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Alimentação e Bebidas

As 25 retalhistas mais valiosas do mundo

O valor das marcas de retalho cresceu 7% entre 2015 e 2016, segundo a empresa de análises de mercado Kantar Millward Brown que elaborou o Top das 25 marcas de retalho mais valiosas do mundo no ano que terminou. Fique a par

Ana Catarina Monteiro
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As 25 retalhistas mais valiosas do mundo

O valor das marcas de retalho cresceu 7% entre 2015 e 2016, segundo a empresa de análises de mercado Kantar Millward Brown que elaborou o Top das 25 marcas de retalho mais valiosas do mundo no ano que terminou. Fique a par

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Ana Catarina Monteiro
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O valor das marcas de retalho cresceu 7% entre 2015 e 2016, segundo a empresa de análises de mercado Kantar Millward Brown que elaborou o Top das 25 marcas de retalho mais valiosas do mundo no ano que terminou. Fique a par:

 

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1.       Amazon. Nascida em 1994 como vendedora de livros, a empresa é hoje avaliada em 98 988 milhões de dólares, um crescimento de 59% do seu valor em 2016 face ao ano transato. Com 300 milhões de clientes em todo o mundo, as suas vendas globais ascenderam a 104 060 milhões de dólares em 2016, um crescimento homólogo de 29%. Em termos de lojas físicas, a gigante do ecommerce detém para já três livrarias Amazon Books e cerca de 30 lojas pop up.

2.       Alibaba. A concorrente chinesa da empresa mais valiosa do mundo ocupa a segunda posição no ranking, com uma avaliação que desce quase para metade da da Amazon – 49 298 milhões de dólares, um crescimento de 26% face a 2015. As suas vendas globais ascenderam no último ano a 545 949 milhões de euros, uma subida de 29%. A empresa fundada em 1999 pelo professor Jack Ma não detém qualquer espaço físico.

3.       The Home Depot. A avaliação da terceira marca de retalho mais valiosa do mundo assenta nos 36 440 milhões de dólares (+32%). A cadeia norte-americana de material para o casa e construção (segmento que pesa entre 35% a 40% das suas vendas) detém 2274 lojas, em estilo de armazém. Conquistou uma faturação  global de 88 621 milhões de dólares em 2016, uma subida homóloga de 6,5%.

4.       Walmart. A maior cadeia de retalho alimentar do mundo, com um total de 10 761 assistiu a uma desvalorização de 23% no último ano, relativamente a 2015, estando agora avaliada em 27 275 milhões de dólares. As suas vendas globais atingiram os 424 158 milhões de dólares em 2016 (+3,9%), sendo que 62% do total foi gerado nos EUA, mercado de origem da retalhista fundada em 1962 por Sam Walton, cuja família ainda hoje detém 50% do negócio.

5.       Ikea. Um negócio avaliado em 18 082 milhões de dólares (+6), faz a produtora sueca de mobiliário e decoração, presente com 376 lojas em 48 países, alcançar o Top 5 dos retalhistas mais valiosos. A empresa que opera uma unidade de produção de móveis em Portugal, a Ikea Industry em Paços de Ferreira, e está a erguer um complexo comercial, que envolve dois centros e uma loja própria, no Algarve, alcançou vendas de globais de 42 839 milhões de euros, uma subida de 9,3% face ao período homólogo. No último ano, até agosto, os espaços de grande dimensão da Ikea a nível mundial contabilizavam 783 milhões de visitas.

6.       Costco Wholesale. Assente nos 14 461 milhões de dólares, a avaliação da Costco apresenta uma das maiores subidas em 2016 – 29% face ao ano antecedente. As vendas globais da cadeia de 686 lojas, que vendem em exclusivo para membros do próprio clube, superaram os 116 366 milhões de dólares no ano passado (+3,2%). Comercializa desde bens alimentares, passando por produtos eletrónicos, até brinquedos, jóias e mobília, com uma média de 3700 artigos por loja.

7.        Lowe’s. É a segunda maior cadeia do segmento de casa e construção do mundo, a seguir à The Home Depot. O seu valor crescer 21% em 2016 para os 13 001 milhões dólares. Obteve no último ano uma faturação de 59 051 milhões de dólares (+5,1%), sendo que 97% das vendas correspondem ao mercado dos EUA. A cadeia com 1857 lojas está neste momento a expandir para Canadá e México.

8.       Aldi. A “discounter” alemã que opera 48 supermercados em Portugal está avaliada em 12 007 milhões de dólares (+4% face ao valor atribuído em 2015). Com um total de 10 863 lojas espalhadas por toda a Europa, Estados Unidos e Austrália, as suas vendas globais atingiram os 99 514 milhões de euros em 2016 (+7,8%).

9.       CVS Pharmacy. É a cadeia de saúda e farmácia mais valiosa do mundo em 2016 – 12 077 milhões de euros (+4%). Com 10 863 lojas a nível mundial, das quais 9500 nos EUA, mercado onde nasceu, a cadeia garante que 76% da população norte-americana se encontra a cinco minutos de uma das suas lojas. Apresenta ainda 1100 postos CVS Walk In no país natal. No último ano, o seu volume de negócio ascendeu a 99 514 milhões de dólares, uma subida de 7,8% face ao ano transato.

