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Marta Panera, diretora de Comunicação e RP da Showroomprive

Distribuição

Mobile traz novo modelo de negócio à Showroomprive

O HIPERSUPER esteve à conversa com Marta Panera, diretora de Comunicação e RP da Showroomprive, para perceber os objetivos do portal de ecommerce de moda em Portugal, o quarto país que mais pesa na faturação global da empresa

Ana Catarina Monteiro

Marta Panera, diretora de Comunicação e RP da Showroomprive

Distribuição

Mobile traz novo modelo de negócio à Showroomprive

O HIPERSUPER esteve à conversa com Marta Panera, diretora de Comunicação e RP da Showroomprive, para perceber os objetivos do portal de ecommerce de moda em Portugal, o quarto país que mais pesa na faturação global da empresa

Sobre o autor
Ana Catarina Monteiro
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Marta Panera, diretora de Comunicação e RP da Showroomprive


O HIPERSUPER esteve à conversa com Marta
Panera, diretora de Comunicação e RP da Showroomprive, para perceber os objetivos do portal de ecommerce de moda em Portugal, o quarto país que mais pesa na faturação global da empresa.

 

A plataforma de ecommerce de moda Showrromprive foi fundada em França em 2006, assente numa proposta de valor para marcas e consumidores. Às marcas, garante o escoamento do stock das anteriores coleções, que não conseguiram vender nas suas lojas. Aos consumidores, garante descontos de até 70%, face ao preço inicial, em produtos de mais de 1500 marcas.

“As marcas têm que substituir constantemente os produtos em exposição nos pontos de venda físicos e todos os anos não vendem entre 10% a 15% do que colocam nas suas lojas próprias”, explica em entrevista ao HIPERSUPER Marta Panera, diretora de Comunicação e Relações Públicas da Showroomprive para os países mediterrâneos e diretora de Trade Marketing em Espanha. “Damos às marcas uma segunda oportunidade para venderem os produtos e num ambiente exclusivo para consumidores online. Há seis anos, a maioria das marcas não tinha página online ou não as tinham muito desenvolvidas e nós viemos garantir-lhes presença online”.

Faturação de €605 milhões em 2015

Os membros do site recebem todos os dias uma “newsletter” por email com propostas de descontos em marcas como Mango, Diesel ou as portuguesas Salsa e Parfois. “As ofertas estão disponíveis entre cinco a sete dias”.

O modelo de negócio escalou para um novo patamar quando, em 2011, o serviço se adaptou ao comércio mobile. Neste momento, além de garantir a comercialização do stock excedente, a empresa oferece às marcas uma plataforma de marketing e publicidade que garante visibilidade junto dos “25 mil consumidores europeus registados”, os quais geram “cinco milhões de visualizações por dia”.

O portal de vendas de produtos de moda, disponível em Portugal desde 2012, além de Espanha, França, Itália, Polónia, Reino Unido, Bélgica e Países Baixos, atingiu vendas no valor de 443 milhões de euros em 2015 (+27% face a 2014). Faturação que subiu para um total de “605 milhões de euros brutos” devido ao mais recente modelo de negócio de publicidade e marketing para marcas.

Aquisição da Saldi Privati por 28 milhões  

A Showroomprive anunciou a 4 de outubro a aquisição da italiana Saldi Privati, empresa detida pelo grupo Banzai com o mesmo modelo de negócio – atua nas vendas privadas de moda, por 28 milhões de euros. A Saldi Privati é “o segundo maior ‘player’ em quota de mercado e a Showroomprive o terceiro em Itália, um dos seus principais mercados internacionais, com um forte potencial de crescimento nos próximos anos. Com esta compra ficamos com a segunda maior quota de mercado no País”, explica Marta Panera sem revelar números. Prevê-se que aquisição esteja concluída no final de novembro de 2016.

Criada em 2007, a plataforma italiana tem 2,7 milhões de membros registados e vende mais de dois milhões de artigos de moda por ano. Em 2015, obteve uma faturação de 44 milhões de euros, sendo que mais de 50% das vendas realizam-se a partir de dispositivos móveis. Mais de 70% das marcas de moda vendidas na plataforma adquirida são italianas, que geram uma “forte atração nos consumidores de moda europeus”.

 O acordo envolve ainda uma associação com o grupo Banzai para beneficiar da sua plataforma logística em Itália. Assim, a empresa de origem francesa tem acesso a uma rede formada por mais de 400 pontos de recolha em cerca de 200 cidades italianas e pode oferecer entregas de encomendas em 48 horas.

Mobile pesa 70% no tráfego e 50% das vendas

“Entramos neste novo modelo de negócio quando lançamos há cinco anos as nossas aplicações móveis – para iOS, Android, smartphones e tablets. O público aderiu muito rápido a estas novas ferramentas. Atualmente, 70% do tráfego da plataforma tem origem nos dispositivos móveis, assim como mais de 50% das vendas. Este é um canal de comunicação muito potente. Os consumidores utilizam os dispositivos móveis e as marcas querem estar no mobile para comunicar com o público. A Showrromprive tem atualmente oito milhões de aplicações descarregadas em toda a Europa”, dá conta a diretora espanhola.

Uma outra mais-valia para as marcas está nos dados gerados pela plataforma. “Oferecemos também um relatório com dados sobre o comportamento da marca no online. Dizemos em que países os produtos têm mais êxito, qual o perfil do consumidor – idade, se é mulher ou homem, se tem filhos ou não, o gasto médio, o poder aquisitivo. É uma informação muito valiosa para as marcas porque podem analisar os dados e utilizá-los na sua estratégia”.

