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“Mais de metade do negócio da Vinalda está na Distribuição”

A gestão da distribuidora ‘premium’ sofreu uma reviravolta no final de 2014. A nova estratégia permitiu à Vinalda duplicar o volume de negócios, no ano seguinte, para 6,6 milhões de euros. Leia a entrevista com José Manuel Espírito Santo, CEO da empresa

Rita Gonçalves
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“Mais de metade do negócio da Vinalda está na Distribuição”

A gestão da distribuidora ‘premium’ sofreu uma reviravolta no final de 2014. A nova estratégia permitiu à Vinalda duplicar o volume de negócios, no ano seguinte, para 6,6 milhões de euros. Leia a entrevista com José Manuel Espírito Santo, CEO da empresa

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Vinalda1

José Manuel Espírito Santo, CEO da VInalda

Uma nova equipa de gestão entrou no final de 2014 para salvar a  ‘distribuidora premium’ Vinalda de anos de depressão. A reorientação estratégica, que ainda está em curso e assenta no reequilíbrio da situação financeira e na distribuição de novas marcas, está a dar frutos, revela em entrevista ao HIPERSUPER José Manuel Espírito Santo, CEO da Vinalda

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A Vinalda iniciou atividade em Portugal com a distribuição de bebidas importadas, em 1947, mas hoje afirma-se como “a mais antiga empresa especializada na distribuição de vinhos de qualidade em Portugal”. 

Começou por distribuir bebidas importadas para as principais unidades hoteleiras e foram várias as marcas internacionais que importou, comercializou e ajudou a construir em todo o território nacional. Ao longo dos anos, a empresa adaptou-se às necessidades dos seus clientes e consumidores e focou o seu negócio na distribuição de vinhos de qualidade. Somos a maior distribuidora nacional exclusivamente focada em vinhos. No entanto, temos ainda uma área de negócio para a distribuição de águas ‘premium’ e azeites, mas estes são produtos complementares das marcas de vinho já existentes.

Que balanço faz da evolução do negócio desde o nascimento até hoje?

Consciente da constante evolução do mercado, a Vinalda procurou, ao longo dos anos, inovar e surpreender, respondendo de forma diferenciadora às necessidades dos seus clientes e consumidores, cada vez mais informados e sofisticados.
Hoje, enquanto distribuidora ‘premium’, temos como missão a necessidade de desenvolver um trabalho que, além de levar até aos clientes e consumidores os grandes vinhos de Portugal e do Mundo, damos a conhecer a todos os apreciadores as histórias do vinho e das suas marcas. Somos uma equipa ambiciosa, flexível e orientada para o cliente e para a qualidade dos serviços.
Além de uma distribuidora de vinhos, posiciona-se como uma consultora especializada que tem especial atenção à ligação entre o produtor e o cliente final, com um conhecimento total dos produtos que distribui. Esta postura de consultora funciona como um complemento ao serviço prestado na distribuição. Atualmente, a empresa distribui 18 produtores portugueses e 13 produtores internacionais, assim como as águas San Pellegrino e Acqua Panna.

Após resultados negativos nos últimos anos, a empresa foi reestruturada. Quando, exatamente? O que mudou?

Esta reestruturação teve início em setembro de 2014, com a entrada da atual equipa de gestão para recuperar a Vinalda de uma administração deficitária de vários anos acumulados. Nesta nova fase da empresa, os investimentos realizados tiveram como principal objetivo o reequilíbrio da situação financeira, a modernização da empresa e a sua reorientação estratégica.
No entanto, a grande componente de investimento tem sido na formação de todos os colaboradores. Há um acompanhamento profundo de todos os produtores para que haja total conhecimento dos vinhos distribuídos (desde a vinha até ao copo). Por exemplo, ao nível comercial e técnico, investe uma média de dois dias por mês em visitas aos produtores com provas comentadas e formação prestada pelos enólogos responsáveis. Paralelamente, marcamos presença em centenas de feiras, provas em garrafeiras e jantares vínicos, que realizamos ao longo de todo o ano com clientes e com os nossos comerciais.
Esta renovação de negócio passou também pelo fortalecimento da equipa comercial, uma nova atitude de ambição e flexibilidade e a reestruturação do portefólio, para responder perante um mercado cada vez mais exigente. A reestruturação originou a entrada de novas marcas de regiões vínicas que ainda não estavam contempladas no portefólio, como é o caso da Beira Interior com a recente entrada da Quinta do Cardo. Ou o reforço de outras regiões como, por exemplo, o Minho (Quinta da Covela e Quinta da Calçada), o Douro (Quinta das Tecedeiras e Churchill’s) ou o Alentejo (Monte da Ravasqueira).
O reforço do portefólio gerou um aumento significativo de vendas, quer no canal ‘on trade’ quer no canal ‘off trade’. Ainda em 2016, continuarão a ser feitos investimentos ao nível da formação dos colaboradores e na reestruturação da empresa.