10.   Ebay. Depois dos dois líderes do ranking, a terceira retalhista direcionada para o canal online surge oito posições abaixo. A plataforma de ecommerce B2C (business to business) e C2C (consumer to consumer), que não controla as expedições de encomendas, desvalorizou 19% em 2016, estando agora avaliada em 11 509 milhões de dólares. Gerou no ano passado vendas de 81 673 milhões de dólares, uma queda de 1,3% face ao ano anterior.

11.   JD.com. Avaliada em 10 496 milhões de dólares, a e-tailer chinesa cresceu 37% em 2016, fazendo desta um dos mais elevados crescimentos em valor do ano. A seguir à Alibaba, esta é a segunda maior retalhista de ecommerce na China, fornecendo serviços de retalho B2B e diretamente ao consumidor. Vende desde livros passado por equipamentos de eletrónica, até moda. Mais recentemente, alargou também aos bens alimentares. A plataforma regista vendas de  68 900 milhões de dólares em 2016 (+76,4%), 30 milhões de visitantes online por dia e disponibiliza 40 milhões de produtos e serviços.

12.   Walgreens. A cadeia de farmácias está focada sobretudo no mercado norte-americano mas está presente em 25 países. Vale 10 364 milhões de euros, tendo valorizado 22% em 2016. As suas vendas globais atingiram os 92 670 milhões de euros no ano passado (+5,4%) entre as suas 13 513 lojas.

13.   7-eleven. A marca da maior cadeia de lojas de conveniência do mundo vale 9 360  milhões de dólares, o que traduz uma valorização de 25% em 2016. Presente em 18 países com 31 176 lojas, a cadeia entrou no Vietname e lançou duas marcas próprias em 2015, atingindo em 2016 vendas de 93 108 milhões de dólares (+4,1%).

14.   Target. A marca sob a qual operam 1792 lojas está avaliada em 9 301 milhões de dólares, um crescimento de 11% face a 2015. A Target vendeu o seu negócio de farmácia in-store à CVS Pharmacy em 2015, ano em que também cessou atividade no Canadá e criou em 2016 o cargo de Chief Digital Officer para a estratégia online. As suas vendas globais atingiram no ano passado os 73 785 milhões de dólares (+1%).

15.   Tesco. É a maior cadeia de supermercados no concorrido mercado do Reino Unido, com uma quota de 28%. A cadeia tem estado focada na conveniência e no ecommerce, operações que em conjunto representam 21% das suas vendas. No último ano faturou 91 682 milhões de dólares (-9%) detendo 7052 lojas no total. A sua marca esta avaliada em 8 923 milhões de euros, valor que decresceu 5% face a 2015.

16.   Kroger. A cadeia de supermercados que cresceu no mercado norte-americana sobretudo a partir de aquisições entra em 2016 pela primeira vez no ranking da Kantar Millward Brown. Avaliada em 7905 milhões de dólares, a insígnia mostra investimentos constantes em tecnologia, como a tecnologia de shopper-tracking que permitiu reduzir o tempo médio de espera nas filas de pagamento para 30 segundos. Com 3741 lojas, atingiu no último ano vendas de 103 887 milhões de dólares, uma subida de 0,8%.

17.   Carrefour. Responsável pela abertura do primeiro hipermercado na Europa, junto à cidade de Paris (França) em 1963, a retalhista de origem francesa  está avaliada em 7736 milhões de euros (-3% vs 2015). Com 13 401 lojas espalhadas por todo o mundo, a cadeia alimentar faturou 118 705 milhões de dólares em 2016, uma subida de 3,2% face ao ano anterior.

18.   Woolworths. É um dos maiores negócios da Austrália e Nova Zelândia. Começou em 1924 com uma loja alimentar em formato discounter, situada em Sydney, e hoje o grupo opera desde estações de petróleo a grandes lojas de departamentos, hotéis, supermercados, entre outras atividades. Com 1875 lojas de retalho alimentar que atingiram os 54 706 milhões de euros (+7,2%) em vendas anuais, obteve no último ano uma queda de 37% na sua valorização, para 7459 milhões de dólares.

19.   Lidl. Com 10 635 lojas a nível mundial, incluindo 252 em Portugal, a cadeia alemã recebeu a avaliação de 6846 milhões de dólares em 2016, um aumento de 14% face ao ano antecedente. O seu volume de negócio chegou aos 87 950 milhões de dólares em 2016, um crescimento homólogo de 11.7%. A retalhista alemã tem marcada para 2018 a entrada nos Estados Unidos e na Sérvia entre este e o próximo ano.

20.   Macy’s. A cadeia norte-americana de lojas de departamento tem vindo a fechar lojas ao longo do últimos tempos e já anunciou novos ajustes no parque de lojas. Por isso a sua avaliação caiu 24% em 2016, para os 5 419 milhões de dólares. Com as 871 lojas, atingiu no ano passado vendas de 27 079 milhões de dólares (-3,7%), sendo que 20% das suas vendas dizem respeito às suas marcas próprias.