Além disso, o portal de vendas online desenvolveu uma ferramenta para promover o comércio omnicanal. “Se uma marca parceira precisa de mais clientes na loja física, enviamos descontos especiais aos clientes, sendo que para usufruírem necessitam de se deslocarem às lojas físicas daquela marca. Como não está nos nossos planos abrir lojas físicas, conseguimos a omnicanalidade desta forma”, destaca.

Nova etapa: entrada em bolsa 

No primeiro semestre deste ano, o site registou um total de 1,6 milhões de novos membros, a nível global. Dois milhões de utilizadores efetuaram compras neste período, um crescimento de 14% face ao primeiro semestre de 2015, dos quais 0,5 milhões eram novos compradores. A aquisição média no site cresceu 5% e a receita média por comprador observa um aumento de 6%, relativamente aos primeiros seis meses do ano passado.

A nível global, a empresa alcançou na primeira metade do ano um volume de negócios de 240,3 milhões de euros. O mercado que mais pesa nas vendas é o francês, no qual as receitas chegaram aos 205,5 milhões de euros no primeiro semestre de 2016, mais 27% face ao mesmo período do ano anterior. A meta é terminar 2017 com uma faturação de “750 milhões de euros líquidos”.

Motivo que levou a empresa a entrar para a bolsa de valores de Paris em novembro de 2015. Um acontecimento “muito importante”, uma vez que abriu portas à “entrada de investidores internacionais. O que nos vai ajudar a crescer e a desenvolvermo-nos mais internacionalmente. Entramos numa nova etapa, completamente diferente. No entanto, a maioria do capital ainda está nas mãos dos dois fundadores, Thierry Petit e David Dayan”.

Um milhão de membros em Portugal

Showroomprive

A seguir a França, Espanha e Itália encontram-se lado a lado na segunda posição dos países que mais pesam na faturação, seguindo-se Portugal, onde a plataforma regista “mais de um milhão de membros”. Em Portugal, o gasto médio está ao mesmo nível que a média global. “Anda à volta de €50 mas depende do momento do ano, de setembro a dezembro o gasto médio é maior”.

Os produtos mais comprados pelos utilizadores nacionais são os “vestidos de mulher”. A CTT Expresso é o operador logístico encarregue de entregar as encomendas. “30% dos pedidos efetuados em Portugal são entregues em 72 horas em Portugal”, sublinha a diretora.

“O mercado português é muito interessante no que diz respeito ao comércio eletrónico. Em 2015, o crescimento do ecommerce na Alemanha foi de 13%, em França foi de 14,3%, em Itália de 15,6%, em Espanha apenas de 11,6% e em Portugal foi de 15,9%”. Os concorrentes no mercado nacional são a ClubeFashion e a “Asos”. No entanto, estas plataformas “apresentam vendas muito menores e não são tão fortes a nível europeu”.

Showroomprive procura marcas nacionais

A empresa de vendas online pretende reforçar o número de marcas portuguesas disponíveis na plataforma. “Há marcas muito interessantes que queremos apresentar aos consumidores europeus. Temos neste momento uma equipa nos escritórios de Madrid a estudar e a procurar marcas portuguesas de calçado, moda e acessórios. Estamos a entrar num período em que vamos viajar mais para Portugal, para conhecer o mercado e as marcas que possam integrar a plataforma. A qualidade de produção no setor da moda em Portugal é muito boa”, destaca a responsável.

Índice de satisfação 

Numa pesquisa pelo Portal da Queixa, o HIPERSUPER apurou várias reclamações dos consumidores nacionais quanto ao serviço da Showrromprive. As mais recorrentes são a falta de reembolso ou a troca do produto enviado. Marta Panera, diretora de Comunicação e relações Públicas da empresa de vendas online para os países mediterrâneos e diretora de Trade Marketing para Espanha, comenta este tema:

“Como é uma página destinada à insatisfação e reclamação dos clientes é normal que se encontre apenas opiniões negativas e não positivas por isso preferimos trabalhar com serviços independentes que auditam opiniões positivas e reclamações de maneira completamente neutra. Somos a melhor loja online em Portugal, considerada por ACEPI [Associação da Economia Digital] em 2015, o que se vê no resultado dos nossos esforços por oferecer o melhor serviço possível aos nossos clientes. Trabalhamos com uma empresa independente que se chama TrustPilot, um serviço externo a partir do qual os clientes portugueses podem dar a sua opinião sobre o serviço. Nesta plataforma, a marca detém um índice de avaliação de 7.2 (Muito Bom), calculado a partir de 9 000 opiniões registada até à data”.

Firmar acordos para o mercado português

A empresa conta com uma equipa de mais de 800 pessoas e escritórios em Madrid, Barcelona, Milão e Paris. Apesar de não estar fisicamente presente em Portugal, tem com 20 profissionais portugueses integrados nas suas equipas, não descartando a possibilidade de abrir instalações no mercado luso, assim que o negócio se consolide em território nacional. Neste segundo semestre, a empresa quer firmar parcerias para fortalecer a atividade no País.

“Vamos visitar várias empresas com o objetivo de firmar acordos para o mercado português. Em Itália, Espanha e França temos acordos com empresas de telecomunicações, bancos, entre outras entidades, para oferecer produtos através das suas bases. No mercado espanhol por exemplo, temos um banco que oferece distintos produtos aos seus clientes e firmamos um acordo para que a Showrromprive fosse um desses produtos. Em Itália, trabalhamos com a Vodafone. Os clientes italianos da operadora, quando entram na sua conta, encontram ofertas para compras em várias lojas e entre elas está a nossa loja online. Em Portugal queremos fazer o mesmo”.