CEO vinaldaDESAFIOS: LOGÍSTICA E ONLINE

O que ainda falta fazer?
A atual gestão está focada no negócio, no reequilíbrio da situação financeira e a reestruturação dos custos. Esta adaptação passou também pela reestruturação da oferta, que possibilitou criar um dos maiores e mais equilibrados portefólios do mercado, totalmente pensado para responder as necessidades do cliente, assim como do consumidor final. Estas alterações permitiram à empresa especializar-se na distribuição de vinhos de qualidade e diferenciar-se da concorrência devido a esta aposta exclusiva nos vinhos.
Futuramente, a vai continuar a reforçar o seu portefólio e a modernizar-se. Alguns dos maiores desafios estão na reestruturação da sua operação logística assim como nas vendas online.

Quais os resultados já apurados com a mudança de orientação estratégica?
A Vinalda tem uma posição destacada na distribuição de vinhos estrangeiros em Portugal. Os vinhos internacionais representam mais de 5% das vendas, várias vezes mais do que a média do mercado nacional.
Além disso, evidenciamo-nos também na distribuição de águas ‘premium’ líderes de mercado em águas estrangeiras e com taxas de crescimento muito fortes em Portugal, não só na angariação de novos pontos de venda como na sua rotação.

Qual é a estratégia da distribuidora hoje em Portugal?
A estratégia está orientada para a distribuição de vinhos e construção de marcas. Apostamos na qualidade das marcas que comercializamos, na credibilidade, prestígio e competência dos produtores que representamos, assim como na satisfação dos clientes com base na eficiência e profissionalismo dos colaboradores.
Entendemos que o papel da Vinalda é mais abrangente do que o de uma distribuidora, assumimos a nossa missão como a de uma consultora especializada em vinhos, que pretende ser o elo de ligação entre produtores, clientes e consumidores, cada vez mais exigentes. Este objetivo traduz-se num portefólio de excelência, do qual nos orgulhamos. Na verdade, acreditamos que o nosso papel enquanto distribuidora ‘premium’ é mais do que levar até aos clientes e consumidores os grandes vinhos de Portugal e do mundo. É também conhecer a fundo cada vinho, desde que este nasce até ao momento de ser servido, proporcionando momentos de intenso prazer. Empenhamo-nos, por isso, em dar a conhecer as últimas tendências, aconselhar, formar, inovar e surpreender todos os nossos parceiros.

E para os canais de distribuição?
A estratégia para os canais ‘on trade’ passa pelo aumento da confiança dos clientes da restauração e garrafeiras no prestígio e na qualidade dos vinhos representados pela nossa empresa, assim como pela maior disponibilidade e qualidade do serviço prestado pela crescente rede de comerciais. Também ao nível da distribuição ‘off trade’, temos mantido uma posição mais dinâmica e agressiva, aumentando a gama de vinhos disponibilizados e aumentando os investimentos na promoção e visibilidade das marcas.

Qual o peso dos canais de distribuição no volume de negócios global?
A Vinalda distribui 45% para o mercado tradicional (diretamente para os restaurantes, armazenistas e garrafeiras) e 55% na grande distribuição.