21.   Whole Foods Market. Pioneira no mercado de alimentação biológica e saudável, quando lançada em 1980, a marca que reúne sob sua alçada 430 supermercados recebeu a avaliação de 5372 milhões de dólares em 2016, uma queda de 23% face ao ano transato. As vendas atingiram os 15 343 milhões de euros (+8,8%). Em maior de 2016, a retalhista lançou um novo conceito de menor espaço designado 365 By Whole Foods.

22.   Nordstorm. Marca avaliada em 5 306 milhões de dólares, um recuo de 10% face a 2015, a Nordstorm é uma insígnia de moda focada em marcas premium sediada em Seattle (EUA). Com 316 lojas, atingiu vendas de 14 098 milhões de dólares em 2016, uma subida de 6,2%.

23.   Auchan. Dona dos hipermercados Jumbo, a francesa Auchan desvalorizou 11% em 2016 para uma classificação de 5086 milhões de dólares. Criada em 1961, a empresa opera 3939 hipermercdos em todo o mundo, tendo conseguido uma faturação de 82 529 milhões de dólares no ano anterior (+2,9%).

24.   Marks & Spencer. Espalhada por todo o mundo com 1310 lojas, a retalhista britânica está avaliada em 4790 milhões de dólares em 2016 (-10%). Conquistou no último ano vendas de 16 539 milhões de dólares (3,9%).

25.   Sam’s Club. A retalhista de produtos alimentares e não alimentares exclusiva para membros, cuja principal concorrente é a também norte-americana Costco, caiu 2% na sua avaliação para os 4575 milhões de dólares em 2016. Em termos de vendas, as 856 lojas e canal online atingiram os 67 474 milhões de dólares (-0,7%).

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ERP Portugal quer portugueses a reciclar mais pilhas até ao final do ano

“O problema nacional já não é novo, mas continua a persistir: é preciso recolher e enviar mais pilhas para reciclar para atingir as metas definidas pela União Europeia”, sublinha a organização.

Com esta premissa em mente, a ERP Portugal, enquanto Entidade Gestora de Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos (REEE) e Resíduos de Pilhas e Baterias (RB) lançou o desafio aos portugueses de procurem pilhas nas gavetas, armários e arrecadações de casa, nas empresas ou nas escolas, e reciclarem.

“Se cada português reciclar 10 pilhas até ao final do ano, 100 milhões de pilhas poderão ser recicladas, ou seja, cerca de 2.000 toneladas de pilhas poderiam ser corretamente encaminhadas com leve esforço neste final de ano”, assinala num comunicado.

Para fomentar hábitos de entrega de pilhas em fim de vida, a ERP Portugal junta a todos os seus projetos uma música que pretende sensibilizar a população para o correto encaminhamento de pilhas para a reciclagem. Com a assinatura da produtora Barulho e com composição, autoria, voz e instrumental de Joaquim Albergaria e Ivo Costa, a música visa promover o eureciclo.pt e os milhares de pontos de entrega disponíveis em todo o país.

A música vem juntar-se a outras iniciativas da entidade que visam sensibilizar a população e aumentar os valores de recolha de REEE e RB em Portugal. Entre elas, destaca-se a colaboração com a Refood numa campanha de recolha que vai decorrer até 17 de janeiro de 2025, bem como programas como a Geração Depositrão e o Junta na Freguesia, que promovem ativamente a reciclagem e a correta gestão destes resíduos.

“A degradação de pilhas e baterias na natureza contamina solos, lençóis freáticos, rios e mares porque são compostas por metais pesados, mas estas são recicláveis e muitos dos materiais recuperados podem dar origem a novas pilhas”, recorda Rosa Monforte, diretora Geral da ERP Portugal.

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Retalho

Burger King Portugal e EDP instalam 180 pontos de carregamento elétrico em todo o país

A EDP é a parceira escolhida pelo Burger King Portugal para instalar e operar os pontos de carregamento de veículos elétricos em 90 restaurantes da marca, de norte a sul do país. Cerca de 150 dos 180 pontos de carregamento previstos já se encontram em operação e os restantes vão entrar em funcionamento em 2025.

No âmbito da sua aposta na mobilidade sustentável, o Burger King Portugal está a implementar um plano de introdução de Pontos de Carregamento (PC) de automóveis elétricos. A EDP foi escolhida pelo Burger King Portugal para instalar e operar os pontos de carregamento de veículos elétricos em 90 restaurantes da marca, de norte a sul do país. Cerca de 150 dos 180 pontos de carregamento previstos já se encontram em operação e os restantes vão entrar em funcionamento em 2025.

A parceria entre a EDP Comercial e o Burger King Portugal já garantiu cerca de 118 mil sessões de carregamento de veículos elétricos, que permitiram percorrer mais de 20 milhões de quilómetros apenas com o uso de eletricidade, evitando a emissão de cerca de 2.700 toneladas de CO2.