 

Sobre o autorAna Catarina Monteiro

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Montiqueijo renova Selo da Igualdade Salarial

“O primeiro passo para o sucesso de uma empresa é valorizar as suas pessoas e a renovação desta distinção é precisamente um reflexo desse facto e das nossas boas práticas. Estamos comprometidos com a mudança para um mundo mais igualitário e justo”, afirma Dina Duarte, diretora geral da Montiqueijo.

Pelo segundo ano consecutivo, no âmbito do Dia Mundial para a Igualdade Salarial – assinalado a 14 de novembro – a Montiqueijo foi distinguida com o Selo da Igualdade Salarial, atribuído anualmente pela Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE), reforçando, assim, o seu compromisso com a equidade no local de trabalho.

O Selo da Igualdade Salarial procura reconhecer as boas práticas das empresas na promoção da Igualdade Remuneratória entre Mulheres e Homens. Este certificado Salarial sublinha o empenho da Montiqueijo em garantir que todos os seus colaboradores recebem remunerações justas e que vão ao encontro das suas competências e desempenho, independentemente do género.

“O primeiro passo para o sucesso de uma empresa é valorizar as suas pessoas e a renovação desta distinção é precisamente um reflexo desse facto e das nossas boas práticas. Estamos comprometidos com a mudança para um mundo mais igualitário e justo”, afirma Dina Duarte, Diretora Geral da produtora.

Sendo a responsabilidade social um pilar fulcral para a empresa, este selo reafirma a importância da adoção de práticas laborais justas e transparentes, bem como da criação de um ambiente de trabalho equitativo e inclusivo, procurando promover não só igualdade e respeito como também a motivação dos colaboradores, sublinha a Montiqueijo em comunicado.

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Não Alimentar

Sensodyne com novidades nos seus dentífricos mais populares

A Sensodyne ouviu os consumidores e apresenta várias novidades nas seis pastas dentífricas da gama base da marca. 

“Sensodyne tem como missão melhorar a qualidade de vida dos que sofrem de sensibilidade dentária. Ao renovar a sua gama essencial, pretende incentivar mais pessoas a usar um produto adequado à sua condição. Estamos a investir na gama essencial para mostrar aos consumidores que Sensodyne tem todos os atributos de uma pasta regular, com o benefício acrescido de também proteger contra a sensibilidade dentária.” explica Cristina Rosa, Sensodyne Brand Manager – Haleon Portugal.

Depois de ouvir os consumidores, a marca concluiu que 36% dos portugueses que sofrem de sensibilidade dentária não usam dentífrico específico. Segundo a marca, a justificação está relacionada com dois fatores. Por um lado, há quem pense que um dentífrico específico só deve ser usado perante um quadro de dor relacionada com a sensibilidade dentária; por outro lado, há quem acredite que essas mesmas pastas não têm os benefícios de uma pasta regular, como proteção contra as cáries e limpeza profunda.(*IPSOS U&A Study 2018).

Para combater esta condição, Sensodyne introduziu novidades nos seus dentífricos mais populares (Proteção diária, Multicare, Gengivas, Extra Fresh, Branqueadora, Limpeza e Frescura): uma nova fórmula com tripla ação de limpeza, que elimina a placa bacteriana e que contém flúor para proteger contra as cáries, e uma imagem renovada.

 

Sobre o autorHipersuper

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Alimentar

Salutem lança Mini Tortitas com dois novos sabores

Mini Tortitas de Lentilhas com sabor a Queijo e Trufa e a Queijo Azul são as novidades “para quem procura snacks equilibrados e cheios de sabor”.

A Salutem traz duas novidades para quem procura snacks equilibrados e cheios de sabor: as Mini Tortitas de Lentilhas com sabor a Queijo e Trufa e a Queijo Azul.

Prontas a comer, as novas Mini Tortitas de Lentilhas com sabor a Queijo e Trufa e com sabor a Queijo Azul “surgem como uma escolha ideal para quem quer elevar a experiência de receber a família e os amigos em casa. Com uma textura crocante e um toque sofisticado, são perfeitas para compor tábuas de queijos, acompanhar um vinho ou serem servidas simplesmente como um aperitivo em ocasiões especiais”, refere a Salutem em comunicado.

Estes novos sabores refletem o compromisso da marca em criar opções que respeitam o ritmo natural de cada pessoa, unindo o sabor ao bem-estar, sublinha ainda.

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Bebidas

LIGARTE by Casa Ermelinda Freitas chega às prateleiras da Auchan para promover inclusão social

Colaboração entre a Auchan, a Fundação LIGA e a Casa Ermelinda Freitas reforça compromisso com a responsabilidade social e a construção de uma sociedade mais inclusiva.

Hipersuper

Uma nova iniciativa solidária chega às prateleiras da Auchan. Em parceria com a Fundação LIGA, instituição que se dedica à capacitação e inclusão de pessoas com deficiência, e a Casa Ermelinda Freitas, a retalhista lança o vinho “LIGARTE by Casa Ermelinda Freitas”. Parte do valor das vendas será para apoiar pessoas com deficiência.

