Portos nacionais voltam a bater recordes
O volume de mercadorias movimentadas nos portos nacionais continua a bater recordes. Entre janeiro a novembro de 2016, os portos comerciais em território continental registaram a “melhor marca de sempre” face aos períodos homólogos, atingindo 85,4 milhões de toneladas de carga nas diversas tipologias, revela a Autoridade da Mobilidade e do Transporte (AMT)
Ana Catarina Monteiro
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O volume de mercadorias movimentadas nos portos nacionais continua a bater recordes. Entre janeiro a novembro de 2016, os portos comerciais em território continental registaram a “melhor marca de sempre” face aos períodos homólogos, atingindo 85,4 milhões de toneladas de carga nas diversas tipologias, revela a Autoridade da Mobilidade e do Transporte (AMT).
O porto de Sines continua também a ser “o único” a contribuir para o progressivo crescimento, registando uma subida de 16,1% na atividade para as 46,8 milhões de toneladas movimentadas naqueles 11 meses. O que anula as quebras verificadas nos restantes portos, com exceção da Figueira da Foz.
Assim o porto de Sines reforça a sua liderança, com uma quota de mercado de 54,8%, mais 5,5% face ao período homólogo de 2015. Segue-se Leixões (19,5%), Lisboa (10,6%), Setúbal (7,5%) e Aveiro (4,8%).
“Importa referir que o reforço da posição de Sines durante os últimos mesesnão é alheia ao facto do Terminal Oceânico de Leixões estar, desde março, totalmente paralisado para manutenção em estaleiro da monoboia. A atividade foi reiniciada no mês de outubro, tendo, no entanto, levado a que cerca de 1,7 milhões de toneladas de petróleo bruto destinadas a Leixões tivesse passado por Sines e sido reembarcadas em navios de menor dimensão”, explica em comunicado a AMT.
A carga embarcada nos primeiros 11 meses do ano passado, que inclui a carga de exportação, atingiu as 36,1 milhões de toneladas, ultrapassando em 3% o registo verificado no período homólogo de 2015. O que torna este “o valor mais elevado de sempre”.
No volume de carga embarcada, apenas Sines contrariou o registo de variações negativas, observando um acréscimo de 22,4% face ao igual período de 2015. Todos os restantes portos recuaram no volume de carga embarcada.
Por outro lado, o volume de carga desembarcada, na qual as “importações” representam em regra mais de 90%, registou um aumento de 5%, face ao mesmo período de 2015, atingindo quase 49,4 milhões de toneladas – “o valor mais elevado de sempre”.
Viana do Castelo, Figueira da Foz, Setúbal e Faro (agora com a atividade suspensa) são os portos que apresentam um perfil de porto “exportador”, registando um volume de carga embarcada superior ao da carga desembarcada, com um quociente entre carga embarcada e o total movimentado, no período em análise, de 81,8%, 63%, 60,1% e 100%, respetivamente.