Estes equipamentos possibilitam o carregamento de até duas viaturas em simultâneo, fazem parte da rede de carregamento público MOBI.E e podem ser utilizados com qualquer cartão CEME (Comercializador de Eletricidade para a Mobilidade Elétrica). Desta forma, é oferecida maior conveniência e comodidade aos clientes Burger King Portugal, que podem carregar o seu veículo elétrico enquanto estão no restaurante. Na app da EDP (EDP Charge), e em outras aplicações, é possível verificar a localização e estado de disponibilidade dos carregadores, a fim de facilitar a utilização.

“Para o Burger King Portugal, este acordo representa mais um importante passo em frente no nosso compromisso com a sustentabilidade, com o objetivo de reduzir a pegada de carbono dos nossos restaurantes, que são o coração do nosso negócio. Estamos particularmente satisfeitos por podermos utilizar a nossa vasta rede de restaurantes para contribuir para a mobilidade sustentável em Portugal, juntamente com a EDP”, afirma Borja Hernández de Alba, diretor geral do Burger King Portugal, em comunicado.

“Esta parceria com o Burger King Portugal representa mais um avanço significativo na nossa missão de promover a mobilidade elétrica em todo o país. Estamos a instalar pontos de carregamento rápido e acessível, alinhados com a nossa visão de tornar a mobilidade sustentável uma opção prática e conveniente para todos os condutores de veículos elétricos em Portugal. Acreditamos que cada ponto de carregamento instalado é um passo importante para acelerar a transição para a mobilidade elétrica, e é com grande satisfação que contamos com o Burger King Portugal como parceiro neste percurso”, destaca Carlos Moreira, administrador da EDP Comercial com o pelouro da mobilidade.

 

 

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Logística

Baoli alarga portefólio com o novo modelo KBP 14-20

“O KBP 14-20 amplia a nossa oferta no segmento de movimentação compacta de materiais, fornecendo soluções versáteis para operações de carga média,” afirma Francesco Pampuri, diretor de gestão de marca da KION EMEA.

A Baoli alarga o seu portefólio com o novo modelo KBP 14-20. Equipado com baterias de iões de lítio, a marca integrante do Grupo KION refere que este equipamento foi desenvolvido para facilitar o manuseio de materiais em curtas distâncias, combinando eficiência e praticidade.

Com um chassi compacto e capacidade de carga entre 1.400 e 2.000 kg, o KBP 14-20 é ideal para aplicações em lojas de retalho, supermercados e lojas de materiais de construção, acrescenta.

Entre os principais destaques do modelo a Baoli destaca as dimensões compactas e interruptor de velocidade de marcha lenta, ideais para operações em áreas reduzidas, chassis de 5 pontos, que proporciona maior estabilidade durante a utilização, chassis baixo, facilitando uma movimentação segura e eficiente das mercadorias, baterias de iões de lítio de 48 volts e até 30Ah, garantindo maior autonomia e praticidade, carregador integrado, permitindo carregamentos convenientes a qualquer momento e em qualquer lugar, braço longo do timão, que reduz o esforço necessário para manobrar e mantém o operador a uma distância segura, timão ergonómico e fácil de utilizar, assegurando maior conforto e eficiência e acesso com código PIN, eliminando o risco de utilização não autorizada e de perda de chaves.

Com um peso reduzido de apenas 175 kg e uma altura compacta que melhora a visibilidade das garfas e da carga, o KBP 14-20 oferece segurança e agilidade no manuseamento de paletes. A sua área de contacto reduzida permite que este equipamento opere em locais como cantos de lojas, sob prateleiras e até mesmo em plataformas de carga e elevadores de mercadorias, adaptando-se às mais variadas necessidades de utilização.

O modelo está equipado com controlos ergonómicos e acesso por código PIN, uma funcionalidade que elimina a necessidade de chaves físicas e garante que apenas utilizadores autorizados possam operar o equipamento.

O KBP 14-20 utiliza uma bateria de lítio de 48V, que pode ser carregada através do carregador rápido integrado ou numa tomada padrão de 230V e suporta dois tipos de baterias, oferecendo uma reserva de energia substancia.

Combinado com um consumo energético reduzido, o modelo apresenta uma autonomia significativamente melhorada em relação a versões anteriores.

“O KBP 14-20 amplia a nossa oferta no segmento de movimentação compacta de materiais, fornecendo soluções versáteis para operações de carga média,” afirma Francesco Pampuri, diretor de gestão de marca da KION EMEA. “É fácil de usar e armazenar, compacto, leve e seguro. O seu preço altamente competitivo, aliado a custos de manutenção reduzidos, proporciona uma economia substancial em todos os aspetos.”, acrescenta.

 

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Retalho

Mercadona sobe salários de todos os colaboradores em 8,5% em 2025

Medida entrará em vigor a partir do salário de janeiro de 2025. A cadeia de supermercados, que emprega mais de 6.000 pessoas em Portugal, decidiu igualmente distribuir um prémio adicional, que se soma ao já habitual prémio por objetivos, com a finalidade de “recompensar o esforço realizado e partilhar os lucros”.