AS MARCAS ESTRATÉGICASCEO vinalda2

Qual a estratégia delineada para conquistar, fidelizar e surpreender os consumidores?
Temos uma grande tradição de inovação e liderança. A Vinalda sempre foi uma criadora de grandes marcas. Atualmente, o nosso portefólio aposta em projetos clássicos, com marcas feitas e de grande dimensão, e também, em projetos mais recentes, mas com grande solidez e ambição. Toda a reestruturação da nossa oferta foi elaborada de forma equilibrada e, sobretudo, diversificada em termos de segmento, canais e regiões.

Quais as principais marcas estratégicas?
Desde o início do ano, passamos a distribuir mais duas conceituadas marcas – Churchill’s (vinhos do Douro e vinhos do Porto) e Quinta do Cardo (vinhos biológicos da Beira Interior). Neste momento, estamos a preparar o (re)lançamento dos vinhos da Quinta de Pancas e, até ao verão, lançaremos mais marcas de outras regiões.
Cada uma das marcas que representamos tem a sua especificidade e perfil próprio. Características incorporadas nas estratégias que delineamos para cada uma delas. Esta é uma estratégia paralela a todas as marcas e que varia de acordo com as necessidades do cliente, assim como do consumidor final.
Num outro registo, encontramos as águas ‘premium’, como oferta complementar a dos vinhos. A estratégia foca-se especificamente em aumentar o reconhecimento da marca no mundo da gastronomia. Trabalhar de perto com ‘chefs’ e ‘sommeliers’ de topo para, a par com os vinhos, proporcionar uma verdadeira ‘wine fine dining experience’ em eventos gastronómicos e vínicos.

Qual o volume de negócios da Vinalda no ano passado?
Em 2014, a Vinalda fechou o ano com 4,3 milhões de euros em vendas liquidas. Em 2015, houve um aumento superior a 50%, com 6,6 milhões de euros de vendas.

Como esperam que evolua este ano?
O volume de negócios no primeiro trimestre de 2016 registou um aumento superior a 60% face ao período homólogo do ano anterior. Prevê-se uma consolidação deste crescimento, prevendo-se atingir uma faturação global superior a 11 milhões de euros em 2016. Num contexto económico pouco favorável para o crescimento económico das empresas, as taxas de crescimento que apresentamos são motivo de orgulho e confirmam a eficácia da estratégia delineada.

Quais os grandes desafios para a distribuidora no mercado português a prazo?
O maior desafio é permanentemente atingir a excelência no serviço prestado ao cliente. Não temos uma intervenção direta no produto final, são os produtores que têm essa responsabilidade. Cabe-nos a nós inovar e surpreender num setor relativamente tradicional e maduro, em que as inovações são sempre relativas comparadas com outras áreas.
A médio prazo, pretendemos continuar a reforçar o nosso posicionamento no mercado, evidenciando-nos pela variedade de produtos e pela ‘expertise’ na área dos vinhos. Outro dos desafios nos próximos anos será a aposta contínua no marketing digital e na comercialização ‘online’.

Sobre o autorRita Gonçalves

Rita Gonçalves

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Desperdício de plástico no retalho de moda online vai agravar-se até 2030

Estudo da DS Smith revela que, até 2030, serão utilizados quase 22 mil milhões de sacos de plástico nas entregas online de artigos de moda em seis grandes economias europeias, o equivalente a mais de 400 000 sacos de plástico entregues por hora. As medidas para limitar a utilização de sacos de plástico reduziram significativamente a sua presença no comércio tradicional, mas o aumento das compras online fez aumentar a sua utilização no e-commerce.

Apesar dos avanços no retalho físico na redução do uso de plásticos, o comércio eletrónico de moda está a gerar volumes alarmantes de resíduos plásticos. De acordo com uma análise da Development Economics, encomendada pela empresa de packaging sustentável DS Smith, uma empresa da International Paper, só em 2024, os seis principais mercados europeus (Reino Unido, Alemanha, França, Espanha, Itália e Polónia) receberam 2,9 mil milhões de sacos de plástico “secundários” — utilizados para transporte — nas suas compras online, o equivalente a 7,8 milhões de unidades por dia.

