Chiado é zona mais cara para retalho em Portugal e 34ª no mundo
As localizações mais caras do mundo para os espaços de retalho são, por esta ordem: a 5ª Avenida, em Nova Iorque (EUA), a CausewayBay, em Hong Kong, os Campos Elísios, em Paris (França) e a New Bond Streeet, em Londres
Ana Catarina Monteiro
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As localizações mais caras do mundo para os espaços de retalho são, por esta ordem: a 5ª Avenida, em Nova Iorque (EUA), a CausewayBay, em Hong Kong, os Campos Elísios, em Paris (França) e a New Bond Streeet, em Londres.
Apesar de observarem uma descida nas rendas, a 5ª Avenida e a CausewayBay continuam a ser as localizações mais cara do mundo para os imóveis de retalho, conclui o estudo “Main Streets Across the World” da consultora Cushman&Wakefield, que monitoriza e ordena 462 localizações de retalho a nível mundial. A mais recente edição do ranking das 71 localizações mais caras nota uma subida das rendas em 36% dos locais.
Em Portugal, a zona mais cara é o Chiado, em Lisboa, com uma renda anual de 1200 euros por metro quadrado (m2). A localização subiu duas posições no ranking face ao ano passado, ocupando agora o 34º lugar.
“Este resultado reflete o dinamismo que se continua a verificar no comércio de rua, o qual além da recuperação económica, tem vindo a beneficiar do forte crescimento do turismo e incremento da reabilitação urbana”, salienta Marta Esteves Costa, associate e diretora do departamento de Research & Consultoria da Cushman&Wakefield.
As cidades de Lisboa e Porto “fazem parte do plano de expansão de retalhistas internacionais que pretendem entrar no mercado nacional, inclusive marcas de luxo que procuram espaços que cumpram os seus requisitos”, explica a consultora.
Adicionalmente, verifica-se uma “dispersão” da procura além das zonas prime de Lisboa e Porto, surgindo “novos destinos de comércio” como Cais do Sodré e a zona do Mercado da Ribeira, em Lisboa, e no Porto o Largo dos Loios e a Rua das Flores. “Os valores de mercado retratam a retoma do setor, com aumentos anuais desde 2013”.
Em Lisboa, a renda prime situa-se no Chiado assenta nos 100 euros por m2, por mês, e na Avenida da Liberdade está nos 90 euros mensais por m2. No Porto o dinamismo do setor faz com que a renda na Rua de Sta. Catarina tenha aumentado para os 55 euros mensais, por m2.
O ranking baseia-se no valor de renda anual mais elevado em cada país analisado, não incluindo custos de condomínio, impostos locais e outras despesas de ocupação.