Em comunicado, enviado esta terça-feira, a cadeia de supermercados refere que aprovou o aumento do salário em 8,5% a todos os seus colaboradores com o objetivo de contribuir para o seu poder de compra.

“O Comité de Direção da Mercadona decidiu aumentar os salários de toda a sua equipa em 8,5%, com o objetivo de contribuir para o aumento do seu poder de compra. Este aumento salarial, que entrará em vigor a partir do vencimento de janeiro de 2025, inclusive, abrange os mais de 100.000 colaboradores que a empresa tem em Portugal e Espanha. A Mercadona tem vindo a aumentar os salários todos os anos de acordo com o Índice de Preços no Consumidor (IPC). Sobre esse valor, aplicará um extra adicional, elevando esse aumento a 8,5%”, pode ler-se.

A Mercadona explica que, com esta atualização salarial, o pessoal base da empresa passará a receber 1.247 euros brutos/mês no primeiro ano (com duodécimos incluídos), ou seja, 23% mais do que o salário Mínimo Nacional (SMN), e 1.705 euros brutos/mês após ultrapassados os quatro anos de atividade na empresa, ou seja, mais 68% mais do que o SMN.

A empresa decidiu igualmente, no âmbito da sua estratégia de partilha dos lucros (medida promovida pelos acionistas em 2001), distribuir um prémio adicional além do tradicional prémio de desempenho. O objetivo é recompensar o esforço realizado e partilhar os lucros.

A Mercadona refere ainda que, “como já vem sendo habitual”, os colaboradores que tenham completado pelo menos um ano de antiguidade na empresa, e caso sejam atingidos os objetivos e metas acordados no início do ano, receberão o equivalente a um salário extra, valor que ascende a dois salários depois de alcançados quatro anos de antiguidade. “Este ano, os colaboradores receberão adicionalmente um prémio extra correspondente a um salário mensal. Estes valores adicionais serão pagos em março”, acrescenta

A Mercadona termina o ano com 60 lojas em território nacional, após ter aberto 11 novas lojas ao longo deste ano.

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Logística

Lusifrota garante 3,4 M€ de euros para projeto de automatização de transportes

No âmbito da aposta em tecnologia para alcançar o equilíbrio necessário entre o desenvolvimento da sua atividade e a sustentabilidade ambiental e social, a Lusifrota tornou-se um dos investidores na Meight.

“O investimento realizado na empresa Meight e a incorporação da sua tecnologia nas operações permitem à Lusifrota continuar a evoluir nas suas plataformas informáticas, com base na inteligência artificial, poupando combustível, dinheiro e tempo”, assinala a empresa de logística.

A Meight é atualmente líder em Plataformas Inteligentes de Transporte (ITP) e assegurou recentemente 3,4 milhões de euros numa ronda de financiamento, “o que lhe permitirá expandir por toda a Europa e acelerar o desenvolvimento do sistema de transporte em cloud mais rápido do mercado”. 

A Lusifrota estimulou o crescimento da Meight desde a sua fundação em 2018 por esta ir ao encontro da sua estratégia de sustentabilidade ambiental. A aposta feita na tecnologia para fortalecer a empresa visa sobretudo gerir o processo de condução de veículos pesados de carga, aumentado a sua eficiência e segurança, bem como, auxiliar os motoristas nas várias tarefas acessórias que estes realizam.

Ao incorporar a tecnologia da Meight, a Lusifrota estará bem posicionada para aumentar a eficiência na gestão da sua frota de mercadorias. Através deste impulso financeiro, a empresa tecnológica tem como objetivo ser o primeiro operador de tráfego automatizado, oferecendo planeamento e monitorização das operações sem intervenção humana.

Esta simplificação de processos e otimização da utilização de recursos terá um efeito transformador na atividade desenvolvida pela Lusifrota, especialmente no que diz respeito aos procedimentos sustentáveis, diminuindo a pegada de carbono.

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Retalho

Vendas nos Centros Comerciais cresceram 31,5% em relação a 2023

A Moda foi a categoria com maior peso no montante total das compras em centros comerciais (29,7%), seguida da categoria “Hipers&Supers” (17,6%) e da “Electrodomésticos&Tecnologia” (12,1%).

Segundo um estudo da REDUNIQ Insight sobre as vendas com meios de pagamento eletrónico, desenvolvido para a Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC), cada dia do Black Weekend + Cyber Monday (de 29 de novembro a 2 de dezembro) teve um crescimento de 31,5% relativamente à faturação média diária registada no mesmo período de promoções de 2023.

O estudo conclui também que se registou um aumento do número de clientes, com mais 30,8% relativamente à média diária do Black Weekend + Cyber Monday do ano passado.

Na Black Friday, dia 29, as vendas no horário pós-laboral (depois das 18h) representaram 38,2% do total desse dia. Neste fim-de-semana, o domingo, dia 01, representou 25,4% da faturação, revela também o estudo.