Ao contrário do que se verifica no retalho tradicional, onde medidas como a cobrança obrigatória dos sacos reduziram significativamente o seu uso, o crescimento das vendas online tem impulsionado o consumo de embalagens plásticas. A tendência é preocupante: estima-se que, até 2030, o número de sacos secundários aumente 47%, atingindo os 4,2 mil milhões anuais, o que poderá resultar num total acumulado de 21,8 mil milhões de sacos nos próximos cinco anos.

O estudo revela também que apenas 7% destes sacos são atualmente reciclados ou reutilizados. Os restantes 93% — cerca de 2,6 mil milhões em 2024 — acabam em aterros ou incinerados. Mantendo-se o atual ritmo de crescimento do e-commerce e das baixas taxas de reciclagem, este número poderá ultrapassar os 3,8 mil milhões por ano até ao final da década.

“Em parceria com algumas das maiores marcas do mundo, estimamos que, nos últimos quatro anos, substituímos mais de mil milhões de elementos de plástico, mas precisamos de fazer mais”, refere Luis Serrano, sales, marketing & innovation Diretor da DS Smith Ibéria. “Embora as compras online tenham crescido, os retalhistas de e-commerce estão atrasados em relação às grandes superfícies no que diz respeito à substituição dos sacos de plástico”, acrescenta.

“As empresas podem sentir-se tentadas a focar-se apenas no preço, mas manter o plástico tem um custo: os consumidores não o querem e as marcas arriscam a sua reputação se o ignorarem. Acreditamos que a legislação pode e deve ser mais exigente para todos nós, eliminando gradualmente determinados plásticos para ajudar a criar um contexto de mercado que incentive a inovação e o investimento e gere uma concorrência saudável para os substituir”, sublinha ainda.

Algumas marcas já iniciaram a transição. A Zalando, por exemplo, substituiu desde 2020 os sacos de plástico por alternativas em papel com certificação FSC e conteúdo reciclado. A mudança teve impacto direto na perceção do consumidor: a satisfação com o packaging aumentou 16 pontos percentuais após a introdução da nova solução.

“A substituição dos sacos de plástico por sacos de papel mudou as regras do jogo. Após a introdução dos nossos primeiros sacos de papel nas entregas, a satisfação dos clientes com o nosso novo packaging registou um aumento de 16 pontos percentuais em relação ao ano anterior. A elevada taxa de aceitação deixa-nos confiantes de que estamos no caminho certo com sacos de papel que são fáceis de reciclar na maior parte da Europa.”, afirma David Fischer, director logistics sustainability & packaging da Zalando.

Contudo, e como sublinha a DS Smith em comunicado, persistem desafios. A escalabilidade das alternativas sustentáveis e o cumprimento dos requisitos logísticos continuam a limitar uma adoção mais abrangente. Ainda assim, o inquérito conduzido pela DS Smith revela que 74% dos consumidores apoiam a eliminação progressiva dos sacos de plástico, sempre que existam alternativas viáveis. E 68% preferem embalagens em papel ou cartão.

Além disso, metade dos inquiridos afirma sentir-se culpada pela quantidade de plástico recebida com as suas encomendas, e 55% mostra-se mais propensa a comprar a retalhistas que utilizem embalagens recicláveis.

A análise conduzida pela Development Economics avaliou o potencial de crescimento do mercado de embalagens secundárias – aquelas utilizadas para o transporte de produtos – no setor do e-commerce de moda em seis dos maiores mercados europeus. O estudo baseou-se em dados sobre o volume e valor do comércio eletrónico de moda, a utilização de embalagens plásticas, a proporção de embalagens de transporte, bem como nas taxas de reciclagem, reutilização e destino final dos resíduos plásticos, como a deposição em aterro ou a incineração.

Para sustentar as projeções até 2030, foram analisados dados publicados e não publicados, recolhidos através de uma pesquisa bibliográfica extensa, incluindo estatísticas do Eurostat e documentação política da União Europeia e do Governo do Reino Unido. O objetivo foi modelar cenários de evolução do setor em condições de mercado estáveis e em contextos de políticas mais ambiciosas. Complementarmente, foi realizada uma sondagem junto de 12.000 consumidores nos seis países abrangidos — Espanha, França, Itália, Alemanha, Polónia e Reino Unido — entre 19 e 24 de fevereiro de 2025, seguindo os princípios de rigor metodológico estabelecidos pelas normas da ESOMAR e da Market Research Society.

