As 25 retalhistas mais valiosas do mundo
O valor das marcas de retalho cresceu 7% entre 2015 e 2016, segundo a empresa de análises de mercado Kantar Millward Brown que elaborou o Top das 25 marcas de retalho mais valiosas do mundo no ano que terminou. Fique a par
Ana Catarina Monteiro
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O valor das marcas de retalho cresceu 7% entre 2015 e 2016, segundo a empresa de análises de mercado Kantar Millward Brown que elaborou o Top das 25 marcas de retalho mais valiosas do mundo no ano que terminou. Fique a par:
1. Amazon. Nascida em 1994 como vendedora de livros, a empresa é hoje avaliada em 98 988 milhões de dólares, um crescimento de 59% do seu valor em 2016 face ao ano transato. Com 300 milhões de clientes em todo o mundo, as suas vendas globais ascenderam a 104 060 milhões de dólares em 2016, um crescimento homólogo de 29%. Em termos de lojas físicas, a gigante do ecommerce detém para já três livrarias Amazon Books e cerca de 30 lojas pop up.
2. Alibaba. A concorrente chinesa da empresa mais valiosa do mundo ocupa a segunda posição no ranking, com uma avaliação que desce quase para metade da da Amazon – 49 298 milhões de dólares, um crescimento de 26% face a 2015. As suas vendas globais ascenderam no último ano a 545 949 milhões de euros, uma subida de 29%. A empresa fundada em 1999 pelo professor Jack Ma não detém qualquer espaço físico.
3. The Home Depot. A avaliação da terceira marca de retalho mais valiosa do mundo assenta nos 36 440 milhões de dólares (+32%). A cadeia norte-americana de material para o casa e construção (segmento que pesa entre 35% a 40% das suas vendas) detém 2274 lojas, em estilo de armazém. Conquistou uma faturação global de 88 621 milhões de dólares em 2016, uma subida homóloga de 6,5%.
4. Walmart. A maior cadeia de retalho alimentar do mundo, com um total de 10 761 assistiu a uma desvalorização de 23% no último ano, relativamente a 2015, estando agora avaliada em 27 275 milhões de dólares. As suas vendas globais atingiram os 424 158 milhões de dólares em 2016 (+3,9%), sendo que 62% do total foi gerado nos EUA, mercado de origem da retalhista fundada em 1962 por Sam Walton, cuja família ainda hoje detém 50% do negócio.
5. Ikea. Um negócio avaliado em 18 082 milhões de dólares (+6), faz a produtora sueca de mobiliário e decoração, presente com 376 lojas em 48 países, alcançar o Top 5 dos retalhistas mais valiosos. A empresa que opera uma unidade de produção de móveis em Portugal, a Ikea Industry em Paços de Ferreira, e está a erguer um complexo comercial, que envolve dois centros e uma loja própria, no Algarve, alcançou vendas de globais de 42 839 milhões de euros, uma subida de 9,3% face ao período homólogo. No último ano, até agosto, os espaços de grande dimensão da Ikea a nível mundial contabilizavam 783 milhões de visitas.
6. Costco Wholesale. Assente nos 14 461 milhões de dólares, a avaliação da Costco apresenta uma das maiores subidas em 2016 – 29% face ao ano antecedente. As vendas globais da cadeia de 686 lojas, que vendem em exclusivo para membros do próprio clube, superaram os 116 366 milhões de dólares no ano passado (+3,2%). Comercializa desde bens alimentares, passando por produtos eletrónicos, até brinquedos, jóias e mobília, com uma média de 3700 artigos por loja.
7. Lowe’s. É a segunda maior cadeia do segmento de casa e construção do mundo, a seguir à The Home Depot. O seu valor crescer 21% em 2016 para os 13 001 milhões dólares. Obteve no último ano uma faturação de 59 051 milhões de dólares (+5,1%), sendo que 97% das vendas correspondem ao mercado dos EUA. A cadeia com 1857 lojas está neste momento a expandir para Canadá e México.
8. Aldi. A “discounter” alemã que opera 48 supermercados em Portugal está avaliada em 12 007 milhões de dólares (+4% face ao valor atribuído em 2015). Com um total de 10 863 lojas espalhadas por toda a Europa, Estados Unidos e Austrália, as suas vendas globais atingiram os 99 514 milhões de euros em 2016 (+7,8%).
9. CVS Pharmacy. É a cadeia de saúda e farmácia mais valiosa do mundo em 2016 – 12 077 milhões de euros (+4%). Com 10 863 lojas a nível mundial, das quais 9500 nos EUA, mercado onde nasceu, a cadeia garante que 76% da população norte-americana se encontra a cinco minutos de uma das suas lojas. Apresenta ainda 1100 postos CVS Walk In no país natal. No último ano, o seu volume de negócio ascendeu a 99 514 milhões de dólares, uma subida de 7,8% face ao ano transato.
10. Ebay. Depois dos dois líderes do ranking, a terceira retalhista direcionada para o canal online surge oito posições abaixo. A plataforma de ecommerce B2C (business to business) e C2C (consumer to consumer), que não controla as expedições de encomendas, desvalorizou 19% em 2016, estando agora avaliada em 11 509 milhões de dólares. Gerou no ano passado vendas de 81 673 milhões de dólares, uma queda de 1,3% face ao ano anterior.
11. JD.com. Avaliada em 10 496 milhões de dólares, a e-tailer chinesa cresceu 37% em 2016, fazendo desta um dos mais elevados crescimentos em valor do ano. A seguir à Alibaba, esta é a segunda maior retalhista de ecommerce na China, fornecendo serviços de retalho B2B e diretamente ao consumidor. Vende desde livros passado por equipamentos de eletrónica, até moda. Mais recentemente, alargou também aos bens alimentares. A plataforma regista vendas de 68 900 milhões de dólares em 2016 (+76,4%), 30 milhões de visitantes online por dia e disponibiliza 40 milhões de produtos e serviços.