O valor médio de cada compra no período do Black Weekend + Cyber Monday, este ano, foi de 45,78€. Olhando cada um dos dias, o gasto médio por cartão foi de 64,14€ na Black Friday; de 60,51€ no sábado; de 59,57€ no domingo e de 49,81€ na Cyber Monday.

A Moda foi a categoria com maior peso no montante total das compras em centros comerciais (29,7%), seguida da categoria Hipers&Supers (17,6%) e da Electrodomésticos&Tecnologia (12,1%).

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Bebidas

Adega de Palmela comemora no próximo ano 70 anos com evento especial

A Adega de Palmela celebra 70 anos de atividade com o lançamento de um trio edição comemorativa composto por vinho, moscatel e aguardente.

A Adega de Palmela celebra 70 anos de atividade com o lançamento de um trio edição comemorativa composto por vinho, moscatel e aguardente e no dia 24 de maio de 2025 vai realizar o evento de comemoração que reúne associados, profissionais, especialistas e entidades do setor.

A Adega de Palmela comemora no próximo ano 70 anos de presença no mercado com evento que reúne profissionais, empresas da região e especialistas. Marcada para o dia 24 de maio de 2025, nas instalações da Adega, esta celebração, que conta já com o apoio oficial da Câmara Municipal de Palmela, vai contar com o lançamento da edição limitada de um trio comemorativo composto pelo Moscatel Roxo 15 anos, o Vinho Tinto Reserva Comemorativo 70 anos Adega de Palmela e a Aguardente Vínica Velha ADP XO, que representa as sete décadas de história da marca com uma forte representatividade na região de Setúbal.

Para assinalar este marco histórico, a Adega de Palmela anuncia que vai proporcionar um dia para todas as famílias e gerações, com palestras, atividades, uma visita guiada imersiva à Adega com a participação dos associados e famílias ligadas à cooperativa e de entidades da região, nomeadamente, da Orquestra da Sociedade de Instrução Musical da Quinta do Anjo.

“Esta data representa um momento de viragem da Adega de Palmela e simboliza a história e tradições que têm passado de geração em geração. São 70 anos de investimento na modernização da área produtiva, para obtermos vinhos de qualidade e para que possamos representar da melhor forma a nossa região quer a nível nacional, quer a nível internacional. Acreditamos que abraçar a região são os ingredientes de sucesso nesta história de setenta anos e, por isso, queremos reunir todos os que dela fazem parte neste dia especial.”, sublinha o presidente da Adega de Palmela, Ângelo Machado.

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Patrícia Carvalho, coordenadora do Pacto Português para os Plásticos

Entrevista

Patrícia Carvalho: “As metas estabelecidas no âmbito do Pacto Português para os Plásticos são bastante ambiciosas”

Patrícia Carvalho, coordenadora do Pacto Português para os Plásticos afirma ao nosso jornal que as ambições do PPP são o motor “para que a cadeia de valor se una em torno de um objetivo comum – o de potenciar a economia circular para os plásticos em Portugal”.

O Pacto Português para os Plásticos tem como visão garantir uma economia circular para os plásticos em Portugal, na qual estes não se convertem em resíduos ou poluição. Patrícia Carvalho, coordenadora do Pacto Português para os Plásticos afirma que as  ambições do PPP são o motor “para que a cadeia de valor se una em torno de um objetivo comum – o de potenciar a economia circular para os plásticos em Portugal”.

Qual é o trabalho desenvolvido pelo Pacto Português Para os Plásticos?
O Pacto Português para os Plásticos é uma plataforma colaborativa, coordenada pela Associação Smart Waste Portugal e pertencente à Rede Global de Pactos para os Plásticos, organizada pela Fundação Ellen MacArthur e pela WRAP. Tem como visão “garantir uma economia circular para os plásticos em Portugal, na qual estes não se convertem em resíduos ou poluição”. A iniciativa reúne mais de 110 membros da cadeia de valor dos plásticos, incluindo empresas, associações setoriais, universidades e centros de investigação, ONG, entre outros, que, colaborativamente, trabalham de acordo com a visão e com as Metas estabelecidas até ao final de 2025.
Mais do que uma plataforma colaborativa, o Pacto Português para os Plásticos é um fórum de discussão de temáticas relacionadas com os seus objetivos, tendo neste momento ativos cinco grupos de trabalho que reúnem a cadeia de valor, nomeadamente o ‘Reciclagem & 100% Reciclável’, o ‘Incorporação de Plástico Reciclado’, o ‘Plásticos de Uso Único e Materiais Alternativos, o ‘Novos Modelos de Negócio’ e o ‘Plásticos Flexíveis’. Estes grupos de trabalho têm objetivos bem definidos, tais como apresentações de temas atuais, redação de documentos, realização de benchmarking, análise de relatórios, entre outros.
Paralelamente, todos os anos é lançado um relatório de progresso face às Metas 2025, que tem como objetivo avaliar o progresso conjunto dos membros efetivos da iniciativa que colocam embalagens no mercado. Tendo em conta os resultados que vão sendo obtidos são desenhadas as ações, por forma a melhorar continuamente os dados quantitativos e qualitativos atingidos e reportados. Para além disso, a iniciativa tem um grande foco na sensibilização e educação dos consumidores, tendo já lançado duas Campanhas de Comunicação de âmbito nacional, um Guia Explicativo sobre o plástico e ainda um programa de educação dirigido ao 2.o ciclo.