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Conferência da APLOG vai debater os desafios de uma logística urbana mais eficiente

“As cidades deverão dar cada vez mais atenção a este tema da logística urbana. Existem medidas que têm sido tomadas e projetos em curso, mas existe um longo caminho a percorrer”, defende Afonso Almeida, presidente da APLOG.

Apresentar, e discutir, os desafios e destacar as soluções para uma logística urbana mais eficiente, inovadora e sustentável é o objetivo da 6ª edição da conferência Cidades & Logística, que a APLOG (Associação Portuguesa de Logística) realiza esta quarta-feira, 2 de abril.

A logística urbana continua a ser um grande desafio para os players do setor. O aumento exponencial das entregas de artigos do compras on-line que veio influenciar a mobilidade na entrega de mercadorias, as infraestruturas, os meios de transporte, o aumento da frequência da entrega com consequências no aumento do tráfego e no congestionamento das cidades, são alguns desses desafios, aos quais as empresas estão a responder, mas que têm que ser trabalhados em parceria com autarquias.

“As cidades deverão dar cada vez mais atenção a este tema da logística urbana. Existem medidas que têm sido tomadas e projetos em curso, mas existe um longo caminho a percorrer. É um tema que nunca está terminado e deve ser importante envolver todas as partes interessada, no sentido de conseguir arranjar as melhores soluções para a cidade”, defendia o presidente da APLOG, Afonso Almeida, ao Hipersuper no seguimento da conferência Cidades & Logística de 2024.

A edição deste ano da conferência Cidades & Logística tem lugar no Templo da Poesia, Parque dos Poetas, em Oeiras, com início às 11h. Vai receber os profissionais e decisores “que querem estar na vanguarda da mobilidade urbana, logística sustentável e inovação nas cidades”, para um programa que ao longo do dia vai debater a logística urbana sustentável, a descarbonização na última milha, o estacionamento, o armazenamento urbano, as entregas silenciosas. Vai ainda apresentar a visão de quem abastece, as novas abordagens à última milha e ainda divulgar o projeto Standtrack.

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

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Chocolate do Dubai chega esta quarta-feira às lojas Galp

O Chocolate do Dubai, a barra de chocolate de leite recheada de pistácio e Kadaif, que se tornou viral é a mais recente novidade na oferta de conveniência da Galp.

A liderança da equipa de Enologia passa agora para Francisco Antunes
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Grupo Bacalhôa reforça equipa de Enologia e cria nova Direção de Relações Institucionais

O Grupo Bacalhôa anunciou uma reorganização estratégica na sua estrutura de Enologia, com o objetivo de reforçar a competitividade no mercado nacional e internacional.

A medida, liderada por Luís Ferreira, CEO do grupo desde dezembro de 2024, integra a criação de uma nova direção e uma renovação significativa na equipa técnica, refletindo o compromisso da empresa com a inovação, a qualidade e a excelência enológica.

Nova Direção de Relações Institucionais sob liderança de Vasco Penha Garcia

Vasco Penha Garcia

Como parte desta reorganização, o grupo criou a Direção de Relações Institucionais, confiada a Vasco Penha Garcia, que durante décadas liderou a área de Enologia da Bacalhôa. A nova função terá como foco o fortalecimento dos laços com parceiros estratégicos e entidades do setor, num esforço de aproximação institucional que visa sustentar a presença da empresa junto dos principais atores do mercado.

Francisco Antunes lidera renovação geracional da Enologia

A liderança da equipa de Enologia passa agora para Francisco Antunes, um dos nomes mais reconhecidos da enologia portuguesa. Com mais de 35 anos de experiência, o enólogo – distinguido com os prémios de Melhor Enólogo em 2006 (Essência do Vinho) e Enólogo do Ano em 2023 (revista Grandes Escolhas) – assume a missão de elevar a qualidade dos vinhos Bacalhôa. A sua carreira inclui a direção enológica da Aliança Vinhos de Portugal, abrangendo múltiplas regiões vitivinícolas, e é marcada por um profundo conhecimento técnico e uma abordagem versátil à vinificação.

