Governo quer criar imposto extra para sumos e refrigerantes. Mercado vale cerca de €350 milhões
O Governo português está a planear a entrada em vigor, a partir do próximo ano, de uma taxa extra sobre as bebidas açucaradas. O valor, ainda não divulgado, será cobrado diretamente ao consumidor para incentivar escolhas de consumo mais saudáveis. O mercado de sumos e refrigerantes em Portugal fatura cerca de 350 milhões de euros num ano

Ana Catarina Monteiro
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O Governo português está a planear a entrada em vigor, a partir do próximo ano, de uma taxa extra sobre as bebidas açucaradas. O valor, ainda não divulgado, será cobrado diretamente ao consumidor para incentivar escolhas de consumo mais saudáveis. O mercado de sumos e refrigerantes em Portugal fatura cerca de 350 milhões de euros num ano.
O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, admitiu em declarações ao jornal Expresso que o Governo pretende aplicar uma taxa extra sobre sumos e refrigerantes. Sabe-se que o imposto, que está a ser discutido nos Ministérios da Saúde, Economia e Finanças, será cobrado diretamente ao consumidor a partir de 2017, mas não foi ainda revelado o valor.
A medida tem como objetivo incentivar os portugueses a consumirem bebidas menos açucaradas e a receita será dirigida “na íntegra” ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), que deverá utilizá-la na promoção de hábitos de vida saudáveis, “com campanhas de prevenção contra a obesidade”.
O setor de sumos e refrigerantes em Portugal atingiu um volume de negócios de 354,2 milhões de euros entre o ano móvel final janeiro de 2014 e janeiro de 2015, segundo os últimos dados fornecidos pela Nielsen ao HIPERSUPER. Nesta análise, a consultora contabiliza as categorias de Sumos 100%, Néctares, Bebidas Mixing, Ice tea, Sumos diluídos sem gás, Sumos com gás, Energéticas e Isotónicas, Colas, Refrigerantes e Lima-limão. O segmento com maior penetração nos lares portugueses é o dos Néctares (71%) e os Refrigerantes surgem como os menos comprados pelos lares portugueses nos espaços de retalho tradicional, supers e hipermercados (7%).
O secretário de Estado Adjunto explicou à mesma fonte que os três ministérios estão ainda a discutir “quanto e onde” cobrar a taxa ao consumidor.