C&A encerra quatro lojas este ano e investe no online
Por outro lado, Loulé e Telheiras irão receber as duas novas lojas que a C&A prevê abrir este ano, além da loja online

Ana Catarina Monteiro
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A C&A vai encerrar ao longo de 2017 quatro lojas em Portugal, nomeadamente, os espaços situados nos centros Marshopping, em Matosinhos, Spacio Olivais, em Lisboa, Alegro Alfragide e Fórum Barreiro. Presente em Portugal há 26 anos, o grupo de origem holandesa detém neste momento 36 lojas no mercado nacional, a maioria em centros comerciais.
A par dos encerramentos, por outro lado, Loulé e Telheiras irão receber as duas novas lojas que a C&A prevê abrir este ano.
A marca holandesa anunciou que este “plano de transformação” do parque de lojas afeta cerca de 25 colaboradores (4% da estrutura portuguesa), com quem a empresa “irá iniciar negociações”. A adaptação da estrutura tem por objetivo melhorar a “eficiência, sustentabilidade e rentabilidade” do parque de lojas nacional face ao atual contexto de mercado.
A estratégia para este ano envolverá também “um reforço das ações direcionadas ao consumidor e um desenvolvimento da componente digital, para que a marca se torne multicanal e responda às tendências de compra”, lê-se no comunicado da empresa.
Em entrevista ao HIPERSUPER, em setembro do último ano, Domingos Esteves, diretor-geral ibérico da marca, indicou que a empresa está a trabalhar para lançar em 2017 a loja online em Portugal. “É uma das áreas relevantes para desenvolver a marca. Foi decidido dar um bom serviço e assegurar a logística nos países onde já implementámos. Quando estiverem afinados a logística, a entrega, o preço e a devolução, daremos continuidade noutros países”, disse o diretor-geral. Neste momento, apenas oito dos 22 países europeus onde a cadeia está presente têm loja digital.
Em Portugal, a insígnia detém uma quota de mercado “entre os 4% e 5% no retalho de moda”, faturando uma média anual de 130 milhões de euros.