Continente instala solução de valorização de resíduos em loja do GaiaShopping
O Continente é “o primeiro hipermercado a nível mundial” a implementar um projeto-piloto que permite transformar os resíduos orgânicos de uma loja em energia e fertilizante

Ana Catarina Monteiro
Quinta da Lagoalva lança colheita de 2024 de brancos e rosé
Agricultura perde mais de 16 mil trabalhadores num ano e enfrenta desafios estruturais no recrutamento
InPost nomeia Luis Florit como diretor comercial para a Península Ibérica
Continente e Pingo Doce lideram ranking das marcas mais relevantes para os consumidores
DHL Supply Chain adquire IDS Fulfillment e reforça oferta para PME no setor de e-commerce
Pingo Doce regressa à Festa do Livro de Loures
ÉvoraWine celebra 10ª edição com 300 vinhos em prova
Love Butternut apoia e-book sobre abóbora da Associação Portuguesa de Nutrição
Continente promove “O Melhor de Portugal” em feira dedicada à produção nacional
Red Bull lança edição limitada com sabor a pêssego
O Continente é “o primeiro hipermercado a nível mundial” a implementar um projeto-piloto que permite transformar os resíduos orgânicos de uma loja em energia e fertilizante.
O projeto – Waste 2 Energy – está instalado no hipermercado do GaiaShopping, em Vila Nova de Gaia, e apresenta-se como uma solução integrada que pretende dinamizar a economia circular na cadeia de retalho através da valorização de resíduos constituídos por matérias orgânicas.
O Continente investe neste projeto-piloto após contacto com a BioWaste – empresa nacional especializada no desenvolvimento e comercialização de soluções de biotecnologia, que estabeleceu contacto entre a retalhista e a SEaB, empresa britânica especializada na produção de energias renováveis a partir de resíduos, detentora da patente desta solução.
A solução compacta, cujo equipamento está distribuído em módulos instalados dentro de contentores ‘standard’, no parque de serviço da loja, apresenta uma capacidade de tratamento ajustada à média de matérias orgânicas produzidas por um grande hipermercado, podendo, em caso de necessidade, ser aumentada com a adição de módulos idênticos.
Além da produção de energia e fertilizante, a unidade possibilita o tratamento de resíduos no local de produção, evitando o seu transporte e correspondentes emissões de poluentes atmosféricos. O equipamento permite ainda a redução de emissões de gases com efeitos de estufa (GEE) quando comparada com opções tecnológicas de menor valor ambiental, em particular em relação à eliminação em aterro.
“Estamos perante a transição de um modelo linear de produção de bens para um modelo circular, onde os materiais são devolvidos ou reaproveitados no ciclo produtivo através da sua reutilização ou valorização. O investimento neste projeto-piloto pioneiro a nível mundial reflete os princípios de uma economia verde que garantam a eficiência na utilização dos recursos naturais no longo prazo”, explica José Fortunato, administrador da Sonae MC.