Continuidade e reforço nas adegas do grupo

A nova estrutura mantém figuras históricas como Filipa Tomaz da Costa, que, após 42 vindimas, cede a direção enológica da Adega de Azeitão, mantendo-se como Enóloga Consultora. João Ramos, com formação internacional em viticultura e enologia, assume agora a responsabilidade pelos vinhos produzidos em Azeitão.

Na Aliança Vinhos de Portugal, Magda Costa, Enóloga Assistente desde 2022, sucede a Francisco Antunes na liderança dos vinhos, espumantes e aguardentes das regiões do Douro, Beira Interior, Dão e Bairrada. No Alentejo, Rui Vieira manterá a direção enológica da adega de Estremoz, assegurando a continuidade da certificação PSVA e o compromisso com a sustentabilidade.

Compromisso com a modernização e o legado

Luís Ferreira, CEO do Grupo Bacalhôa

Para Luís Ferreira, CEO do Grupo Bacalhôa, estas mudanças estratégicas reforçam o compromisso “com a inovação, a qualidade e a sustentabilidade e com o reforço desta nova geração de Enólogos na equipa de Enologia, estamos preparados para enfrentar os desafios de um mercado cada vez mais competitivo, mantendo o legado das gerações anteriores, quer na tradição de excelência na produção de vinhos, quer no compromisso de crescimento e transformação. Sendo a inovação um dos maiores desafios do nosso setor, estamos certos de que esta equipa dará continuidade à missão de posicionar a Bacalhôa na vanguarda do vinho português, reforçando a nossa modernidade e capacidade de marcar a agenda do setor.”.

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Vitacress e Flama unem-se num passatempo que premeia criatividade dos portugueses

A Vitacress aliou-se à Flama para lançar um passatempo dirigido ao consumidor final, com o objetivo de promover a conveniência e versatilidade das Batatas Vitacress.

A iniciativa decorre ao longo do mês de abril e inclui prémios diários e um prémio final: um Micro-ondas Air Fryer & Forno 3 em 1 da FLAMA.

Segundo Nuno Crispim, diretor de marketing da Vitacress, esta ação procura valorizar a utilização das batatas em diferentes momentos de consumo: “Na Páscoa, a batata assume um protagonismo especial à mesa. Por isso, criámos um passatempo que destaca toda a versatilidade das Batatas Vitacress: podem ir diretamente ao micro-ondas, ficam especialmente estaladiças na air fryer e são ideais para os tradicionais assados no forno, pela sua textura e sabor únicos. Para celebrar esta tripla versatilidade, estabelecemos uma parceria com a FLAMA, cujo inovador eletrodoméstico 3 em 1 permite aos consumidores desfrutar plenamente das Batatas Vitacress em qualquer ocasião.”.

Para participar, basta adquirir uma embalagem de Batata Branca Vitacress (Mini 400g ou Média 500g), submeter o talão de compra e responder de forma criativa à pergunta: “Quais são as três razões que tornam as Batatas Vitacress práticas no seu dia a dia?”. A resposta mais original será premiada no final da campanha, com o vencedor anunciado a 9 de maio.

Durante os 31 dias da campanha, será atribuído diariamente um cabaz de produtos Vitacress ao participante que interagir com a marca no momento do passatempo. O prémio final – o eletrodoméstico 3 em 1 da FLAMA – pretende sublinhar a praticidade na preparação de refeições, reunindo três funções num único equipamento.

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Portugália de Alvalade reabre com nova imagem e conceito

Este momento marca o início da comunicação oficial da celebração dos 100 anos da Portugália.

Reabriu restaurante da Portugália de Alvalade, agora renovado e adaptado ao novo conceito e imagem da marca.

“A reabertura do restaurante de Alvalade é mais um importante momento na estratégia de transformação da marca Portugália. Mais uma vez demonstra que a marca se consegue modernizar e transportar para os dias de hoje sem perder aquilo que faz da Portugália uma marca única. Representa a harmonia entre a tradição e a modernidade, preservando o legado gastronómico que há mais de um século define a marca. Este momento também assinala o início das comemorações do centenário da Portugália, que será celebrado este ano.”, sublinha José Maria Carvalho Martins, diretor-geral da Portugália.

