As perspetivas de valorização de capital são positivas para os próximos 12 meses, com especial destaque para o segmento dos escritórios e retalho prime
Mercado imobiliário português mostra sinais de “forte melhoria”
A mais recente publicação do Índice do Imobiliário Comercial Global da RICS, relativa ao último trimestre de 2015, dá conta que o mercado imobiliário português mostra sinais de “forte melhoria”, graças à “recuperação económica, aumento do consumo interno, e redução da taxa de desemprego”
Ana Catarina Monteiro
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O Índice do Imobiliário Comercial Global da RICS, organização global de gestão de terrenos, construções e infraestruturas, monitoriza, trimestralmente, as tendências do mercado imobiliário comercial, na ótica de investidores e ocupantes, através de questionários enviados a cerca de 1 300 empresas a nível mundial.
A mais recente publicação do índice, relativa ao último trimestre de 2015, dá conta que o mercado imobiliário português mostra sinais de “forte melhoria”, graças à “recuperação económica, aumento do consumo interno, e redução da taxa de desemprego”. 90% dos inquiridos consideram ter havido uma “melhoria no acesso ao crédito” no último trimestre do ano de 2015, o que impulsionou as condições de investimento.
Por outro lado, o nível de procura aumentou “consideravelmente” nos segmentos de escritórios e retalho. Já o setor industrial não registou oscilações, explica em comunicado a organização.
O Índice de Confiança dos Ocupantes “arrefeceu” mas, no entanto, registou um saldo positivo de 34%. Além disso, o valor dos incentivos atribuídos pelos proprietários decresceu ao longo do último trimestre de 2015.
Prevê-se que nos próximos 12 meses todos os segmentos do imobiliário comercial registem um gradual aumento das rendas, com exceção do setor industrial, para o qual se espera um aumento mais modesto.
No segmento do investimento imobiliário comercial, não só se registou um decréscimo muito acentuado da confiança dos operadores, como se regressou a valores do início de 2014. O Índice de Confiança dos Investidores situa-se agora nos 27% face aos 48% registados no trimestre anterior.
Apesar do decréscimo, a procura de ativos para investimento aumentou com especial enfoque na área de escritórios. Esta tendência espelha o que tem acontecido no mercado imobiliário português.
No período analisado, destaca-se ainda o aumento ligeiro de oferta de produto em todos os segmentos, como as perspetivas de valorização de capital, que se mantêm positivas no imobiliário comercial, tendo o retalho registado as taxas mais elevadas de retorno.