O vinho distingue-se pelo rótulo, uma obra de arte original da autoria de Bráulio Moreira e Tomás Lima, artistas e utentes da Fundação LIGA. Por cada uma das garrafas vendidas, 1,50€ será destinado aos projetos de apoio da Fundação, que abrangem áreas como habilitação, reabilitação, formação profissional, emprego e acessibilidade, promovendo a inclusão e autonomia.

A apresentação oficial está marcada para dia 28 de novembro, às 17 horas, na Auchan Live Almada, com a presença dos representantes das três entidades envolvidas. Esta colaboração entre a Auchan, a Fundação LIGA e a Casa Ermelinda Freitas reforça compromisso com a responsabilidade social e a construção de uma sociedade mais inclusiva.

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Produção

Portugal não tem falta de água, não está é a saber geri-la como deve ser

Pedro Serra defendeu no 10ª edição do Congresso Nacional de Rega e Drenagem que o modelo de gestão de recursos hídricos em Portugal deve ser de fins múltiplos e idêntico ao concebido para o Alqueva, impondo-se a necessidade urgente de criar um quadro legislativo novo.

Hipersuper

A 10ª edição do Congresso Nacional de Rega e Drenagem organizado pelo COTR – Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio, com o apoio da Câmara Municipal de Alcobaça, da Associação de Beneficiários de Cela, da Associação de Produtores de Maçã de Alcobaça, da APDEA, da APRH, do COTHN, da DGADR, da FENAREG, do INIAV, do Politécnico de Coimbra, da SCAP e da Universidade de Coimbra, reuniu mais de 30 oradores e especialistas nacionais e internacionais  durante 3 dias, além de profissionais do ecossistema da agricultura e do regadio.

Presidente do COTR, Gonçalo Morais Tristão

O programa do X Congresso incluiu uma sessão de abertura a cargo do presidente do COTR, Gonçalo Morais Tristão, de Hermínio Rodrigues – Presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, e de José Manuel Gonçalves da Escola Superior Agrária de Coimbra, 5 keynotes, várias apresentações, 4 mesas-redondas e 2 fóruns de comunicações, estruturados em torno de 13 painéis dedicados aos temas: Água, Agricultura e Ambiente: Uma Abordagem Integrada da Gestão da Água; Regadio, Inovação e Tecnologia; Alterações Climáticas e Regadio: Medidas de Adaptação; Comunicar Agricultura e Regadio. Durante o Congresso foi também efetuada a apresentação da Agenda de Investigação e Inovação para o Regadio, e ocorreu uma visita técnica à Campotec.
Nuno Canada, Presidente do INIAV, e Hermínio Rodrigues, Presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, foram os responsáveis pela sessão de encerramento.

Modelo de gestão dos recursos hídricos deve ser semelhante a Alqueva

Pedro Serra, que teve a seu cargo a primeira keynote do Congresso, defendeu que o modelo de gestão de recursos hídricos em Portugal deve ser de fins múltiplos e idêntico ao concebido para o Alqueva, impondo-se a necessidade urgente de criar um quadro legislativo novo que tenha em conta o momento atual e que traga a Lei da Água de 2005 para o presente. Dando a conhecer o retrato de Portugal e da Península Ibérica no que diz respeito ao clima e ao regadio, aquele responsável revelou a posição de privilégio de que Portugal desfruta no contexto europeu, dispondo, além disso, do dobro da quantidade de água per capita face ao resto da Europa, ainda que o nível de pluviosidade seja mais irregular e a variabilidade se venha a acentuar cada vez mais, mercê também do impacto das alterações climáticas.

Referindo a assimetria existente entre as zonas húmidas de Portugal (norte) e as zonas secas (sul) que justificam uma maior apetência para agricultura de regadio na zona sul do país com o Alentejo a apresentar um crescimento de mais 60% nos últimos anos, Pedro Serra afirmou que em Portugal são os privados quem tem vindo a fazer investimentos avultados, na ordem dos vários milhões de euros, no regadio durante a última década, criando o seu próprio Plano e impulsionando a sua modernização. Destacando a necessidade de se criar uma gestão integrada dos recursos hídricos em Portugal, o orador deu como exemplo o enorme sucesso de Alqueva que já rega cerca de 150 mil hectares, e sublinhou que o nível de eficiência do regadio privado no nosso país está nos 90%, enquanto o regadio público/coletivo não vai além dos 40%.

Pedro Serra também defendeu que os planos hídricos são essenciais para o futuro da água no nosso país, onde considerou que temos tudo, exceto vontade política e estratégia para termos mais e melhores recursos hídricos, e que é urgente mudar o paradigma da água na agricultura, porque dele depende a nossa segurança e autonomia alimentar.

A mudança de paradigma, segundo Pedro Serra, tem de assentar numa gestão estruturada que inclua a rega, a agricultura e a sustentabilidade, de modo a termos uma política da água que se articule com política do regadio e a nova política energética, porque a mudança de paradigma na agricultura e na água, é também uma questão de transição energética. Desde logo porque é preciso evitar o desperdício da água através do planeamento da utilização da água para fins múltiplos, tornando-se essencial aproveitar o excesso produzido pelas energias renováveis através de melhor ligação às hidroelétricas. Aquele orador, defendeu ainda que o modelo de gestão de recursos hídricos em Portugal deve ser de fins múltiplos e idêntico ao concebido para o Alqueva.

Portugal não tem falta de água, não está é a saber geri-la como deve ser

Seguiu-se uma mesa-redonda, moderada pela jornalista Teresa Silveira, onde participaram Jorge Froes do Projeto Água no Oeste, José Núncio da Fenareg e Rogério Ferreira da DGADR. Os intervenientes foram unânimes em considerar que é preciso desburocratizar, simplificar o licenciamento e criar enquadramentos legais novos e ajustados à presente realidade do país.