A arte continua a desempenhar um papel central nos espaços da Portugália. No restaurante de Alvalade, mantém-se o emblemático painel de azulejos de Júlio Pomar, uma obra que ocupa uma das paredes do interior do restaurante. Este painel foi idealizado pelo artista antes do seu falecimento, em maio de 2018, e concretizado pela Fábrica Viúva Lamego, reforçando a ligação da marca à cultura e ao património artístico.

O restaurante está aberto todos os dias das 12 às 23 horas e sextas, sábados e domingos das 12h00 às 00h00.

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Adega de Borba celebra 70 anos com visitas e provas gratuitas

No âmbito da celebração dos seus 70 anos, a Adega de Borba promove, entre abril e setembro, visitas gratuitas às suas instalações.

Para assinalar sete décadas de fundação, a Adega de Borba vai realizar visitas gratuitas e provas de vinhos, que decorrem no primeiro sábado de cada mês, de abril a setembro.

As visitas dão a conhecer ao público a história e os bastidores da produção vitivinícola alentejana e incluem uma prova de vinhos e azeite, mediante reserva prévia. “Com esta ação, a Adega de Borba convida o público a conhecer de perto a sua história, os processos de produção e a qualidade dos seus produtos, numa verdadeira viagem ao coração da enologia alentejana”, convida.

O percurso inicia-se no edifício original da Adega, onde os visitantes poderão explorar espaços como a garrafeira histórica e a cave de estágio em garrafa. Segue-se o edifício mais recente, que integra o centro de vinificação com diferentes tecnologias de fermentação e um imponente espaço dedicado ao envelhecimento em barricas de carvalho francês, americano e português.

A experiência inclui uma prova de três vinhos: Adega de Borba Reserva Branco, Montes Claros Reserva Tinto e Senses (à escolha entre as diferentes monocastas disponíveis). A degustação decorre na sala de provas da Adega de Borba, com vista para a sala de barricas e para o centro de vinificação, e além da prova de um vinho branco e de dois tintos, contempla também o azeite virgem extra da marca, servido com pão regional. A visita termina na loja da Adega, onde os participantes poderão adquirir os produtos degustados e outras referências da Adega de Borba.

As visitas guiadas realizam-se às 11h e às 15h, com capacidade limitada a 50 pessoas por grupo. As reservas devem ser feitas através do email enoturismo@adegaborba.pt ou do telefone 268 891 660.

Fundada em 1955, a Adega de Borba tem 230 viticultores associados que cultivam cerca de 2.200 hectares de vinha distribuídos por 75% de castas tintas e 25% de castas brancas. A par da produção vinícola, a diversificação do negócio sob a sua marca estende-se a produtos como o azeite e vinagre e ao enoturismo.

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Receitas da Decathlon atingem 16,2 mil M€ em 2024

As vendas digitais representam agora 20% das receitas totais, incluindo e-commerce, marketplace e pedidos realizados em loja.

O Grupo Decathlon fechou 2024 com um aumento de 5,2% face a 2023, tendo registado um volume de receitas de 16,2 mil milhões de euros, refere num comunicado onde revela ainda que as vendas digitais representam agora 20% das receitas totais, “incluindo e-commerce, marketplace e pedidos realizados em loja”.

“Medidas rigorosas de controlo de custos mitigaram o impacto da inflação, permitindo que a Decathlon mantivesse o seu dinamismo comercial, ao mesmo tempo que assegurava preços acessíveis para os clientes. A otimização das despesas operacionais continua a ser uma prioridade para 2025, com o objetivo de apoiar o crescimento a longo prazo”, define ainda no comunicado.

