. Uma empresa que tem cinco encomendas online pode recorrer a um parceiro, mas uma empresa que tem 200 encomendas no comércio eletrónico tem que organizar a distribuição de forma diferente.
A ACP está a pensar num modelo de distribuição de produtos das lojas associadas. Mas ainda é um projeto muito embrionário.
Como prevê que evolua a atração de insígnias internacionais para o mercado nacional?
As marcas internacionais têm vindo a apostar cada vez mais em Portugal, é um mercado com elevado potencial e que absorve muito bem os conceitos internacionais.
Penso que este ano o comércio de rua vai continuar a crescer, sendo que o binómio turismo/reabilitação urbana tem sido muito relevante para o seu desenvolvimento e crescimento na malha urbana das cidades.