Jorge Froes defendeu que Portugal não tem falta de água, não está é a saber geri-la como deve ser, e precisa de planos hídricos que permitam fazer a gestão integrada, envolvendo cada região e criando um plano hídrico nacional que contemple as vertentes local, regional, particulares e nacional. Sublinhando o papel dos privados ao longo dos últimos anos no que diz respeito ao investimento e desenvolvimento dos recursos hídricos e relembrando que para se fazer agricultura – da qual depende a segurança alimentar do país, é preciso regadio, José Núncio referiu que temos água, temos dinheiro, recursos e tecnologia e que só falta vontade política para se avançar com um plano e uma estratégia de Resiliência Hídrica.

Portugal terá de investir 3 a 4 mil milhões de euros para reabilitar as águas residuais urbanas nos próximos anos

Os participantes referiram ainda a necessidade de reduzir as perdas de água e de a levar para a rega, algo que impõe um esforço de modernização urgente, e no qual devem ser respeitadas as especificidades do território em matéria de construção e gestão de barragens e da água. Um cenário onde adquirem particular importância as barragens de fins múltiplos e onde a questão da reutilização da água e das ETARS terá de ser também equacionada. Sobretudo, porque, com a entrada em vigor da nova diretiva europeia, Portugal nos próximos anos terá de investir entre 3 e 4 Mil Milhões de Euros para reabilitar as águas residuais urbanas, implicando a construção de mais ETARS e a remoção das mais poluentes.

Durante a mesa-redonda, o responsável da DGADR referiu que a iniciativa Água Que Une – cujo trabalho será apresentado em janeiro de 2025, constitui uma oportunidade única para se criar um ponto de encontro de toda a fileira e a possibilidade de termos uma visão do país como um todo no que diz respeito ao tema da água. Neste contexto, a vertente da Governança, que irá ser abordada no trabalho de levantamento que está a ser feito, adquire particular relevância. Sublinhando o potencial das águas Residuais Tratadas no Regadio, Rogério Ferreira, alertou para a necessidade de se reformular a lei do Regadio (RJOAH) que tem quarenta anos e que há 20 que não é alterada, e revelou que a taxa de execução do PDR 2020, que só em 2023 deu 350 Milhões de Euros à agricultura, é já neste momento de 96%, faltando apenas executar apenas 4% daqui até ao final de 2025.

O responsável da DGADR, que defendeu que é preciso fazer uma reflexão profunda em Portugal sobre os licenciamentos, para se encontrarem soluções e fazer alterações que permitam reduzir os atuais prazos demasiado longos das candidaturas (5 e 7 anos entre o estudo prévio e o momento da execução) e assim sermos mais eficientes, destacou a importância do PEPAC na desburocratização e encurtamento dos prazos de decisão sobre os financiamentos dos projetos dos agricultores, que neste contexto passam a ser de um máximo de 60 dias.

Tecnologia ajuda a fazer uso mais eficiente e racional da água

A tarde do primeiro dia foi dedicada ao Regadio: Inovação e Tecnologia e contou com duas apresentações e uma mesa-redonda.

Na sua apresentação, José Maria Tarjuelo, Professor da Universidade de Castilla-La Mancha (UCLM), sublinhou a importância dos dados e das ferramentas digitais no contexto do regadio, e deu a conhecer o SAR (servicios de asesoramiento al regante). Trata-se de um sistema criado pela UCLM com o intuito de ajudar os agricultores a fazerem uma utilização eficiente e racional dos meios de produção, em especial da água e da energia, proporcionando-lhes o apoio científico e técnico adequado para otimizarem a sua gestão, e contribuindo para tornar a agricultura numa atividade económica, social e ambientalmente sustentável. José Maria Tarjuelo, sublinhou ainda a importância do uso de sistemas digitais na compreensão e monitorização do consumo de água e seu respetivo impacto nas culturas, determinando as necessidades e racionalizando os consumos. Desta forma é possível conjugar o regadio com a água da chuva, adequar os sistemas de rega à evolução concreta de cada uma das fases das culturas e obter poupanças muito significativas.

Por seu turno, Joan Girona, responsável do IRTA – Institut de Recerca i Tecnología (Catalunha) falou sobre o Uso Eficiente da Água na Agricultura e o seu papel na produção dos alimentos. Este orador referiu a crescente importância da tecnologia neste âmbito desde os programas de software, à IA, aos drones, às aplicações, aos sensores (aéreos e enterrados) até às sondas e satélites, etc, defendendo que o mais importante não é a quantidade de água que está afeta a cada cultura, mas sim a porção que cada cultura tem possibilidade de absorver. Dois conceitos distintos e que importa trabalhar a bem do aumento da eficiência do consumo e da produção e da poupança de recursos. Neste contexto, relembrando que a maior parte da água absorvida pelas plantas é depois devolvida ao meio ambiente através da transpiração, o responsável do IRTA chamou atenção para o papel da rega e do regadio de precisão, apoiados em sensores que medem as culturas continuamente cruzando os dados, guiando e otimizando a produção e os respetivos consumos de água.

Segundo Joan Girona, os sistemas de rega são cada vez mais eficientes, fornecendo informação cada vez mais detalhada sobre o estado hídrico das culturas e permitindo ajustar a utilização da rega com a água da chuva, otimizando os consumos e tornando a agricultura muito mais sustentável. Um esforço que é preciso continuar a fazer, dadas as alterações climáticas e a sua repercussão no aumento dos períodos de seca e de escassez da água.