12. Walgreens. A cadeia de farmácias está focada sobretudo no mercado norte-americano mas está presente em 25 países. Vale 10 364 milhões de euros, tendo valorizado 22% em 2016. As suas vendas globais atingiram os 92 670 milhões de euros no ano passado (+5,4%) entre as suas 13 513 lojas.
13. 7-eleven. A marca da maior cadeia de lojas de conveniência do mundo vale 9 360 milhões de dólares, o que traduz uma valorização de 25% em 2016. Presente em 18 países com 31 176 lojas, a cadeia entrou no Vietname e lançou duas marcas próprias em 2015, atingindo em 2016 vendas de 93 108 milhões de dólares (+4,1%).
14. Target. A marca sob a qual operam 1792 lojas está avaliada em 9 301 milhões de dólares, um crescimento de 11% face a 2015. A Target vendeu o seu negócio de farmácia in-store à CVS Pharmacy em 2015, ano em que também cessou atividade no Canadá e criou em 2016 o cargo de Chief Digital Officer para a estratégia online. As suas vendas globais atingiram no ano passado os 73 785 milhões de dólares (+1%).
15. Tesco. É a maior cadeia de supermercados no concorrido mercado do Reino Unido, com uma quota de 28%. A cadeia tem estado focada na conveniência e no ecommerce, operações que em conjunto representam 21% das suas vendas. No último ano faturou 91 682 milhões de dólares (-9%) detendo 7052 lojas no total. A sua marca esta avaliada em 8 923 milhões de euros, valor que decresceu 5% face a 2015.
16. Kroger. A cadeia de supermercados que cresceu no mercado norte-americana sobretudo a partir de aquisições entra em 2016 pela primeira vez no ranking da Kantar Millward Brown. Avaliada em 7905 milhões de dólares, a insígnia mostra investimentos constantes em tecnologia, como a tecnologia de shopper-tracking que permitiu reduzir o tempo médio de espera nas filas de pagamento para 30 segundos. Com 3741 lojas, atingiu no último ano vendas de 103 887 milhões de dólares, uma subida de 0,8%.
17. Carrefour. Responsável pela abertura do primeiro hipermercado na Europa, junto à cidade de Paris (França) em 1963, a retalhista de origem francesa está avaliada em 7736 milhões de euros (-3% vs 2015). Com 13 401 lojas espalhadas por todo o mundo, a cadeia alimentar faturou 118 705 milhões de dólares em 2016, uma subida de 3,2% face ao ano anterior.
18. Woolworths. É um dos maiores negócios da Austrália e Nova Zelândia. Começou em 1924 com uma loja alimentar em formato discounter, situada em Sydney, e hoje o grupo opera desde estações de petróleo a grandes lojas de departamentos, hotéis, supermercados, entre outras atividades. Com 1875 lojas de retalho alimentar que atingiram os 54 706 milhões de euros (+7,2%) em vendas anuais, obteve no último ano uma queda de 37% na sua valorização, para 7459 milhões de dólares.
19. Lidl. Com 10 635 lojas a nível mundial, incluindo 252 em Portugal, a cadeia alemã recebeu a avaliação de 6846 milhões de dólares em 2016, um aumento de 14% face ao ano antecedente. O seu volume de negócio chegou aos 87 950 milhões de dólares em 2016, um crescimento homólogo de 11.7%. A retalhista alemã tem marcada para 2018 a entrada nos Estados Unidos e na Sérvia entre este e o próximo ano.
20. Macy’s. A cadeia norte-americana de lojas de departamento tem vindo a fechar lojas ao longo do últimos tempos e já anunciou novos ajustes no parque de lojas. Por isso a sua avaliação caiu 24% em 2016, para os 5 419 milhões de dólares. Com as 871 lojas, atingiu no ano passado vendas de 27 079 milhões de dólares (-3,7%), sendo que 20% das suas vendas dizem respeito às suas marcas próprias.
21. Whole Foods Market. Pioneira no mercado de alimentação biológica e saudável, quando lançada em 1980, a marca que reúne sob sua alçada 430 supermercados recebeu a avaliação de 5372 milhões de dólares em 2016, uma queda de 23% face ao ano transato. As vendas atingiram os 15 343 milhões de euros (+8,8%). Em maior de 2016, a retalhista lançou um novo conceito de menor espaço designado 365 By Whole Foods.
22. Nordstorm. Marca avaliada em 5 306 milhões de dólares, um recuo de 10% face a 2015, a Nordstorm é uma insígnia de moda focada em marcas premium sediada em Seattle (EUA). Com 316 lojas, atingiu vendas de 14 098 milhões de dólares em 2016, uma subida de 6,2%.
23. Auchan. Dona dos hipermercados Jumbo, a francesa Auchan desvalorizou 11% em 2016 para uma classificação de 5086 milhões de dólares. Criada em 1961, a empresa opera 3939 hipermercdos em todo o mundo, tendo conseguido uma faturação de 82 529 milhões de dólares no ano anterior (+2,9%).
24. Marks & Spencer. Espalhada por todo o mundo com 1310 lojas, a retalhista britânica está avaliada em 4790 milhões de dólares em 2016 (-10%). Conquistou no último ano vendas de 16 539 milhões de dólares (3,9%).
25. Sam’s Club. A retalhista de produtos alimentares e não alimentares exclusiva para membros, cuja principal concorrente é a também norte-americana Costco, caiu 2% na sua avaliação para os 4575 milhões de dólares em 2016. Em termos de vendas, as 856 lojas e canal online atingiram os 67 474 milhões de dólares (-0,7%).