Presente em 79 territórios, a Decathlon mantém o foco na expansão internacional. Na Índia, a empresa anunciou um investimento significativo de 100 milhões de euros nos próximos cinco anos para aumentar o número de lojas e melhorar a capacidade de produção. Na Alemanha, planeia investir até 100 milhões de euros até 2027, tanto na abertura de novas lojas como na modernização das já existente. Também a Fundação Decathlon ampliou a sua área de atuação, tendo apoiado, em 2024, “96 novos projetos em 21 países, beneficiando mais de 395 mil pessoas”, destaca a multinacional.

O Grupo, que tem mais de 101.000 colaboradores e 1.750 lojas em todo o mundo, destaca ainda o investimento em sustentabilidade no centro das operações, através, entre outras medidas, do aumento da colaboração com parceiros industriais para descarbonizar processos produtivos e expandir modelos de negócios circulares. “Prolongar a vida útil dos produtos continua a ser uma prioridade, tornando mais fácil para os clientes reutilizarem, repararem e reciclarem o seu equipamento”, assegura.

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Action chega a Ovar, Évora e Sintra em abril

A Action vai abrir em Abril a 13ª, 14ª e 15ª lojas em Portugal, localizadas, respetivamente, em Ovar, Évora e Sintra.

A Action, discount store de produtos não alimentares, abre a nova loja de Ovar no próximo dia 3 de abril, enquanto as de Évora e Sintra serão inauguradas a 24 de abril. Com estes novos espaços, a insígnia alarga a presença em Portugal.

A marca chega a estas três cidades com a mesma fórmula aplicada nas lojas já abertas: um protfólio de seis mil produtos em 14 categorias – como brinquedos e produtos para a casa, produtos de jardinagem, DIY (‘do it yourself’), alimentação – com o compromisso de preços mais baixos. “A Action oferece uma seleção de 150 novos produtos todas as semanas” e assume que “o preço médio de todos os produtos é inferior a 2 euros”, destaca.

“Estamos muito satisfeitos por abrir as primeiras lojas em Ovar, Évora e Sintra, apenas um ano depois de termos apresentado a nossa primeira loja em Portugal. Os clientes receberam-nos calorosamente e estamos felizes por podermos trazer a fórmula Action para mais perto deles. O nosso sucesso assenta na nossa fórmula forte e no empenho e compromisso das nossas equipas, de que muito nos orgulhamos. Quero agradecer a todos os que contribuíram para esta conquista: os nossos clientes, os nossos colegas, os nossos fornecedores e todos os que nos apoiaram,” afirma Sofia Mendoça, diretora-geral da Action em Portugal.

A nova loja de Ovar (Next Retail Park) tem 1088 metros quadrados, a de Évora terá 1125 metros quadrados e a de Sintra 1147 metros quadrados. A Action contratou uma equipa de 20 colaboradores para gerir a loja de Ovar, 24 para Évora (R. Armando Antunes da Silva) e 28 para a loja de Sintra ( Rua Do Urano, Rio de Mouro). As lojas estão abertas das 09h às 21hs, de segunda a domingo.

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Com vantagens como taxa de entrega de 100%, impressão biodegradável e uma frota exclusiva de pombos, a proposta promete revolucionar a comunicação digital.

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Em plena era da inovação tecnológica, a E-goi, plataforma de marketing omnicanal, surpreende hoje com o lançamento da tecnologia “Pidgital“, o primeiro sistema de mensagens inteligentes via pombos-correio do mundo. Uma proposta que combina nostalgia, tecnologia e sustentabilidade.

Entre as vantagens do serviço, a E-goi destaca:

  • Taxa de entrega de 100% (exceto se o pombo se perder)
  • Impressão biodegradável
  • Frota exclusiva de pombos “alimentados com os melhores grãos”
  • Tracking 360º com registos de abertura e leitura
  • Envio otimizado por IA com o algoritmo “Sending Optimisation”
  • Geolocalização em tempo real das rotas dos pombos
  • Testes A/B com dois pombos para análise comparativa
  • Retargeting com um segundo pombo reforçando a comunicação

Fiel à sua reputação de alta entregabilidade, a E-goi garante que o serviço conta com as autenticações clássicas do email marketing: DKIM (para evitar adulterações), SPF (para identificar falsificações) e BIMI (para identificação imediata do remetente).

Saiba mais sobre o Pidigital aqui.

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