A tecnologia terá um papel fulcral a desempenhar no contexto da sustentabilidade e da otimização do consumo da água, mas importa encontrar um equilíbrio que inclua o conhecimento humano, e que advém de se ir a campo e de se observarem as plantas e os solos in loco, até para podermos manter toda a riqueza do conhecimento agronómico do qual dependemos para programarmos corretamente e com precisão as ferramentas, concluiu.

É fundamental aumentar a literacia dos agricultores e impulsionar a capacitação digital do setor

A mesa-redonda do período da tarde, que foi moderada por Luís Alcino Conceição do InvoTechAgro, teve como participantes Miguel Tavares da Sysmart, Paula Paredes do ISA Rui Sousa do INIAV, e Tiago Sá da Wisecrop. Os participantes consideraram que não obstante os grandes avanços do regadio, desde que foi implementado o primeiro pivot de rega nos anos 90 do séc. XX, passando depois pelo projeto do Alqueva e pela introdução dos sistemas gota a gota, o atual movimento de transformação digital exige mais literacia e capacitação dos agricultores. Um esforço que obriga à criação de equipas multidisciplinares, que trabalhem em conjunto no sentido de maximizar a aplicação da tecnologia na agricultura e no regadio, integrando e passando conhecimento técnico para o setor. A academia tem um papel importante a desempenhar neste contexto, onde a tecnologia não pode fazer perder o foco na agronomia e na produção de alimentos.

A par desta abordagem abrangente, onde o dimensionamento no campo para se ver o que se está a fazer é uma peça chave, os vários intervenientes consideraram que os agricultores precisam de ser apoiados na adoção e na implementação da tecnologia para que este processo possa ser verdadeiramente eficaz. A assessoria, a par da formação, é outra vertente a desenvolver e ampliar, porque não basta ter a tecnologia e os sistemas inteligentes implementados. É preciso saber usá-los e tirar partido deles, percebendo que o seu propósito é dar opções para se gerir melhor, quais são as vantagens da sua utilização, e que a inovação é um processo contínuo. Agilidade e simplicidade são por isso dois aspetos fundamentais a ter em atenção, para se poder aumentar a literacia digital do setor e reduzir o gap existente entre o nível de maturidade do setor e o novo universo que a IA está a abrir em todos os setores de atividade, incluindo na agricultura e no regadio.

O primeiro dia do Congresso terminou com um Fórum de Comunicações onde foram apresentados vários projetos como:  Serviço Irriwatch; Avaliação Da Espectroscopia De Campo Na Gestão Da Rega Em Kiwicultura; Potencial De Reutilização De Águas Residuais Em Contexto Agrícola; Qualidade Da Água De Rega E Dos Fluxos De Retorno Em Áreas De Culturas Anuais E Perenes – Um Caso De Estudo No Aproveitamento Hidroagrícola Da Campina Da Idanha; Análise Comparativa Da Utilização De Diferentes Tipos De Disposição De Painéis Fotovoltaicos Na Rega Da Cultura Da Amendoeira; Proteção Dos Recursos Hídricos Nos Agroecossistemas Orizícolas – Contributo Do Projeto Promedrice, Programa Prima; e Estimativa Do Consumo De Água, Assistida Por Deteção Remota, Em Pomares De Macieiras Com Enrelvamento Permanente – Estudo Sobre A Produção De Maçã De Alcobaça IGP.

 

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Zippy convida as famílias a explorarem as suas emoções de forma inclusiva

“É urgente que as famílias percebam que todas as emoções têm um lugar, mesmo no Natal. Promover esta aceitação é fundamental para que as crianças cresçam mais seguras e conscientes de si mesmas.”, afirma o Professor Doutor Mário Cordeiro, que se aliou à Zippy nesta iniciativa.

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Num período frequentemente associado à felicidade e ao convívio, a Zippy reconhece que o Natal não é vivido da mesma forma por todos. A nova campanha procura dar voz a todas as emoções, sublinhando a importância de cada indivíduo na forma como sente e expressa os seus sentimentos.

“A ciência, a psicologia, a pediatria e a parte social reconheceram, finalmente, que as crianças têm emoções, sentem as coisas, têm sentimentos. As emoções, sejam elas raiva, angústia, medo ou alegria e bem-estar, fazem parte do ser humano e constituem uma paleta riquíssima que não pode ser ignorada ou banalizada. Aceitar e compreender estas emoções é essencial para um desenvolvimento saudável e uma convivência familiar mais harmoniosa.”, afirma o Professor Doutor Mário Cordeiro, que se aliou à Zippy nesta iniciativa.

A campanha integra as seis personagens coloridas da Zippy – os Monstros das Emoções –, que ajudam a explorar sentimentos de uma forma lúdica e visual. Cada monstro representa uma emoção distinta – alegria, tristeza, vergonha, medo, raiva e calma –, servindo de ponto de partida para conversas significativas entre pais e filhos.

“É urgente que as famílias percebam que todas as emoções têm um lugar, mesmo no Natal. Promover esta aceitação é fundamental para que as crianças cresçam mais seguras e conscientes de si mesmas.”, reforça o Dr. Mário Cordeiro.

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Lidl e Remax premeiam cinco famílias no Concurso Casas

A iniciativa ofereceu a cada uma das cinco famílias vencedoras, dos distritos de Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Lisboa e Santarém, um cheque-oferta de 200 mil euros para a compra de um imóvel.