No 3º Relatório de Progresso, referem que em 2022, 6% das embalagens colocadas no mercado pelos membros do PPP, em média, eram reutilizáveis, valor que baixou relativamente a 2021, em que o valorfoi de 7%. A reutilização é mais difícil de se conseguir do que o esperado?
Importa começar por referir que há uma dificuldade acrescida no que concerne à contabilização da componente relativa à reutilização. Isto prende-se, sobretudo, com as embalagens reutilizáveis em sistemas de pooling que não são diretamente geridas pelos membros da iniciativa. Estas embalagens normalmente são utilizadas para o transporte de frutas e legumes e até servem para a exposição destes produtos em loja, constituindo-se como um verdadeiro exemplo de reutilização. Para além deste exemplo, existem muitos outros, tais como sistemas que permitem o refill de água, sumos, detergentes, frutos secos, entre outros. Assim, a medição da reutilização acaba por constituir um desafio em si mesma.
Para além desta dificuldade, os modelos de reutilização precisam de uma estratégia concertada para funcionarem e dependem da adesão do consumidor. Estes fatores e outros contribuem para que a reutilização traga desafios à sua implementação, sendo que o Pacto Português para os Plásticos se encontra bastante consciente dos mesmos e tem já atividades definidas para endereçar os mesmos. Desta forma, o grupo de Trabalho ‘Novos Modelos de Negócio’ irá focar-se na temática da reutilização, tendt como principal objetivofomentar a discussão em torno deste tema, bem como reunir exemplos práticos que possam inspirar e fomentar a aposta em novos modelos de negócio, particularmente em modelos de reutilização. Adicionalmente, desde o início, que tem sido objetivo do Pacto Português para os Plásticos trabalhar esta área, pelo que já foram realizadas várias discussões com a cadeia de valor sobre a mesma, analisado salguns documentos e organizados webinars e sessões dedicadas ao tema, com a participação de oradores nacionais e internacionais. Este é um tema que iremos continuar a trabalhar, com a colaboração de todos.

Quais são os maiores entraves para que as empresas consigam cumprir as metas?
As metas estabelecidas no âmbito do Pacto Português para os Plásticos são bastante ambiciosas. No entanto, esta ambição acaba por ser o motor para que a cadeia de valor se una em torno de um objetivo comum– o de potenciar a economia circular para os plásticos em Portugal. Esta união e este trabalho conjunto fazem de facto a diferença, importando destacar que os membros se encontram comprometidos com a visão e com as metas da iniciativa desde o seu lançamento até ao momento. Esta é uma cadeia de valor resiliente, que trabalha colaborativamente e que tem procurado soluções para a circularidade do setor.
Importa referir que existem dificuldades de várias tipologias, tais como falta de apoio financeiro para a procura e implementação das melhores tecnologias disponíveis, falta de disponibilidade de material para incorporar em novas embalagens, legislação e regulamentação complexas e que se encontram em contínua atualização, entre outras. É também relevante capacitar os recursos humanos, bem como o consumidor para a importância destas temáticas, havendo a necessidade de apostar em programas de formação técnica especializada, campanhas de comunicação e programas de educação para todas as faixas etárias.

Que projetos estão a ser dinamizados ou em que estão a colaborar?
Atualmente, o Pacto Português para os Plásticos encontra-se a trabalhar no seu 4º Relatório de Progresso que se versará sobre os resultados qualitativos e quantitativos de 2023. A par do relatório tem acompanhado de perto os seus membros, por forma a identificar que atividades podem ser desenvolvidas para potenciar a economia circular. Encontram-se igualmente a ser realizadas visitas técnicas aos membros da iniciativa, coma participação dos demais membros, tendo estas como objetivo dar a conhecer as empresas e os seus processos, bem como discutir aspetos técnicos que possam impactar a cadeia de valor, quer a montante, quer a jusante.
Para além da dinamização da campanha de comunicação, do programa educativo e das masterclasses, têm sido dinamizadas duas série de webinars, nomeadamente a série ‘Acelerar 2025’ – que se versa sobre temas mais técnicos relacionados com o plástico, tais como a triagem automática de embalagens, a reciclagem de polímeros específicos, embalagens para contacto alimentar -, bem como a série ‘Boas Práticas Rumo à Circularidade’, que tem como objetivo apresentar em maior detalhe os exemplos de circularidade dos Membros da iniciativa que foram divulgados no 3º Relatório de Progresso. As gravações dos webinars são posteriormente divulgadas para todos no canal de Youtube da Associação Smart Waste Portugal.
O Pacto Português para os Plásticos tem também apostado na divulgação de informação através das suas redes socais, bem como através da participação em diversos eventos sobre o tema. Adicionalmente, os grupos de trabalho da iniciativa encontram-se a decorrer, trabalhando ao longo do ano os seus objetivos específicos. Paralelamente, o Pacto Português para os Plásticos tem estado a dinamizar alguns projetos colaborativos junto dos seus membros, os quais se focam nas metas 2025.