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Na edição deste ano, o Concurso Casas teve um aumento de 50 mil euros por prémio e contou “com uma adesão recorde, com mais de 6,4 milhões de participações submetidas através da app Lidl Plus”, revelam o Lidl e a Remax, referindo ainda que na edição anterior, houve 2,5 milhões de participações.

As vencedoras foram apuradas nos distritos de Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Lisboa e Santarém, e vão receber um cheque-oferta de 200 mil euros para a compra de um imóvel.

E entre os vencedores, Daniela Franco, de 28 anos, estava desempregada quando recebeu a notícia e já tem a escritura agendada da sua futura casa. Já a Marta Fernandes, de 37 anos, mãe solteira e a trabalhar numa fábrica de licores, “o prémio trouxe a segurança necessária para si e para os seus dois filhos”, enquanto Arinda Rodrigues, de 65 anos, professora aposentada, planeia usar o prémio para comprar uma nova casa, “e, assim, permitir que o filho possa residir na sua antiga morada”, revelam o Lidl e a Remax num comunicado.

Cada sorteio semanal decorreu sob supervisão rigorosa entre os dias 1 e 29 de outubro, com a gestão e acompanhamento da Sociprime, “de modo a garantir transparência e conformidade em todo o processo”. “Após apurados os vencedores, estes foram contactados e submetidos a um processo de verificação de dados, de acordo com o regulamento estabelecido”, informam ainda

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Logística

DHL Express eleita a melhor empresa do mundo para trabalhar

“Este reconhecimento destaca o nosso compromisso inabalável em colocar as nossas pessoas em primeiro lugar e em promover uma cultura vibrante e inclusiva em toda a nossa equipa global de 120.000 colaboradores em mais de 220 países e territórios”, sublinha John Pearson, CEO da DHL Express.

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Pelo quinto ano consecutivo, a DHL Express voltou a ser nomeada uma das Melhores Empresas do Mundo para Trabalhar, conquistando o primeiro lugar a nível global.

Foi também considerada a melhor empresa para trabalhar nos rankings regionais da Ásia, América Latina e Europa – mantendo a liderança pelo quarto ano consecutivo na Europa, pelo oitavo ano na Ásia e pelo sétimo ano na América Latina. Este reconhecimento é feito pelo Great Place to Work, em colaboração com a Fortune Magazine.

“Estamos muito orgulhosos por, mais uma vez, sermos reconhecidos como a empresa número 1 na lista das Melhores Empresas do Mundo para Trabalhar. Este reconhecimento destaca o nosso compromisso inabalável em colocar as nossas pessoas em primeiro lugar e em promover uma cultura vibrante e inclusiva em toda a nossa equipa global de 120.000 colaboradores em mais de 220 países e territórios”, sublinha John Pearson, CEO da DHL Express.

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I&D

Fravizel vence 20.ª Edição do Prémio PME Inovação COTEC-BPI

Empresa vencedora é líder no nicho de equipamentos para a indústria extrativa e florestal, com crescimento robusto, eficiente e com elevada rentabilidade. A maioria do volume de negócios é proveniente de exportações. O investimento em I&D é de 18%.

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A Fravizel, empresa portuguesa de engenharia e metalomecânica, é a vencedora da 20.ª edição do Prémio PME Inovação COTEC-BPI. O galardão foi entregue pelo Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa, durante o Encontro COTEC PME Inovação, que decorreu no Coliseu do Porto.

Fundada em 1980 e com sede em Alcanede, Santarém, a Fravizel dedica-se à concepção, desenvolvimento e fabricação de máquinas para pedreiras, florestas e outros sectores industriais. Com uma trajectória de 25 anos de actividade, a empresa foi pioneira a nível mundial no desenvolvimento e produção de máquinas para pedreiras completamente telecomandadas, aumentando a produtividade e reduzindo os riscos dos operadores.
Registou um crescimento anual de 24% no volume de negócios nos últimos três anos e um resultado líquido em 2023 de aproximadamente 4 milhões, revelando um percurso de expansão contínua e sustentada. O crescimento da Fravizel é caracterizado pela melhoria dos indicadores de eficiência e produtividade e ainda uma capacidade de gerar valor de forma consistente. Com uma rentabilidade de 41%, a empresa evidencia uma gestão operacional sólida e uma forte competitividade no mercado. 52% do volume de negócios é proveniente de exportações e presença em 62 países.

Além da Fravizel, foram finalistas desta edição a Controlar, Gepack, Veneporte, Thales-Edisoft e Unbabel, empresas a atuar em diferentes setores como o automóvel, aeroespacial, defesa, embalagem e serviços de localização linguística, e sediadas em diferentes pontos do país.

Estes prémios distinguem as empresas PME que se notabilizam pela sua competitividade e crescimento internacional assentes na liderança orientada para a utilização do conhecimento e da inovação nos processos produtivos, nas práticas de gestão e na criação de uma cultura organizacional distintiva.

“Nestes 20 anos, o Prémio PME Inovação COTEC-BPI tem sido um farol da economia da inovação em Portugal. Este prémio tornou-se um símbolo do desejo das PME em crescer de forma saudável através da inovação e internacionalização. Os seis finalistas que compõem a “colheita vintage” de 2024 mostram ter uma visão de longo prazo, audácia e coragem para a concretizar através de um compromisso inabalável com a inovação e o conhecimento. É com grande orgulho que a COTEC Portugal distingue a Fravizel com o Prémio PME Inovação COTEC-BPI. A Fravizel é um exemplo brilhante de como a aposta estratégica na inovação, uma gestão assente numa ortodoxia de procurar fazer sempre melhor e em todos os domínios da empresa se traduz em resultados extraordinários na fidelização dos clientes e conquista de mercados internacionais. O desempenho da empresa demonstra que a capacidade técnica da engenharia portuguesa, as vantagens do foco nas necessidades do cliente, o desenvolvimento de produtos de desempenho superior aliada à elevada qualidade de serviço, são fatores decisivo para o sucesso nos mercados e clientes mais exigentes.” refere Jorge Portugal, diretor geral da COTEC Portugal.

Ana Rosas Oliveira, administradora do BPI e presidente do júri reforça: “As PME nacionais, as estruturas universitárias, as entidades públicas e privadas e todos participantes no ecossistema de inovação já demonstraram ter capacidade para colocar Portugal no panorama mundial, e irão certamente continuar a alavancar as oportunidades, implementando projetos com impacto para a economia nacional. O Prémio PME Inovação COTEC-BPI, ao destacar casos de sucesso de PME com atitude inovadora, ao mostrar exemplos inspiradores para a tomada de consciência quanto à urgência de implementação de processos de inovação contínua em diversos sectores da economia portuguesa, desempenha um papel essencial neste caminho.”.

O júri desta edição foi presidido por Ana Rosas Oliveira (BPI) e composto por Ana Teresa Lehmann (Faculdade de Economia – Universidade do Porto), António Portela (BIAL), Carlos Oliveira (National Council for Science, Technology and Innovation (CNCTI)), João Bigotte (Universidade de Coimbra), José Carlos Caldeira (INESC TEC), Lua Queiroz Pereira (Semapa), Manuel Mira Godinho (ISEG) e Manuela Tavares de Sousa (Chocolates Lacasa Portugal).

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Retalho

65% dos consumidores decidem compra com base nas promoções durante a Black Friday e a Cyber Monday

A Escolha do Consumidor realizou um estudo para conhecer o comportamento, as estratégias e as tendências dos consumidores durante a Black Friday e a Cyber Monday.

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Uma das conclusões do estudo da Escolha do Consumidor é que, no que diz respeito ao momento de decisão de compra, este é influenciado significativamente pelas ofertas do período em questão. 65% dos participantes toma esta decisão com base nas promoções que surgem durante a campanha, sendo que 29% planeia antecipadamente e apenas 6% compra espontaneamente (toma decisões nos primeiros dias ou à última hora).

Para este ano, 25% dos inquiridos pretende comprar artigos de moda e acessórios, 20% revela que têm mais interesse em beleza e cuidados pessoais e 16% aproveita para comprar produtos tecnológicos nestes dias. Eletrodomésticos (12%) e casa/decoração (11%) registam ainda uma procura significativa por parte dos consumidores. Em oposição, as categorias de brinquedos e jogos (8%), viagens e experiências (5%) e equipamento desportivo (3%) não são avaliadas com interesse prioritário durante este período de promoções.

Há quem pense já na época natalícia, pois 51% dos portugueses afirma que vai aproveitar os descontos destes dias para comprar presentes de Natal. 40% considera a hipótese de antecipar as suas compras, caso encontrem boas oportunidades, enquanto 10% prefere adiar as compras de Natal para uma fase posterior.

Quando questionados sobre quanto preveem gastar na Black Friday e Cyber Monday este ano, 32% dos consumidores pretende gastar nas suas compras entre 50 a 100 euros, 31% entre 100 a 250 euros, 19% indica que prevê gastar entre 250 e 500 euros e apenas 7% prevê um gasto acima dos 500 euros. Por outro lado, 12% planeia gastar até 50 euros. 31% faz a maioria das suas compras online, com 28% a manifestar a intenção de adquirir produtos exclusivamente em plataformas digitais. Já 20% dos entrevistados, prefere ir às lojas físicas e fazer as suas compras presencialmente. Por fim, uma percentagem mais reduzida (5%) ainda não tomou uma decisão relativamente ao local de compra.

De acordo com o estudo, as compras online são maioritariamente motivadas pelos descontos e promoções atrativas (27%), seguindo-se fatores como a comodidade e o conforto (16%) e a rapidez de entrega (14%). A facilidade de navegação no website (11%) e a variedade de produtos disponíveis (10%) também são algumas das principais causas que influenciam as compras online. Aspetos como opções de devolução gratuita (7%) e reputação da marca (4%) revelam um menor impacto.

No geral, o MB Way destaca-se como o método de pagamento mais utilizado pela maioria dos inquiridos (46%). O cartão de crédito/débito é também uma das opções preferidas para 30% dos consumidores. Com menor expressão surgem as opções de pagamento em dinheiro nas lojas físicas (10%), o Paypal (10%) e a transferência bancária (4%).

As expectativas defraudadas em relação aos descontos (30%) e a falta de stock dos produtos desejados (27%) são os principais fatores de desmotivação nas compras da Black Friday e Cyber Monday. A falta de transparência nas condições das promoções (15%) e a demora na entrega (9%) também são motivos de insatisfação apontados pelos consumidores. Relativamente ao meio preferido para a divulgação deste tipo de promoções, o e-mail é o mais mencionado (53%), para além da publicidade nas redes sociais (23%) e SMS (14%). Notificações de apps da própria marca ou loja (7%) são menos populares entre os entrevistados.

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