Entrevista publicada na edição 428

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

Logística

Uma clínica móvel de cardiologia e o carro de James Bond entre as entregas improváveis da DHL em 2024

Desde chimpanzés aos míticos carros do James Bond, de abutres a clínicas de cardiologia, estes são os envios mais improváveis de 2024, selecionados pela DHL.

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Encomendas, paletes, aviões e contentores de transporte são o que, normalmente, se associa à DHL. Mas o trabalho da empresa vai mais além: de chimpanzés aos míticos carros do James Bond, de abutres a clínicas de cardiologia, estes são os envios mais improváveis de 2024, selecionados pela multinacional.

Em agosto, a DHL transportou mais de 130 peças relacionadas com o imaginário de James Bond, da exposição ‘Bond in Motion’, em Praga, Chéquia, para a exposição ‘007 Action’, em Viena, Austria, numa viagem com mais de 320 quilómetros. Foram transportados 27 carros, oito motas, fatos, pára-quedas e até a carta de condução de James Bond. Entre os carros estava o icónico Aston Martin DB5, um dos mais famosos da história do cinema. Para além do Aston Martin, a DHL também transportou um dragster com mais de oito metros de comprimento, utilizado numa perseguição no gelo em ‘Morre Noutro Dia’ e o helicóptero que James Bond destruiu em ‘Spectre’.

A história de Chocolat e os abutres africanos

Também em agosto, a DHL transportou uma chimpanzé fêmea, de nome Chocolat, do Quénia para o Monkey World Ape Rescue Centre em Dorset, no Reino Unido. Foi salva ainda bebé, em 2001, depois de ter sobrevivido ao comércio ilegal de carne de animais selvagens no Congo, onde caçadores furtivos mataram a mãe. Durante mais de duas décadas, foi tratada no Quénia, mas precisava de um lar permanente, que lhe pudesse prestar os melhores cuidados possíveis. A DHL realizou esta viagem como transporte de alta prioridade. Começou com um voo de Nairobi para o aeroporto de East Midlands, no Reino Unido, e terminou com uma viagem de carro até Dorset. Para garantir o conforto e a segurança da Chocolat, foi feita uma caixa à medida, com snacks de fruta e batata-doce. Durante toda a viagem, Chocolat foi acompanhada por uma equipa de especialistas. Hoje vive com outros seis chimpanzés, que se tornaram na família que lhe faltava desde o tempo na natureza.

No início do ano, em janeiro, e num esforço de conservação histórico, 163 abutres-do-cabo e abutres-de-dorso-branco-africanos foram transferidos de um centro de reabilitação perto de Pretória para a reserva de vida selvagem de Shamwari, no Cabo Oriental da África do Sul. Apoiada por várias organizações sem fins lucrativos, esta operação foi crucial para proporcionar a estas aves, criticamente ameaçadas, um ambiente seguro, onde se podem reproduzir e prosperar com o mínimo de exposição humana. Com mais de mil quilómetros percorridos, em mais de 18 horas, este transporte representou o maior projeto de recolocação de abutres alguma vez realizado. Foram utilizados dois camiões de 34 toneladas e, ainda, cinco veículos de apoio e segurança.

11 contentores de esperança e uma sinfonia logística

Um dos principais desafios da DHL neste ano terá sido transportar um hospital. Em fevereiro, a multinacional de logística entregou a primeira ‘Clínica do Coração’ móvel do mundo, num transporte feito por mar e por terra, num total de mais de 9.500 quilómetros percorridos entre Bremen, na Alemanha, e Zacamil, em El Salvador. Desenvolvida pela organização alemã sem fins lucrativos Kinderherzen, a clínica proporciona cirurgias que salvam vidas a crianças com problemas cardíacos congénitos em zonas que não dispõem de instalações especializadas. O carregamento foi feito em 11 contentores e, após 15 dias de preparação, os cirurgiões internacionais começaram a prestar tratamentos gratuitos aos jovens do país. A clínica esteve em El Salvador até maio de 2024, antes de a DHL a transferir para o Burundi, na África Oriental, onde continuou a missão.

Meses mais tarde, em setembro, a empresa foi responsável por fazer chegar ao Japão, os instrumentos da Orquestra Filarmónica de Londres. A DHL transportou, a partir do Reino Unido, aproximadamente 60 instrumentos, incluindo contrabaixos, violoncelos, tímpanos e uma harpa. A operação exigiu um planeamento meticuloso, com mais de 9.500 quilómetros percorridos por via aérea e rodoviária. Durante todo o transporte foi necessário assegurar uma temperatura constante, entre 17 e 21 graus, para evitar que os instrumentos de madeira se deformassem ou rachassem. Além disso, foram utilizadas caixas personalizadas que absorvem os choques. Apesar de um calendário apertado, todos os instrumentos chegaram a tempo e em perfeitas condições.

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